sexta-feira, dezembro 19, 2003
terça-feira, dezembro 16, 2003
quarta-feira, dezembro 10, 2003
Se voc� quer neste Natal de alguma forma ajudar � fam�lias ou crian�as carentes mas desconfia do ass�dio de algumas entidades, tenho duas sugest�es virtuais:
A primeira � o site do
Fundo Crist�o para Crian�as, em cujo site podes fazer o cadastramento para se tornar um padrinho virtual de uma crian�a carente. O legal � que tanto tu como a crina�a se conhecem, trocam fotos e cartas de modo que tu podes acompanhar o desenvolvimento de seu "apadrinhamento". Visitas "reais" tamb�m s�o permitidos.
A segunda � do Lar Santo Antonio uma entidade especializada em idosos em Porto Alegre/RS. O legal � que se pode ajudar simplesmente acessando a p�gina, pois a p�gina tem patroc�nio monitorado pelo n�mero de acessos. Coloque como p�gina inicial!!!
� isso a�! Quem tiver mais sugest�es...
� claro que tamb�m se pode contribuir diretamente.
sexta-feira, dezembro 05, 2003
Fiquei decepcionado com a atitude do governador Rigotto depois dos acontecimentos de S�o Gabriel.
Apesar de inicialmente achar que a posi��o "legalista" do governador inicialmente correta, lembrei que esta posi��o n�o valeu em recentes atos do MST e do MPA em Porto Alegre: ruas e avenidas foram invadidas, o com�rcio paralisado e n�o teve nenhuma a��o da brigada para garantir o "direito de ir e vir" de quem quer que fosse.
J� no caso dos Produtores Rurais..
Leia o coment�rio de Diego Casagrande - que concordo plenamente
DIEGO CASAGRANDE: "fiquei envergonhado ao ver a Pol�cia Militar ga�cha usando cacetetes, balas de borracha e bombas de efeito moral contra cerca de 30 agropecuaristas."
Para mim cai a m�scara de "paz e amor" de nosso governador. A paz e o amor s� valem para a plat�ia mais � esquerda.
Sua rela��o "cordial" com o governo Lula (sendo mais Lulista que muitos petistas) e com o ex-governador Ol�vio Dutra (o pior governo que este estado j� teve) est�o a me provocar n�useas...
Para mim, como disse Saramago, o fim "chegou aqui"!!!
Adeus "Rio Grande para todos"...
quinta-feira, novembro 27, 2003
Falando em listas, a RollingStone.com tem edi��o especial com os 500 melhores �lbuns de todos os tempos.
Clique para conhecer a lista.
Adivinha qua o melhor �lbum?
� duns cabeludos de Liverpool...
D� sua opini�o!
Segundo um aluno de direito "Pessoa jur�dica � o Senhor, caro professor, que tem not�rio saber jur�dico".
Leia outras p�rolas em Espa�o Vital Virtual
quarta-feira, novembro 26, 2003
S� para avisar que a p�gina linkada abaixo foi arrumada!!!
V� para Remixes baixe os arquivos, descompacte e ou�a.
Depois d� seu coment�rio...
O site Internet Movie Database, ou IMDB.com mat�m uma s�rie de f�runs sobre os melhores filmes em cada categoria. Todos s�o votados pelos internautas.
No final � compilada uma lista dos Top 250 films. D�em uma olhada se concordam com o crit�rio de "vota��o".
Os primeiros s�o:
O Poderoso Chef�o
Um Grito de Liberadade
O Podersos Chef�o II
Senhor do An�s - As Duas Torres
Casablanca
Cidad�o Kane � o nono...
E temos em 56�: Cidade de Deus...
terça-feira, novembro 25, 2003
Como minha aula de viol�o flamenco foi para o espa�o (tamb�m, mais tempo de aula n�o iria trazer mais talento, de qualquer maneira..) Aproveitei para dedicar mais tempo a outras coisas.
Clique abaixo, descompacte e ou�a os Remixes feitos em casa com um programa chamado "acid pro 4.0".
Desculpa as m�sicas serem meio antigas.... Mas s�o da minha "�poca"!!!
Aceito pedidos....
P�GINA DE REMIXES
Ultimamente assisti a alguns filmes que recomendo. Eis a lista:
1) Equil�brium (ver foto) : Este filme lan�ado em 2002, que passou batido, no seu lan�amento em DVD come�ou a angariar f�s sem parar. O motivo: � um filme que apesar de lan�ar m�o de muitos elementos visuais do Matrix ( o primeiro, n�o a trilogia) tem um roteiro superior a muita coisa que anda por a�. Surpreendente! � superior por exemplo que os Matrix s�rie "Re" (Reloaded e Revolutions). E para mim chega a ser superior ao primeiro.
O roteiro lembra 1984 em Fahrenheit 451: um mundo futuro que a pretexto de evitar as guerras e a viol�ncia todos os sentimentos s�o proibidos...
O desempenho do Christian Bale � perfeito!! Imagine um Neo interpretadopor um ator de verdade!!! O diretor � desconhecido (Kurt Wimmer).
"Forget the Matrix"...
Este eu nem me dei ao trabalho de ir ao cinema: baixei a vers�o "screener" (vers�o gravada com c�mara digital dentro do cinema!) da internet. Qualidade nem t�o ruim assim.
Como eu sabia - depois de "reloaded" - que a tal "revolu��o" do t�tulo n�o passaria de um chamariz do p�blico. Por qualquer �tica que se tenha, qualquer evento associado � palavra "revolu��o" � para ser o in�cio de algo, n�o o seu fim...
Como toda a revolu��o do "Matrix" foi seu cap�tulo inicial, sobraria pouco para o resto..
Dito e feito!
Se "Reloaded" foi uma decep��o relativa este � o total afundamento da franquia "Matrix".
Leio que nos EUA, apesar da bomb�stica estreia duas semanas atr�s, o filme n�o segurou - exatamente como "Reloaded" - duas semanas � frente na bilheteria. Na semana passada "Revolutions" ficou em terceiro, no maior naufr�gio cinematogr�fico dos �ltimos tempos (perdeu 70% por cento de bilheteria entre a primeira e a segunda semana)...
Raz�es �bivas: os irm�os Wachowsky N�O tinham nenhum roteiro decente nas m�os para uma sequ�ncia � altura.
Se "reloaded" � simplesmente confuso, com dezenas de personagens novos e situa��es em aberto, "revolutions" parece se dar conta do equ�voco e simplesmente n�o responde nenhuma das perguntas lan�adas pelo antecessor.
Os di�logos s�o ris�veis: "tudo que come�a tem de ter um fim"...
Os efeitos ? Repetitivos e bocejantes. Afinal que � que ag�enta mais uma luta-kung fu entre Neo e Smith?
Nota zero!
Aguardo ansiosamente por "Retorno do Rei" -- que n�o � o Roberto Carlos!!
segunda-feira, outubro 27, 2003
A cada dia que passa fica mais dif�cil ler jornais ou revistas no Brasil. O casamento esp�rio de uma m�dia sedenta de verbas federais e vantagens ou antecipa��es nas "reformas" prometidas afetaram de tal maneira o cerne de sua miss�o de informar com o m�ximo de objetividade e isen��o que a a alguns ve�culos n�o resta outra alternativa que a lata de lixo.
A revista "�poca" � um destes casos.
Sua propaganda de lan�amento dizia que quando uma revista semanal consegue ser mais objetiva e atuante ela consegue se sobrepor �s demais. Isto aconteceu com a "Cruzeiro" , a "Manchete", a "Veja" e ....� claro, com a "�poca".
Sua linha editorial sempre foi meio rasteira. Sempre utilizou atores globais em sua capas para chamar p�blico. Isto a fez parecer uma cruza de "Caras" com "Veja". Mas ainda sim parecia ter algo consistente entre suas duas capas. Durante algum tempo at� Olavo de Carvalho escreveu em suas p�ginas.
Mas a partir da ascen��o ao poder de Lula, parece que a sanha Global em lamber as botas do governo naufragou o fr�gil projeto.
Sua tentativa de polarizar com "Veja" hoje em dia s� pode render algumas gargalhadas.
Vejam s� a lista das idiotices:
- Aumentou o n�mero de atores/modelos nas capas da revista
- O Anti-americanismo das mat�rias p�s ?guerra do Iraque chegou a um absurdo
- Pasmem! Temos atores como ?colunistas? (algu�m acredita em Mait� Proen�a escrevendo? Quem � que
falou para ela que ela sabia escrever? )
- Mat�rias com propaganda impl�cita ao governo com aumento de publicidade oficial em suas p�ginas.
Mas na edi��o desta semana ela se superou: a capa com a fam�lia Lula da Silva ("Um retrato do Brasil") � a coisa mais rasteira, idiota e infantil que eu j� li em toda a minha vida. Algo parecido somente encontrado nas mat�rias do Silvio Santos nas d�cadas de 70/80 "A semana do presidente" (lembram?).
Mas tudo tem uma explica��o: logo nas primeiras p�ginas somos brindados com um propaganda oficial do "Bolsa Fam�lia"... Tudo a ver. Acho que o governo Lula concede publicidade ao ve�culo pelo n�mero de mat�rias favor�veis. Neste quesito ent�o "�poca" pode simplesmente dar as costas ao p�blico e viver muito bem com a verba oficial...
Outra mat�ria que me chamou aten��o foi a da suspens�o do programa nuclear iraniano, segundo o rep�rter, obtido pelos pa�ses europeus de modo diplom�tico, contrariando a posi��o ?agressiva? americana. A mensagem foi "viu? � assim que se resolve conflitos. N�o � com guerras...". Rid�culo: o Ir� somente deve ter tomado esta atitude POR CAUSA da invas�o do Iraque e o medo, entre os pa�ses "do mal" que o xerife americano fa�a alguma coisa.
Segundo: N�o houve nenhuma suspens�o!! Veja em http://www.foxnews.com/story/0,2933,101248,00.html como o Ir� foi "mal interpretado"... Eles est�o apenas analisando o pedido dos pa�ses europeus...
E dizem que isto � jornalismo....
PS>: Apesar de tudo isso, n�o vou cancelar minha assinatura por hora, pois al�m de "�poca" recebo tamb�m uma edi��o da "Quem Acontece" - o que me d� subs�dios para uma vis�o panor�mica do "pensamento vivo" da sociedade brasileira atual.... (risos).
terça-feira, outubro 21, 2003
At� a bem pouco tempo eu considerava o Clinton como um dos "bons" presidentes norte-americanos.
O esc�ndalo com M�nica Lewinsky primeiramente e depois os acontecimentos de 11 de setembro e a nova postura de George W. Bush ap�s isto me fizeram mudar de id�ia.
Ainda assim Clinton � o queridinho da esquerda brasileira que o considera "o" presidente, culto, bem apresentado, cidad�o do mundo, o pacificador... Enquanto que Bush � o seu contr�rio: burro, grosseiro, preconceituoso e "nazista"...
Foi lan�ado nos Estados Unidos um livro para rever o prentenso "legado" dos anos Clinton:
"The true Clinton legacy: a weakened, endangered nation let down by a failed President" de James Lowry
Como � muito interessanta, traduzi o coment�rio do autor sobre o livro:
"O VERDADEIRO LEGADO DE CLINTON: Uma na��o enfraquecida e em perigo abandonada por um presidente imcompetente.
Bill e Hillary Clinton n�o querem que voc� leia este livro. Bill o �sabonete� tem gasto virtualmente todo o seu tempo desde que deixou a presid�ncia defendendo agressivamente o seu legado. Hillay planeja concorrer para presidente baseada neste �legado�. Mas agora, desafortunadamente para ambos os Clinton o livro �Legacy� (Legado) de Rich Lowry destr�i os feitos de Clinton como presidente e prova que a sua administra��o foi uma das mais destrutivas de toda a hist�ria dos EUA.
Com um preciso poder de devasta��o e uma impressionante lista de evid�ncias, Lowry mira nas falhas de car�ter que condenaram a presid�ncia de Clinton antes mesmo que ela come�asse. Detalhando com Clinton passou de um pol�tico com ambi��es grandiosas para um hiper-cauteloso,insignificante seguidor de pesquisas de opini�o e apresentando um completo registro de como ele �piscou� (amarelou) face � amea�a dos militantes isl�micos (mesmo repetidamente exclamar �Puxa, eu sinto falta da Guerra Fria!� e publicamente desejando enfrentar uma grave crise internacional), Lowry examina detalhadamente todos os aspectos nos quais Bill, Hillary e os �Clintonistas� alegam comprovar uma avalia��o positiva da hist�ria: sa�de, economia, seguran�a interna, resolu��o de conflitos com regimes rebeldes e terroristas, tratado de paz no Oriente M�dio e outras coisas. O veredito em cada caso � o mesmo: a presid�ncia de Clinton foi uma cat�strofe de grandes propor��es, da qual a na��o pode levar d�cadas para se recuperar.
Lowry tamb�m examina os feitos anteriores de Clinton, como governador de Arkansas ou agitador anti-guerra do Vietnam , poderiam ter mostrado a qualquer um que ele seria um terr�vel presidente. A evid�ncia apresentada � t�o gritante que at� mesmo aliados antigos de Clinton o admitiram! Lowry revela o veredito destruidor de antigos ajudantes de Clinton, Dick Morris e George Stephanopoulos: a �Grande Conspira��o de Direita� estava certa � seu chefe nunca deveria ter se tornado prediente. �Legacy� demonstra que a preocupa��o de Clinton sobre como os histroriadores iriam lembra-lo era, ironicamente, um sintoma de sua personalidade auto-centrada que o mantinha longe de apreender o at� mesmo de perceber algo de real valor.
Aqui, ent�o se revela o verdadeiro �legado� de Clinton: o presidente era obcecado pelo cargo, um Narciso de propor��es nacionais, com somente um princ�pio pol�tico: devo��o a si mesmo. Voc� vai continuar sem saber da verdade, ao menos que leia este livro.
Lowry revela o verdadeiro legado de Clinton:
- Por que o 11 de setembro � o inequ�voco resultado das prioridades erradas do governo Clinton e da falta de uma verdadeira vis�o de l�der.
- A feminiliza��o do ex�rcito: por que este poderia ser o mais duradouro e o mais destrutivo legado de Clinton.
- A economia: Clinton realmente n�o a fez crescer � como ele exagerou a severidade da recess�o de 1991 para se eleger e inflou seus feitos econ�micos para se re-eleger.
- Evid�ncia desanimadora de que Clinton, repetidamente, escolheu o expediente da a��o pol�tica m�ope (de curto alcance) ao inv�s de fazer o que era o certo para a na��o.
- Como o �leviano n�mero 1� (slick one) vendeu a seguran�a nacional dos EUA aos contribuintes de campanha.
- A reforma para o estado de bem-estar social de Clinton: um desastre consistente e uma trai��o a tudo o que Clinton pareceu dizer durante toda a campanha.
- O plano de reforma da sa�de: por que foi conduzido erroneamente e falhou em considerar as reais defici�ncia do sistema de sa�de existente.
- Os esc�ndalos de Clinton: por que eles eram bem reais � t�o reais que de fato ele mereceria um �impeachment�
- A plano de gest�o da economia de Clinton: de concep��o falha em quase todos os aspectos.
- A Casa Branca durante o governo Clinton: seu in�cio juvenil (e irrespons�vel ) e seu perfil n�o-profissional.
- Os esfor�os de Clinton em procrastinar o plano Vietnam revela muito sobre seus objetivos de longo prazo, cren�as e prioridades.
- Por que Hillary, nas palavras de Gail Sheehy �� furiosa. N�o o tempo todo. Mas quase o tempo todo�.
- As reviravoltas pol�ticas de Clinton: como ele virou � direita para sobreviver a Gingrich e como ele virou � esquerda para sobreviver � M�nica (Lewinsky).
- Como o �Slick Willie� (algo como �Bimbo Leviano�) fez da libera��o sexual a �nica causa pela qual ele assumiu riscos na carreira.
- Por que Clinton desperdi�ou tanto tempo de sua presid�ncia em quest�es menores, confusas ou rid�culas (ele at� discursou sobre a necessidade de o pa�s melhorar os seus h�bitos de assistir tv).
- Por qu� Clinton amou a ret�rica ousada enquanto ao mesmo tempo se amedrontou em tomar atitudes ousadas.
- A falta de vontade pol�tica de Clinton usar as for�as armadas no exterior: como isso fortaleceu os inimigos dos EUA.
- Por que a administra��o Clinton nunca se recuperou do fracasso do plano de sa�de p�blica de Hillary.
- �Ele est� improvisando! Eles est� improvisando no Discurso � Na��o!� Por que boa parte das a��es da presid�ncia de Clinton tinha um car�ter de improviso ou �feito nas coxas�.
- A quest�o da Legalidade para Clinton: como ele admitia que qualquer ilegalidade � at� mesmo aceitando dinheiro Chin�s para sua campanha � era justific�vel por sua cren�a no aspecto positivo de qualquer a��o objetivando sua pr�pria re-elei��o.
- A surpreendente hist�ria da recusa de Susan McDougal em testemunhar sobre o caso Whitewater � um comportamento equivalente � testemunhas de casos �m�fia ou gangues de criminosos onde a pessoa simplesmente evita ir contra.... uma organiza��o criminosa�.
- �N�o se preocupe, estas regras somente se aplicam aos Republicanos�:como Clinton, para salvar sua pr�pria pele, demoliu as reforma pol�ticas p�s-Watergate defendidas e aprovadas pelo pr�prio partido Democrata.
- Como quase todos os aspectos do esc�ndalo Lewinsky-Clinton j� tinham sido vistos em pequenos esc�ndalos ou controv�rsias anteriores, dando � fatos eventuais um aspecto de inevitabilidade.
- A fraqueza fundamental da vers�o de Clinton � a de que a investiga��o do caso Whitewater foi dividida em partes de modo sem controle pelo Kenneth Starr.
- O pol�tica externa de Clinton: uma postura de retid�o auto-impingida derivada do McGovernismo, adicionada a uma cegueira na defini��o dos limites fact�veis e uma c�nica desaten��o � sua pr�pria ret�rica cheia de idealismo.
- Os arrepiantes detalhes que d�o cr�dito �s alega��es de Juanita Broaddrick de que ela foi estuprada por Clinton
- A verdade sobre o veredito de Lani Guinier sobre Clinton: ele era mais �obcecado pela id�ia de vencer do que liderar� � e o seu convencimento de que quando ele estava �ganhando� ele estava na verdade �liderando�.
- Como Clinton permitiu que o FBI fosse barrado em suas investiga��es sobre o terrorismo isl�mico � por bloquear iniciativas que n�o violavam qualquer quesito constitucional ou legal.
- Quando Janet Reno falhou: dura quando decidiu abri fogo sobre a seita Davidiana em Waco ou quando decidiu pelo retorno de uma crian�a de volta ao regime totalit�rio de Cuba � e falha em decidir sobre quest�es de seguran�a nacional que ofenderam as minorias do Partido Democrata."
quinta-feira, outubro 16, 2003
Estou lendo o livro "Comrade Kryuchkov's Istructions - Top Secret Files on KGB Foreign Operations 1975-1985" (traduzindo: "As instru��es do Camarada Kryuchov - Arquivo Secretos das Opera��es Exteriores da KGB 1975-1985).
O livro � de autoria de Oleg Gordievsky - um coronel da KGB residente em Londres que desertou em 1985, depois de ter trabalhado como agente duplo da intelig�ncia brit�nica desde 1974.
O tal Camarada Kryuchkov era o chefe da divis�o de Opera��es Exteriores da KGB na �poca.
O interessante de notar � que o discurso atual das esquerdas � velho e datado: foi forjado pela KGB em suas opera��es exteriores, bem como o b�sico do discurso anti-americano (o alvo priorit�rio..). Leiam este trecho, de um discurso de 1984:
"Objetivo das a��es a respeito da pol�tica externa Norte-Americana:
Denunciar como objetivo primordial da corrida armamentista estabelecida pelos E.U.A o estabelceimento da supremacia militar frente � U.R.S.S, com a montagem de v�rios tipos de armas de destrui��o em massa em outros pa�ses, a militariza��o do espa�o (lembram-se da "guerra nas estrelas" do Reagan?), aumento da tens�o mundial, provoca��o deliberada de situa��es de crise, interfer�ncia nos assuntos internos de outros pa�ses (que piada!!!), deposi��o de regimes legais (deve ser o caso de Granada em 1983), cria��o de blocos de pa�ses agressivos � URSS, etc. Outro objetivo � denunciar a a��o americana em apoiar pa�ses em regi�es espec�ficas (Israel, Paquist�o, Ar�bia Saudita, Jap�o, Taiwan, Tail�ndia, etc.), e a posi��o americana nas maior parte das quest�es mundiais (�rtico, Ant�rtica, a Lei dos Mares, as atividades da ONU, direitos humanos, etc.),e a explora��o pelo Ocidente, especialmente pelos EUA do "fator isl�mico" para seus pr�prios fins"...
Parece que o roteiro das esquerdas se esgotou h� vinte anos... O discursinho caqu�tico continua l�... Mas ainda assim fazendo a cabe�a da novas gera��es...
quarta-feira, outubro 08, 2003
Na coluna de Paulo Santana, na Zero Hora de hoje lemos a seguinte declara��o, sobre o tema da "indisciplina" nas escolas (em portugu�s claro: viol�ncia cometida pelos alunos contra os professores):
"Sou diretora eleita de uma pequena escola, em nada violenta. Mas posso te afirmar que n�s, diretoras, n�o temos a autoridade que voc� nos delegou na coluna de ontem. Instrumentos como advert�ncia, suspens�o e expuls�o n�o podem mais ser aplicados. Temos que resolver nossos problemas com 'carinho e respeito' e, se necess�rio for, chamamos os '�rg�os competentes' para o que decidam fazer nos casos mais graves. Quem tem realmente autoridade em nossas escolas e sobre nossos alunos s�o o conselho tutelar e o Juizado da Inf�ncia e Juventude. Estes, embora longe da realidade de nossas salas de aula, 'sabem como e o que deve ser feito', tirando toda a autonomia da escola, da dire��o e dos professores. Portanto, n�o � justo dizer que agimos por motivos eleitorais. Se tentamos coibir a indisciplina dentro da escola, estaremos infringindo os direitos das crian�as e dos adolescentes. Se falamos alto, estamos agredindo moralmente. Se separamos uma briga, agredimos fisicamente, se suspendemos, estamos excluindo. Portanto, Paulo, estamos de m�os amarradas. Somos meros cuidadores de crian�as e adolescentes".
Este � o resultado das tais pol�ticas de "justi�a social" na pr�tica. Partindo do pressuposto que crian�a e adolescente � sempre uma v�tima, acabou-se criando um monstro jur�dico que ningu�m neste pa�s parece querer enfrentar.
Se a crian�a e adolescente � sempre v�tima, como ent�o chegar � justi�a?
Outros efeitos not�veis do ECA: aumento da criminalidade entre os jovens "protegidos" pelo estatuto, empregados como matadores de aluguel por traficantes.
Quando � que uma excresc�ncia jur�dica que � este estatuto vai ser discutido e revisto pelo bem da nossas futuras gera��es?
Como � que se educa uma crian�a sem o uso da disciplina?
O jeito � abandonar as escolas e educar nossas crian�as em casa mesmo.
Inauguro a campanha "abaixo o ECA"!!!
segunda-feira, setembro 29, 2003
Quando ningu�m mais prestava aten��o ao velho l�der, quando companheiros de antigas batalhas lhe negavam apoio num momento decisivo (Saramago, Sosa), eis que surge o defensor das ditaduras morimbundas da Am�rica Latina: Lula e seu s�quito "Paz e Amor" em visita � Cuba demonstram ao mundo sua verdadeira voca��o...
Nosso l�der, candidato ao pr�mio Nobel da Paz vai at� a ilha para fazer uma cr�tica "por dentro" do sistema. Afinal, de amigo n�o se fala mal assim, de fora - como os Estados Unidos - sem entender as raz�es de tais coisas. Pois se Cuba foi obrigada a fuzilar algumas pessoas com o fez, foi por causa deste bloqueio econ�mico brutal imposto pelo "vil�o" norte-americano.
Assim se sabe que o objetivo da viagem foi econ�mico e n�o pol�tico. O objetivo foi de fechar proveitosos acordos bi-laterais entre Cuba-Brasil. Para qu� perder tempo num acordo com os EUA? Afinal o que eles t�m a nos oferecer?
Com Cuba a conversa � outra, de vacinas contra hepatite C, charutos e roteiro para novela da Globo temos uma infinidade de produtos a trocar. Cuba nos repassa isso e n�s em troca mandamos brasileiros para est�gio de alguns meses nas pris�es cubanas afim de conhecer o modelo vencedor de seguran�a prisional cubano (como ningu�m foge de l� deve ser um "benchmark" interessante para melhorar a seguran�a de nossas pris�es).
Ali�s, como a estrutura de seguran�a da ilha-pres�dio s� funciona com um regime compat�vel, a sugest�o decorrente � que para melhorar o problema de seguran�a no Brasil teremos que implantar um sistema pol�tico parecido com o cubano...
Ou transformar o Brasil numa ilha....
- "Ou as duas"! (C�rebro)
- "Grande id�ia, C�rebro!" (Pinky)
Pinky=Lula
C�rebro=JDirceu
Fui no s�bado ao show do SR.
O show foi ok. Som muiiito bom, banda excelente.
Muito balan�o mesclado com intimismo.
E o cantor - Mick Hucknall - � fenomenal. Quando ele reciclou "You Make Me Feel Brand New" dos Stylistics (anos 70) cantando todos os timbres da m�sica, do bar�tono ao tenor, a plat�ia veio abaixo...
Para falar a verdade o SR n�o � um grupo "de cabe�eira". Quando surgiu nos 80 dentro do p�s-punk era mais um grupo dentro das tend�ncias que vicejavam em 84/85: new funk (ABC) , new-bossa(Style Council, Sade) e o new-soul (Dexy�s Midnight Runners). Devo dizer que o primeiro disco ("Picture Book") chamou a aten��o pelo vocal e o balan�o ("Come to my aid") e releituras ("Heaven" do Talking Heads nunca soou t�o sublime).
Nunca mereceu um LP na minha cole��o , mas era um grupo simp�tico e bom de palco (sua performance no Hollywood Rock de 88 foi fant�stica!).
Posso dizer que sou um f� tardio: agora, com a idade chegando, seu balan�o e swing caem como uma luva...
Show foi dez.
O lado ruim: uma hora de atraso e o "espet�culo" deprimente das arquibancadas, com b�bados derramando cerveja sobre outras pessoas, ambulantes te empurrando sem d� nem piedade, culminando com a queima de baseados justamente ao meu lado....
Bem mas este � o pre�o....
Ademas!
quinta-feira, setembro 25, 2003
Reproduzo abaixo um texto de leitor do blog Dissecting Leftism refutando um dos principais argumentos dos ativistas ambientais:
"Os 'verdes' apregoam que os pa�ses ricos consomem 80% dos recursos naturais da terra fazendo com que os pa�ses mais pobres tenham de contentar com os 20% restantes � um argumento furado.
Se fosse verdadeiro que os recursos fossem consumidos nesta taxa, n�o restaria nenhum recurso natural ao fim de 12 meses.
O que os pa�ses ricos realmente fazem � produzir 80% da riqueza mundial, que ent�o � usada para seu pr�prio consumo. Eles chegam a isso convertendo mat�ria prima em produtos de alto valor agregado. Por exemplo, silicone � transformado em cabos de fibra �tica e chips de computadores. Conseq�entemente, uma vez que olhemos a situa��o somente em termos de produ��o vemos que o argumento 'verde' de que os pa�ses ricos consomem �s custas dos pa�ses pobres � um argumento completamente sem sentido. De qualquer modo, o total dos recursos da Terra n�o podem ser dimensionados de forma mais precisa, mas est�o longe de ser limitados.Como se poder� avaliar estes recursos ent�o quando o grau de tecnologia ajuda a produzir novos recursos? Isto significa que em fun��o da tecnologia ter de ser aplicada atrav�s do uso de capital, o crescimento econ�mico � na verdade um processo de gera��o de recursos/riquezas. A conseq��ncia disso � de que o �nico caminho para a prosperidade � o crescimento econ�mico, exatamente o processo que os 'verdes' est�o dedicados a destruir."
terça-feira, setembro 23, 2003
Percebo em alguns blogs um sentimento preconceituoso com rela��o ao viol�o.
Na maior parte das vezes culpando o pr�prio viol�o pelas obras de baixo valor cultural compostas nele.
Minha resposta:
Desde quando um instrumento por si s� � sin�nimo de sofistica��o ?
N�o entendo o v�nculo...
S� porque a maioria das can��es populares - e por isso ruins - s�o compostas em viol�o n�o quer dizer que o instrumento � o culpado.
J� ouvi muito lixo dodecaf�nico composto em piano et orchestra e pequenas j�ias de tr�s acordes, tocadas em viol�o...
O talento do verdadeiro artista � utilizar as t�cnicas que sua imagina��o achar conveniente para chegar ao resultado. Por "t�cnica" entenda-se qualquer coisa que possa produzir som - ou n�o - como um estalar de dedos, o som de uma vara batendo na parede, um viol�o, a voz ou uma orquestra. Tudo dependendo da proposta e do resultado final.
Ali�s � o resultado final que justifica os meios. Neste caso � isso. Uma obra s� � completa e d� o efeito desejado com todos os seus elmentos fundidos.
Para chegar ao verde algu�m tem de misturar o amarelo ao azul... Imagine se algu�m detestasse o amarelo e todas as obras compostas com esta cor: Nunca conheceria o verde....
N�o culpe a ruindade do Raul Seixas pelo uso do viol�o ou guitarra...
Nem a genialidade do Mozart ao cravo.
E vamos parar com esta afeta��o pseudo-blase�
Na edi��o do dia 18/09 o New York Times traz uma entrevista com o Dalai:
"O Dalai Lama, ganhador do Pr�mio Nobel da Paz e um dos mais importantes defensores da n�o-viol�ncia, disse numa entrevista no dia 17/09 que pode ser necess�rio combater terroristas com viol�ncia e que era 'muito cedo'
para se dizer que a guerra no Iraque tenha sido um erro.
'Eu sinto que somente a hist�ria poder� dizer (se foi um erro)' , ele disse. 'Terrorismo � o pior tipo de viol�ncia , ent�o n�s temos que tomar cuidado, n�s temos que tomar medidas contra ele'.
Compare com a observa��o do nosso Presidente: "terrorismo � um sintoma de mal-estar social"...
Para Lula , terrorismo � uma esp�cie de "m�-digest�o" que aparece nos ricos pa�ses capitalistas por causa de seu voraz apetite pelo terceiro mundo....
E ainda consideram-no candidato para o pr�mio Nobel da Paz....
Tristes tr�picos...
sexta-feira, setembro 19, 2003
Sending out an S.O.S....
Como a situa��o est� cr�tica e n�o podemos fazer muito a n�o ser usar espa�os como este, tomei a decis�o de botar a mensagem na garrafa para que o mundo saiba o que acontece por aqui.
Veja o resultado em
Dissecting Leftism na se��o "Brazil".
� o m�nimo que podemos fazer.
Liberais do mundo, uni-vos!!!
Boa sexta-feira...
Pelo menos um desfecho menos "depr�" do post da �ltima sexta...
Bye!
quarta-feira, setembro 17, 2003
Quando saiu no ano passado o filme "Minority Report" do Spielberg, muitos cr�ticos culturais de esquerda enxergaram no filme uma "den�ncia" do ambiente social americano atual.
A partir dos atentados de 11 de setembro o governo americano estava promovendo uma "ca�a-�s-bruxas" procurando e agindo preventivamente frente � qualquer poss�vel amea�a terrorista. Segundo estes detratores, esta pol�tica s� poderia desembocar na situa��o retratada no filme: num futuro n�o t�o distante criminosos seriam presos e condenados ANTES de cometerem seus crimes.
Com a Guerra do Iraque desencadeada a partir do enfoque "preventivo" de certa forma a previs�o se confirmou. Mas isso � outra conversa.
O que me chama a aten��o � que o Brasil j� tem o seu "Minority Report": enquanto que na obra de fic��o os criminosos eram pegos no exato momento em que iam cometer os seus crimes, aqui no Brasil -pelo projeto de desarmamento- as pessoas poder�o ser condenadas ainda num est�gio ainda mais anterior - pelo fato de possuirem algum tipo de arma de fogo.
O fato de possuir tal arma tornaria a pessoa um poss�vel criminoso. E como "poss�vel criminoso" daria base para sua pr�pria condena��o.
Brilhante!
Nem Kafka poderia montar uma farsa t�o absurda.
Isto pode criar um precedente bem interessante pois as pessoas podem n�o se matar somente com armas de fogo e assim o conceito de "arma" pode, ao longo do tempo, se tornar bem el�stico at� o ponto de que qualquer utens�lio dom�stico possa se converter numa "arma" e qualquer indiv�duo se tornar um um poss�vel criminoso.
E como qualquer um poderia ser um criminoso, o governo poderia cancelar a liberade individual de qualquer um na hora que bem entendesse.
Est� a� uma parte do enredo de "terror de estado" que poder� se tornar verdadeiro num futuro pr�ximo...
Acho que n�o vou mais ver filmes deste tipo....
sexta-feira, setembro 12, 2003
Sorry boys...
Eu n�o tenho postado nada ultimamente por que realmente as not�cias n�o s�o nada animadoras.
Se, por uma lado - finalmente - um ve�culo com VEJA acorda das trevas neo-petistas e dispara duas edi��es de capa com questionamentos louv�veis sobre tamanho do Estado, carga tribut�ria e o aparelhamento partid�rio do governo pelo PT, do outro, vemos que esta lucidez chega tarde...
O PT acaba de aprovar a derrama tribut�ria - isto mesmo: do jeito que foi � n�o uma reforma mas uma derrama. Por muito menos Tiradentes se rebelou contra o Imp�rio .
A Zero Hora de hoje tem uma frase de Lula na capa: "Est� na hora de cumprir as promessas de campanha".
Os tontos ou ne-tontos n�o conseguem enxergar o real significado dessas palavras.
Estamos perdidos.
"This is the end. My only friend the end...."
Minha indigna��o come�a a se transformar em simples depress�o...
E n�o gosto de dividi-la com ningu�m.
Talvez estes coment�rios fiquem sem atualiza��o durante algum tempo.
Ou talvez seja melhor dedicar este espa�o � cr�tica "cultural" e fofocas televisivas.
Antecipando um novo tempo. Lembra? Em que o pessoal fazia met�foras para poder comentar a realidade.
Espa�os democr�ticos como este poder�o ter seu tempo de validade esgotado ou seu conte�do filtrado...
Desculpem o tom azedo do coment�rio, mas n�o estou vendo nenhuma perspectiva de mudan�a de jogo em n�vel nacional e no internacional o reinado do terror parece n�o ter fim.
"I can�t change the world, but I can change the world in me..." (U2 - "Rejoice"- 1981)
Como disse no in�cio : sorry boys...
quinta-feira, setembro 04, 2003
Apesar da gritaria anti-Bush ao redor do mundo, sua popularidade continua alta nos EUA.
O que faz prever que, apesar de tudo, Mr. George W. Bush vai se re-eleger com relativa facilidade por l�.
Algumas opini�es (favor�veis) est�o na p�gina dele que mostram como o americano m�dio est� avaliando o seu governo.
Olhem s�:
"Eu apoio o Presidente Bush por que ele recuperou a honra, integridade e a dignidade � Presid�ncia da Rep�blica. Nestes tempos de dificuldades p�s-11 de setembro, ele tem sido bem-sucedido em unir o pa�s e em tornar o mundo um lugar mais seguro para mim, meus filhos e meus netos"
-- Howard Krizer of Boynton Beach, Florida
"George W. Bush tem provado ser um Presidente que apoia a Democracia e a Liberdade; Algu�m cujos atos n�o traem suas palavras. Eu sou grata pela esperan�a renovada que o Presidente tem dado � nossa Na��o, ajudando a construir nossa f� e levando com sucesso esta Na��o por estes tempos de dificuldades. Sua lideran�a decisiva em face � trag�dia, na redu��o dos impostos que est� ajudando a criar novos empregos e na realiza��o de reformas educacionais hist�ricas s�o not�veis. Ele � o homem certo na hora certa e eu vejo � frente mais quatro anos sob sua condu��o".
-- Nadine Thurman of Clarence, Missouri
terça-feira, setembro 02, 2003
O Yahoo News noticia discurso de um dos chefes escolhidos pelos americanos no Iraque durante cerim�nia pelos xiitas mortos em Najaf.
O tom do discurso � uma p�rola do dupli-pensar: Ao mesmo tempo que exige a sa�da das for�as de "ocupa��o" imediatamente do Iraque , para que o pa�s possa ser reconstru�do "como Deus quer que fa�amos", culpa o relaxamento da seguran�a dos locais sagrados pelos americanos como a causa dos atentados.
Se os americanos sa�rem do Iraque quem vai reconstru�-lo? Deus?
Se os americanos sa�rem, a� sim que os tais "locais sagrados" n�o v�o ter qualquer tipo de seguran�a poder ser relaxada.
Outra coisa � que a culpa pelo atentado � ivnertida. E os americanos pagam o pato de novo...
O pior que o respons�vel pelo discurso � um l�der indicado pelos EUA.
A� � dose...
segunda-feira, setembro 01, 2003
A Fox News traz uma brilhante mat�ria sobre a parcialidade no tratamento de organiza��es - sabidamente terroristas - pelos principais ve�culos de informa��o dos Estados Unidos.
Na vis�o da Fox , no af� de mostrar 'todos os lados' dos fatos estes ve�culos - AP, Reuters, USA today - acabam minimizando os atos destas entidades, que segundo todos sabem s�o evidentemente terroristas.
Nesta vis�o distorcida, a Al-Qaeda - que j� se responsabilizou pelos atentados de 11/09 em v�deos j� mostrados em todo o mundo - vira quase uma v�tima: "Washington t�m acusado a Al Qaeda de ser respons�vel pelos ataques de 11/09 nos Estados Unidos em 2001."
Em outro caso, o grupo terrorista Hamas � citado apenas como "militantes Palestinos" ...
Que pena que esta "lavagem de roupa suja" s� poderia acontecer mesmo nos EUA, onde a imprensa � realmente livre (ou pelo menos um pouco mais livre ...)
Por aqui a muralha da desinforma��o continua..... E ainda n�o estou bem certo sobre suas causas?
Simplesmente por que os donos dos ve�culos s�o esquerdistas? Ou t�m interesse em "tratar bem" o novo governo? Ou simplesmente os jornalistas s�o de esquerda - pagos pela CUT - e s�o eles que dominam a pauta das reda��es?
Alguma pista?
sexta-feira, agosto 29, 2003
"Despreparo atinge a ECT
A nomea��o de desqualificados, que gerou a crise no Instituto Nacional do C�ncer (Inca), virou regra no governo Lula. A Empresa de Correios e Tel�grafos, por exemplo, ignorou a exig�ncia legal de curso superior e experi�ncia gerencial m�nima de cinco anos para que funcion�rios assumam cargos de diretor regional, diretor regional adjunto e coordenador regional. ....
Que os esquerdistas s�o p�ssimos administradores j� se sabia.
O problema � que Airton Dipp - presidente dos Correios e respons�vel pela bagun�a - � da minha terra, Passo Fundo. E n�o encontro nenhum outro nome que n�o seja da turminha do Lula como refer�ncia da minha terra...
Que decep��o!
Ser� que s� saem pol�ticos desqualificados como Dipp e Beto Albuquerque de l�
terça-feira, agosto 26, 2003
Somente de um intelectual de calibre de um Olavo de Carvalho poderia sair uma defini��o t�o clara e crua da real motiva��o dos "revolucion�rios" em geral.
Posso acrescentar que o sentimento de "revolta" da inveja do pseudo-intelectual n�o se transforma somente em ira "revolucion�ria", n�o.
Antes se transforma em "pendor" art�stico ou intelectual: pintar um quadro, escrever um livro. Pode at� come�ar com coisas mais comezinhas como escrever um blog.
Quero dizer que este � meu caso!
Eu, o invejoso dos verdadeiros intelectuais, estou querendo me passar por um deles.
J� leio os mesmos livros.
N�o pela busca do conhecimento, mas para me mostrar t�o inteclectual e letrado quanto os verdadeiros.
Dos princ�pios mais profundos e b�sicos da filosofia e hist�ria j� aprendi o que basta para dar um verniz "inteligente" aos meus coment�rios.
Pode-se dizer que sou um verdadeiro impostor.
Talvez minha emula��o de erudi��o fique t�o perfeita algum dia que - ao inv�s de enganar voc�s todos - possa simplesmente enganar a mim mesmo.
Ser� que serei realmente original ent�o?
Agora, se isto n�o der certo, s� me tornando um radical para ser ouvido...
Como estou na primeira fase, por favor, n�o se preocupem...Mas leiam o meu blog!!!
Os leitores(???!!!) - eles existem? - do meu blog devem achar estranho que ultimamente os posts neste blog acabam se repetindo no blog do �carus (right-junior.blogspot.com), sendo que eu havia sinalizado que neste blog eu previlegiaria os assuntos pessoais, enquanto que no outro os demais.
Acontece que eu n�o sei mais qual � o limite. Tudo � pessoal e p�blico ao mesmo tempo, pois - como sabem os meus leitores - que meus assuntos "pessoais" n�o passam pelo formato "di�rio eletr�nico" de muitos blogs (aqueles que come�am com "Querido Di�rio..."). Na verdade, s�o meus coment�rios sobre o que leio, assisto, escuto. Nesta vis�o "opini�tica" tudo � pessoal e p�blico. Sem maiores defini��es.
� por isso que estou postando nos dois....
Outra raz�o � que estou sem tempo para trabalhar de modo mais customizado em cada um deles.
Estou postando sem filtro - como aqueles maravilhosos cigarros de minha adolesc�ncia.
segunda-feira, agosto 25, 2003
O Giovanni Macdonald coloca uma quest�o sobre os piratas muito relevante, que tem todo o meu apoio: realmente, somente em pa�ses como o Brasil, com uma carga excruciante de impostos o neg�cio da pirataria � t�o atrativo e lucrativo....
As pessoas est�o cansadas de pagar sempre a mais. Muitas vezes nem sabem que o que onera o seu bolso s�o os impostos.
Com a infla��o alta isto n�o era vis�vel.
E como o lucro da ind�stria est� entre 1 a 3%, o restante s�o impostos...
sexta-feira, agosto 22, 2003
Os anos 80 e a ditadura...
Tenho lido em blogs como o Se Liga declarações de arrependimento sobre, por exemplo o Brock ("ter ouvido e até gostado de uma música - 'Até quando esperar' / Plebe Rude - com um refrão esfericamente imbecil como este, faz parte da minha lista de vergonhas passadas...") e opiniões sobre "como eram bons os tempos da ditadura" do meu companheiro de blog, o
Icarus que me fizeram cometer este post "elucidativo".
A minha opinião é de que, bem, ambos estão parcialmente corretos.
Concordo que num primeiro momento a revolução 64 atingiu o seu objetivo, que foi de colocar o Brasil novamente no eixo da paz, ordem e do desenvolvimento. Depois do sucesso inicial e de ganhar corações e mentes até pelo menos o final do Governo Médici, o respaldo popular a favor do movimento começou a enfraquecer - assim como a qualidade dos governos militares - culminando 20 anos depois no movimento das Diretas já e o tão esperado fim da ditadura.
O por que disto tem suas razões, vou enumerá-las:
- A revolução foi "envergonhada": com o ímpeto de impedir a propagação das idéias "comunistas" o governo usou da censura de forma pesada, eliminando o debate político. O estrago foi o de não mostrar ao país os fatos reais acerca do movimento de 64 e o perigo que o país enfrentou em suas instituições democráticas. Falar de política no Brasil virou tabu. Toda uma geração - como a minha - cresceu sem saber nada sobre estes fatos, como se o governo tivesse vergonha de seus atos. Isto fez com que as versões dos derrotados - na maior parte mentiras deslavadas acerca da luta pela "democracia" dos heróicos esquerdistas - mas na prática a única existente, começasse a se tornar a realidade. No começo isto não "colou" muito , mas na medida que o modelo econômico fazia água e a insatisfação da população crescia estas estórias começaram a virar realidade.
-Foi longa demais: Vinte e um anos sem votar para presidente ã tempo demais! A sociedade brasileira já tinha amadurecido e estava preparada para voltar ao controle do país muito mais cedo. Se isto tivesse acontecido, poderíamos ter um governo civil de direita - nesta época o discurso de esquerda ainda não tinha dominado o ambiente - que pudesse corrigir o rumo do modelo, que já fazia água seria o ideal).
-O viés paternalista : A ditadura militar tinha de fazer o seu dever de casa que era transmitir às gerações mais novas - como a minha - seus reais motivos. Ao invés disso se lançou numa prática censora da mídia que, com o intuito inicial de impedir a propagação de idéias subversivas, ao longo do percurso perdeu o foco e passou a pautar e tutelar a sociedade brasileira na defesa da moral de dos bons costumes. Isto acontecia através da censura a todas as manifestações artística/midiáticas como música, cinema, imprensa e televisão.
Se foi branda, pode se dizer que sim, mas teve episódios tão ridículos e desnecessários que sã ativaram a sociedade contra ela, como o caso do "Laranja Mecânica" (filme de 74 que sã assisti com abomináveis "bolinhas pretas" nos idos de 1979) e do Sítio do Pica-pau Amarelo! Isto mesmo O programa infantil teve uma cena de Zilka Salaberry (que interpretava a Dona Benta) cortada pela censura pois sua personagem parecia PENSAR algo inadequado...
- Modelo equivocado:Hoje se fala tanto nos conceitos de clássicos de direita conservadora e liberal que até parece que o movimento de 64 se pautou por elas. Isto ã uma uma falácia
No início sim, com Castelo Branco e Bulhões/Roberto Campos na economia a rota da ortodoxia foi seguida e bem implementada. Com a criação da correção monetária tivemos outro sucesso inicial em combater a inflação Outro acerto fenomenal foi o de investimentos em infra-estrutura, com projetos visionários bem-sucedidos (Itaipu, melhoria da malha rodoviária comunicações) e também mal sucedidos (Transamaònica, Angra I,II,III).
O problema ã que no coração de um regime de direita batia um coração de esquerda. O modelo estatizaste adotado pelos militares sã encontraria paralelo em países comunistas como a própria União Soviética
O fato que a estatização e as grandes obras criaram um passivo enorme, que começava a pressionar novamente a chama da inflação
Não nos livramos da revolução socialista iminente em 64 para cair nisso. Não merecíamos Parece que no calor da batalha, os militares trocaram o script com os revolucionários de esquerda...
Outro sintoma esquerdista foi o afastamento diplomático do Brasil com o Estados Unidos.
Na diplomacia externa, por exemplo, durante todo o governo militar o Brasil ficou no grupo dos países "não-alinhados" -grupo de países "neutros" durante a guerra fria, isto ã, que não pendiam nem para os EUA nem para a URSS. Isto na fachada, pois na verdade o grupo era uma manipulação da União Soviética para minar o grau de influência dos EUA na ONU.
Soma-se a isso o acordo nuclear Brasil- Alemanha, que quebrou um protocolo de intenções com o governo americano e temos um retrato de um regime bem anti-americano. Isto tudo com um governo republicano na Casa Branca. A coisa então piorou com a eleição de Jimmy Carter em 1976 (desculpa algum eventual erro nas datas mas estou escrevendo de cabeça..).
O anti-americanismo de nosso exército ã marcante até hoje: ao invés de se preocupar com a invasão da Amazônia pelos narco-traficantes das FARC, boa parte da caserna prefere acreditar em estórias da carochinha sobre a tomada da Amazônia pelos EUA...
- Modelo econômico II: Perdemos uma grande chance de fazer de se fazer uma bela reforma do estado. Poderíamos ter nos livrado da Era Vargas neste período Se fizéssemos como o Chile que privatizou e modernizou sua economia durante ao mandato Pinochet teríamos chegado ã estabilidade mais cedo. A falta de uma revisão do modelo fez com que a inflação voltasse a pressionar, chegando em 1980 ã casa dos insuportáveis 100% ao ano. A decadência do regime era evidente. Começando em grande estilo com Castelo Branco, agora tínhamos que agüentar um Figueiredo resmungando sobre preferir o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo.
-Terror/Tortura: Sim houve tortura sim. Em 1975 ficou evidente no assassinato do repórter Herzog (admitido pelo próprio presidente Geisel em entrevista ). E com outra tortura e assassinato do operário Manuel Fiel Filho, em 17 de janeiro de 1976. Havia algo de podre nos porões do regime Geisel: o governo perdeu controle sobre sua facção anti-terror. Os excessos aconteceram. Houve também terror de direita no período sim. Bem menor do que o implantado nos 60 pelos revolucionários de esquerda mas que existiu, existiu como os casos RioCentro (81) e a explosão na OAB em (80).
Com tudo isto era realmente muito legal poder cantar - finalmente - em 1985 com o fim da ditadura versos como "Com tanta riqueza por aí aonde está cadê sua fração?" . Não precisávamos mais de metáforas para dizer ou falar de política novamente.
Não me envergonho de ter apreciado - e ainda gosto - da Plebe Rude. Hoje este discurso ã uma piada e sã vale como "recuerdo" desta época O nome do disco "O Concreto Já Rachou" era uma ironia com Brasília e o regime pois já estávamos fartos da tal ditadura e queríamos - e tínhamos o direito a isso - de volta os destinos do país Principalmente eu com meus 21 aninhos, louco para votar para presidente!!!
Para finalizar: Sã se vai para a frente, gente. Não consigo encarar o regime de 64 como um modelo a seguir. Apesar de concordar com o fato de a inflação ter sido baixa (parcialmente certo), a violência praticamente não existir e que o país se desenvolveu, a receita Keynesiana desandou logo ã frente - como toda receita Keynesiana - pois não ã o governo que deve bancar o desenvolvimento do país, ã a iniciativa privada. Novamente o mesmo erro foi cometido e uma grande chance foi perdida.
Resumo: Não temos modelos a seguir... O Brasil ainda é uma página em branco em termos de sucesso econômico duradouro...
terça-feira, agosto 19, 2003
Li na ZH de hoje sobre a estr�ia em territ�rio nacional da nova mania mundial: O "flash-mob", que � um encontro - melhor dizendo um "happening" - agendado entre desconhecidos pela internet para fazer algo inusitado em algum lugar.
Em S�o Paulo foi a vez do pessoal tirar os sapatos e matar baratas virtuais em plena Avenida Paulista.
O que quero chamar a aten��o � que no meio do evento apareceram algumas pessoas com cartazes de "protesto" inacredit�veis como "contra burgu�s - baixe MP3".(!!!???).
Depois fui saber que o "protesto" veio do editor da revista Geek.
J� temos o tecno-comunismo!!!
S� no Brasil � mesmo para coisas t�o d�spares quanto comunismo e tecnologia andarem de m�os dadas. � um sintoma s�rio este em que at� iniciativas como o software livre - que � um elemento a mais dentro do mercado da TI - vira um instrumento de luta contra o pr�prio capitalismo, sendo o capitalismo o �nico sistema que produz as condi��es ideais para estas iniciativas, uma vez que premia o emprendedorismo, a criatividade e a competi��o. � incr�vel usar isto como arma contra o sistema.
Outra coisa not�vel � que apesar de ser criado na Europa, o Linux s� come�ou sua escalada mundial quando companhias americanas como a red hat entraram no jogo e no mercado. Infelizmente at� para seus planos de "domina��o mundial" dependem dos yankees...
Ora, bolas v�o reclamar para Fidel Castro...
Ali�s tem algum produto de software livre produzido em pa�ses como Cuba?
Que pergunta idiota... Nem software � livre em Cuba...
segunda-feira, agosto 18, 2003
Assisti neste fim-de-semana ao filme "Prenda-me se for capaz", e com ele pude chegar � conclus�o que a fase mais criativa do SP ficou no passado.
Ou apenas a sua atual fase deixa muito a desejar.
Este "Prenda-me..." � um filme decepcionante: como aventura gato-e-rato n�o tem supresas e � muito longa. Falta ritmo tamb�m. Parece que o cineasta desaprendeu a fazer filmes leves que N�o tenham efeitos especiais envolvidos.
O elenco tamb�m n�o foi dos melhores: quando o ator combina - Tom Hanks - o roteiro n�o ajuda, com pouca profundidade no personagem. Ao contr�rio do p�ssimo Leonardo di Caprio, um ator sofr�vel vivendo um protagonista muito aqu�m do que deveria. Algu�m do porte de um Tobey Maguire daria muito melhor conta do recado.
Resumo: dos tr�s �ltimos filmes do diretor s� se salva "A.I. - Intelig�ncia Artificial"...
Uma pena, mas todos os cineastas t�m o seu auge e tamb�m decad�ncia. Espero que no caso de SP seja apenas uma fase ruim...
sexta-feira, agosto 15, 2003
Nostalgia New Wave
Hoje vi um comercial do desenho "BOB ESPONJA" no Cartoon Network que me levou aos de volta � 1980... A trilha do desenho era "Rock Lobster" dos B-52's.
O LP eu ainda tenho em casa e � um cl�ssico!
A� eu me lembrei de tantas bandas legais que eu curtia na �poca como:
- Pretenders
- Devo
- The Jags - mais por "(I've got your number) Written on the Back of My Hand"
- The Knack ("My Sharona")..
- Ramones
- Blondie ("Eat to the Beat" foi o primeiro disco New Wave que eu comprei na vida em 1979).
Para mim estes ainda s�o cl�ssicos indispens�veis...
quinta-feira, agosto 14, 2003
Estatuto das armas
"Prezado Luis Assump��o,
Eu sempre prezei pela seguran�a e integridade da fam�lia brasileira.
Respeito seu posicionamento e destaco, que somente o desarmamento n�o ser�
suficiente para minimizar o n�mero de v�timas da viol�ncia brasileira. �
preciso conscientizar a popula��o.
Ressalto ao senhor que defendi o Estatuto do Desarmamento, aqui no Congresso
Nacional, principalmente pelo fato de a proposta prever e autorizar a posse
de arma na resid�ncia do cidad�o, para que ele possa proteger sua fam�lia e
sua propriedade.
N�o ficaremos vulner�veis ao crime organizado.
Outra informa��o: o Estatuto venceu apenas uma etapa do processo legislativo
ao ser aprovado pelo Senado Federal. A proposta ainda seguir� para
aprecia��o da C�mara dos Deputados, onde, certamente, receber� novas
altera��es � sua viabilidade.
Ademais, no endere�o www.zambiasi.com.br
link "discursos", est�o minhas manifesta��es na discuss�o da mat�ria e na
defesa de emenda de minha autoria que foi rejeitada pelo relator Sen.C�sar
Borges. A minha p�gina na internet � atualizada diariamente e � um dos
instrumentos de presta��o de contas aos meus eleitores, quanto � minha
atua��o parlamentar.
Agrade�o, fraternalmente, sua contribui��o e espero que o senhor continue
acompanhando e colaborando com o meu trabalho parlamentar.
Um forte abra�o,
Senador Sergio Zambiasi. "
Se algu�m pude me mostrar onde o tal estatuto possa "prever e autorizar a posse
de arma na resid�ncia do cidad�o" ... A� eu fico a favor.
Assim como me convencer de que a criminalidade que assusta a sociedade brasileira � aquela que acontece em brigas de b�bados nas sa�das de bail�es no interior do Brasil ...
Ora Senador...
quarta-feira, agosto 13, 2003
Novidades
Mas aviso aos milhares de um ou dois leitores deste blog que este espa�o continuar� na ativa.
Agora com um perfil mais de di�rio eletr�nico...
Aguardem!
quinta-feira, julho 31, 2003
Bobagens - como transferir dados entre um desktop e um notebook sem disquete,CD, nem e-mail
H� alguns anos atr�s estava eu preparando uma apresenta��o para um "prospect" em meu desktop (porque odeio usar notebook). Madrugada a dentro a apresenta��o ficou pronta e percebi que ela estava bem gordinha.. Tudo bem, vou salvar em alguns disquetes e transferir para o notebook.
O que eu n�o contava era que o drive de disquetes do notebook tinha dado pau e n�o tinha como eu transferir para o meu arquivo. Pensei em internet, mas na �poca demorar muiiiito tempo para enviar e baixar qualquer mensagem maior do que 3 Mb.
Pensei numa coisa: usar o cabo do telefone para unir os dos computadores, de modo a transferir automaticamente o arquivo de um para outro. Perfeito!!!
O que eu n�o contava era que o discador do windows s� funcinava com o sinal de tom de linha. N�o tinha jeito de ele discar sem sinal de tom... Teste configura��o daqui e dali e nada at� que tive outra id�ia: liguei meu aparelho de telefone em paralelo com a liga��o com meu micro e no instante que ativei o discador no micro A , peguei o fone e "simulei" o sinal de tom com a boca ---p��������� ! Pronto! O discador "discou" e enviou sinal para o notebook que respondeu e come�ou a transfer�ncia do arquivo.... Sem maiores problemas..
Isto salvou o meu dia!!!
Quem � o "deus de neon" que criamos ?
Aquele Deus da b�blia, onipresente e onisciente, que guiava toda a manifesta��o humana durante s�culos teve a sua divindade questionada e destronada no s�culo XX.
Naquele s�culo, por influ�ncia de algumas doutrinas do s�culo anterior - principalmente o manifesto socialista - e o progresso industrial revelado pela revolu��o industrial, o velho Deus foi trocado por um novo deus, um "Cristo escanhoado" segundo os modernistas de 1922: a ci�ncia.
O progresso cient�fico prometia uma era de prosperidade e lazer para todos. O trabalho pesado cada vez mais relegado �s classes menos abastadas - que nem por isso eram socialmente est�ticas, isto �, de alguma maneira todos usufruiam os benef�cios, mas n�o na mesma propor��o. As promessas do para�so celestial foram trocadas pelo para�so tecnol�gico onde o homem criava o seu universo paralelo, simulando ser deus de seu pequeno mundo. Neste pequeno mundo n�o existia a necessidade daquele Deus todo-poderoso, pois o homem criaria tudo o que seria necess�rio para sua felicidade. O deus de "neon" da modernidade era o pr�prio c�rebro humano e sua religi�o a racionalidade, onde n�o havia espa�o para anacronismos como "f�" e "devo��o" .
O reinado do deus da modernidade cient�fica prevaleceu at� a segunda metade do s�culo XX, de onde emergiu a nova divindade: o socialismo hippie.
Chamo de socialismo hippie a jun��o de dois movimentos sociais: o movimento hippie dos anos 60, que foi a nega��o de toda a era "moderna" at� ent�o, por creditar a ela toda a perda dos verdadeiros valores humanos. Como contraponto � sociedade "repressiva" e "massificante"este movimento pregava uma vida simples e comunit�ria, o uso da criatividade, o sexo livre (a "nova moral") e o uso das drogas como elemento libertador.
Nesta ocasi�o foi declarada a morte do deus da modernidade: ele n�o conseguiu libertar o homem de seus grilh�es seculares (trabalho, dinheiro) acrescentando mais algumas voltas no "torniquete" (bombas at�micas, energia nuclear, polui��o).
O que o movimento hippie queria era apenas a nega��o do modelo e abertura a novas realidades. Sua efemeridade foi tanta que em 1970 o movimento era considerado extinto ("o sonho acabou").
Mas n�o acabou. Congelado no tempo, hibernou at� que seus ideais se juntassem ao socialismo reformista que ganhou forma ap�s a derrocada do regime sovi�tico em 1989.
Os anos 90 foram de gesta��o desta nova estrutura de poder - o novo deus socialista - onde cada detalhe foi minuciosamente preparado para permitir sua entroniza��o barulhenta no novo s�culo (durante as manifesta��es de Seattle em 1999).
O poder do deus socialista hoje se manifesta em praticamente todas as frentes e parece ter apenas um inimigo: a democracia capitalista ocidental.
Os ex�rcitos desse deus ocupam todo o espa�o poss�vel, n�o admitindo outra devo��o de seus s�ditos.
Apesar de tudo sua atua��o � mais sutil do que se poderia se supor, escolhendo palavras de ordem que identificam e atraem multid�es (�tica, igualdade, "justi�a social"). Sua pr�tica parece muito correta tamb�m, ocupados em reformar a alma do homem , extirpando-lhe os preconceitos milenares (politicamente correto).
O que se sabe por�m � que suas boas inten��es s�o apenas farisa�smos em que se troca a integridade pessoal pelo mero exibicionismo expl�cito de sinais de corre��o social.
Assim a luta continua, pois apesar de distante dos homens, o verdadeiro Deus - inspirador em �ltima inst�ncia dos valores b�sicos que proporcionaram o advento da sociedade humana - continua a inspirar a a��es de milh�es de pessoas ao redor do mundo.
E aqui estou eu como um rep�rter privilegiado desta guerra santa. E eu a denuncio todos os dias neste espa�o mas devo confessar que ainda tor�o pelo dia em que "f�" seja a palavra mais adequada para retratar minha rela��o com Deus....
Nao Mande Flores � cova do inimigo ....
"O sr. Jos� Eduardo Soares, secret�rio nacional de Seguran�a P�blica, mandou uma coroa de flores ao vel�rio do traficante Marcinho VP, enterrado ter�a-feira no Rio, depois de assassinado e enfiado numa lata de lixo. Tratava-se de um lixo humano. O sr. Soares, subordinado do ministro da Justi�a, M�rcio Thomaz Bastos, fez com seu ato um deboche a todos os brasileiros que t�m diariamente suas fam�lias desestruturadas e s�o tamb�m torturados e seq�estrados pelos bar�es que usam e traficam drogas".
N�o tenho palavras... Como � que gente assim pode estar autorizada a nos defender da criminalidade? Parece que estamos numa �poca em que nada � o que parece. Aqui em Porto Alegre a prefeitura mant�m um programa para aux�lio aos meninos de rua que n�o tem por objetivo tir�-los da rua...
Tudo o que � s�lido desmancha no ar.... Isto tem um refer�ncia clara ao "duplipensar" Orwelliano: finge-se que vai numa dire��o mas na verdade o objetivo � outro.
A hist�ria destes 7 meses de governo Lula � exatamente esta: o marketing do governo � numa dire��o enquanto os movimentos sociais que - n�o se pode negar - � o outro lado do PT vai exatamente para o outro lado.
Tudo muito calculado....
O PT preenche hoje TODOS os espa�os do espectro polit�co. Se o governo Lula n�o der certo a alternativa ser� sempre mais � esquerda - cada vez mais para dentro da radicalidade petista.
segunda-feira, julho 28, 2003
Apoio ao right-junior ....
Sei que � dif�cil para gente "normal" como eu tentar manter um espa�o como este atualizado e interessante para os leitores.
Eu por exemplo, fa�o no hor�rio do almo�o da empresa, ou em qualquer madrugada p�s-jornada empresa/casa.
� dif�cil. Eu tenho postado de forma irregular. Alguns dias mando at� 2 blogs ao mesmo tempo fico semanas sem dar nenhum pio.
Mas tamb�m quero dar um redirecionamento ao meu blog.
Acho que estou prestando aten��o demais ao sentido "vejam o que a m�dia "normal" est� escondendo de voc� ..." (que na minha opini�o pode ser feito com mais propriedade em sites como
midia sem mascara).
� claro que um dos objetivos que n�o vou me furtar � a busca da verdade. Pelo menos da minha verdade ou da minha maneira de entender as coisas. Todos os fatos e eventos que ajudem nesta busca/descoberta ser�o relatados aqui...
Mas tamb�m quero dar uma fei��o um pouco mais pessoal a este relato (solit�rio, acho eu pois n�o sei - e n�o quero saber - se algu�m al�m de mim l� estas p�ginas...).
A minha mensagem para os bloggeiros desanimados ou decepcionados com sua falta de visibilidade �: N�o desanimem...
Principalmente voc� , meu amigo right-junior, por que uma das raz�es de eu estar escrevendo hoje neste espa�o foi a experi�ncia "do it yourself" que seu blog me mostrou. Ele me inspirou a fazer o mesmo, numa �poca em que me senti muito sozinho com os meus pensamentos....
N�o desanime!!!
terça-feira, julho 22, 2003
O site Primeira Leitura faz uma an�lise mais sombria dos 7 meses de Lula, principalmente pela vis�o do estado democr�tico de direito, a pr�tica Petista de governar e a liberdade de imprensa...
Leiam um trecho:
"O gatilho no campo havia sido desarmado pelo ex-ministro Raul Jungmann. A MP 2.027, que coibia invas�es, indispondo terras invadidas para a reforma agr�ria e criando um cadastro de invasores, que iam para o fim da fila na ordem dos candidatos a lotes, jamais foi aplicada no governo Lula. Os antiintelectuais da m�dia, que se abst�m de ler tanto obras de refer�ncia sobre seu of�cio quanto as medidas legais, nunca se deram conta de que a MP tanto desagradava ao MST quanto aos propriet�rios que se locupletavam da ind�stria da desapropria��o, anexa � ind�stria da invas�o. Sem-terra, no pa�s, h� muito tempo � um sem-trabalho. No entanto, o MST ainda � tratado como parte de uma inexistente quest�o agr�ria no pa�s pela imprensa dos tontons maCUTs".
DDT e a Mal?ria
Leitores de "Access to Energy" t�m repetidamente, durante toda a d�cada passada, sido alertados de uma terr�vel e tr�gica circunst�ncia:
Em algum lugar da terra, em m�dia a cada 12 segundos, uma crian�a morre por causa da mal�ria- uma doen�a que poderia ser eliminada com o uso do DDT. A Nacional Academia de Ci�ncias dos Estados Unidos estima que o DDT tenha salvado a vida de 500 milh�es de pessoas antes que fosse banido. A descoberta do DDT rendeu ao seu inventor um pr�mio Nobel.
Ent�o veio "Silent Spring" (a Primavera Silenciosa) � um livro cheio de mentiras delibaradas e bravatas que propagaram um medo injustific�vel ao DDT. O movimento ambiental embrion�rio acolheu estas mentiras para a primeira de suas grandes campanhas. Esta acampanha coincidiu com a cria��o da EPA (United States Environmental Protection Agency). A EPA estava na busca de um grande assunto para se promover. A EPA estudou o assunto e em seu pr�prio relat�rio informou que o DDT era inofensivo ao meio ambiente, era uma subst�ncia com muitos efeitos ben�ficos e que n�o deveria ser proibida.
Infelizmente, a pol�tica prevaleceu, o DDT foi proibido, e o governo norte americano espalhou esta proibi��o pelo mundo, amarrando-a a toda sorte de programas internacionais.
O resultado: Mal�ria, que estava bem encaminhada para o controle total e a erradia��o agora aflige 250 milh�es de adultos e mata por volta de 3 milh�es de crian�as ao ano. Somente a mortalidade infantil faz da proibi��o do DDT o ato mais vil de genoc�dio tecnol�gico que o mundo jamais conheceu. � o segundo maior ato de genoc�dio da hist�ria - somente ultrapassado pelo reinado do terror sob o comunismo na China..
Muitos ambientalistas t�m falado abertamente disso como "medida de controle de popula��o" (!!???). O Wall Street Journal tem uma linguagem mais direta, referindo-se a isso como se fosse dado aos homens brancos (ecologistas ) o direito de escolher a elimina��o de beb�s negros, mulatos e amarelos.
Sim e as mortes continuam, dia ap�s dia.
Governo Lula - 6 meses depois....
Devo confessar que os meus medos mais profundos, de que toda aquela cantilena da campanha, de convers�o ao reformismo social-democrata e abandono dos ideiais socialistas mais puros e revolucion�rios fossem apenas marketing de campanha e que o PT no governo seguiria � risca seu programa partid�rio marxista at� agora n�o se concretizaram.
Este � o lado bom. Pelo lado ruim tamb�m n�o temos elementos para dizer que isto n�o ir� acontecer.
Os primeiros 6 meses de Lula tem se revelado absolutamente esquizrofr�nico na condu��o do pa�s. Ao mesmo tempo que mant�m a pol�tica econ�mica de rigorismo fiscal (sufocante) de FHC, recebe os revolucion�rios do MST com festa no planalto. Quer avan�ar numa reforma da previd�ncia mais ousada que nem FHC poderia prever, mas n�o deixa de apoiar regimes como o Cubano e Venezuelano...
Acho totalmente corretas as avalia��es feitas pelo Primeira Leitura de que este governo se parece muito com a gest�o de J�nio Quadros e Jo�o Goulart: na realidade n�o se sabe qual a dire��o que ele ainda tomar�.
Lula tem se revelado um gestor um tanto d�bio, mantendo em seus postos gente efetivamente incompetente, simplesmente por seus compromissos de campanha.
Se tem na realidade um cadinho de v�rios elementos: pol�tica de equil�brio fiscal, aceno aos movimentos sociais (heran�a do velho PT), anti-americanismo na pol�tica externa, populismo e demagogia assistencialista (Fome Zero), formando um governo "Frankestein".
Que Deus nos ajude (perdoe-me Diogo Mainardi, mas existem ocasi�es que s� Deus - com mai�sculo mesmo - pode ajudar..)
terça-feira, julho 15, 2003
Scott Ritter - ex-inspetor de armas da ONU, lan�ou um livro , acusando Bush de atacar ilegalmente o Iraque e clamando por umm "mudan�a de regime" nos Estados Unidos nas pr�ximas elei��es.
Coment�rio: Gozado , ele foi inspetor de 1991 a 1998 , ano em que o Iraque foi atacado pelos Estados Unidos, ordenado pelo ent�o presidente Bill Clinton. O motivo daquele ataque era o mesmo que motivou a guerra deste ano: a recusa Iraquiana em cooperar com o programa de inspe��o de armas da ONU (resolu��o 1441 de 1991) . O qu� o ataque de 1998 tem de diferente da guerra de 2003? Apenas o fato de Clinton ser democrate e Bush ser republicano. Clinton n�o � citado tamb�m como respons�vel por um ataque "ilegal" ao Iraque...
Este cara quer somente aten��o da m�dia e influenciar o clima para as pr�ximas elei��es. Um democrata "enrustido"...
N�o d� para emganar ningu�m. Somente a m�dia brasileira, �vida por qualquer anti-bushismo leviano...
sábado, julho 05, 2003
O ? M?dia Sem Mascara traz um artigo legal sobre a campanha de proibi??o das armas... Leiam um trecho:
"A Alemanha estabeleceu o desarmamento civil em 1938. De 1939 ? 1945, 6 milh?es de judeus e outras 'minorias' desarmadas foram executadas. Vale lembrar o discurso oco de Hitler na ocasi?o, que cai como uma luva para as ONGs pseudo-pacifistas como Viva Rio e Sou da Paz: 'Este ano entrar? para hist?ria. Pela primeira vez, uma na??o civilizada possui controle total de suas armas. Nossas ruas estar?o mais seguras e nossa pol?cia mais eficiente. O mundo seguir? nossa lideran?a rumo ao futuro'."
segunda-feira, junho 30, 2003
Recebi por e-mail.
Se o "maior" jornal do Brasil comete erros t�o crassos, imagine os outros....
" A peste pneum�nica � transmitida por got�culas de saliva, diferentemente do que informou o texto publicado na p�g. 2-10, no dia 24/09. " (28.set.94) O texto afirmava que a doen�a era transmitida por filhotes de perdiz. Quem editou o texto procurou um sin�nimo para perdigoto, que pode significar tanto salpico de saliva como filhote de perdiz.
" Texto de capa do caderno Ilustrada da edi��o de anteontem grafou incorretamente no primeiro par�grafo a palavra ortografia (saiu hortografia). " (25.fev.95)
" Diferentemente do que foi publicado � p�g. 9-2 (Im�veis) de 6/8, na reportagem ' Publicit�rio opta por sala ' limpa " , o nome correto do instrumento � piano de cauda. " (12.ago.95) Houve troca de cauda por calda.
" Saiu grafado incorretamente na edi��o de ontem o plural de fuzil-metralhadora. O certo � fuzis-metralhadoras, e n�o fuz�veis-metralhadoras, como foi publicado na p�g. 1-14 de Brasil. " (13.set.91)
" A reportagem ' Presidente ter� faixa nova na posse ' , publicada anteontem, na p�g. 1-11 (Brasil), refere-se incorretamente � ef�gie da Rep�blica como esfinge da Rep�blica. " (8.dez.98)
" O autor de ' Dom Quixote de La Mancha ' � Miguel de Cervantes, e n�o Manoel, como saiu publicado no texto ' Dom Quixote ' vira ' nordestino na Globo ' , � p�gina 5 do TV Folha da edi��o de anteontem. " (19.out.99)
" Diferentemente do que foi publicado na se��o de necrologia, caderno S�o Paulo, nos dias 24/6 (p�g. 3-6) e 25/6 (p�g. 3-8), n�o houve missa de Ricardo Bacanhim Pereira. Ele est� vivo. " (27.jun.97)
" Diferentemente do que foi publicado em 29/11, na p�g. 5-7 (Folhinha), o tatu n�o nasce de um ovo. Ele � um mam�fero placent�rio, que se desenvolve na barriga de sua m�e. " (6.dez.97)
" O quadro da edi��o de 9/1 de ' Ci�ncia ' , referente � reportagem ' Viagra para mulher ' , � p�g. 25 do caderno Mais!, indica erroneamente a vagina no local do �nus. No mesmo quadro, o test�culo est� incorretamente indicado no local do escroto. " (14.mar.00)
" O nome do maestro Eleazar de Carvalho saiu grafado errado na edi��o de ontem � p�g. 1-9 do caderno Brasil. " (5.jul.94) (Saiu sem o v)
" Por erro de digita��o, foi grafado po�o cartesiano, em vez de artesiano, na p�gina 3-1 de s�bado �ltimo. " (16.fev.94)
" Diferentemente do que foi publicado � p�gina 2-9 de 29 de maio, na reportagem ' Estrutura pol�tica do Brasil � um desastre ' , a regi�o da Calif�rnia, nos Estados Unidos, onde se concentram as ind�strias de computadores � conhecida como Vale do Sil�cio. " (18.jun.94) Em ingl�s, Silicon Valley. Saiu publicado " Vale do Silicone " .
" O m�sico Carlos Santana � guatemalteco, e n�o mexicano, como informou reportagem � p�g. 4-3 (Ilustrada) de ontem. " (12.mar.96)...
... " Diferentemente do que informou ontem esta se��o, o m�sico Carlos Santana � mesmo mexicano e n�o guatemalteco. " (13.mar.96)
" Diferentemente do que foi publicado na edi��o de ontem (S�o Paulo), a rodovia que passa pela cidade de Praia Grande chama-se Pedro Taques, e n�o Pedro T�xi. " (20.nov.99)
" Diferentemente do que foi publicado � p�g. 1-14 (Brasil) da edi��o de 19/3, a Segunda Guerra Mundial come�ou em 1939, os EUA entraram na guerra em 1941, a Guerra dos Seis Dias foi em 1967, o presidente Richard Nixon (EUA) renunciou em 1974, Margaret Thatcher assumiu o poder no Reino Unido em 1979, o Muro de Berlim caiu em 1989, e o Iraque invadiu o Kuait em 1990. " (27.set.95)
" A capital da Hungria � Budapeste, e n�o Bucareste (capital da Rom�nia), como informou texto publicado � p�g. 1-12 (Mundo) de ontem. " (2.abr.96)
" Texto � p�g. 4-4 (Esporte) de ontem informou incorretamente que a cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bol�via, fica no litoral. " (7.abr.00) A Bol�via n�o tem litoral.
Pel� ainda � sin�nimo de Brasil no exterior
Mat�ria do the Guardian relata uma entrevista com Pel� e revela, de quebra, a rever�ncia dos estrangeiros frente ao homem-s�mbolo do Brasil....
Outro produto-refer�ncia do Brasil para os gringos: A corrup��o. Nisto se percebe que a campanha da "�tica" na pol�tica e o denuncismo hist�rico de nossa m�dia impressa conseguiram forjar uma imagem nada positiva do Brasil no exerior...
� Lula sempre repete que a solu��o para a criminalidade n�o � invadir as favelas, e sim as coberturas das capitais, onde se escondem os verdadeiros criminosos. Os alegres e solid�rios assassinos do seguran�a do filho do presidente moram numa cobertura?�
Diogo Mainardi, em sua coluna semanal de veja.
A edi��o de hoje do primeira leitura � imperd�vel:
Primeiro fala sobre Mussolini, comentando uma nova biografia que revela que "Mussolini n�o foi, como muitos acreditam, um pol�tico de direita com veleidades de esquerda na juventude, mas sim um l�der crucial da esquerda radical num per�odo em que se definiu o socialismo italiano e europeu." Exatamente o que eu penso. E incluo Hitler na mesma defini��o: ambos s�o o mais puro exemplo de extrema esquerda do que extrema direita. A farsa esquerdista de o socialismo sempre lutou contra o fascismo come�a a cair...
Outro artigo interessante � sobre as semelhan�as entre o governo Lula e os seis meses do governo J�nio Quadros: "A indefini��o na pol�tica externa do governo Lula, aliada ao conservadorismo na interna, faz com que especialistas evoquem semelhan�as com os sete meses da Presid�ncia janista. O conjunto lembra a Viradeira que se prometeu em Portugal no s�culo 18". Concordo plenamente. E ainda complemento com outra "coincid�ncia" hist�rica com o governo de Jo�o Goulart - no relacionamento com os movimentos "populares" proto-revolucion�rios como o MST.
quarta-feira, junho 25, 2003
Rog�rio � um jornalista pol�mico. A pol�mica reside no discurso anti-totalit�rio que pautou sua cruzada nos quatro anos de governo petista do Rio Grande do Sul.
E a pol�mica continua...
� um dos meus preferidos...
O mundialmente famoso Ministro da Informa��o iraquiano Mohammed Saeed al- Sahaf foi preso ontem no Iraque. Provavelmente n�o vai ficar muito tempo preso pois afinal n�o � um criminoso procurado.
Pelo contr�rio, se tornou uma personagem admirada at� pelo presidente George W. Bush ("um cl�ssico".."N�o perco uma declara��o"..).
Dizem que tem emprego garantido na Al Jazeera.
Sua popularidade no ocidente � tanta, que al�m de uma p�gina muito acessada, se pode agora matar as saudades de suas "bomb�sticas" declara��es em DVD(?!!) . O DVD do "Comical Ali" como � chamado pode ser encontrado no seu site "oficial"
terça-feira, junho 24, 2003
A proibi��o de armas na Austr�lia data de 1999. Ap�s um ano de ado��o do programa, os resultados foram:
1.Os homic�dios subiram 3,2% e o n�mero de agress�es cresceu 8,6%.
2.Os roubos a m�o armada aumentaram 44%.
3.S� em Victoria, os homic�dios com armas de fogo aumentaram 300%.
4.Enquanto as estat�sticas dos �ltimos 25 anos mostravam um continuado descenso nos roubos a m�o armada, essa tend�ncia mudou dr�sticamente agora que os criminosos t�m a garantia de que suas v�timas est�o desarmadas.
5.Houve ainda um dram�tico aumento em assaltos a domic�lios e ataques a pessoas idosas.
Este � o mesmo programa que o Governo Federal quer implantar aqui para combater a "viol�ncia"...
Acabei de ler o livro do Olavo de Carvalho - "O imbecil Coletivo".
Apesar de n�o ter uma estrutura org�nica mais consistente, uma vez que foi concebido da reuni�o de escritos do fil�sofo, a grande virtude do livro � expor de forma cristalina o curso do pensamento Olaviano. Sua profundidade n�o consegue ser bem captada no formato de coluna jornal�stica. Fatalmente, seus escritos neste formato acabam, por falta de espa�o para a completa digress�o das id�ias, como manifestos radicais que chocam o leitor menos preparado. Esta � a causa, na minha opini�o, da vis�o unidimensional do personagem Olavo de Carvalho no imagin�rio esquerdista...
Apesar da riqueza de seu conte�do, a capa e as chamadas de capa n�o lhe fazem justi�a: "atualidades inculturais brasileiras" e "5a. edi��o - t�o ruim quanto as anteriores" fazem o p�blico a que se destina fugir do livro! Parece algum livreco da turma do casseta e planeta ou algum re-edi��o do MAD. O livro � completamente diferente (e bem melhor) do que sua capa deduz...
Este senhor passeou por aqui (em Porto Alegre!) em 2001 no primeiro forum mundial, participou manifesta��es anti-globaliza��o, destruiu uma lavoura de pesquisa de transg�nicos e foi embora como se tivesse participado de um pic-nic (gra�as ao companheiro Ol�vio Dutra).
Agora, na Fran�a ele foi preso por fazer esta mesma performance.
Outra: Os transg�nicos , ap�s 10 anos de pesquisa foram LIBERADOS para o plantio na Fran�a!
quinta-feira, junho 19, 2003
Estou reproduzindo abaixo artigo traduzido sobre o grau de emburrecimento a que estamos submetidos. Especialmente por profissionais que deveriam estar zelando pela objetividade e corre��o das informa��es: os historiadores... Lembra muito as pol�micas em torno de Olavo de Carvalho no Brasil...
Isto prova que o fen�meno � mundial...
09jun03
O problema de KEITH Windschuttle � que hist�ria agora � que � moralmente aceit�vel parecer ?bom? do que correto. At� mesmo quando se escreve sobre hist�ria.
Pergunte a Windschuttle, quem tem sido atacado por proeminentes historiadores nos �ltimos seis meses, desde que ele mostrou as falsidades e manipula��es por tr�s do ?genoc�dio? dos abor�gines da Tasm�nia.
Seu livro, ?A Fabrica��o da Hist�ria Abor�gine" , desafia o mito de uma gera��o de historiadores que t�m sustentado que os abor�gines Tasmanianos foram deliberadamente eliminados por brancos racistas, ou foram ao menos, v�timas de uma carnificina.
O que fez das refuta��es de Windschuttle t�o explosivas � que ele checou as conclus�es destes historiadores contra as suas fontes, e descobriu que profissionais admirados como Professor Henry Reynolds (do livro ?Why Weren't We Told" ) tinha citado erroneamente algumas delas e de uma maneira que exageraram a trag�dia, ou fizeram parecer deliberado. Reynolds, pelo menos, admite honestamente o erro.
Mas nenhum historiador foi t�o analisado quanto � Professora Lyndall Ryan, diretora de universidade e autora do livro ?The Aboriginal Tasmanians" , o livro que mais influenciou no que ela chama de ?genoc�dio? Tasmaniano.
Ryan declara, por exemplo, que patrulhas policiais mataram 60 abor�gines entre 1828 a 1830.
Na realidade, as fontes que ela cita n�o fazem men��o a este n�mero e Windschuttle afirma que o n�mero real de mortes foi de apenas dois.
Ryan afirma que colonos assassinaram 10 abor�gines em Moulting Lagoon. Na realidade, nenhuma das fontes que ela cita confirma qualquer morte naquele local.
Ryan diz que entre 1827 e 1830, disparos feitos pelos brancos e outros conflitos baixaram o n�mero de ?pessoas do Norte? de 200 para 60.
Na realidade, diz Windschuttle, n�o houve nenhum censo ou outra forma de saber qual era o n�mero de abor�gines na �rea naquela �poca.
Ryan afirma que aos abor�gines foi oferecida farinha envenenada.
Mas Windschuttle diz que a �nica fonte de Ryan para esta afirma��o n�o diz nada se realmente foi dada aos abor�gines esta farinha envenenada, mas somente que um patr�o preocupou seu contador de estoques perguntando se ele poderia faz�-lo.
RYAN cita o di�rio de um capel�o colonial, Robert Knopwood, com sua fonte para afirmar que 100 abor�gines foram mortos pelos broncos de 1804 a 1808. De fato, seu di�rio cita apenas quatro mortes.
yan afirma que 280 abor�gines tasmanianos foram "registrados baleados" em v�rios arquivos. Na realidade, Windschuttle diz, os arquivos listam somente 119 abor�gines baleados por brancos, sendo criminosos ou em autodefesa. E assim segue.
E solicitei � Professora Ryan responder �s alega��es de Windschuttle de que ela tinha se enganado ou exagerado por tr�s vezes.
Meses atr�s ela me prometeu uma resposta, que nunca houve, e ent�o me falou para esperar at� que a Universidade da Tasm�nia publicasse um paper que ela recentemente produziu no qual ela fala que encontrou fontes para ratificar algumas de suas afirma��es ? embora n�o todas que listei aqui.
Outros tamb�m n�o tiveram muita sorte em obter dela alguma explica��o, o que parece muito anti profissional de sua parte. Ryan tem admitido somente que as refer�ncias de p�-de-p�gina est�o faltando, mas os erros s�o ?menores? e ?facilmente retific�veis?. Ela nega inverdades e diz, ?eu n�o posso acreditar que possa ter inventado isto tudo?. E pergunta: ?Somente uma 'verdade' � a correta??.
Mas no programa ?Sunday? do canal 9, a rep�rter Helen Dalley solicitou a ela uma explica��o por que tinha dito que Knopwood foi sua fonte na afirma��o de que 100 abor�gines tinham sido mortos, quando ele na realidade registrou somente quatro mortos.
Ryan: Certo. Eu certamente concordo com o que os di�rios de Knopwood dizem, mas tenho tamb�m outra refer�ncia de um registro de John Oxley, que era um pesquisador que foi enviado � Tasm�nia em 1809. Ele afirmou que muitos abor�gines tinham sido mortos.
Dalley: OK, mas como voc� extrapolou as palavras "muitos abor�gines tinham sido mortos", para "por volta de 100 perderam suas vidas?? Foi s� uma estimativa?
Ryan: Bem, Eu penso que da maneira que Oxley escreveu, que ele pareceu pensar que houve uma grande perda de vidas dentre os abor�gines.
Dalley: Ent�o, de certa maneira, � bem justo para (Windschuttle) dizer que voc� inventou os n�meros? Voc� est� me dizendo que fez uma estimativa.
Ryan: Historiadores sempre fazem estimativas...
Deixe-me dizer a voc�s como nossos historiadores t�m percebido isto tudo. A pessoa que eles t�m criticado por mau uso de sua gradua��o, por invencionices e criador de fatos que se encaixam num perfil de ataque ideol�gico �... Keith Windschuttle. � um circo
"N�o h� espa�o no seu trabalho para ?imagina��o hist�rica??, reagiu Professor Stephen Foster, que edita ?Frontier Conflict?, um livro de ensaios de ataques a Windschuttle produzidos por historiadores. Realmente!
"Windschuttle clama para que o exerc�cio do of�cio de historiador volte a uma era dourada, quando tudo era baseado em fatos?, queixou-se o Professor Alan Atkinson. Bem, sim professores. Teste � o ponto.
"Malicioso" e "chauvinista cultural?, espeta o autor Mark McKenna. "Repleto de m�s concep��es, distor��es, demoli��o de car�ter? emendou o revisor Shayne Bree. Pot. Kettle.
Professor Robert Manne at� mesmo acusou Windschuttle ? falsamente ? de pl�gio.
E os professores Stephen Mueke e Marcia Langton afirmaram que ele tinha uma "vis�o distorcida de hist�ria", e que estavam ?profundamente preocupados" que um jornal tenha dado a ele "espa�o para ele atacar a credibilidade de grandes historiadores".
Perdoem-me, prezados historiadores, mas que credibilidade?
terça-feira, junho 17, 2003
Isto me lembrou claramente os quatro anos de persegui��es � imprensa independente no RS, durante as trevas do governo Ol�vio Dutra....
Agora a parte da imprensa "chapa branca" que incensou o canditado Lula est� provando do veneno petista...
Assisti, ontem, � maior "febre" do ano...Foi dif�cil resistir �s duas primeiras semanas de exibi��o sem passar perto de um cinema ... Neste per�odo o filme foi capa de TODAS as principais revistas brasileiras: veja, �poca (chamada de capa), isto �, superinteressante, etc. Confesso que quando entrei no escurinho ontem, minha cabe�a j� n�o estava tomada por Neo e seus amigos. Filmes mais novos j� despertavam mais interesse, principalmente por "Procurando Nemo" (os filmes da PIXAR s�o demais!!!).
Bueno. Toda esta conversa para dizer que a experi�ncia "MR" para mim foi frustrante. N�o totalmente, ok. O filme funciona muito bem nas cenas de a��o, mas a franquia "matrix" foi concebida como um mix bem equilibrado de roteiro-refer�ncias religiosas-kung foo fighting. Neste novo filme parece que a receita desandou...
Os diretores Wachowsky parece que decidiram pela f�rmula de pegar o primeiro filme e dobrar os ingredientes. Existem receitas que n�o resistem a este tipo de "processo". Matrix � um destes casos. O resultado disso �: onde no primeiro filme t�nhamos di�logos intrigantes e telegr�ficos, no segundo a surpresa foi substitu�da por um falat�rio empolado, parecendo mais uma encena��o de Hamlet colegial (ou "Otello" de onde o Fishburne parece que tirou seu personagem). O decl�nio de seu personagem Morpheus � tr�gico. De mola mestra do primeiro, temos um pouco mais do que um pregador alucinado no segundo.
A dura��o dos "speechs" tamb�m � demais. Isto tamb�m se aplica �s cenas de a��o. Pelo menos essas foram beneficiadas. Como a novidade j� n�o existe nos efeitos "bullet time" o jeito foi tornar as cenas mais longas, complicadas e vertiginosas. Funciona. Apesar da sensa��o de "deja vu" desde a primeira cena "bullet time", as seq��ncias de a��o v�o melhorando bastante, at� o cl�max (pelo menos para mim) na auto-estrada.
O problema do filme � o ritmo truncado, quando parece que vai detonar, voltamos � verborragia. Outro problema � o excesso de personagens (Link, sua mulher, Niobe...) e eventos sem nenhuma relev�ncia. A algu�m interessa que o povo de Zion curta ax�-music?
O final tamb�m � enigm�tico. N�o sei at� agora qual foi a escolha de Neo... Eu ACHO que ele n�o fez escolha alguma... Mas isto � ach�metro para ser resolvido no pr�ximo filme.
Tem um outro filme muito interessante que, apesar de ser pior do que o Matrix original, tem TODAS as sacadas "originais" do Matrix 1 13o. Andar
Outro filme eu verifiquei coment�rios na Internet muito bons � Equilibrium, que deve estar chegando em v�deo/dvd por agora....
Divirtam-se!
quinta-feira, junho 12, 2003
No yahoo saiu not�cia se referindo a um programa do canal VH1 com as -consideradas pelo canal - melhores m�sicas dos �ltimos 25 anos.
A melhor foi "She smells like teen spirit" do Nirvana.
Lembrando que qualquer lista � pol�mica, acho no m�nimo estranho a vota��o do Nirvana, pois no mesmo site tem as
onde "teen spirit" ficou s� na 41a posi��o.
Quer dizer que dentre as outras 40 m�sicas � sua frente n�o havia nenhuma gravada nos �ltimos 25 anos...
Nada do p�s-punk/new-wave dos 80�s. Isto considerando que o som do Nirvana � uma homenagem/c�pia do som t�pico dos anos 80�s...
A melhor posi��o de um oitentiano � "Every Breath You Take" do Police em 42.
Outra nota: Madonna n�o � considerada "rock"! Ela est� na lista dos melhores dos 25 anos mas n�o na lista dos 100 melhores do rock!!!
Artigo do FoxNews falando sobre bloqueio comercial europeu � produtos geneticamente modificados, principalmente americanos (que abastecem 50% dos estoques mundiais de alimentos) � educativa.
O temor europeu (e brasileiro) aos transg�nicos lembra os protestos de cem anos atr�s por causa da vacina... At� pa�ses com problemas de subnutri��o e inani��o como Zimbabwe e Tanzania destru�ram estoques de comida vinda dos EUA por causa da proibi��o europeia e pelo temor disseminado pela contra-propaganda.
Segundo o co-fundador do GreenPeace (agora rompidos, � claro), Patrcik Moore: " Eles basicamente est�o dizendo que � melhor que milh�es de pessoas morram de fome do que possam comer alimentos perfeitamente nutritivos -modificados geneticamente - vindos dos EUA, onde as pessoas os t�m consumido h� mais de 10 anos sem efeitos negativos".
� isso que defendem este pessoal que clama contra os transg�nicos afinal. Como � que pode um programa de "fome zero" em que n�o se possa considerar os transg�nicos como solu��o?
sexta-feira, junho 06, 2003
Os adicionados � velha e boa "avant-garde" brit�nica dos 80�s devem ficar irados com o t�tulo, mas � uma deprecia��o carinhosa...
O artigo do guardian mostra como os velhos e quase esquecidos darlings do post-punk brit�nico est�o se tornando a grande influ�ncia do novo pop que se faz na ilha. Gente como Gary Numan, Ultravoxx, Cure, Duran Duran, Gang of Four, Spandau Ballet viraram "cool" de novo!
� claro que -segundo o artigo - se espera que penteados tipo "ninho de passarinho", batom borrado e rosto coberto com uma polegada pancake N�O retorne...
O interessante notar que os pr�prios 80�s eram, eles mesmos, reciclagem de outras d�cadas, principalmente os 50/60...
�s vezes sinto que a p�s-modernidade tornou a cultura um "museu de grandes novidades" como dizia Kzuza...
quinta-feira, junho 05, 2003
Notei hoje que no blog do Olavo de Carvalho foi desabilitada a �rea de coment�rios. Entendo as raz�es....Mas era extremamente elucidativo sobre o que passa na cabe�a de gente dita "democr�tica" e "pacifista"...
L� tem um post sobre as seguintes descobertas:
a) Os chimpanz�s tem mais de 98% do c�digo gen�tico igual aos humanos.
b) Os beb�s podem reconhecer a voz de seus pais ainda dentro do �tero.
Meu coment�rio:
Na vis�o esquerdizante, o ponto "a" significa "Os chimpanz�s s�o nosso irm�os e, como tal, devem ser tratados como seres humanos".
J� sobre o ponto "b"= "Os fetos reconhecem seus pais e devem ser tratados exatamente como a v�tima que reconhece o criminoso.."
sábado, maio 31, 2003
No Yahoo news tem mat�ria que diz sobre "especialistas" que acusam o governo americano de alterar fatos para justificar o ataque ao Iraque.
Segundo eles houve uma filtragem dos fatos sabidos sobre o Iraque , de modo privilegiar a vis�o dominante da pol�tica externa de Bush. Segundo eles "H� funcion�rios de intelig�ncia que acreditam se tratar de um esc�ndalo".
Ainda segundo os "especialistas" : "Em intelig�ncia h� um pecado imperdo�vel: cozinhar intelig�ncia de acordo com a receita de alta pol�tica". "H� amplas indica��es que isso foi feito em rela��o ao Iraque".
Coment�rio: Compare com esta not�cia e se saber� quem realmente "cozinhou" a intelig�ncia com fins pol�ticos... E por motivos muito mais sujos e diversionistas (salvar o pr�prio mandato..).
Mas como este cara era (e continua) o darling da esquerda festiva, caiu um sil�ncio obsequioso sobre o caso...
http://veja.abril.uol.com.br/231298/p_048.html
quinta-feira, maio 29, 2003
A auto-defini��o de radical livre: "Radical significa as pessoas que defendem as teses pela raiz, sem superficialidade. E nada melhor do que ter uma alma libert�ria para agir assim"
Coment�rio: O que � defender uma tese pela raiz? Tese tem raiz?
Pode-se dizer ent�o que "tese" deve ser algum tipo de vegetal com raiz carnuda (como a cenoura ou a mandioca) em que por "defender s� as ra�zes" significa desconsiderar o caule as folhas e os frutos. Se este for o caso, Heloisa Helena pode ser considerada uma toupeira da pol�tica (uma toupeira s� se interessa pela raiz das coisas..).
Outra caracter�stica marcante das toupeiras � a cegueira. No caso de HH, isto a impede de conhecer os limites de sua pris�o...