terça-feira, janeiro 24, 2006

A Decadência do Ateísmo

Não. Não é uma reação da "direita conservadora-religiosa" contra a razão e a ciência. É a simples constatação de que os assuntos que influenciaram a razão e a ciência nos últimos 150 anos estão com sua credibilidade seriamente abalada.

Durante este prazo, o ateísmo correu solto, convencendo o mundo (e ofuscando qualquer tentativa de demonstração do contrário) de que Deus não existe e que não passamos do produto do encontro fortuito de seres unicelulares e mutações genéticas.


Nestes 150 anos podemos conhecer os frutos do ateísmo: Darwinismo, Marxismo, Nazismo e Relativismo. Todos estes elementos, de uma forma ou outra, levaram a humanidade aos maiores desastres da sua história: as duas guerras mundiais e às milhões de mortes vinculadas às revoluções comunistas pelo mundo.


O pêndulo parece estar lentamente dando a volta ao centro. E quem dá indícios disso é precisamente o que primeiro anunciou a sua morte: a ciência. Nos últimos tempos muitas novas considerações da ciência estão levantando dúvidas aos pressupostos do ateísmo. Sim senhores: a culpa da decadência do ateísmo não é de George Bush - e de seu "radicalismo religioso" como dizem seus detratores – mas da própria ciência.


Talvez as vozes dos cientistas que hoje defendem o design inteligente ou mesmo a teoria do Big Bang (1) tenham atualmente a força que não tinham antes em função da maré conservadora. Até há pouco qualquer citação de uma possível confirmação da possibilidade de Deus em algum artigo faria este mesmo artigo e seu autor serem ignorados por qualquer revista científica "séria". A maré conservadora nos Estados Unidos possibilitou essas vozes de se erguerem de modo a derrubar pelo menos parcialmente as "Muralhas de Jericó" do ateísmo científico.


Por isso os ateístas estão tão histéricos atualmente. Quando lemos artigos destes cientistas literalmente espumando de raiva contra alguma das teses anti-ateístas pode ter certeza que a raiva é por sentir o chão desaparecendo sob seus pés. Em mais de 150 anos, os maiores feitos desta turma – pelo menos os mais vistosos – não passaram de grandes farsas (Piltdown (2), Nebraska (3), Haeckel (4), dentre outros). Estas farsas nunca foram refutadas ou mostradas pela classe científica da mesma maneira – grandiosa e colossal ("A Teoria de Darwin provada verdadeira" foi a manchete do New York Times ao tempo da 'descoberta' do Homem de Piltdown) como foram apresentadas ao público, fazendo pensar que diabos de ciência é essa tão rápida em provar a verdade de Darwin e tão lenta em restabelecer a verdade (no caso de Piltdown foram 40 anos!!).


Outra coisa notável e que começa a desmoronar é a crença que uma verdadeira ciência só poder ser produzida por homens ateus. Esta idéia errônea leva muitos a acreditar que a ciência exige este atributo como premissa básica do cientista. Sem ela toda a ciência produzida por este indivíduo está condenada. Quem professa esta crença não quer que o grande público saiba que os maiores gênios da ciência de todos os tempos foram homens crentes em Deus. Deus não é inimigo da ciência e não se contrapõe a ela. Desta lista podemos citar Robert Boyle, Sir Isaac Newton , Michael Faraday, Louis Pasteur e Werner Von Braun.


O fato é que o prazo de validade do ateísmo começa a vencer e o cheiro começa a invadir a sala. Pena que no Brasil, a tropa de elite do ateísmo militante ainda goza de imenso prestígio nos meios intelectuais e midiáticos. Não poderia deixar de ser diferente. Um país ainda empapuçado de visões científico-socialistas como o nosso não teria mesmo condições de perceber os novos ventos sem automaticamente condenar os "radicais religiosos" de Bush. 


A possibilidade científica de nossa origem divina começa a florescer. Os militantes do ateísmo nunca pensaram que o antídoto poderia surgir de dentro da própria comunidade científica. Mas não se enganem. O renascimento de Deus no mundo de hoje não será indolor. Os ataques do grupo ateísta-científico serão cada vez mais histéricos.

Mas não há treva que sempre dure nem como esconder a luz do sol por tanto tempo.



  1. A teoria do Big Bang oferece um início ao universo numa forma quase bíblica: de um único ponto de foi formado todo o universo conhecido.


  1. O Homem de Piltdown: O pretenso "elo perdido" - uma falsificação que unia um crânio humano com maxilar de macaco foi encontrado na Inglaterra entre 1908 e 1912. Mais de quarenta anos passaram – com a aplicada ajuda de grande parte da sociedade científica - antes da fraude ser descoberta.

  2. - O Homem de Nebraska : Um dente encontrado em 1922 nos EUA deu origem a mais um "elo perdido". Anos depois se constatou que o dente pertencia a uma espécie de porco já extinto.

  3. - Ernst Haeckel: "Provou" que a evolução era demonstrada pelas várias fases dos embriões humanos, que 'passavam' pelos mesmos estágios evolutivos dos seres vivos. Tudo não passava de uma fraude: Haeckel adulterou desenhos de embriões humanos para que parecessem com peixes, anfíbios e assim por diante.