Deveria dizer “ esquerda burra”, mas não passa de um pleonasmo.
A nova re-versão do caso do fechamento da RCTV é que foi um ato “democrático”, realizado por um governo “democrático”. Outros governos democráticos como Estados Unidos (o “Búxi”), a França e outros também revogaram concessões de TV e não houve passeatas na rua. O que prova que as passeatas é que foram “fabricadas”.
O vermelho.org , um dos mais mentirosos sites nacionais ainda detalha como nos Estados Unidos o processo aconteceu:
“ A Administração Federal de Comunicações (FCC na sigla em inglês), um órgão do governo dos Estados Unidos, fechou 141 concessionárias de rádio e TV entre 1934 e 1987. Em 40 desses casos, a FCC nem esperou que acabasse o prazo da concessão. Os dados foram levantados por Ernesto Carmona, presidente do Colégio de Jornalistas do Chile, no artigo intitulado “ Salvador Allende se revolve em sua tumba: senadores socialistas comparam Chávez a Pinochet” .
O pior é que versões como esta acabam sendo engolidas até por gente insuspeita como o cientista político Paulo Moura, nesta coluna no site Diego Casagrande.
Mas vamos aos fatos: A Administração Federal de Comunicações (FCC) é um orgão do governo basicamente feito para ouvir as reclamações dos ouvintes de emissoras de rádio e telespectadores e resolvê-las. Os casos citados na reportagens foram de concessões cassadas por RECLAMAÇÕES dos usuários.
Um dos casos citados na matéria ridícula do Vermelho é contado na Wikipédia, o da WLBT, que era uma emissora do Mississipi que, nos anos sessenta, passou a boicotar toda a reportagem ou opinião favorável à luta pelos direitos civis nos EUA. As reclamações dos telespectadores foram tantas, que a FCC, resolveu agir.
Em nenhum momento a FCC age como uma extensão do governo definindo de forma unilateral, por seus critérios que emissoras devem ou não devem ser autorizadas a funcionar. É por isso que nunca haverá passeatas contra estes fechamentos, pois em todos estes casos a vontade popular está sendo respeitada . A FCC está simplesmente agindo de acordo com as reclamações do povo.
Se o processo na Venezuela igual ao que os retardados do vermelho falam, deveria acontecer o seguinte:
a) Os espectadores da RCTV é que deveriam julgá-la como “golpista” ou não, afinal o mesmo povo foi quem colocou Chávez no poder (ou a decisão popular só valeu e só pode ser usada em termos eleitorais, a partir deste ponto o ciclo democrático é suspenso e a vontade popular passa a ser “golpismo”, “oposicionismo” ou “traição”?). Prosseguindo: o povo venezuelano é quem deveria reclamar contra a RCTV e exigir seu fechamento.
b) O governo, ouvindo as reclamações do telespectadores então avaliaria se a concessão deveria ou não ser mantida.
O caso da Venezuela não tem nenhum parentesco com o que acontece com países civilizados. Nada disso. A tentativa infantil do vermelho em comparar o caso RCTV com o que acontece em países onde a liberdade de imprensa e o respeito pelo público vigoram é uma cortina de fumaça para esconder qual o verdadeiro exemplo do caso RCTV: Cuba.
O processo de fechamento da RCTV é igualzinho com o que aconteceu em Cuba há mais de quarenta anos. Este relato, do Reverendo Ernesto Alfonso não é mera coincidência.
“ En Cuba hace exactamente 40 años pasó algo con uno de los canales más populares y más visto en Cuba, donde tenía un programa llamado BOMBA, que se pasaba por el CANAL 1 POR CUBA-SATELITE, fue cerrado igual que hicieron el domingo 27 de mayo con RCTV. El Gobierno de Fidel logró quedarse con todas las instalaciones y con los equipos, por cierto nunca se los pagó a sus antiguos dueños, y en su lugar colocaron un nuevo canal CUBA ES DE TODOS. Desde ese entonces los cubanos tienen 40 años viendo ese canal con la misma programación repetida, en blanco y negro ya que la televisión a color es muy costosa e innecesaria, además es capitalista.”
O artigo completo dá a idéia exata do que está realmente ocorrendo: A transformação de um país democrático em ditadura totalitária e para isso o controle total dos meios de comunicação é obrigatório.
A mentira que o Vermelho tenta impingir é a de que Chavez é tão democrático como os Estados Unidos quando na verdade não faz nada diferente do que ser um copy-cat, uma cópia barata de Fidel Castro. Por isso mesmo é que Chávez tem o apelido de Mini-me do Fidel (assim como Evo o de mini-mini Chávez).
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