sábado, julho 04, 2009

45 anos hoje

Hoje completei 45. Mas com corpinho de 54...
Pelo menos faço aniversário na data certa: 4 de julho.

Meu Primeiro LP de Rock

Comprei por engano. Achei que Blondie era uma banda disco.
Fiquei surpreso quando cheguei em casa e botei o disco para tocar. Fui pego. Esta é minha faixa favorita. Acabei de encontrar no you tube.
É do album eat to the beat de 1979.

YouTube - Blondie - Accidents never happen

quinta-feira, julho 02, 2009

A Doutrina Obama

Obrigado ao meu amigo John Ray do Dissecting Leftism por ter publicado esta. Perfeita!


Kennedy: "Iremos apoiar os amigos, contra quaisquer inimigos de modo a assegurar a sobrevivência e a vitória da liberdade"
Obama: "Iremos apoiar os inimigos, contra quaisquer amigos, de modo a assegurar a sobrevivência e a vitória da tirania"
Cartazes: "Não interfiram no Irã"/ "Restaurem o ditador hondurenho"
"A doutrina Obama"



quarta-feira, julho 01, 2009

Cristianismo, só hoje, por que amanhã acaba


A entrevista dada pelo meu amigo Julio Severo ao "cristianismo hoje" é uma aberração.
Não pelas respostas de Severo, sempre diretas e didáticas no sentido de explicar o compromisso do governo Lula em apoiar o movimento homossexual "sobre todas as coisas" (mesmo em detrimento da família), mas pelo comentário nada sutil do editor da "cristianismo", que parecia mais interessado em dizer ao mundo como ele e sua turminha moderninha, "de hoje", não tem nada a ver com "Don Quixotes" como Severo.

A "Cristianismo" ao invés de defender um irmão que sofre perseguição, prefere debochar dele. Lamentável.

segunda-feira, junho 29, 2009

Rio Citado Apenas Na Bíblia é Encontrado

" Ora, havia um rio saindo do Éden para regar o jardim, e dali começava a dividir-se, e tornou-se como que quatro cabeçeiras. O nome do primeiro é Píson; é aquele que circunda toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro daquela terra é bom. Ali há também o bdélio e a pedra de ônix. E o nome do segundo rio é Giom; é aquele que circunda toda a terra de Cus. E o nome do terceiro rio é Hídequel; é aquele que vai para o leste da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates" (Genesis, 2: 10-14)

Muitos pensam que o que há na Bíblia são apenas mitos. Muitos copiados dos sumérios. Para estes, esta é uma evidência surpreendente.

O rio Píson é somente e unicamente citado na Bíblia. Moisés escreveu este registro muito tempo depois de sumérios, egípcios. Mas não há registro do rio Píson em nenhuma destas civilizações mais antigas.

Pois em 2007 um pesquisador, Farouj El-Baz da universidade de Boston, descobriu o Píson examinando fotos da região feitas por satélite. Nelas é possível distinguir o curso do antigo rio exatamente onde a Bíblia dizia que estava. Para quem não sabe,Havilá é a Arábia Saudita. E parece-me que o Éden é onde hoje é o Kuwait.

Isso prova que a Bíblia é sim um registro fidedigno.

Segue trecho, em inglês.

Link1

Link 2

Eden’s Pishon river, mentioned only in the Bible (Genesis 2:11), is said to have flowed “around the whole land of Havilah, where there is gold...” Three other rivers which Genesis said were alongside the Pishon are known to us as the centers of the world’s earliest civilizations, but the Pishon was a complete enigma to readers for millennia, until recently. The earliest known civilizations, Sumer and Egypt, knew nothing of it, and these civilizations were flourishing over 1500 years before Abraham! Satellite imaging and later Space Shuttle echolocation revealed a pock-marked section of the desert caused by river stones which still lay buried deep under the desert sand. Blue is limestone, yellow-orange is desert sand; the pock-marked area in the yellow sand (below left) is caused by the influences of subterranean topography and wind on the desert sand. (the river was discovered by Farouk El-Baz of Boston University. Photo courtesy EDSAT, Boston University's Center for Remote Sensing).

A Esperança de Honduras

Enfim , uma opinião realista sobre Honduras que, em espanhol quer dizer "funduras".
LA ESPERANZA DE HONDURAS

Por Alfredo M. Cepero.


Como um cidadão comprometido com a liberdade do meu país tem experimentado um intenso e transbordando alegria este domingo 28 jun. De hecho, la primera en el ámbito político para los soldados de la libertad de Cuba y los apasionados de la democracia en América en este, por otra parte, nefasto año del 2009. Na verdade, o primeiro na arena política, para os soldados da liberdade de Cuba, e que ama a democracia na América nesta, aliás, desastroso ano de 2009. El ejemplo de la conducta cívica, valiente y mesurada de las instituciones jurídicas, políticas y militares hondureñas constituye un faro de esperanza para los pueblos americanos. O exemplo de conduta civil, coragem e medir as instituições jurídicas, políticas e militares hondurenhos é um farol de esperança para os povos americano. Pueblos asediados por un totalitarismo voraz que tiene su centro estratégico en La Habana, su banco de financiamiento en Caracas y sus tentáculos en los bolsillos de todos los miserables que venden a sus pueblos a cambio de petróleo venezolano. Pessoas cercada por um voraz totalitarismo que tem o seu centro estratégico, em Havana, o financiamento bancário, em Caracas e os seus tentáculos em todos os bolsões de miséria que vendem para o seu povo em troca de petróleo venezuelano.

Comencemos por dejar bien claro que lo ocurrido en Tegucigalpa no fue un golpe de estado como dirán los acólitos de Castro y los asalariados de Chávez. Iniciado por tornar claro que o que aconteceu em Tegucigalpa não foi um golpe de Estado como o acolytes informe de Castro e Chávez empregados. El esplendoroso acontecimiento en la tierra heroica de Francisco Morazán no fue un golpe de estado sino un aldabonazo en defensa de la constitución y un acto de supremo patriotismo. O evento grandioso na terra de heróico Francisco Morazán não foi um golpe de Estado, mas uma ressalva em defesa da Constituição e um ato supremo de patriotismo. Ya era hora de que los militares en nuestra América revuelta y depauperada entendieran que las armas no son para amedrentar hermanos sino para defender la constitución y proteger el Estado de Derecho. Era tempo para a revolta militar em nossa América e depauperada compreender que as armas não são destinadas a assustar irmão, mas para defender e proteger a Constituição do Estado de Direito. Que, por otra parte, no deben prestar atención a los demagogos que los quieren encerrar en sus cuarteles sino enfrentarlos con las armas en la mano cuando el golpe de estado viene disfrazado de ideología política y diatriba populista. Que, aliás, não devem pagar a atenção para os demagogos que deseja bloquear em suas casernas, mas enfrentá-los com armas na mão quando o próximo golpe de estado dissimulado como uma ideologia política e populista diatribe. Ese es el golpe de estado con el que se alzaron con el poder los Castro y los Chávez, al igual que pretenden hacerlo sus compinches en Bolivia, Ecuador y Nicaragua. Este é o golpe de Estado que teve com o poder de Chávez e Castro, como seus amigos a intenção de fazer na Bolívia, Equador e Nicarágua. Los hondureños dijeron ¡Basta ya! Hondurenhos disse Chega disso! y no pasarán. e não passar.

Para entender mejor la situación pasemos revista a lo ocurrido en los últimos cuatro años en ese pedazo de América que se llama Honduras. Para compreender melhor a situação vamos analisar o que aconteceu nos últimos quatro anos a esta parte da América que é chamado de Honduras. Una nación que ocupa un territorio del tamaño de Cuba y tiene una población de poco más de siete millones de habitantes donde más de la mitad subsisten por debajo del nivel de pobreza. Uma nação que ocupa uma área do tamanho de Cuba, e tem uma população de pouco mais de sete milhões de habitantes onde mais de metade permanecem abaixo do limiar de pobreza. El 27 de noviembre del 2005, Manuel Zelaya fue electo presidente como candidato del conservador Partido Liberal. Em 27 de novembro de 2005, Manuel Zelaya foi eleito presidente como candidato do conservador Partido Liberal. A mediados de su mandato se va a Caracas y, como Judas, traiciona a los liberales hondureños y se vende, en este caso, por treinta barriles de petróleo. No meio do seu mandato é para Caracas e, como Judas trai hondurenho liberais e vendidos, neste caso, trinta de barris de petróleo. Un año mas tarde, y una vez demostrada su habilidad para la traición, es uno de los pocos mandatarios latinoamericanos a quien se le concede una entrevista privada con Fidel Castro. Um ano mais tarde, e uma vez comprovada a sua capacidade de traição, é um dos poucos líderes latino-americanos que foram concedidos uma reunião privada com Fidel Castro. De allí salió inoculado del virus perverso que lo llevó a aferrarse al poder absoluto aún a costa de violar su juramento de defender la soberanía de Honduras, preservar la democracia y trabajar por la felicidad de su pueblo. De lá veio o vírus inoculado o mal que o levou a agarrar-se o poder absoluto, mesmo à custa de violar seu juramento de defender a soberania de Honduras, para preservar a democracia e trabalhar para a felicidade do seu povo.

Esa fue precisamente la causa de su destitución como mandatario y la razón por la cual los militares hondureños—conminados por el Poder Judicial y avalados por el Poder Legislativo—procedieron a restaurar el ritmo constitucional con su separación expedita e incruenta de una presidencia que había mancillado con su traición. Essa era justamente a causa de sua demissão como presidente e por isso que o militar hondurenho-ordenados pelo Poder Judiciário e aprovados pelo Legislativo, prosseguiu para restaurar o ritmo com os seus constitucional da separação incruenta expedita e uma Presidência que tinham manchado com a sua traição. Porque nada menos que de "traición a la patria" cataloga el Artículo 2 de la Constitución Hondureña de 1982 aquellos actos de "suplantación de la soberanía popular y la usurpación de los poderes constitutivos". Porque nada mais nada menos que "traição à pátria" catalogados artigo 2 º da Constituição de 1982 hondurenho actos de representação da soberania popular e da usurpação do poder constituinte ".

Por otra parte, en su orden de arresto los tribunales de justicia especificaron que: "La presencia de fuerzas extrañas, bajo la autorización del presidente, representa una violación de la soberanía nacional." Além disso, no intuito de prender o tribunal especificado que "A presença de forças estrangeiras, sob a sanção do presidente, representa uma violação da soberania nacional." Se referían a la presencia de agentes nicaragüenses y venezolanos en suelo hondureño con la misión de asistir en el referendo que unilateralmente, y sin consultar al Tribunal Nacional de Elecciones, había convocado Manuel Zelaya. Relacionados à presença da Nicarágua e Honduras solo venezuelanos na tarefa de auxiliar no referendo, que unilateralmente, sem consultar o Tribunal Nacional Eleitoral tinha convocado Manuel Zelaya. Esto último en violación flagrante del Artículo 51 de la Constitución Hondureña. Este último, em flagrante violação do artigo 51 da Constituição hondurenha.

Los militares por su parte estaban obligados a actuar por la propia constitución que hemos citado, la cual, en su Artículo 3, estipula: "Nadie debe obediencia a un gobierno usurpador ni a quienes asuman funciones ….usando medios o procedimientos que quebranten o desconozcan lo que esta constitución y las leyes establecen." Os soldados, por sua vez, foram obrigados a agir pela própria Constituição que citou, que em seu artigo 3 º dispõe: "Ninguém deve obediência a um usurpador governo ou para assumir essas funções .... Usando meios ou procedimentos que violem ou desconhecido que esta Constituição e as leis. " También actuaron en total concordancia con la Constitución los magistrados que, en cumplimiento de su Artículo 242, designaron al Presidente del Congreso, Roberto Micheletti, como presidente provisional, en sustitución del depuesto Manuel Zelaya. Ele também atuou em plena conformidade com a Constituição, os juízes, nos termos do artigo 242, designados pelo Presidente do Congresso Nacional, Roberto Micheletti, como presidente interino, substituindo o deposto Manuel Zelaya.

Queda pues demostrado que las instituciones jurídicas, políticas y militares hondureñas actuaron conforme a derecho, que la Constitución fue aplicada y que el Estado de Derecho fue preservado. É, portanto, demonstrado que as instituições jurídicas, políticas e militares hondurenho actuou de acordo com a lei, a Constituição foi aplicado e que a regra de lei foi preservado. Los ganadores fueron el pueblo de Honduras y quienes trabajamos por la restauración de una democracia al mismo tiempo representativa y participativa en América. Os vencedores foram os cidadãos de Honduras, e aqueles que trabalham para a restauração da democracia, ao mesmo tempo, uma representativa e participativa na América. Los perdedores fueron Manuel Zelaya y sus mentores y aliados diabólicos, histéricos y tiránicos que integran esa mafia despreciable a la que llaman ALBA. Os perdedores foram Manuel Zelaya e os seus mentores e aliados mal, tirânicos e histérica multidão que compõem este desprezível para chamar ALBA.

Sin embargo, los patriotas hondureños confrontan una asechanza que se desplaza en los vientos que soplan desde Washington. No entanto, patriotas confrontar um hondurenho ciladas que se move no ventos de Washington. En la que fuera hasta hace poco bastión de la lucha por la democracia en Irak, un presidente Obama y su Secretaria de Estado, Hillary Clinton, se empeñan en apaciguar a los enemigos de la libertad y de la convivencia civilizada con frases y acciones ambiguas y dubitativas. Em que até recentemente era um bastião da luta pela democracia no Iraque, um Presidente Obama e seu Secretário de Estado, Hillary Clinton, estão ocupados apaziguar os inimigos da liberdade e da convivência civilizada com frases ambíguas e acções hesitante. La prueba ya la tenemos en las declaraciones de la Secretaria de Estado ante el conflicto hondureño cuando dijo: "Las acciones tomadas contra el Presidente Mel Zelaya violan los preceptos de la Carta Democrática Interamericana y deben ser condenadas por todos." As provas que temos, e nas declarações do Secretário de Estado para o conflito em Honduras, quando ele disse: "As ações tomadas contra o Presidente Zelaya Mel violar os preceitos da Carta Democrática e deve ser condenada por todos." Todo parece indicar que, como los cubanos en el último medio siglo y los venezolanos en años recientes, los hondureños parecen condenados a tener que defender a solas su vocación por la democracia y su derecho a la libertad. Parece que, como os cubanos, no último meio século e, nos últimos anos, venezuelanos, hondurenhos parecem condenados a ter de defender a sua própria vocação para a democracia ea liberdade.



hat tip: uma amiga


O Acordo Secreto do Brasil com o Irã

Isto é está longe de ser "independente" mas, como tem simpatias à esquerda de Lula, acaba, nestas briguinhas típicas do meio, fazer algum jornalismo investigativo. 90% por cento do que publica é pura maluquice, mas aqui está algo a prestar atenção.
Sim, Brasil e Irã tem um acordo secreto.
Ouso a dizer que deve ser do mesmo tipo que o Brasil tinha com o Iraque para confundir os inspetores internacionais.
Agora está explicada a quase visita de Ahmajinehad em maio, bem como o desrespeito total às vítimas inocentes do regime iraniano por Lula da Silva, alegando tratar simplesmente de "brigas de torcida de futebol".
Assim caminha o Foro de São Paulo. E ninguém faz absolutamente nada.
O Brasil, com certeza, parece ter o maior número de covardes travestidos de parlamentares. Com algumas exceções, é claro.

ISTOÉ - Independente
O acordo secreto do Brasil com o Irã
Itamaraty ajuda Ahmadinejad a burlar as sanções impostas pelos Estados Unidos e pelo Conselho de Segurança da ONU

Claudio Dantas Sequeira

No dia 2 de abril, em Londres, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apertava a mão de Barack Obama, prometia US$ 10 bilhões ao FMI e ouvia que ele "é o cara", sob os holofotes da mídia internacional, a diplomacia brasileira negociava em Brasília uma forma de ajudar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a burlar as sanções americanas contra o regime iraniano. As linhas mestras de um acordo entre Brasil e Irã, que seria assinado durante a visita de Ahmadinejad em maio que acabou adiada, foram delineadas uma semana antes num encontro a portas fechadas no Itamaraty, no dia 25 de março. ISTOÉ obteve a ata da reunião em que o chanceler Celso Amorim e seu colega iraniano Manoucherch Mottaki, acompanhados de assessores, protagonizaram uma cena capaz de abalar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. À revelia das sanções dos EUA e das advertências do Conselho de Segurança da ONU, contrário às transações com instituições financeiras iranianas, Amorim e Mottaki firmaram os termos de uma ampla cooperação entre os sistemas bancários brasileiro e iraniano. O que deixou o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia de cabelos em pé: "Não se pode ignorar uma recomendação do Conselho de Segurança da ONU. Essa negociação com o Irã é como uma pescaria em águas turvas."

O Itamaraty, no entanto, não está nem aí. E em sua ênfase atual nas boas relações com o mundo árabe abriu negociações com o Export Development Bank of Iran (EDBI), que entrou para a "black list" (lista negra) do Departamento do Tesouro americano no final de 2008, ao lado de suas subsidiárias, a corretora EDBI Stock Brokerage Company, a empresa de câmbio EDBI Exchange Company, sediadas em Teerã, e o Banco Internacional de Desarollo, com sede em Caracas, na Venezuela. Além de congelar os ativos dessas empresas em território dos EUA, as sanções proíbem cidadãos americanos de negociar com elas. Não se aplicam, portanto, aos brasileiros. Mas, na opinião de diplomatas e especialistas ouvidos por ISTOÉ, ao furar a barreira o Brasil põe em xeque a política externa dos Estados Unidos.
PARCEIROS Ahmadinejad cancelou visita ao Brasil, mas Lula manteve a negociação

Amorim tem defendido abertamente a equidistância e o pragmatismo nas relações internacionais. Mas o fato de o Itamaraty ter mantido silêncio sobre as negociações com o Irã não corresponde ao histórico da diplomacia brasileira, que normalmente trombeteia qualquer acordo ou negócio com outros países.

"Esse gesto vai levantar agora muitas suspeitas. Por que o Brasil está fazendo isso?", questiona o analista iraniano Meir Javedanfar, autor de um livro sobre o governo Ahmadinejad e especialista no programa nuclear de seu país. Javedanfar prevê mais tensões na relação do governo Lula com Israel, que protestou contra a visita de Ahmadinejad, e também atritos com o Departamento de Estado americano. Para o exchanceler Lampreia, a diplomacia brasileira se arrisca desnecessariamente. "Agora, que se tornou público, o acordo certamente vai incomodar", diz ele. E vai mesmo, especialmente quando autoridades econômicas e diplomáticas americanas conhecerem o conteúdo das medidas negociadas entre o Itamaraty e o EBDI. O acordo prevê mecanismos financeiros para facilitar a exportação e a importação de bens e serviços, incluindo operações de reexportação para terceiros países (o que permite ao Irã escapar do embargo por uma triangulação comercial), a criação de joint ventures, a abertura de bancos iranianos no Brasil e a assinatura de um acordo entre os bancos centrais para troca de informações sobre o sistema financeiro.

No documento bilateral, as autoridades também falam da "necessidade de buscar meios para superar os prin cipais obstáculos" que impedem os negócios entre os dois países. Na prática, significa ajudar Teerã a obter crédito e garantias bancárias para investimento, que escassearam nos ban cos europeus e americanos com a imposição das sanções. Aos olhos dos serviços de inteligência, por exemplo, as iniciativas de cooperação não passam de artimanhas para ajudar o Irã a contornar as sanções e avançar no seu programa nuclear.

Se essa avaliação beira a paranoia, sendo sucessivamente refutada por Teerã, o fato é que negociar com um banco de desenvolvimento que está na "lista negra" americana não é a melhor forma de pavimentar o caminho para as especiarias do Oriente. "Trata-se de um gesto equivocado do presidente Lula. Há várias formas de se estabelecer parcerias que intensifiquem o comércio bilateral", diz Javedanfar. Um exemplo é o que tem feito a China, que vendeu ao Irã US$ 10 bilhões, entre 2007 e 2008. Foi seguida de perto pela Alemanha (US$ 7 bilhões) e os Emirados Árabes Unidos (US$ 6,6 bilhões). No mesmo período, o Brasil conseguiu US$ 2,2 bilhões. O volume de comércio desses países prova que há maneiras menos explosivas de se estimular as exportações.

"O problema não é econômico, mas político", alerta o brasileiro Salvador GhelfiRaza, professor do Centro de Estudos Hemisféricos de Defesa, um braço acadêmico do Pentágono.

"Ter o direito de fazer um acordo não quer dizer que seja legítimo fazê-lo. Está claro que o governo Lula fez uma opção ideológica", afirma Raza. Ele ressalta que o Export Development Bank of Iran tem financiado diversos projetos em Cuba, El Salvador,

Equador, Bolívia e até montou uma sociedade com a Venezuela: o chamado Banco Internacional de Desarollo, com sede em Caracas. Recentemente, os presidentes Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chávez anunciaram investimento de US$ 200 milhões para projetos econômicos, industriais e de extração mineral conjuntos. Mas a meta do capital conjunto é de US$ 1,2 bilhão.

"Negociar com Ahmadinejad é o mesmo que negociar com Adolf Hitler.

Ele prega o fim do Estado de Israel e o extermínio dos judeus", diz o analista israelense Raphael Israeli, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Para ele, a via de comércio aberta pelo governo Lula tem um custo alto, "o de vidas humanas". Israeli se refere às ações de repressão contra os manifestantes que foram às ruas de Teerã para questionar o resultado da eleição que reconduziu Ahmadinejad ao poder, e que terminaram na morte de duas dezenas de pessoas. Mais ponderado, Raza diz que o Brasil trai a sua história ao apoiar um regime opressor que é contra a democracia. "Não acho o Irã um bicho-papão, mas acho que a estrutura Ele prega o fim do Estado de Israel e o extermínio dos judeus", diz o analista israelense Raphael Israeli, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Para ele, a via de comércio aberta pelo governo Lula tem um custo alto, "o de vidas humanas". Israeli se refere às ações de repressão contra os manifestantes que foram às ruas de Teerã para questionar o resultado da eleição que reconduziu Ahmadinejad ao poder, e que terminaram na morte de duas dezenas de pessoas. Mais ponderado, Raza diz que o Brasil trai a sua história ao apoiar um regime opressor que é contra a democracia. "Não acho o Irã um bicho-papão, mas acho que a estrutura

O chefe da Divisão de Programas de Promoção à Exportação do Itamaraty, Rodrigo de Azevedo, que assinou o acordo com o EBDI, rebate as críticas e diz que o Brasil não vai abrir mão do direito soberano de negociar com quem quer que seja. O governo, segundo ele, não está preocupado se o acordo com o Irã vai afetar as relações com os Estados Unidos. "Nosso ponto de vista é comercial, não político. Além disso, há uma demanda dos empresários brasileiros para negociar com o Irã", garante Azevedo. A única concessão que o Brasil admite fazer, segundo ele, é manter-se afinado com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação à energia nuclear. O resto é comércio.


Golpe em Honduras

Era um país pequeno. E democrático. Um novo presidente foi eleito, por uma coligação conservadora.
Um dia, foi convidado por Chavez para visitar a Venezuela.
Voltou transformado. Diziam que eram os petrodólares de "ajuda" prometida. A transformação deu-se por completo quando começou a fazer viagens constantes à Cuba para beijar a mão de Fidel.
A partir daí, traiu seus antigos ideais e começou a trabalhar ativamente para ser, como seus modelos (ambos presidentes eleitos indefinidamente) "democrático e popular". Tentou várias vezes modificar a constituição para eleger-se perpetuamente.
Não conseguiu.
Até que resolveu criar unilateralmente um arremedo de "plebiscito" - à revelia do parlamento - em que o "povo" deveria dizer se não sua reeleição eterna.
Pediu uma ajudinha ao velho amigo Chavez e centenas de "olheiros" bolivarianos entraram no país para "garantir" o processo democrático.
O parlamento, ante a este abuso, solicitou ao exército a normalidade democrática e institucional novamente.
O presidente foi expulso e o poder foi entregue ao vice.

Foi este golpe que estava para acontecer em Honduras.

Mas não tente ler as manchetes dos jornais. A diferença entre o mundo real e o que é comentado na mídia é enorme vejam os exemplos.

Como nos tempos da Guerra Fria (Rodrigo Lopes) | Rodrigo Lopes
"Chavista ou não, autoritário ou não, nada justifica o rompimento dos pilares institucionais de um país."

[Perguntinha básica: os pilares institucionais deste mesmo país não estavam sendo rompidos pelo presidente? Como "chavista ou não"? Como se chavista significasse ser apenas adepto de inter ou grêmio. Nada disso. Chavista significa muito mais. Significa ser adepto do Foro de São Paulo com o propósito de acabar com a democracia na AL até que somente a sua casca, seca e sem vida sirva para dar respaldo a "presidentes" eternos. Se um repórter não conhece o que realmente uma investigação... Qualquer bocó com uma conexão internet pode deduzir a verdade. Qualquer. O que é feito no Brasil é um arremedo tão idiota de jornalismo que só me resta mesmo aplaudir a negação da regulamentação desta profissão no Brasil.]

Irã condena golpe de Estado em Honduras

EUA e quase todos os países latino-americanos pediram o imediato retorno da democracia

[O Irã condena Honduras??? É para todos esquecerem-se de Neda? Ahmajinehad? Pára com isso. Não cola. "Condena" golpe mas mata inocentes a tiro. Que perfeito exemplo de hipocrisia. E o quê o Irã tem a ver com a América Latina? Tudo. As relações entre Foro de São Paulo, Irã, China e Rússia são evidentes. Agem em grupo, coordenados. Por que será quer Lula e Ahma condenaram prontamente o que aconteceu em Honduras? Ora, para defender Chávez e o Foro.]

Lula diz que é inaceitável golpe militar na América Latina

Presidente propôs ainda o isolamento político de Honduras até que Manuel Zelaya volte ao cargo

[Lula, que achou que a morte de centenas no Irã não foi nada, agora propõe "isolamento" de Honduras. Risível. O que fez o presidente do Brasil com relação ao Irã? ]



Gripe Suína no Brasil

Infelizmente, a gripe A ou suína fez a sua primeira vítima no Brasil e foi no meu estado, Rio Grande do Sul. Coincidentemente, a vítima , o caminhoneiro Vanderlei Vial, de 29 anos, faleceu na cidade onde minha mãe, irmãs e sobrinhos vivem: Passo Fundo.

Parece que a gripe suína, depois da primeira passagem quase incólume, volta agora com força total.
A reação do secretário de saúde do RS é que parece incoerente. É correto dizer que a gripe é exógena, afinal a vítima a adquiriu em viagem pela Argentina. Mas pode tornar-se endógena pelo simples fato de que Vanderlei pode ter infectado a muitos outros em suas andanças pelo estado. Não garantias. O facto da primeira vítima ter sido infectada fora do Brasil não diminui o risco interno. Pelo contrário. Aumenta.
A seguir, a entrevista do secretário da saúde.

Após primeira morte pela gripe A no RS, Terra pede que população não se desespere | Saúde
Por fim, Osmar Terra solicitou mais uma vez que a população não se desespere. Solicitou até mesmo que não há necessidade de estocar máscaras ou andar diariamente com as mesmas. Segundo Terra, as máscaras não são 100% eficazes para não contrair a doença.

— Não adianta andar com a máscara na rua ou em ambientes com mais pessoas. Não vai ser isso que mudará o curso da doença. O fato é que a máscara inibe gotículas que ficam no ar por espirro ou por fala e essas gotículas possuem vírus — explicou.

[Não se pode compreender estas duas frases: elas são contraditórias. Ou não se anda com a máscara por que ela não é eficaz, ou deve-se andar pois a máscara "inibe gotículas que ficam no ar". ]

— A melhor mascara é a bico de pato. Não estou dizendo para todo mundo comprar máscara, não é isso. Volto a dizer: estamos lidando com uma gripe comum — concluiu.

[Gripe comum???? Esta desastrosa entrevista só serve mesmo +ara aumentar o pânico da população. Não há vítimas para gripe comum, meu caro secretário.]


Movimento Negro é Escravo da Petrobrás?

O movimento negro parece que ainda não sabe o valor da verdadeira liberdade.
Defender uma empresa só por que ela oferece alguns trocados não me parece atitude digna à memória dos que lutaram contra a escravidão.
Acomodar-se à sua gaiola, mesmo dourada, não é sinal de liberdade. Vejam a prova abaixo


Movimento negro lança manifesto contra CPI da Petrobras -

Movimento negro lança manifesto contra CPI da Petrobras
28 de junho de 2009 • 10h52 • atualizado às 11h21

"O presidente do bloco afro Ilê Aiyê, Antônio Carlos dos Santos, o Vovô, também assinou o manifesto em defesa da Petrobras, que segundo ele deve ter seu papel social respeitado pela sociedade brasileira.

"Desde 2001, a Petrobras é parceira do Ilê e apoiou a construção da sede do bloco. É uma empresa com projetos sociais em todo o Brasil", disse. "A elite branca e racista desse País não tem interesse em permitir que esse trabalho continue a ser feito."


A repetição dos mesmos bordões já estão enraizados na mídia nacional. Pena que ninguém responde a isso. Quem cala, consente. Estas acusações de "elite branca racista" são apenas óbvias tentativas de mudar o foco. Generalizar é ser racista também.

Mais triste mesmo é mudança: da defesa intransigente da liberdade e do fim do preconceito contra os negroas, para uma posição miserável de defender o "patrão" - quem lhe paga. Isto pode ser caracterizado como escravidão auto-imposta. Muito pior do que a outra, terminada em 1888. Naquela, os escravos ainda tinham vontade de sair de seu estado de escravidão; Nesta, parece que não.