segunda-feira, dezembro 27, 2004

::: Madrugada no shopping atrai 500 mil pessoas www.estadao.com.br

Enquanto a pauta da discussão pública aqui no RS era o quanto nós os burros-de-carga-tributária, os pagadores de impostos, iremos retirar de nosso orçamento para pagar as contas de um governo incompetente como o do governador Rigotto, no Rio e São Paulo a inovação capitalista invadiu as manchetes, gerando empregos, renda e desenvolvimento....
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Dizem que o RS tem o povo mais politizado. Só se for em política-partidária. Estamos tão afundados em partidarismo que não conseguimos mais pensar racionalmente.
É a vitória final do conceito de estado para os estatólatras e funcionários públicos: nós contribuimos somente na hora das eleições e quando temos que bancar a incompetência de governichos como este do senhor Rigotto.

Dois anos de inoperência e chás-de-banco em salas de espera em Brasília só poderiam dar nisso: não existe alternativa ao trabalho árduo, sr. Rigotto, lembre-se disso.

Eu não esquecerei.

quinta-feira, dezembro 23, 2004

As duas pragas do Brasil: o nacionalismo e o socialismo. Ou seria "nacional-socialismo"?

Neste fim de ano gostaria de tecer outras considerações. Fazer os habituais votos de Feliz Natal e ano novo. Mas está sendo diferente, e estas datas são apenas dias como os outros no meu calendário.

Nesta semana, por exemplo, Lula contestou a pesquisa do IBGE que mostra que existem mais brasileiros obesos que passando fome. Segundo o presidente, os esfomeados “tem vergonha” de dizer que passam fome. De minha parte também teria vergonha. Teria vergonha de dizer que Lula é nosso presidente.

Mas aí tem um ponto interessante. Olhem só: se for usado na questão obesidade/fome os mesmos critérios usados para discutir a questão da divisão da riqueza/pobreza na economia nacional, em breve os obesos passarão de vítimas da balança a vilões da fome.

Explico: os socialistas acham que a economia é um sistema adiabático (fechado) em que o total de riquezas disponíveis é limitado. Cada vez que alguém ascende na escala social e passa a consumir mais riquezas, o seu lado da balança começa a pender, distanciando do equilíbrio ou “igualdade”. Com isso o outro lado da balança então começa a sofrer uma escassez desta mesma riqueza, gerando a famosa desigualdade e a pobreza.

Se esta concepção for usada para explicar a fome, chegaremos à mesma conclusão: se a riqueza nacional é limitada por que o número de calorias também não o seria? É claro que sim! Neste caso os brasileiros obesos não seriam meras vítimas da gula e da falta de equilíbrio alimentar, mas eles mesmos os causadores da falta de proteínas e calorias dos famélicos cidadãos na outra ponta da escala social. Nesta conta, quanto maior o número de obesos, maior o número de pessoas sub-nutridas.

Este é um paralelo interessante para se discutir a pobreza de idéias que os socialistas trazem ao debate sobre a geração de riqueza e eliminação da pobreza no país. Se for usar para outros aspectos como a inteligência por exemplo, vemos muito bem como o discurso socialista é tão simplista quanto enganador impedindo a verdadeira discussão das causas da pobreza no país.

Outra tragédia nacional é o discurso nacionalista. Enrolar-se em bandeiras, destilar o ódio a qualquer manifestação estrangeira – especialmente se a nação estrangeira for os Estados Unidos – é o esporte nacional. Há décadas, o espírito de inveja ao país da América do Norte tem sido o alvo preferencial de nossa cultura da aversão ao sucesso alheio. Tudo movido pelo mesma explicação “socialista” das desigualdades explicada nos parágrafos anteriores: se existe alguém rico é por que o fez à custa da exploração dos mais pobres.
Este espírito de vingança a tudo o que representa o estrangeiro / americano foi o que empurrou mesmo os mais ferrenhos nacionalistas anti-comunistas nos braços, ou no bolso, dos movimentos socialistas ou secretamente financiados por eles, como fantoches “idiotas úteis” em sua luta contra o capitalismo.

Deixem-se esclarecer que o nacionalismo que combato é aquela coisa infatilizada, radical do tipo “ame-o ou deixe-o”. Amar um país não significa odiar aos outros. Nem deixar de apontar as mazelas de nosso próprio país. E produtos culturais, por exemplo, não tem atestado de qualidade baseado em local de origem. Britney Spears e Amado Batista são tão ruins tanto quanto um pagode “de raiz”, assim como Mozart e Pink Floyd podem ser bons.
O nacionalismo imbecil do “melhor do Brasil é o brasileiro” só prova uma coisa: pior do que o nacionalismo de almanaque e o socialismo rasteiro isolados são os dois juntos. O pior é que temos os dois hoje bem representados no governo de Luís Inácio Lula da Silva....

Pensando bem, Nacionalismo e Socialismo já se encontraram muitas vezes na história. No encontro mais ruidoso, o filhote parido levou o nome dos pais : "Nazismo", ou melhor, vindo do "Partido Nacional-Socialsta dos Trabalhadores Alemães"....

Feliz Natal.... (?)

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Hiper-realidade e normalidade

No antigo seriado do Zorro – para quem se lembra – havia uma situação recorrente. Sempre que algo de importante iria ocorrer, geralmente à noite, era mostrada sempre a mesma cena: o vigilante noturno parado na “plaza” central do povoado de Los Angeles tranquilizava a população avisando que era “Meia-Noite e estava tudo normal”...
Sabíamos que nada estava "normal", pois o Zorro ou algum bandido estava prestes a agir e a aparente tranquilidade do povoado iria sumir em questão de minutos.

Pois é exatamente a imagem que me vem à cabeça quando leio inúmeras manchetes de jornal, reportagens aclamando o “melhor momento” da economia desde 1994, dos índices de aprovação do governo e muitos outros etc.

À luz destas notícias e manchetes, parece que o Brasil nunca esteve tão bem, parece que o país é uma nau navegando em águas tranquilas rumo a um futuro promissor.

O país pensa exatamente isto hoje. Enquanto isso, nós – os paranóicos - continuamos a dizer que, pelo contrário, a situação do país é ameaçadora.

Nossos críticos nos acusam de usar uma lente de aumento, de aumentar ou exagerar fatos e informações que corroborem com “nossas” crenças, ao passo que menosprezamos os fatos que a contradizem. Fizemos então uma leitura hiper-realista dos fatos, uma espécie de visão política “expressionista” acentuando os os traços escuros desta aparente normalidade. Com isso ficamos bem destacados no contraste com o fundo pastel-ensolarado da normalidade “impressionista” da paisagem Brasileira. Somos personagens saídos de um romance “noir” de Dashiel Hammet a assombrar os pacatos cidadãos do fictício “povoado de Los Angeles”.

Será que estamos mesmo dentro de uma hiper-realidade?

Vejamos o que temos.
Uma verdade é inegável: hoje o Brasil sofre de uma censura auto-imposta de informações jamais vista em tempo algum de sua história. Mesmo no tempo do regime militar, em que havia censura sistemática às notícias não havia restrições à circulação de idéias e livros. Ou seja, a censura noticiosa e do entretenimento (cinema, novelas) não impediu o livre fluxo dos livros e idéias principalmente em nosso meio universitário e intelectual.
O que acontece hoje é muito pior: com redações e mentes empapuçadas de ideologia vendida como “senso comum”, os meios de informação auto-mutilam suas mensagens, seja eliminando a notícia completamente seja “interpretando-a” dentro do seu arcabouço ideológico.
Isto causa uma contradição entre a realidade e a ficção nacionais incríveis. Como justificar e entender a vitória de Bush nos Estados Unidos se temos a impressão de que o americano médio (pelo menos os “letrados”) o odeiam? Constatação assegurada pelas próprias matérias dos jornais americanos reproduzidas por aqui como também pelos livros sobre o tema disponíveis no Brasil. A conclusão só pode ser uma: os americanos que elegeram Bush são caipirões iletrados, reacionários, violentos e perigosos. Isto é só um exemplo de muitos outros.

A nossa avaliação (a “paranóica”), por outro lado, é baseada em outros fatos e análises, notícias que não são veiculadas normalmente pela nossa imprensa. Estou falando de informações de sites como World Net Daily (www.wnd.com) , New Max (ww.newsmax.com) e centenas de blogs de diversos países (EUA, Austrália, Iraque, Venezuela). Há também livros de autores vindos por detrás da antiga cortina de ferro como Anatolyi Golitsyn & Ladislav Bittman por exemplo.
Tudo isso nos dá conta da profundidade e extensão dos programas de desinformação implementados pelos países comunistas (ou antigamente conhecidos como comunistas) para enganar o mundo ocidental e as ameaças que pairam sobre o mundo judaico-cristão neste início de milênio.
Nos damos conta da frenética tentativa de maquiar o passado. Também de como políticas como a do desarmamento civil e descriminalização das drogas podem levar. Sabemos da extensão e profundidade da influência do Foro de São Paulo nas ações deste governo. Se analisarmos o que já aconteceu (no exterior, no passado ou presente) quando estas técnicas foram usadas comparando com o que está acontecendo no Brasil, o prognóstico é sombrio.

Será que somos nós os errados? Será que somos tão paranóicos ao ponto de não enxergar o que acontece de verdade – a tal realidade – preterindo-a por uma “hiper-realidade” auto-impingida?

Não acredito. Mas tenho pelo menos a humildade de aceitar esta pecha, pois seria um efeito colateral mínimo e até desejável. Se nossas preocupações ajudarem de alguma forma a desmontar a bomba, então o preço de ser um “paranóico” seria pequeno. A obrigação moral que sobrevêm a todos que tem posse destas informações, é brutal e antecede a todo o resto.
Melhor ser conhecido com o “paranóico” profeta de uma catástrofe que não aconteceu do que o detentor da sabedoria aristocrático-afetada do “não digam que eu não avisei...”

Brasil: Um país rico..... em calorias pelo menos.

O artigo do Rodrigo Constantino no Mídia Sem Máscara está hilário: "Imposto sobre calorias já! Quem foi que teve a estapafúrdia idéia de que um indivíduo tem o direito de ser gordo, comendo o que quiser? Ainda mais enquanto alguns são desnutridos, o que deve ser culpa dos gordos, já que os socialistas nos ensinaram que a riqueza (calorias também) é estética, bastando ser melhor distribuída. Um ultraje o sujeito desfilar com sua proeminente barriga enquanto o vizinho convive com seus ossos à mostra. Vamos lutar por um mundo mais igual. Magros do mundo todo, uni-vos!"

Mas lembro de alguns fatos importantes sobre este novo dado do IBGE.

- Ao invés de provar o fracasso do fome-zero o governo pode alegar o contrário: em menos de dois anos o programa teve um sucesso tão estupendo em resolver o problema da fome que agora temos outro problema: a obesidade...

- Di Calvancanti estava certo! Que Gisele Bundchen que nada. Nosso bio-tipo esteve sempre mais para Preta Gil... Sargentelli já sabia disso há 40 anos....

- Pode ser consequência do sucesso das telas do Fernando Botero ou da Fat Family...

- Papai Noel nunca mais será o mesmo neste país....

segunda-feira, dezembro 13, 2004

Resposta a um "rebelde" sem pausa

Meu nobre comentarista pediu algumas palavras....

Os jovens brasileiros estão cada vez mais se transformando em cópia caricata da alienada, drogada, idiotizada, consumista, degradada e fútil juventude estadunidente. pequeno-burgueses dos jovens estadunidenses.......Prove com FATOS.


A primeira prova é o seu comentário: exatamente igual à opinião de 99% desta juventude que "atacas".
Segundo: Se os jovens brasileiros pensasem de modo semelhante aos jovens dos EUA, George Bush não teria os maiores índices de reprovação mundial NO BRASIL, ou ele não teria ganho as eleições nos EUA com o recorde de 60 milhões de votos.
O jovem brasileiro pensa exatamente o que a grande mídia americana e brasileira querem que ele pense: “culpem os Estados Unidos primeiro”.
Só que lá não tem tanto sucesso como aqui.
O maior centro de irradiação do anti-americanismo são os Estados Unidos, exatamente os 48% que foram derrotados nas eleições. Os filmes, músicas e tudo o mais aqui reproduzidos são os do lado “anti” dos Estados Unidos.
Os americanos alienados e tudo o mais que tu te referiste são meias-verdades : existem mas não são – graças da Deus – a maioria. Por isso , se existe alguma esperança de algum país reverter a tendência entrópica mundial, este país não será o Brasil: serão os Estados Unidos, que ainda tem a uma porção não apodrecida (melhor dizer “desconstruída”).
A sociedade americana experimentou um renascimento conservador que agora emergiu por completo. O número de pessoas que tem alguma religião e a praticam nos Estados Unidos é igual ao número de votos que GWB teve nas últimas eleições. O quadro que você pinta dos americanos, na verdade são o retrato acabado do que são os europeus neste começo de século: uma embalagem vazia, pronta a receber o recheio ideológico preferido dos controladores de mente...

O fato de brasileiros gostarem de Big-Mac (minha filha adora) e tudo o que de moderno (e foi gerado em sua maior parte nos EUA) demonstra uma esquizofrenia bem marcante: influenciado pelos meios esquerdistas de comunicação ele “odeia” os americanos da boca para fora, mas não consegue viver sem eles. Pois só uma sociedade como a americana poderia ter as condições de crítica a ela mesma...Se os meios de comunicação parassem de orquestrar sua lavagem cerebral, perceberiam no ato a contradição de seu anti-americanismo...

"Depois afirma que nunca aceitou imposições de "grupos" e procurou sempre buscar uma identidade própria. Acreditaremos em você se nos provar que jamais pagou para assistir os debilóides filmes americanalhados, nunca pôs os pés naquela espelunca chamada Mc Donalds, nunca entrou em um "shopping center" para fazer comprinhas de natal, nunca usou tênis ou roupas de grifes estadunidentes, nunca assistiu desenhos de Walt Disney, nunca quis conhecer o Mickey, nunca ouviu músicas de origem inglesa, etc. Se você já vivenciou uma ou mais das situações descritas acima você não é e nem nunca foi "inconformado" mas sim igual a todos os jovens que você mesmo acusa serem mentecaptos! ha ha ha."


Ir ao shopping center or usar a internet me filia a algum grupo? Também uso creme dental, isso me filia a algum outro grupo ideológico, a alguma matilha?

Se creditas ao Olavo de Carvalho o responsável por sua visão de mundo então estás completamente míope!

Sim! Eu sou míope -uso óculos - mas não sou “idiota coletivo”, ehehehe
Com certeza achas que o gramscismo "tomou conta" de nossas universidades, que os jornalistas esquerdistas estão à soldo de Fidel Castro. Que Cuba pretende invadir o Brasil, que existe uma conspiração secreta para instalar uma ditadura comunista no Brasil engendrada por intelectuais, psicólogos e donas de casa; que o Chavez está articulando uma mega-coalização de países "socialistas" na América Latina, que Bill Clintou foi agente do PC da China... Esta é a visão "carvalhesca" que você tem do mundo.


Estás com a razão: quem visita semanalmente Fidel Castro, ajuda Chavez, perdoa dívidas do ditador do Gabão, visitou Kadafhi e prometeu asilo político ao Saddam Hussein foi o .... Olavo!!!


Se você acha a direita no Brasil "outsider" vá morar no Nordeste. Lá você vai obeceder ao "coronél" de direita dono de terras que manda na cidade, conviver com milhões de pessoas que passam fome e ainda agradecem a Deus, pedir bênçãos ao painho direitista ACM, ir à missa todo domingo cercado por beatas velhas direitistas e ter uma imagem de padre Cícero em casa.


Desde quando Coronél é direita? Só é se considerar Maluf, ACM e outros de direita.
Esta é a prova de nosso completo status de outsider: não temos nenhum tipo de representatividade, pois os partidos políticos no Brasil só representam a eles mesmos e não a um ideal ou plataforma política. Tirando os partidos de esquerda, extremamente fiéis a sua ideologia, os partidos de “direita” são facções para tirar dinheiro dos mais incautos!!
Maluf direitista ? Que nada, Maluf é malufista!
ACM direitista? É carlista!
E assim por diante. Os coronéis são “coronelistas” !!!
Nosso caráter outsider é que somos completamente contra o que está aí. Muitas vezes queremos salvar o capitalismo até dos próprios capitalistas, que não fazem nada diferente de vestir a carapuça entregue pela esquerda e reafirmar o modelito Justo Veríssimo.

Sobre os rebeldes, você pode ser considerado um rebelde "sem pausa": atira ao menor sinal do "inimigo" real ou imaginário, SEM PAUSA, nem para pensar. Acaba atirando no próprio pé...

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Rebelde Com Causa: Minhas percepções sobre o florescimento da direita sobre o cadáver do socialismo-caviar

No filme “Duro de Matar 3”, Bruce Willis é obrigado pelo vilão a andar pelas ruas do Harlem com um cartaz escrito “Eu odeio negros”. Era severamente xingado e espancado pelos passantes até ser salvo por Samuel L. Jackson.
É exatamente a mesma reação que obtemos quando nos declaramos de direita. A diferença é que o personagem de Willis era obrigado a isso, enquanto nós o fazemos de espontânea vontade.
Por quê disso? Masoquismo?
Seria tão fácil ser mais um da maioria silenciosa, que vê o desenrolar dos acontecimentos deste país como um espectador de alguma uma tragédia grega, sofrendo reservadamente em frente ao seu home teather tomando uisquinho de 12 anos para relaxar...
No meu caso, não poderia me conformar com este papel de espectador. Não quando se está no próprio Titanic sabendo-se de seu desastre iminente.
A razão de escrever - seja na internet seja para as colunas “do leitor” nos jornais - é uma inquietação interior que já não pode ser represada.

Esta inquietação é uma revolta contra a paisagem atual deste país e especialmente da juventude.

A origem disto é que me considero um “outsider”. Desde criança nunca suportei a pressão de turminhas de escola, ditando regras de como se comportar ou como vestir. Decidi ser eu mesmo. Nunca precisei de ninguém para certificar minha própria “identidade”. E este forte sentimento devo a minha família, que sempre foi unida o bastante para que eu não tivesse que buscar esta identidade grupal fora dela. Bem ao contrário de hoje em dia, em que bandos de adolescentes perdidos criam falsas “famílias” enquanto desprezam as suas próprias – usadas como uma espécie de equipe de copa ou cozinha de algum hotel de luxo.

Meu desprezo por “turmas” e mais um forte sentimento de “faça você mesmo” sem esperar por outros é o que me move. E uma curiosidade quase mórbida em conhecer cada vez mais coisas, idéias, arte, cultura e o que há por trás disso. A necessidade desta busca incessante me fez seguir adiante, procurando sempre por respostas não prontas e relações inesperadas entre fenômenos conhecidos.

Devo confessar que minha opção direitista se deve muito mais a um “senso comum” do que a leituras ou estudos mais profundos. Mas a exata percepção da realidade, as várias camadas de sub-realidades que a compõe me foi apresentada há dois anos quando descobri o trabalho do filósofo Olavo de Carvalho.

Seus artigos primeiramente me causavam espanto e acessos de risos. Comecei a aguardar cada novo artigo para ver até onde aquela aparente “paranóia anti-comunista” tão anacrônica - como um filme B de ficção científica americano dos anos cinqüenta - iria chegar. Me intrigava que Olavo entregava o destino mas não o caminho percorrido. Teria de ler mais para chegar aos pressupostos de suas conclusões. O que foi feito quando me caiu nas mãos um exemplar de “O Jardim das Aflições”.

Este livro é para mim um dos mais influentes que já tive o prazer de desfrutar. O coloco na minha galeria de livros que ajudaram a formar a minha personalidade e minha forma de ver o mundo. Nesta fórmula-galeria coexistem nomes e obras como Hermann Hesse (Demian e O Lobo da Estepe), George Orwell, Dostoiveski (Crime e Castigo, O Idiota) e entre outros. O nome de Olavo nela determina o tamanho da pancada, da porrada intelectual que foi a leitura de sua obra.

Tudo isso só me reforçou sentimentos que já eram bastante fortes, mas sem uma base intelectual mais consistente, baseado mais no senso comum do que outra coisa. O principal é o valor do indivíduo, que é a menor e também a maior medida da humanidade possível. Não existem sistemas, regimes, regras ou doutrinas “humanas”. Existem regimes , sistemas, regras e doutrinas criadas por humanos.
Não existe coletivo. E sim um conjunto de individualidades.

Deus nos criou como únicos, com qualidades distintas e potenciais definidos. O desenvolvimento destes potenciais para melhorar nossas vidas e dos que nos rodeiam é a nossa única dívida com o criador.
Cada homem é um artista em potencial. E artistas fazem obras únicas para a admiração de seus pares. A obra do artista também é única. É a expressão de sua individualidade.

Por isso não acredito em coletivismos, coletivistas, socialismo e todos os regimes que tentam capturar a humanidade e a individualidade do homem em favor de uma suposta igualdade que não existe. A igualdade é um totem, um “neon god” que ninguém pode prestar devoção sem subtrair em alguma dimensão à sua própria substancialidade humana.

Mas o discurso coletivo é avassalador. Todas as virtudes que os seres humanos podem ter parece que foram sugadas para dentro da definição do socialismo. Ser contra o socialismo acaba sendo contra a humanidade seqüestrada por ele. E por isso ser de direita é tão outsider no mundo de hoje.

A direita é autenticamente outsider, verdadeiramente contra o stablishment cultural predominante do mundo atual. Somos os verdadeiros “punks” da cultura política. E o “stablishment” de hoje é o socialismo. Falando em “punks” gosto de ressaltar que o que eles fizeram foi uma revolução completamente individualista. O “do it yourself” era um slogan totalmente direitista, decidido e radical. Seu nihilismo os aproximava também de um anarquismo anti-totalitário. Pena que por falta de um mínimo de percepção ao mundo que os rodeava acabaram ajoelhando diante do altar do coletivismo mais raso como vaquinhas de presépio.

O que se vê no Brasil não difere muito: jovens semi-idiotizados por décadas de propaganda anti-capitalista, acabam caindo no apoio ao totalitarismo imbecilizante sem qualquer alternativa..

O choque destes indivíduos quando encontram um direitista na vida real é fatal: Só restam palavras de ordem ocas repetidas ad-nauseam como um mantra, quando não ações mais agressivas. Exatamente o que um “rebelde” receberia do “sistema”. Estes jovens não sabem que eles são o próprio sistema contra o qual tanto se rebelam.

Enfim, os verdadeiros outsiders, os rebeldes dos dias de hoje não são os ícones de butique vendidos pela mídia, mas os muitos “Winstons” (de “1984”) que tem coragem de sair pelas ruas reais ou virtuais mostrando sua identidade direitista à todos – não importando quantas provocações e insultos irão receber – pelo simples dever de mostrar que o rei está nu, ou melhor está morto, apodrecendo e levando uma boa parte da juventude com ele.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

A Solução Final

As últimas esperanças de que este governo do Sr. Rigotto pudesse, além de boas intenções, trazer formas de gestão eficazes à máquina pública no RS caíram por terra. O jornalista Políbio Braga antecipa:

O governo trabalha com pelo menos três vetores nas mudanças tributárias que quer introduzir: 1) equalização do ICMS cobrado no RS, adotando como parâmetro o pico do Estado que mais cobra. 2) antecipação de impostos devidos para o ano que vem. 3) supressão tópica de renúncias fiscais e suspensão de repasses dos incentivos aos exportadores.

Há uma semana este mesmo jornalista destacou a experiência mineira, onde Aécio Neves, com apoio de consultoria de gestão empresarial, reduziu o custo da máquina e pode, a partir do seu segundo ano de governo, navegar em águas mais tranquilas.

Nosso "Risotto", ao invés de arregaçar as mangas e tentar fechar a sangria nas contas públicas criadas pelo governo desastroso de Olívio Dutra (40 mil novos servidores, expulsão de empreendedores e emprego, etc.)ficou dois anos esperando uma solução mágica de Brasília. Levou neste tempo somente chá-de-banco.

E agora mostra sua solução final: mais um aumento de impostos, e maior taxação aos segmentos produtores e exportadores. É a vítima sendo castigada ainda mais para suportar um estado ineficiente e agigantado.
Não é para isso que os governadores são eleitos. Eles não são meros administradores de folhas de pagamento..
Não devem penalizar a todos para o privilégio de alguns...

Dentro deste cenário, era a hora no RS de se cortar a "carne" do setor público, mas o que acontece é o contrário.
Está se sufocando ainda mais o setor privado, a título de melhorar a arrecadação...
Está provado por experiências mundias (Bush) além de nacionais (Alckmin) que as reduções de alíquotas no Brasil funcionam como catalisadores do desenvolvimento e da arrecadação de impostos.
Mas parece que por aqui, nossos governantes ainda não passaram do nível básico de economia...
Talvez a pior forma de burrice seja a burrice diplomada, pois esta nunca aceita a sua própria condição de burrice...
E os burros, estes de carga, acabam sendo todos nós.

terça-feira, novembro 30, 2004

Liberdade econômica, desenvolvimento e empregos também são direitos humanos!!

O ser humano deve ser livre. Livre para poder desenvolver suas potencialidades e talentos plenamente. O homem livre deve poder escolher o seu destino, de acordo com suas possibilidades e preferências. É um dos direitos básicos do ser humano.

Mas os tais “direitos humanos” como o conhecemos, se preocupam com os direitos fundamentais do homem mas esquecem uma dimensão fundamental: a liberdade econômica.

Muitos criticam o capitalismo por ser uma espécie de terra de ninguém com todos lutando contra todos, numa “barbárie” sem fim. Também atacam a pretensa liberdade do capitalismo, uma vez que ter liberdade e não ter o quê comer invalidaria completamente este conceito de liberdade.

Esta é a porta de passagem para o que chamam de “direitos sociais” dos regimes socialistas / comunistas. Direitos sociais significam a eliminação de alguma grau de liberdade (se não todos) em troca de alguma política estatal assistencialista como zero, saúde “dez”, educação “vinte” e outras coisas. O que não explicam é quem ninguém nunca pediu para trocar a liberdade por um prato de comida. Além do mais, a dimensão humana de liberdade não pode ser trocada por outros benefícios, da mesma maneira que ninguém trocaria uma mão por um pé , por exemplo. No final o resultado de tais práticas é a transformação do cidadão em massa bovina de manobras para algum ditador de plantão.

Por outro lado, aquela visão cinza do capitalismo é compartilhada por pensadores e intelectuais há séculos. Por exemplo, Oscar Wilde, famoso escritor e dramaturgo irlandês que vivia no seio de uma sociedade opulenta, defendia a abolição da propriedade privada como a forma de libertar o espírito humano. Em “A alma do homem sob o socialismo” perguntava se era digno um homem ter como ocupação varrer uma esquina imunda no East-End londrino sob um frio inclemente para ter acesso a um prato de comida... É claro que a visão de Wilde tinha por objetivo um tal de “Socialismo Individualista” que não se soube muito bem o que fosse, mas a crítica ao capitalismo era a mesmíssima que originou o marxismo.

Pois quero dizer que esta visão de liberdade do capitalismo extremamente limitada. Quando se fala em liberdade econômica se fala muito na liberdade de criar ou gerar novos negócios e criar novas empresas. A liberdade econômica fica então bem caracterizada como uma facilidade empresarial. Não desce ao nível do indivíduo. E aí é que está o erro. A dimensão de liberdade econômica do capitalismo tem de alcançar o nível do indivíduo. Um indivíduo somente é livre se consegue os meios de realizar o seu potencial de modo pleno.

O ponto onde estas duas liberdades se encontram é quando um indivíduo resolve abrir uma empresa ou vender os produtos do seu trabalho. Mas nem sempre existe um mercado para absorver os produtos que o indivíduo pretende produzir. Por falta de mercado ou pelo fato de o mercado não ser tão visível assim (quanto existe de demanda para novos escritores no mercado, por exemplo?). São atividades que requerem muito tempo para deslanchar e que fazem que seu postulante tenha de ter uma outra ocupação preparatória até ter a massa crítica (conhecimento, investimento, produto) suficientes para então entrar oficialmente neste mercado. Até lá provavelmente trabalhará em algum emprego remunerado que possa bancar a preparação para esta nova dimensão. Terá de haver demanda de empregos em nível suficiente para que exista esta possibilidade de realização.
Por outro lado o fato de muitos aceitarem empregos aviltantes se deve à falta de empregos melhores.

Então podemos dizer que a liberdade econômica individual pressupõe a existência de um mercado ativamente empregador, de modo que as pessoas possam escolher qual atividade queiram executar, conforme suas capacidades. E um mercado empregador é um mercado em desenvolvimento.

A falta de desenvolvimento gera recessão e desemprego. Desemprego é uma supressão a um direito de liberdade básico do ser humano. Não estou falando de desemprego ocasional, estou falando em depressão econômica ou crescimento abaixo do crescimento vegetativo da população. Exatamente o que o Brasil vem experimentando há anos.

Reclama-se que hoje é necessário ter diploma de segundo grau até para ser ascensorista. A origem disto é a falta de empregos, que faz que para cada vaga existam centenas de candidatos. Assim, os critérios de desempate começam a galgar a escala do impossível, privilegiando quem tenha mais experiência ou capacitação, mesmo que não tenham nada a ver com o cargo em questão.

E qual seria a origem do baixo desenvolvimento? Se olharmos nossa brutal carga tributária, nossa opção crônica pela não-abertura comercial (há quanto tempo não se ouve mais falar em queda de impostos de importação?) , nossas políticas sociais equivocadas, sabemos o resultado. O Brasil é um dos países com mais baixas pontuações na escala de liberdade econômica mundial, ficando atrás de muitos países aqui mesmo, da América Latina. O México por exemplo, passou há dois anos o Brasil como o maior PIB da AL, após o acordo de livre comércio com os EUA...

Resumindo: O tamanho do Estado brasileiro necessita de tanto oxigênio que sufoca todos ao seu redor. E quanto maior o Estado menor a liberdade de seus cidadãos.

Quem precisa realmente perder peso é o Estado Brasileiro, hein presidente???

segunda-feira, novembro 29, 2004

A empresa nacional: a irresponsabilidade social da falta de gerenciamento

Uma das facetas menos visí­veis da escassez de cultura que assola o paísí­s vem de onde ela deveria ou parecia florescer: o empresariado.

Se alguém olhar em qualquer lista dos mais vendidos não-ficção vai encontrar diversos exemplares de livros sobre gerenciamento empresarial. Em nossas empresas é muito comum que as "modas" de gerenciamento "varram" de modo quase que totalitário as salas dos gerentes e diretores das empresas brasileiras, como um pensamento único. Se fala em "reengenharia", "cinco-S", "teoria da restrições", "sincronização" como palavras de ordem num tom quase polí­tico-ideológico.

Mas tenho notado que o interesse em conhecer novas técnicas de gerenciamento é inversamente proporcional a nossa capacidade de implementá-las. Aquela mesma premissa - a da falta de cultura e educação, que fez de nossos estudantes os piores do mundo em recente competição mundial - pesa na hora de alavancar a competitividade do setor privado.

Esta incapacidade em absorver o mí­nimonecessárioo de novos conceitos para sua correta implementação afeta não só as empresas, mas as empresas que as primeiras recorrem para ajudar na implementação destes conceitos: os consultores empresariais. No fim das contas, tudo que se escreve pelos Michael Porters, Drucker, etc.. acaba sendo simplificado até a um esqueleto básico de vagos conceitos, receitas "infalíveis" e resultados duvidosos.

Isto não é problema se o que a empresa busca é uma certificação qualquer. O objetivo visí­vel é alcançado ( o tal certificado) mas não o objetivo que aquele primeiro simboliza. Em resumo, as empresas nacionais se satisfazem com os signos mas não com seus reais significados.

Tudo isso seria um sério problema em empresas com real interesse em aumentar sua capacidade gerencial e portanto em sua capacidade de resolver problemas e interagir em um mundo cada vez mais interdependente. Mas não é problema para a maioria das empresas nacionais. Seus reais interesses residem em outras esferas.

As empresas nacionais são organizações que passam mais da metade do tempo tentando achar um meio de pagar menos impostos, sendo o restante ocupado pelos jogos de poder.

Para que perder tempo com atividades estressantes de "estudar" novos conceitos e formas de gerenciamento? Se for para ganhar mercado tudo bem, se "faz de conta" até se obter o que se deseja. E se volta às tarefas habituais logo em seguida...

O resultado disto tudo é previsí­vel : milhões de reais são desperdiçados em ações e programas tão sem resultado que se fosse em uma empresa normal, o responsável por elas seria sumariamente demitido. Como por aqui quem banca é o próprio presidente a coisa muda de figura.

Apesar de tudo esta simulação de modernidade tem um lado bom: existem pessoas que acabam acreditando nisso tudo e aprendendo. Mesmo que saiam da empresa, vão levar um conhecimento de classe internacional consigo, o que vai valorizar o seu próprio trabalho.

Mas existe uma ameaça no horizonte, até mesmo para esta busca cosmética de competividade: a "responsabilidade social". Como este tema virou moda, não há revista empresarial, indicador de performance que não inclua hoje algum índice de "responsabilidade social".

Enquanto deveriam estar pensando em garantir efetivamente a sobrevivência da empresa e o emprego para seus funcionários, os empresários se dedicam cada vez mais a atividades inócuas de algum tipo de apadrinhamento, esquecendo suas vocações básicas. O pior que isto serve para fixar ainda mais a imagem de culpado que pesa sobre a classe empresarial, afinal não estão dando de graça, mas simplesmente devolvendo o que "roubou" antes...

Em tentando ser mais justo e politicamente correto, o empresário acaba cometendo a maior irresponsabilidade social que lhe é cabí­vel: a falta de gerenciamento empresarial.

sexta-feira, novembro 26, 2004

U2´s new "Bomb": Unforgettable Fire



No longínquo ano de 1987 eu comprei o LP *era assim que se falava na época, "Long Playing"* de uma das minhas bandas favoritas, o recém lançado "The Joshua Tree" dos irlandeses do U2.

Quando eu ouvi pela primeira vez, eu descobri finalmente o que queria dizer a expressão "clássico instantâneo" com o qual o crítico
André Mauro mais tarde definiu.(alguém sabe onde anda este cara? Ele escrevia naquelas revistinhas de violão na década de 80 dedicadas ao rock).

Eu nunca tinha ouvido um disco que na primeiríssima audição tivesse me tocado te forma tão forte. A sequência inicial "Where the streets..." + "I Still Haven´t found..." + "With Or Without You" era simplesmente espetacular..
O resto do álbum também.

Nunca mais algum disco do U2 causou o mesmo efeito.

Até este. "How to Dismantle an Atomic Bomb" é o melhor trabalho do U2 desde "Joshua"! É claro que este eu tive que escutar pela segunda vez para perceber sua grandeza.
Apesar do início ruim ("Vertigo" é péssima!!!) temos um pequeno milagre logo após. "Miracle Drug" - música feita em em homenagem ao escritor irlandês Christopher Nolan, nascido com paralisia e que consegui chegar ao reconhecimento de "gênio" graças ao esforço de sua mãe que o educou em casa - é digna do cargo de "novo clássico". Tem mais, "Sometimes You Can´t Make it on your own" também é digna do cargo.
Enfim no mínimo quatro músicas tem um apelo sutil que cresce a cada audição....

Para mim, o clima deste álbum remete aos heróicos tempos dos anos 80, com uma sonoridade parecida com "Unforgettable Fire" e honestidade a toda prova. O U2 cansou do jogo de máscaras dos 90...

Bem vindos de volta à casa. HTDAAB is "a Sort of Homecoming"...

Aqui vai a letra de Miracle Drug

Por que nunca serei "Progressista"

Já falei uma vez que de "progressista" não gosto nem de rock progressista, quanto mais "partido progressista".
O Reinaldo Avezedo escreveu no Primeira Leitura de hoje outras boas razões para evitar as tais posições políticas mais "progressistas".

"Não. Não assistiremos a marchas em Londres contra o despotismo putinista ou chinês. Os progressistas de Nova York e São Francisco não sairão às ruas, em marchas alegres, contra a fraude nas eleiçôes na Ucrânia. Boa parte dos progressistas de carteirinha nâo acredita que a China mereçaa uma mobilização de protesto contra o flagrante e permanente despeito aos direitos humanos. Ao contrário: a ditadura sem face de Pequim e a autocracia de Putin são consideradas aliadas objetivas na luta contra a Besta norte-americana. Eis a verdadeira droga pesada da militância dita progressista no mundo: antiamericanismo."

O bom e saudável é manter uma boa distância destes tipos. Que acabam defendendo a tese do inimigo útil: se é inimigo do meu inimigo é meu amigo, mesmo com as mãos sujas de sangue inocente....

A verdade sobre Fallujah

Recebi esta apresentação muito reveladora sobre o ninho do terror que era Fallujah... Até há pouco.
Resolvi colocar na internet, para todos.

Leia o que foi descoberto por lá.. Aterrorizante!!

Veja este Clique PowerPoint Presentation

quarta-feira, novembro 24, 2004

Mídia Sem Máscara: MSM 's unplugged


A única maneira de conhecer melhor o que passa no Brasil e no mundo não é mais da maneira tradicional.
A grande mídia, nacional e internacional, estão fazendo uma experiência de manipulação (consciente ou não) e submetendo a todos nós leitores a ela.
Isto é muito bem feito e fica muito difícil, numa dieta tradicional de notícias, conseguir perceber a manipulação.
Ainda bem que existem alguma iniciativas heróicas como o Mídia Sem Máscara. Só com alternativas como esta é que podemos finalmente saber onde estamos e nos desplugar da grande Main Stream Media Matrix.
Tenho orgulho de poder auxiliar neste esforço!
Longa vida ao MSM e que não seja um esforço isolado.
Parabéns ao Olavo de Carvalho e sua família e aos editores Edward e Paulo.

segunda-feira, novembro 22, 2004

DESPESAS DO LULA SEGUNDO O SIAFI

Olhem só para onde o dinheiro dos famosos "recordes" de arrecadação
estão indo...
Fome - Zero?
Primeiro emprego?
Este talvez sim, afinal é o primeiro emprego de nosso presidente em décadas....
-------------------------------------------------------------------------------
Custo da Presidência
Publicação: Isto é - DINHEIRO

Os dados foram coletados para DINHEIRO por consultores que tem senha
de acesso ao SIAFI- Sistema Integrado de Administração Financeira. É
lá que estão detalhadas as despesas do Orçamento da União.

Em 1995, o gabinete presidencial gastou R$ 38,4 milhões.
Em 2003, primeiro ano de Lula, as despesas foram R$ 318,6 milhões.
Em 2004, está previsto o desembolso de R$ 372,8 milhões, R$ 1,5
milhão por dia útil.

Itamar Franco deixou o Palácio do Planalto com 1,8 mil funcionários.
FHC, por sua vez, enxugou-o para 1,1 mil.
No governo Lula, há 3,3 mil funcionários trabalhando diretamente na
Presidência.

Uma das descobertas da equipe diz respeito ao uso crescente dos
cartões de crédito corporativos para cobrir as despesas das
autoridades, utilizando o nome de funcionários do Planalto. Em 18
meses, já foram gastos R$ 6,4 milhões com os cartões.

Procurados insistentemente pela DINHEIRO, assessores do Planalto, da
Secretaria de Comunicação, da Casa Civil e o porta-voz presidencial
não responderam as questões formuladas pela reportagem.

A máquina presidencial vem inchando .... A ação mais cara é o chamado
apoio administrativo. Trata-se da gestão direta dos três Palácios
presidenciais: Planalto, Alvorada e Torto. Para 2004, o Orçamento é
de R$ 140,8 milhões para a administração dos palácios.

Também estão sendo gastos R$ 3,8 milhões para a remuneração de
militares que fazem a segurança do presidente e de sua família há
equipes em São Paulo, Florianópolis e Blumenau cuidando dos filhos de
Lula.

OS MISTERIOSOS CARTÕES DE CRÉDITO DO PLANALTO

As compras começaram modestas, mas logo tomaram volume.
Em 2000, primeiro ano dos cartões de crédito: R$ 761,7 mil.
Em 2002, último de FHC, estavam em R$ 2,4 milhões.

Com Lula no Palácio o uso dos cartões de crédito virou uma febre.
Em 2003, o governo foram R$ 3.811.259,48.
Em 2004, somente até 15 de junho, R$ 2.665.977,20.

No governo FHC, as faturas foram enviadas ao TCU com a discriminação
de cada compra, com a respectiva nota fiscal em anexo. O governo Lula
não tem feito o mesmo. Neste ano, na sua primeira prestação de contas,
o governo informou somente o valor total das faturas. A lista das
autoridades que receberam cartões virou um segredo de Estado.

Em abril, Dirceu foi flagrado em São Paulo pagando um hotel com seu
cartão corporativo. Mas seu nome nem o de nenhuma outra autoridade não
consta nas faturas. Na maior parte das ordens de pagamento, não há
referência ao verdadeiro dono do cartão.

É a Secretaria de Administração da Presidência, subordinada ao
ministro José Dirceu, que emite os cartões e paga as faturas.

OS TITULARES DOS CARTÕES

Despesas das autoridades são feitas em nome de funcionários cujos
nomes aparecem tanto nas faturas quanto no Siafi. Estão encarregados
de suprir todas as necessidades do presidente, de sua família e dos
ministros palacianos. Trabalham com agilidade e compram sem
licitação.

Alguns chegaram ao Palácio com Lula, como Roberto Freire Soares,
antigo companheiro de São Bernardo. A maior parte, contudo, está no
Palácio há uma década ou mais. São eles os ordenadores oficiais de
despesas, são chamados de "ecônomos".

Clever Fialho, cujas faturas em cartões somam R$ 641.225,54.
Anderson Aguiar, com faturas que somam R$ 192.400,62.
Josafá F. Araújo, em despesas do presidente, pagou R$ 185.770,46
Adhemar Paoliello, em cujo nome, há faturas de R$ 79.235,21, é da
nova safra do partido.

quinta-feira, novembro 18, 2004

Por que os Estados Unidos não devem deixar o Iraque

Segundo o blogger iraquiano Zeyad em Healing Iraq a situação no Iraque pode estar ruim, com rebeldes atacando em várias cidades, mas pode piorar se os Estados Unidos se retirarem de lá.
Leiam este trecho: "A Associaçao dos Docentes Muçulmanos lançaram orientações de que se deve chamar as forças de segurança iraquianas de 'apóstatas', por que 'iraquianos não deveriam lutar contra iraquianos num país sob ocupação'. Estas orientações implicam que se a ocupação acabasse amanhã então estaria tudo bem em iraquianos matarem-se uns aos outros, como tem occorrido durante as últimas três décadas."

Fica claro então que, se os EUA se retirassem do país neste momento, a guerra civil no Iraque começaria de imediato, com níveis de violência maiores do que os até agora registrados, pois a fúria dos "rebeldes" se voltaria para seu próprio povo.

Para terminar: Outro blogger iraquiano, Easmon de Iraq&Iraqis comenta o resultado da últimas eleições americanas a ofensiva contra Fallujah.
"Para mim, como iraquiano, fiquei muito feliz e agradecido pelos resultados das eleiçoes nos EUA por que eu não poderia encarar uma nova política para o Iraque feita por um outro partido que pensa que as coisas aqui no Iraque deveriam ficar por conta da ONU. Conhecemos muito bem o quão corrupta é a ONU por aqui. A justificativa para minha defensiva em relação à ONU foi a carta do secretário geral da ONU para o primeiro ministro Alawy no dia 6 de novembro, alertando o governo iraquiano para que não atacasse Fallujah.. Ok, então não se ataca ; Qual o plano então? Na tal carta, nenhuma resposta"

Sem comentários...

Por quê Israel tem de negociar com os palestinos?

Why must Israel negotiate with the Palestinians while Beijing refuses to negotiated with the Tibetans?"

Esta matéria de Steve Shamrak no Brookesnews coloca um pouco de luz na questão de um peso, duas medidas na questão.

De acordo com qualquer especialista em contra-terrorismo não se pode em hipótese algum "negociar" com estes elementos. Negociar significa validar seus métodos de persuasão e servem para aumentar o que tentam diminuir.

É por isso que nenhum governo negocia com rebeldes terroristas - mesmo com intenções legítimas de independência como os bascos, curdos, chechênos. Nem a ONU apoia tal tipo de ação.

Por outro lado, em se tratando do palestinos, tudo muda de figura. O mundo praticamente obriga Israel a negociar e aceitar os termos em que terroristas negociam.

Ao mesmo tempo não obrigam por exemplo a China a negociar sua retirada do Tibete. A causa?

Shamrak entrega : "The idea of Palestinian people was born in the mid of 1960s, after Arab states realized that it was impossible to destroy Israel using military force. The plan for destruction of the state of Israel through political manoeuvring, propaganda campaign and diplomatic arm-twisting was drawn and put to action."

quarta-feira, novembro 17, 2004

O Pensamento (confuso) do pacifista-mor Dalai Lama



Dalai Lama, supostamente a reencadernação de Buda, o inspirador mundial do pacifismo zen, mostra todo o seu (confuso) pensamento sobre pacifismo, armas, e -surpreendemente - pre-emptive war.
A entrevista foi publicada no penúltimo número da revista Seleções.
Seleções: O senhor tem um animal preferido?
Dalai: Talvez os pássaros. Alimento os mansos. Não sou violento, amas, se aparece um falcão quando os estou alimentando, pego a espingarda de ar comprimido

Seleções: O senhor tem uma arma de ar comprimido?
Dalai: Tenho , mas só atiro para assustar os falcões


Seleções: De quem mais o senhor apreciou a companhia?
Dalai: Vaclav Havel, o papa, Willy Brandt – que aprendi a admirar durante a guerra fria. Apesar das dificuldades ele ganhou a confiança dos líderes soviéticos sem muito prejuízo aos direitos de seu país. É a maneira certa. Defender seus direitos, seus valores, e ao mesmo tempo ser um bom amigo.

Seleções: Alguém mais?
Dalai: O presidente Mao. Nosso primeiro encontro foi formal e eu estava muito ansioso. Depois, poem, nos jantares oficiais, ele me fazia sentar ao seu lado e me tratava como filho, chegando a dar comida em minha boca! Como ele tosia muito, eu tinha medo de pegar uma doença! (risos) Ele dizia que era muito bom eu não fumar. Ele não conseguia parar. Gostei da maneira como admitiu isso para mim e acho que criamos uma bela amizade. Eu também o respeitava muito. Sem dúvida alguma ele foi um grande revolucionário. Mas, ao mesmo tempo, seus modos sempre foram os de um camponês.

Seleções: Há mais de quarenta anos, o senhor foi obrigado a deixar a sua terra natal. Desde então, a cultura do Tibete foi suprimida e muitos tibetanos morreram em fuga. O senhor deve sentir raiva ou ódio dessa situação.
Dalai: Raiva, acho que às vezes. Ódio, quase nenhum. Aprendemos a não sentir isso. Não faz muito tempo conheci um velho monge tibetano que passou quase 20 anos num gulag chinês. Enquanto me falava de seu sofrimento, ele mencionou que enfrentou situações difíceis. Imaginei que fosse algum risco de morte, mas ele explicou que havia enfrentado o perigo de perder a compaixão pelos chineses. Sabia que estava sofrendo por causa de suas vidas passadas, deseu carma. E agora essas pessoas que lhe causavam sofrimento criavam novo carma e teriam de enfrentar conseqüências negativas. E isso é motivo para nos preocuparmos com elas. Conter a raiva não significa ceder. Lutamos por nossos direitos, pela justiça, massem rancor. O verdadeiro sentido da luta sem violência não é só a ação, mas também a motivação . Numa de suas vidas anteriores, Buda, para salvar 499 pessoas, matou uma. Essa pessoa pretendia eliminar e roubar 499 companheiros. Então Buda raciocinou que, se aquele indivíduo fizesse isso, não apenas 499 pessoas morreriam, como aquela pessoa cometeria um pecado. Buda aceitou o pecado de matar uma pessoa e salvar 499 outras, exclusivamente por compaixão.

Seleções: Como monge, que experiências de uma pessoa comum o senhor acha que perdeu?
Dalai: Obviamente perdi esta experiência aqui [ele aponta para a própria virilha e ri].


Comentário: começo a achar que a causa do pacifismo universal a qualquer preço é talvez o que mais tenha afastado o mundo deste objetivo. Quando Dalai fala de Mao, parece que a figura do "presidente" não teve nenhum responsabilidade sobre a violência que se abateu sobre o seu amado Tibete. Dizer sobre Mao que "acho que criamos uma bela amizade" é algo completamente descolado da realidade. Por quê não usou então esta "bela amizade" para evitar o sofrimento e a morte de tantos colegas monges nos gulags? A simpatia com que o Dalai fala de líderes comunistas como Havel e comunistas-ma-non-troppo como Brandt é patética: Brandt ganhou a "confiança dos soviéticos" em meio a guerra fria, num país como a Alemanha Ocidental só queria dizer uma coisa: traição, pois os soviéticos não estavam interessados em "paz mundial" coisa nenhuma.

Apesar de tudo fiquei intrigado com a referência à ação preventiva do antigo Buda, matando um suposto ladrão assassino para poupar a maioria. Não é isso que Bush se propôs nos casos do Afeganistão e Iraque, com a diferença que houveram mais 2.000 mortes a justificá-las?

Pelo menos o Dalai usa arma - de pressão - mas usa. Provavelmente no Brasil teria que entregar a sua arma ao poder público.... Irônico.
Mas fiquei com a - quase - clara impressão de que o representante de Buda que precisávamos para esta época não seria este, mas sim o outro citado pelo Dalai na entrevista.

terça-feira, novembro 16, 2004

Antropofagia: Oswald de Andrade, partindo da "auto-estima" até a morte da cultura nacional.

O presidente Lula tem em quem se inspirar. O presidente, que já sabe que “auto-estima” não tem nada a ver com a indústria automobilística, deveria observar mais o trabalho do escritor Oswald de Andrade. Oswald tem tudo – principalmente a base teórica – daquilo que Lula tanto busca quando fala em que o “melhor do Brasil é o brasileiro”. E conhecendo Oswald se sabe quais serão os resultados deste tipo de campanha.

Oswald, além de escritor, foi um dos inspiradores da “Semana de Arte Moderna de 22” - movimento chamado por Monteiro Lobato de “paranóia ou mistificação” - como também foi um membro ativíssimo do Partido Comunista Brasileiro. Esta última função deu estofo e conteúdo às outras atribuições do artista.

Mas o que mais chamaria a atenção de Lula foi o movimento antropofágico lançado por Oswald em 1928 – chamado de “Pau Brasil”. O movimento tinha uma base teórica tão rasa quanto o roteiro de uma novela mexicana: usava-se a figura do índio antropófago, cujas tribos no Brasil pós-descobrimento eventualmente devoraram alguns europeus, como símbolo da nova arte brasileira. Seria uma arte novíssima surgida da fagocitose do elemento estrangeiro metabolizado e miscigenado com os elementos nacionais. Uma arte de exportação para o mesmo estrangeiro que de alguma forma a inspirou. Também faziam parte do manifesto antropofágico a recuperação de elementos marginais na cultura brasileira, ofuscado pela busca dos “clássicos” e do “conservadorismo”.

Estava aí criada a base teórica de nosso atraso cultural. Não precisávamos mais evoluir culturalmente nem aprender nada de novo com os estrangeiros. O movimento pregava uma falsificação cultural : embalar o que de mais tosco existia na arte nacional com o apelo fácil da ”modernidade”. Oswald deve ter percebido muito bem em suas andanças pela Europa no início do século que a tal “modernidade” (aliás chegamos atrasados: o que Oswald trouxe na bagagem era a “pós-modernidade”) era um embuste: qualquer débil mental poderia criar “obras” como aquelas. Até mesmo brasileiros.

A arte “moderna” que Oswald apreciava, o cubismo, futurismo, dadaísmo, surrealismo entre outros “ismos” não eram arte de verdade. Eram movimentos anti-arte, pois estavam plenamente engajados na desconstrução do que antigamente se chamava “arte”. E todos os participantes destes movimentos também eram ativos comunistas. Na verdade todos estes movimentos eram como um cavalo de Tróia a destruir “por dentro” os valores da sociedade ocidental. Tal era a “avant-garde” européia do início do século. E a qual resultado poderia se chegar na apropriação de elementos tão pobres como matéria prima para o “novo”?

As evidências estão aí até hoje. Oswald e seu pau-brasil foram precursores de um outro movimento chamado “tropicalismo” nos anos sessenta. Este movimento pregava que a “modernidade” consistia em recitar um poema concretista de Augusto de Campos ou uma letra lacrimejante de Vicente Celestino ao ritmo de tamborim e guitarra elétrica, vestindo roupinhas de plástico. Esta é a modernidade da qual o Brasil não consegue livrar-se há décadas: os dois líderes do movimento, Gil e Caetano foram elevados à categoria de “intelectuais”, sendo muito influentes nos destinos da cultura do país. Um deles é o ministro de cultura do governo Lula. Há mais de trinta anos o fantasma do tropicalismo-pau-brasil assombra em quem pensa em cultura no país.

O resultado do movimento foi o de onseguir transformar a cultura nacional na “geléia geral” que seus líderes tanto apregoavam. O sentido do aprendizado cultural acabou. Na visão tropicalista todo o brasileiro pode ser superior a qualquer estrangeiro por suas qualidades intrínsecas: tocador de tamborim, de caixa de fósforo, compositor em guardanapo de papel. Não há necessidade nenhuma de haver algum refinamento desta “arte”. Ela já é a expressão mais autêntica do povo brasileiro.

Mas o que não se percebe é que este polaroide dos anos sessenta está amarelado demais, como Caetano mesmo dizia em 1968, ser tropicalista ainda hoje é como tentar “matar o velhinho que morreu ontem”. Não existe no Brasil nenhum tipo de cultura vagamente conservadora para se fazer frente. Nem mais o tipo de vanguarda que Oswald encontrou no início do século passado para se inspirar. Quero dizer que a própria vanguarda de hoje é pior ainda...

No fundo, esta “arte”, bem como as intenções governamentais de melhorar a “auto estima” nacional não passam de mentiras. Mentiras para um país acreditar que ele é mesmo belo, que é grande, mesmo sem estudar, mesmo sem desenvolvimento, mesmo tendo índices de educação e violência muito piores de outros países economicamente mais atrasados do que o nosso.

Mas existe alguma esperança quando se verifica em nível mundial, uma reação, uma revalorização do pensamento clássico/conservador. Pena que jamais chegará ao Brasil, pelo menos enquanto o império da incultura tropicalista mantiver seu reinado.

O que acontece no país é que a hegemonia da visão tropicalista ainda vigente – sem um conservadorismo a atacar – acaba por devorar o próprio rabo. A síntese da falta de uma real cultura de um lado e a elevação de qualquer tosca manifestação ao nível de arte do outro foi a recente turnê européia da “rapper” MC Tati Quebra Barraco: patrocinada por entidades feministas, Tati mostrou o “novo feminismo” nacional com obras (?) do quilate de “Eu tô podendo pagar motel pros homens”, “Sou feia mas tô na moda” e “Dako é bom” (referência de duplo sentido a uma marca de fogões).

Analisando em perspectiva, Oswald errou propositalmente em falar de “antropofagia”. O que importamos da Europa para deglutir não era realmente arte. Não passava de lixo. Então não houve uma antropofagia. E o nível em que se encontra a cultura nacional não se pode mesmo falar em antropofagia, temos que nos referir a ela com outro desvio alimentar/fetichista:“coprofagia”.

terça-feira, novembro 09, 2004

A imparcialidade da Mídia Nacional

No Blog do Cláudio uma demonstração didática da parcialidade de nossa mídia com relação ao presidente Bush e a campanha que se encerrou.

Engraçadíssimo!!
"Segunda-feira, 1 de novembro de 2004
Lá: Memos say that Bush failed to show up for his physical in the War.
Aqui: Documentos comprovam que Bush não compareceu ao exame médico na guerra.

Lá: Memos are fake!
Aqui: Cientistas descobrem que formiga africana acasala 5 vezes por ano.

Lá: Explosives disappeared under american guard in Iraqui.
Aqui: Explosivos sob responsabilidade do Bush desapareceram no Iraque.

Lá: U.S. Team Took 250 Tons of Iraqi Munitions.
Aqui: Tamanduá-bandeira com cores raríssimas encontrado em acampamento de escoteiros é batizado de Ronaldinho."

Reencontrando a nobreza



A feira do livro de Porto Alegre proporcionou-me um reencontro realmente inesquecível: O príncipe Mishkin

Encontrei-o ontem mesmo em uma edição caprichada mas-não-tão-cara-assim.

Faziam quase vinte anos de nosso último encontro. Ele não mudou um tantinho que seja, enquanto eu mais pareço o espelho do Dorian Gray (ooops, este é outro personagem).

Abrir uma nova edição desta obra é reencontrar um velho amigo. Para mim o mais devastador personagem de Dostoiveski. Pelo menos o mais Quixotesco e verdadeiro...

O importante é que esta obra ainda exerce o mesmo fascínio em mim quanto há vinte anos ....
Vida eterna ao príncipe!!!

sábado, novembro 06, 2004

Carta para Paulo Santana, de Zero Hora

Prezado Santana:

Seus comentários sobre a vitória de Bush do dia 04/11 são o típico produto da desinformação fomentada pelos nossos jornais e televisões democratas sobre as eleições norte-americanas.

O primeiro argumento de que Bush mentiu sobre as armas de destruição em massa é risível: a "mentira" então foi fabricada pela própria ONU,uma vez que sua resolução 1441 fala exatamente sobre isso: O Iraque teria de apresentar provas da destruição das armas ou....
Bush simplesmente completou os pontinhos - exatamente como Clinton, aquele presidente que só mentia sobre suas aventuras sexuais ou sobre o uso de maconha para consumo próprio. O problema é que a ONU esperava que os pontinhos fossem "esperar até que Saddam tenha paciência de nos
atender"... Bush achou que era "ou nós vamos invadir a sua praia".

A acusação de gostar da Guerra é ridícula: se for verificar que o único país em que, numa eleição virtual mundial para presidente dos Estados Unidos, Bush venceu foi o Iraque. Exatamente o país o qual os seus "defensores" - defensores dos terroristas , bem lembrado - diziam que os EUA haviam invadido e que a "resistência" era justa...

O seu comentário , em resumo, é um amontoado de besteiras e mentiras que a mídia predominantemente democrata dos Estados Unidos (e aqui a totalidade) tentou impingir ao mundo inteiro. Nos Estados Unidos,felizmente não conseguiu.

Lá existem os meios alternativos de informação: programas de rádio conservadores como o de Rush Limbaurgh, sites de informação como o de Matt Drudge e centenas, milhares de blogs e grupos de discussão na internet que conseguiram furar o bloqueio de desinformação democrata.

Para cada paquidérmico Michael Moore haviam dezenas de pessoas esforçadas e comprometidas com a VERDADE! Se tu por acaso assisitires ao FahrenHYPE 911 (DOCUMENTÁRIO que refuta todas as mentiras do gorducho) vais saber como é.

Houve também "UNFIT FOR COMMAND" o livro dos veteranos de guerra companheiros de Kerry revelando a verdadeira natureza de sua passagem pelo Vietnã: covardia e traição.

Havia muito mais. Mas o mais importante é que a família americana compreendeu a natureza diversa dos candidatos: um é pró-familia, anti-aborto, anti-casamento gay, que sabe que existe o certo e o
errado e que ditadores são bons só quando não se vive abaixo de um....

Esta é a grande verdade....

Santana, para tu te informares mais e melhor sobre o mundo e sobre os acontecimentos que o cercam sugiro que não vá tão longe: Leia as colunas do filósofo Olavo de Carvalho, aí mesmo na Zero Hora,
quinzenalmente aos domingos.

Começará a compreender do por quê a sociedade americana rejeitou em peso a candidatura Kerry...

PS.: Incluo uma foto de um refugiado do Sudão mostrando a verdadeira natureza do mandato de George Bush.


SDS,
Luís Afonso

terça-feira, novembro 02, 2004

domingo, outubro 31, 2004

Eleições nos EUA : Parcialidade de ZH faz "Scola"

ÚLtima cartinha para Zero Hora, enviada em 29/10/04 - sexta-feira.

"Prezados:

Quarta cartinha desta semana sobre o mesmo tema.
Hoje vocês se superaram, hein? Depois de dois dias como diabo foge da cruz - e talvez por causa de algum escrúpulo jornalí­stico residual em saber que tinha dado capa a uma mentira do New York Times sobre os estoques sumidos do Iraque - hoje ZH volta à sua forma habitual.
O "correspondente" Daniel Scola mente ou pelo menos esconde novamente a informação de terça-feira da NBC de que as armas sumiram ANTES da chegada dos americanos em Bagdá.
Qual a utilidade mandar alguém aos Estados Unidos "cobrindo" a eleição desta forma?
Eu, daqui do Brasil sei muito mais do que este indiví­duo sobre a eleição americana e sobre este caso das armas no Iraque.
Hoje sexta feira, já se sabe com algum grau de certeza que foi a Rússia, antes da tomada de Bagdá quem levou as armas para a Sí­ria.( http://frontpagemag.com/Articles/ReadArticle.asp?ID=10111)

Se o repórter não sabe disso, me permito atualizá-lo.
Media Disgrace - artigo de Thomas Sowell -(http://www.townhall.com/columnists/thomassowell/ts20041029.shtml)
Artigo da própria CBS de abril de 2003, mostrando que as armas já tinham sumido antes da chegada dos americanos, refutando a corrente história da própria CBS e do NYT
(http://www.cbsnews.com/stories/2003/04/04/iraq/main547667.shtml)

Isso sem falar nos na intenção da CBS em mostrar a reportagem no 60 min, dois dias antes das eleições....


Parcial eu?
Com tudo isso nas costas o "repórter" ainda faz questão de lançar dúvidas sobre o New York Post de Rupert Murdoch.
Uma semana atrás o NYT lançou oficialmente o seu apoio à Kerry. Há um mês Dan Rather da CBS acabou com sua carreira por um falso documento relativo à carreira de Bush.
Agora o NYT dá capa para mais uma mentira...
Falando em parcialidade, a presente edição de ZH mostra três fotos de Kerry, sendo uma na contracapa, contra uma de Bush, cita textualmente longos trechos do discurso de Kerry sendo que há apenas duas linhas que são concedidas a uma pobre eleitora de Bush...
Esta é a imparcialidade de ZH e do repórter , que ainda tem coragem de insinuar que os veí­culos de Murdoc h ão "parciais"?

Olha, sinceramente, ao invés de mentir aos eleitores, ZH poderia fazer como na quarta e na quinta, dias em que se omitiu de comentar o assunto.
Hoje a convição de qua ajudar Kerry de qualquer maneira parece ter voltado ao seu pico. Como se as eleições fossem por aqui ou o Brasil tivesse algum peso na disputa.

A falha em retratar o verdadeiro debate sobre as eleições americanas fará de ZH uma ví­tima lateral na fatal exploão do BombGate - como agora está se chamando nos EUA o caso da farsa das armas "sumidas" - exatamente no colo dos seus criadores, junto com a própria candidatura Kerry....

Até quarta... Se nenhuma nova Oktober Fest democrata roube o resultados das eleições...
Talvez seja me mesmo publicar receitas culinárias no lugar da "cobertura" das eleições americanas.
De quebra poderia ajudar no Fome Zero" ...

Luí­s Afono

sábado, outubro 30, 2004

Viúva de Herzog revê fotos e não reconhece jornalista

Na ZH do dia 28/10:
Caso Herzog
Em Brasília, onde participou da homenagem no Senado ao centenário da imigração judaica no Rio Grande do Sul, o rabino Henry Sobel, presidente da Congregação Israelita Paulista, disse ter reconhecido o jornalista Vladimir Herzog nas polêmicas fotos publicadas pelo Correio Braziliense no dia 17 de novembro.

O rabino, que era amigo de Herzog, foi um dos primeiros a se voltar contra a versão oficial, ao decidir não enterrar o jornalista como suicida. Sobel defende a abertura dos arquivos da ditadura.


No Yahoo, dia 29/10 :
SÃO PAULO (Reuters) - A viúva do jornalista Vladimir Herzog, morto sob custódia da ditadura militar em 1975, reviu as fotos que mostrariam o jornalista na prisão e não reconheceu seu marido, informou em comunicado o secretário especial de Direitos Humanos do governo federal, Nilmário Miranda.

Isto prova que a declaração de Sobel foi completamente desastrada...Parece que ele se deixou levar pela onda...
Também prova que as fotos não eram de Herzog.

Para terminar, uma informação recebida via e-mail... Para pensar.

Informações sobre o Herzog (sem identificação do autor):


O Herzog era membro do Comitê de Jornalistas (ou Comitê Cultural), órgãos burocráticos dentro da estrutura partidária, subordinados ao Comitê Municipal do PCB/SP. Ou seja, terceiro escalão dentro da hierarquia do partido em Sampa. Quando ele foi preso (aliás, convidado a comparecer ao DOI, o que comprova a sua desimportância dentro do esquema do Partidão em Sampa, pois do contrário seria preso na hora, já estavam presos cerca de 120 militantes do partido (inclusive membros do Comitê Central) Dentre eles os coleguinhas do Herzog, lembro do Rodolfo Konder, que foi quem o levou para o Partidão, segundo declarou, e o Paulo Sergio Markun e sua esposa, ambos também do tal Comitê de Jornalistas. Ou seja, quando o Herzog foi convidado a prestar declarações já se sabia tudo a respeito de suas atividades, que todos os quer o antecederam haviam relatado.
Observe que são os próprios Konder e Markun que agora afirmaram que não sofreram qualquer tipo de tortura. O mesmo, seguramente, iria acontecer com o Herzog.
O resumo da ópera era o seguinte. O cara era preso e, no DOI,
perguntado: Você sabe por que está aqui? O cara, instintivamente,
dizia, não. eu não sei. Então era dito ao de cujus o seguinte: aqui já estão presos, fulano, beltrano, sicrano e companhia limitada. Todos falaram a teu respeito. Sabe agora por que está aqui? O Markun foi um que respondeu: Ah. Agora eu sei!
Tão logo o cara chegava a um acordo vinha a tortura: ganhava uma folha de papel e uma caneta para descrever as suas atividades no partido.
Esse era o resumo da ópera. Agora, por que o Herzog se suicidou, já que não existia motivo algum para ele fosse torturado, como os demais não foram? Essa é uma pergunta de prova.


Caso encerrado???
Provavelmente ainda não. Não se mexe com um "mártir" da ditadura impunemente...

quinta-feira, outubro 28, 2004

NBC desmente o "furo" do NYTimes. ZH irá reportar? (final chapter)

Último capítulo da saga. Nenhuma das cartas anteriores foram publicadas, bem como -provavelmente - esta, mas aqui está outra carta enviada à redação de Zero Hora...
Esta charge da Cox and Forkum vem bem a calhar...
http://www.coxandforkum.com/archives/000453.html

"Prezados:

Hoje escrevo novamente para denunciar a maneira parcial que ZH veicula as notícias sobre o pleito americano.
Dois dias após em matéria de capa denunciava o "sumiço" das armas convencionais no Iraque, numa reprodução da falsa denúncia veiculada pelo NYT.
Nem o Correio do Povo chegou a tanto..
Nos dois últimos dias, o silêncio absoluto sobre o tema não deixa dúvidas: vocês erraram feio!
E ainda mais em não admitir , ou veicular a verdade sobre o caso. Agora então passaram a um "erro" para uma prova de culpa.

Nos dois últimos dias muito se soube sobre o caso, como a intenção da CBS mostrar a denúncia inédita no sábado, a refutação completa sobre o caso pela NBC, as declarações precisas de Bush de ontem e o mais importante : as denúncias de que foram a Rússia quem tirou os estoques no Iraque antes da chegada dos americanos...

Tudo isso em dois dias.

Na ZH? Nada.
Nenhuma declaração de candidato, meia-página dedicada a pseudo-denúncias democratas com direito citações textuais entre aspas - é claro que é um direito não concedido aos republicanos. Resumindo, uma matéria totalmente anódina e anti-climática, a 5 dias do pleito.

Sugiro algo mais eficaz para evitar ter de reportar algo que visivelmente Zero Hora não quer dar mais atenção e já foi usado durante o período militar: receitas culinárias.

É isso: ZH pode começar a preencher os espaços dedicados à disputa americana com deliciosas receitas do nosso "Anonymus Gourmet" Pinheiro Machado, pelo menos não estará mentindo nem enganando aos leitores"...


Luís Afonso

quarta-feira, outubro 27, 2004

NBC desmente o "furo" do NYTimes. ZH irá reportar? (2)

Mais um capítulo da novela do sumiço da notícias das armas sumidas com Zero Hora...


"O ESTRANHO CASO DO DESAPARECIMENTO DAS ARMAS DO IRAQUE - E DA NOTÍCIA TAMBÉM.

Prezados:

Esperei pacientemente a edição de hoje para ver se de alguma forma ZH iria
contar a verdade - para variar- sobre o caso do sumiço dos arsenais
explosivos do Iraque.

Esperei em vão.
Na edição de hoje, parece que a notícia de ontem - capa da edição -
simplesmente NUNCA existiu.
Na seção internacional foram citadas as andaças de Bush e Kerry pelo
país mas a "importante" manchete de ontem não foi citada em nehum
momento.

Isto prova de uma vez por todas a forma parcial com que ZH reporta os
fatos envolvendo as eleições americanas. ZH é totalmente favorável à
Kerry e isso fica patente em cada frase, cada aspa colocada em
qualquer declaração do presidente Bush, em cada "análise" da
situação...
Pena que apesar dos esforços de jornais tão enganadores como ZH, o
público americano está vacinado contra todos as armações da esquerda.
o New York Times há muito deixou de representar, e melhor ainda,
deixou de influenciar o pensamento do público americano.

Mas o pior - e talvez este seja o motivo de não ter sido publicado - é
que se descobre agora a verdadeira extensão do crime: a intenção
inicial da CBS - aquela que forjou documentos sobre a ficha militar do
Bush - era apresentar esta notícia exclusiva no sábado, às vesperas
das eleições e sem tempo hábil para qualquer desmentido.

Felizmente os esquerdistas são tão incompetentes quanto vaidosos - o
NYT não aguentou a espera....

Bem, como esta carta não será publicada mesmo, poderiam ao menos
responder por e-mail".

Luís Afonso

NBC desmente o "furo" do NYTimes. ZH irá reportar?

Enviei a seguinte carta ao Zero Hora ontem, depois da publicação de matéria de capa sobre o "desaparecimento" de armas no Iraque...

"Menos de uma semana após abrir seu voto para Kerry, o "imparcial" New York Times mostra ao que veio: cria uma falsa manchete só para ajudar seu protegido.

A matéria totalmente falsa, foi capa de Zero Hora.

A verdade surgiu na NBC, que acompanhou ao vivo no local todo o início das operações americanas no Iraque. Segundo a reportagem de ontem no NBCNews, " The 380 tons of powerful conventional explosives were already missing back in April 10, 2003 - when U.S. troops arrived at the installation south of Baghdad! "

Traduzindo: As 380 toneladas tinham sumido ANTES da chegada dos americanos em Bagdá.

É claro que após a "notícia" do jornal "amigo" Kerry imediatamente fez as declarações-multipalco habituais., culpando Bush pela falha na guarda dos estoques.
Tudo ensaiadinho.

ZH ainda comenta: "Bush não comentou nada sobre o assunto". O que teria de comentar sobre tamanha mentira???

Já fiz uma pergunta direta à Zero Hora de o por quê da proteção aos palestinos anteriormente. Minha carta foi publicada mas a pergunta nunca respondida.

Chega a vez de outra pergunta: o desmentido será publicado neste nobre veículo de propaganda democrata??

Não é de admirar que as vendagens dos principais jornais brasileiros venham caindo constantemente nos últimos anos."

Luís Afonso

terça-feira, outubro 26, 2004

O Personagem Esquecido Destas Eleições: “O Pagador de Impostos”



As eleições 2004 no Brasil estão na reta final. O primeiro turno já terminou e estamos a 5 dias para o segundo turno.
Até o momento a “nova” correlação de poder no Brasil mostra que nenhum partido foi privilegiado com uma fatia generosa da preferência do eleitorado. Só uma coisa não mudou: os principais partidos continuam sendo de esquerda.

O segundo turno dificilmente mudará este quadro, uma vez que as disputas nos estados mais populosos se dão entre partidos também de esquerda.

Isto quer dizer que quaisquer que sejam os resultados nas urnas, o resultado não servirá para efetivas mudanças. Mas todos os candidatos falam em mudanças. E mudanças para melhor. Só esqueceram de avisar que quem vai mudar para melhor são eles mesmos.

Para “nosotros” o que interessa é que o mesmo filme continuará em cartaz por mais de quatro anos. E o filme é um clássico que não se cansa de ser reapresentado a cada nova administração. O título é velho de guerra “O Pagador de Impostos”: é um drama trágico onde nosso herói tenta levar uma carga muito maior do que pode suportar. Ao final nosso herói acaba vencido e imobilizado sob tal carga.

O brasileiro, apesar de estar razoavelmente ciente do poder do seu voto, ainda não percebeu qual a utilidade da pesada carga que aprisiona a si mesmo a ao país. O brasileiros, após anos de pregação gramsciana acreditam que somente o estado poderá eliminar as “desigualdades” uma vez que o capitalismo só consegue ampliá-las. E passa um cheque em branco a cada novo governante nacional, estadual e municipal para que invente uma nova maneira de combater a pobreza e a miséria. E a cada novo programa, maior a carga tributária para garantir os investimentos necessários e a cada resultado pífio mais impostos são necessários...

Terá de ser sempre assim até o derradeiro final?
Não, existem alternativas.

Vocês já ouviram falar de uma cidade chamada Crestwood no estado norte-americano do Illinois? Não ? Pois nem eu até agora. Mas encontrei um material sobre a experiência desta cidade que me permito dividir com todos vocês.

De acordo com o artigo do jornalista James Mcandish, reproduzido pela colunista Devvy Kidd em http://www.newswithviews.com/Devvy/kidd68.htm dizia que “Crestwood, Illinois estava sendo agraciada com o título de cidade melhor administrada nos Estados Unidos por que era gerenciada como um negócio.”

Epa! Toda vez que se houve em “gerenciar como um negócio” algum bem público aqui no Brasil significa “gerenciar como se fosse o MEU negócio”, não é mesmo?
Mas este caso é diferente. Imagine uma cidade que seja tão eficiente que a prefeitura concede um desconto de 26% no imposto predial. Que tal? E mais: moradores acima de 55 anos recebem serviços de jardinagem e manutenção doméstica de graça!! É demais. Para completar, o objetivo da prefeitura é eliminar totalmente qualquer tipo de taxação sobre a propriedade nesta cidade de 120.000 habitantes.

A receita: o prefeito Chester Stranczek , que governa a cidade desde 1969 – e neste ano será reeleito por falta de concorrentes, tem a filosofia de terceirizar tudo o que puder. “A força policial têm prioridade em combater o crime, não em correr atrás de multas de US$ 50,00. Neste caso os policiais dão uma severa dura nos motoristas recalcitrantes e ficam liberados para combater o crime – que é insignificante na cidade”.

Segundo Stranczek “negócios não vão bem quando operam no prejuízo”, por isso ele acabou com o departamento de obras públicas. Foram contratados serviços de terceiros para resolver os problemas. “Assim ao invés de ter uma penca de trabalhadores sem fazer nada nos dias de chuva, recebendo seus salários, seguros e benefícios médicos além de maquinário ocioso, nós contratamos empresas para fazer o trabalho. A economia foi fantástica. O mesmo valeu para os a contabilidade pública. Nós simplesmente pagamos a um auditor um valor de US$ 8.000,00 anual para fazer o trabalho. Ganhos: por volta de US$ 35.000,00 por ano. Graças à eficiência da prefeitura, há muito dinheiro para investir nos serviços necessários.”

Mais da receita do prefeito Stranczek: “Nós temos somente três policias em turno integral. Mas temos 40 policiais em regime de turno parcial que moram em Crestwood e empregam uma média de 10 a 12 horas fazendo o patrulhamento das ruas”. Como resultado nós temos uma das cidades mais seguras nos Estados Unidos. “Somente este ano nós doamos aos contribuintes um desconto US$ 1.000,00. Quando você paga seus impostos em Crestwood, você obtém um desconto de 26%. E, por causa dos impostos provenientes de novas empresa que estão se mudando para cá, esperamos que dentro de quatro anos os proprietários de imóveis em Crestwood não terão de pagar NENHUM tipo de imposto sobre propriedade”.

Crestwood tem somente 17 empregados permanentes, comparado à 150 empregados em cidades do mesmo porte à nossa. “Nosso orçamento é de US$ 2 milhões por ano enquanto uma cidade de tamanho similar , com 12.000,00 habitantes, teria de ter um orçamento de US$ 10 milhões, diz o Diretor Municipal Frak Gassmere. O prefeito Straczek completa: “As pessoas estão felizes e pretendemos mantê-las assim.”

É outro mundo não é mesmo? E nós tendo que engolir toda esta arenga de “desigualdade”, “combate à exclusão social”, “recursos públicos”... E dizem que combatem o desemprego com isso.
É claro que esta receita nem é popular nem nos Estados Unidos, que há décadas já é uma social-democracia. Mas como parece que o debate sobre estes assuntos morreram no país há anos, temos o dever de transmitir este tipo de exemplo.

Alguém vai perguntar que neste modelo o desemprego no setor público é bem alto. Concordo. Mas em primeiro lugar a administração do bem público se deve dar com respeito ao seu financiador principal – o nosso sofrido pagador de impostos – que quer eficiência máxima aos recursos investidos. Outra razão é simples: uma prefeitura, assim como o executivo estadual ou federal não pode ser gerenciado como uma entidade filantrópica.

Outra razão é econômica: poderá haver um aumento do desemprego nos servidores municipais, mas com a queda nas carga tributária municipal, a cidade acaba se tornando muito atraente para novos investimentos. Estes investimentos irão gerar novos empregos. Mais e melhores empregos geram mais oportunidades para aqueles que eventualmente perderam os seus respectivos cargos públicos.

Também faz retornar à iniciativa privada a prerrogativa para a geração do desenvolvimento e da riqueza, criando novas oportunidades, afinal ela é a única que pode fazer isto de forma eficiente sem onerar os cofres públicos pois o risco é inerente ao processo capitalista.

Quando é que se ouviu nestas eleições alguma proposta vagamente parecida com estas? Nunca e provavelmente nunca será ouvida enquanto não fizermos a nossa parte.

E qual a nossa parte?
A nossa parte é difundir mais e mais idéias como esta. Temos a ferramenta que nenhuma outra geração teve o prazer de conhecer ou imaginar o seu alcance: a internet. E é por ela que a nova geração abortou o projeto tão acalentado por mais de vinte anos de doutrinação gramsciana em nossas universidades, errando o alvo de criar uma juventude socialista homogênea. Sim, eles são maioria, mas existem milhares de jovens inconformados com respostas tão estúpidas com saúde e vontade de fazer a diferença.

Todos estes candidatos a prefeito, governador, presidente, têm de saber que existem pessoas que querem soluções para os velhos problemas, e elas não passam pelo socialismo. Segundo o saudoso Roberto Campos “O slogan – O capitalismo é bom para produzir e o socialismo é bom para distribuir – é apenas uma mistura de cretinice acadêmica e falsidade ideológica.”

É isso. Se não começarmos a espalhar estas verdades e as receitas do sucesso, vamos ouvir ainda por muito tempo propostas como “universidade para todos”, “bolsa-família”, “primeiro emprego” conjugado com “impostos progressivos”, “aumento da matriz tributária”.

Ou seja: ou concluímos que está na hora de trocar o “filme” ou ainda vamos ter de ver a apresentação do “Pagador de Impostos” por mais quatro anos.

sábado, outubro 23, 2004

"Stolen Honor" o documentário sobre Kerry foi liberado!!

Ao contrário dos jornais de ontem no Brasil, o documentário com os prisioneiros de guerra americanos no Vietnã falando sobre as declarações mentirosas de Kerry sobre as ações dos EUA por lá FOI LIBERADO PARA EXIBIÇÃO !

Veja aqui o trailer:

Windows Media Player Banda larga

Windows Media Player Dial Up

RealPlayer

Para encerrar, encontrei esta frase que é uma preciosidade..
"War does not determine who is right, only who is left".

quarta-feira, outubro 20, 2004

McCarthysmo de esquerda nos EUA

Todos os democratas se dizem "multiculturalistas" e que "respeitam" as posições e crenças dos outros.... Desde que sejam exatamente o que eles esperam. Se for ator então, é obrigatório ser democrata e melhor ainda algum proselitismo de esquerda.
Agora tente ser um ator republicano... Leia o que acontece com alguém neste perfil.

O blog Dissecting Leftism traz uma notícia reveladora sobre o perfil dos democratas americanos em Hollywood:
"Discriminação em Hollywood: 'Por anos o ator Ron Silver foi um militante democrata - presidente do Actors' Equity union e co-fundador, com colegas como Susan Sarandon e Christopher Reeve, da Creative Coalition, que encorajava o ativismo de esquerda entre as celebridades.... Tudo mudou para Silver depois de 11 de Setembro de 2001. Agora ele se intitula como um 'republicano de 11/9.' Um forte apoiador de Israel e da guerra no Iraque, Silver falou na Convenção Republicana en Nova Iorque e é um dos principais participantes do novo documentário, 'FahrenHYPE 9/11,' uma flamejante refutação do sucesso de Michael Moore. Silver fala sobre como sua mudança política e seu declarado apoio ao Presidente Bush tem lhe demandado um alto custo profissional em Hollywood, onde republicanos são definitivamente uma raridade. 'Isto tem me afetado muito gravemente. Não posso citar nomes nem trabalhos que perdi, mas esta comunidade não é muito pluralística,' disse Silver. 'Não tenho nenhum trabalho há dez meses.'

segunda-feira, outubro 18, 2004

NYT "abre" apoio ao Kerry

Segundo o blog "Direita", "A surpresa fica só pra quem ainda se esforçava para achar que o NYT era um jornal imparcial. Façanha que só podia ser conseguida pela falta de um objeto de comparação."

Concordo: Gostaria de ver aqui também os jornais "imparciais" descerem do muro e abrirem suas reais opiniões. Chega de imparcialidade fingida. A abertura do NYT é saudável, pois mostra que eles têm um lado - como sempre tiveram. Todos têm. O problema é que no Brasil, se isso acontecesse, ficaria claro que o universo jornalístico daqui é como a figura de um plano para a geometria: só tem uma "face"..

sábado, outubro 16, 2004

General Culpa Kerry

General culpa Kerry


BRASÍLIA - O general brasileiro Heleno Ribeiro Pereira, que comanda as tropas da ONU no Haiti, culpou o apoio dado pelo candidato democrata à Presidência dos EUA, John Kerry, ao ex-presidente Jean-Bertrand Aristide pela violência no país. Ribeiro Pereira cita declarações de março, quando o presidente haitiano caiu. Na ocasião, Kerry disse ao The New York Times que o presidente George Bush enviara ''uma mensagem terrível'' para o Caribe ao não apoiar Aristide com soldados.


Comentário:
Parece que nosso presidente mandou o cara errado para o Haiti. O General Heleno Ribeiro Pereira, por sua coragem de dizer as coisas pelo nome que elas tem, deveria ficar aqui mesmo no Brasil onde é mais necessário.
Com uma só cajadada o general acabou prejudicando o esforço do Brasil em parecer mais "multiculturalista" e "obediente" à ONU e enfraquecendo a visão Bushista do mundo.
Pois o general acaba de prejudicar a candidatura Kerry.

Quanto a Kerry simplesmente continua com os mesmos cacoetes da esquerda americana (Useful idiots - segundo a colunista Mona Charen em um excelente livro homônimo). Clinton moveu mundos e fundos para garantir a presidência do Haiti a este marxista Aristide.

Parece que o tiro saiu pela culatra, pelos dois lados.

quinta-feira, outubro 14, 2004

Novo Site do grupo Filosofia Porto Alegre

O novo site do grupo de filosofia do professor Olavo está no ar.

O site é profissional e muito bom. Tem fotos, material, inscrições e tudo mais.
Aproveitem!!!

quarta-feira, outubro 13, 2004

PONTOCRITICO.COM - Ano 4

Roberto Campos no Ponto Crítico

No aniversário de 3 anos do site de Gilberto Simões Pires , o PONTOCRITICO.COM - Ano 4, ele nos brinda com uma citação brilhante de Roberto Campos. Leiam-na:

“As esquerdas brasileiras que favorecem o dirigismo, certamente não amam os pobres. Historicamente, têm exibido tolerância em relação à inflação, punitiva para os pobres. Defendem alguns privilegiados por vantagens especiais da Previdência pública. Apóiam privilégios de algumas empresas públicas que nunca servem bem ao público e oneram o Tesouro. Reclamam da falta de empregos, mas hostilizam os investidores estrangeiros capazes de criá-los. Querem mais impostos sobre os ricos, esquecidos que a técnica socialista de empobrecer os ricos para enriquecer os pobres não foi bem-sucedida em nenhum país. Em suma, o esquerdismo brasileiro é um gladiador em perene luta contra a lógica econômica e a experiência da história. O slogan – O capitalismo é bom para produzir e o socialismo é bom para distribuir – é apenas uma mistura de cretinice acadêmica e falsidade ideológica.”

É sempre bom lembrar RC ainda mais num tempo como o de hoje em que as mentiras e a mistificação são usadas permanentemente como armas de propaganda. Roberto Campos é do tempo em que existia um real debate de idéias e não um amontoado de slogans amarelados reaproveitados ao gosto de um McCarthysmo de esquerda imbecil.

Ah! Parabéns ao Ponto Crítico também!

sexta-feira, outubro 08, 2004

CONFERÊNCIA TERRORISTA NA SUÉCIA: o contribuinte paga o pato, ou melhor AO terrorista

O welfare sueco depois de socializar impostos e esterilzação em massa, agora faz com que a sociedade sueca pague por palestras de sequestradores de avião em "conferência terrorista".
Isto é exatamente o que aconteceu aqui em Porto Alegre por ocasião do Forum Social Mundial onde um dos sequestradores de Abílio Diniz teve seu "workshop" (ou seria "terrorshop" ou "kidnap-shop") pago pelos contribuintes gaúchos.

Isto só tem um só significado: apesar de todas as evidências ao contrário as sociedades que se dizem mais avançadas, os partidos ditos progressistas acabam alimentando o monstro do terrorismo por difundir a idéia de que esta seria uma justa forma de luta de libertação política.
Não passam de cúmplices dos seus crimes.


EGO: TERRORIST CONFERENCE IN SWEDEN: "A leading figure in the worlds of aeroplane hijacking and suicide bombing, Khaled was issued an invitation to speak at a solidarity conference in the Gothenburg suburb of Västra Frölunda. The sporting proles, in conjunction with the Revolutionary Communist Youth (RKU) and the Palestinian Progressive Youth Union, asked her to come along. RKU and Proletären FF are both part of KPML, the Marxist Leninist Communist Party (revolutionaries).

RKU can afford to invite terrorist speakers, as it recently received SEK 45,000 in conference preparation money from the Swedish International Development Co-operation Agency, SIDA, which is funded by the taxpayer. In addition, according to Expressen, the football club of the proletariat retains its competitive edge with the help of SEK 170,000 in SIDA assistance received over the last number of years. (Stockholm Spectator, 09/06/04.)"

Social Democracia faz mal à saude - direto do Canadá

Este artigo comenta estudo recente do Fraser Institute sobre a situação do sistema de saúde estatal do Canadá.
Cada vez mais a sociedade canadense paga mais caro e obtém menos atendimento e qualidade.
Uma das razões apontadas é de que é proibido por lei qualquer sistema ou atendimento privado de saúde no sistema de welfare state canadense.
Resumo: social-democracia faz mesmo mal à saúde....

The Heartland Institute - Canada's Medical Nightmare - by Robert J. Cihak, M.D.: "One of the major reasons for this discrepancy is that, unlike the countries in the study that outperformed Canada--Sweden, Japan, Australia, and France, for example--Canada outlaws most private health care.

If the Canadian government says it provides a particular medical service, it is illegal for a Canadian citizen to pay for and obtain that service privately. At the same time, the Canadian government bureaucracy rations medical services. According to another Fraser Institute survey, Waiting Your Turn: Hospital Waiting Lists in Canada (13th edition, October 2003), a Canadian health care patient, on average, must wait 17.7 weeks for hospital treatment. Those who live in Saskatchewan waited an average of 30 weeks, those in Ontario a relatively expeditious 14 weeks."

Notícias do Iraque: a verdade!

Insisto no Iraque....

O site IRAQ THE MODEL tem inúmeras, variadas e pungentes provas de que tudo o que nós assistimos, lemos sobre o Iraque no ocidente é filtrado, cortado, editado para encaixar no esforço de desacreditar os esforços dos americanos por lá. Leiam alguns trechos:

Sobre a resistência Iraquiana:

“Tenho visto que a maior parte dos autores dos comentários sobre a situação do Iraque simpatizam com o povo iraquiano nestes dias, realmente eu vejo um mudança em suas atitudes, mesmo que alguns deles tenham usado o chavão sobre ' os esforços da resistência em combater a ocupação estrangeira' . Mas agora, vendo que a maior parte dos ataques são dirigidos contra a população iraquiana, tanto civil como membros das forças de segurança, alguns dos comentaristas árabes parecem compreender a natureza de tal “resistência”. Alguns deles até mesmo tem se desculpado ao povo iraquiano e admitido que foram enganados pela mídia, que modificou fatos e mostrou um retrato que não reflete a realidade do país. Na verdade, muitos comentaristas das redes árabes sugeriram que o governo deveria tomar alguma ação contra alguns canais de informação árabe. Nestas horas você sente uma raiva extrema e determinação para combater com palavras o que a maioria dos iraquianos nas ruas sente sobre as mentiras da mídia – que vendem terrorismo como resistência – e o apoio que os países vizinhos dão aos terroristas.
Por outro lado muito poucos iraquianos culpam a “ocupação” pelos problemas de segurança ou pede que eles as resolvam!!!
Enquanto isso, na mídia, a 'ocupação' é considerada a 'razão óbvia' de muitos correspondentes árabes citam como causa destas tragédias terroristas”



A queda de Saddam e as Armas de Destruiçao em Massa

“Quem disse que não existiam ADM (armas de destruição em massa) no Iraque? A mais perigosa arma existia e as tropas americanas a capturam-na. É uma arma que exterminou cinco milhões de iraquianos e empobreceu, prendeu e torturou centenas de milhares dos países vizinhos. Saddam Hussain é a arma de destrução em massa. É uma arma com tal capacidade de destruição que é justo ir a guerra para desarmá-la. Salvando vinte milhões de pessoas dos efeitos desta arma, não seria um esforço que vale a pena?”
Hasan Al-Shammari-Baghdad.

"A América e Reino Unido deram à raça humana o maior presente de todos, depondo o demônio assassino do Iraque. Todos os questionamentos e acusações contra a invasão nestes dois países são motivadas por ambições políticas e inveja maiores do que o sentimento de proteção nacional e respeito à suas constituições. Bush e Blair mereçem um prêmio Nobel da Paz”
Abdulrahman Al-Alwani-Syria.

"Tony Blair tomou uma decisão a qual o agradecemos. Ele é o homem que nos livrou do pior ditador da história. Sim, ele cometeu um erro quando não encontrou as armas químicas mas Saddam Hussein é muito mais perigoso do que aquelas armas para os iraquianos e Saddam tinha o dinheiro, os cientistas e o programas e se ele tivesse se mantido no poder ele teria continuado a produzir armas de destruição em massa. Um mundo sem Saddam é mais seguro”
Abu Mohammed Al-Shammary-Danmark. "

Enquanto Isso no Iraque...

Ninguém noticia a não ser aquelas manchetes impessoais do tipo "carros-bombas matam X pessoas" no Iraque... Aliás parece que ninguém as detona, que as tais bombas são auto-fabricadas e auto-detonantes. Que são as bombas que lutam contra a "ocupação" do Iraque pela Democracia e não terroristas da pior espécie.
O da semana passada, com dezenas de crianças mortas não mereceu mais do que uma cobertura protocolar da imprensa mundial. Crianças foram assassinadas barbaramente, assim como soldados americanos, por terem aceito balas dos soldados. Será que no Al-Corão o consumo de balas e confeitos é crima capital??
Enquanto Beslan mereceu atenção mundial, em Bagdá parece que qualquer retórica contra o terrorismo fortalece o "inimigo" americano...
Enquanto isso a verdade, esta fica semiconsciente, pisoteada barbaramente no piso asséptico das redações de nossos jornais...

Eis aqui um pouco da verdade:
IRAQ THE MODEL: "Iraqis in Al Amil district where the massacre against Iraqi children took place light candles for the 2nd day after the sun set prayers in a silent protest against terrorism in Iraq. This was a spontaneous move that was not organized by any party in which Iraqis mourned their children and showed there rejection for terrorism and violence following the worst crime in Iraq since the end of the war; the suicide attack that killed dozens of children civilians and American soldiers."