sexta-feira, março 05, 2010

O Homem-Massa em Estado Terminal

Pensando bem, chamar de "homem" seria algo descabido. Melhor definição seria "os cachorrinhos do Pavlov"... Hum, acho que ainda não. No máximo, o rabo do cachorro do Pavlov. Quando este saliva adoidado (por que ouve "tecnologia" mas compreende "imperalismo ianque") , o rabo abana, automaticamente, como consequencia.
Nem há mais que comentar.

É o retrato acabado de uma geração que cresceu, mimada e alimentada a todinho para servir, no máximo, de mostruário ambulante de "camisetas Che" made In China e suporte ambulante para cartazes e faixas com slogans marxistas do século 19.
Neo-ludistas? Seria um elogio a estes tipos..


Jornalista Polibio Braga: Estudantes anarcoprimitivistas são contra a criação do Parque Tecnológico da Ufrgs
Estudantes anarcoprimitivistas são contra a criação do Parque Tecnológico da Ufrgs
Sem outra alternativa, estudantes neo-luddistas anarcoprimitivistas, ligados à vanguarda do atraso gaúcha, cercaram a reitoria e impediram a reunião do Conselho Universitário da Ufrgs, Porto Alegre.

. Nesta sexta-feira iria a voto a criação do Parque Tecnológico.

. A vanguarda do atraso estudantil, derrotada na última eleição para o DCE, não quer saber de Parque Tecnológico, considerada uma obra dos demônios capitalistas.

. Em 1811, quando começou a revoluçãoindustrial na Inglaterra, o Luddismo avançou sob a liderança de Ned Ludd, destruindo máquinas, sempre sob a bandeira da oposição ao desenvolvimento industrial e tecnológico.




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Do site do Nivaldo Cordeiro: A CANDIDATURA DE MÁRIO DE OLIVEIRA

É a grande novidade da campanha deste ano.
Aqui, a coluna na íntegra, do meu amigo Nivaldo Cordeiro, que entrevistou a "novidade": Mário de Oliveira, pré-candidato do "PTdoB" - isso mesmo PT do B.

A CANDIDATURA DE MÁRIO DE OLIVEIRA

03 de março de 2010



Quando tive notícia da candidatura de Mário de Oliveira Filho, do obscuro PT do B, a minha primeira impressão foi a de que poderíamos estar diante de um aventureiro, nos mesmos termos em que Collor de Mello foi um aventureiro, um demagogo. O Brasil está diante de uma falsa escolha entre um esquerdista e outro, como tem sido a tônica dos últimos pleitos presidenciais, então seria natural o surgimento de nome oportunista para apelar ao eleitorado que não se sente representado por esses nomes. Um partido denominado PT do B provocou-me risos, pois chega a ser caricatural.

Eu faço parte de uma lista de discussão de tendência majoritariamente conservadora. Alguém trouxe o nome do candidato, que foi objeto de uma longa matéria na revista Isto É, que sublinhou frases de um discurso não esquerdista. Despertou o interesse imediato de todos. Como moro em São Paulo me dispus a fazer uma entrevista com o candidato (ver conteúdo disponibilizado no YouTube: PARTE 1, PARTE 2, PARTE 3, PARTE 4).

Mário de Oliveira é um homem mulato, com pele escura, sereno, gestos simples, modos refinados. Recebeu-me no seu escritório no Itaim Bibi, ocasião em que travamos uma longa e esclarecedora conversa, antes de eu ligar o gravador. É um homem de origem humilde que se fez sozinho, pelo mérito. Formou-se inicialmente em operário qualificado (torneiro mecânico), graduou-se em Engenharia e, depois dos quarenta anos, em Direito, atividade em que atualmente milita. Foi executivo principal (CEO) de grandes empresas, tendo nessa posição viajado o mundo. Morou no Quênia na condição de administrador de empresas. Morou na França, onde também estudou.

Quando ouvi esses fatos percebi que estava diante de um homem singular, que se propôs à candidatura movido por razões patrióticas elevadas e por saber que poderia ser bem sucedido. Tem plena consciência de suas limitações, mas sabe que tem chance, em face das oportunidades de comunicações que as novas mídias, especialmente a Internet, podem trazer. Esta entrevista é um exemplo desse poder, eficiente para quebrar o bloqueio dos grandes meios de comunicação.

Como eu, Mário de Oliveira entende que faltava um candidato do campo de centro-direita, que levante a bandeira em que liberais, conservadores, patriotas, pessoas incomodadas com o império do esquerdismo em nosso país, que se prolonga por décadas, possam se ver representadas.

A entrevista transcorreu sem qualquer pré-condição e o candidato não fugiu de nenhuma das minhas perguntas. Como você verá, meu caro leitor, foi direto nas respostas, sem titubeio. Mário de Oliveira Filho discorreu com tranqüilidade e sinceridade sobre todos os temas propostos. O que disse muito me agradou. Acho que, com isso, meus amigos conservadores e eu estamos prestando um serviço público relevante de mostrar um fato novidadeiro na nossa política. A candidatura de Mario de Oliveira Filho pode ser mais do que uma aventura quixotesca contra tudo que está aí; ela pode falar ao coração dos brasileiros e tornar-se viável.

Entrei naquela sala para entrevistá-lo com a decisão tomada de votar em branco nas próximas eleições. Mudei. Agora vou votar em "preto", vou votar em Mário de Oliveira Filho.