Resolvi provar por conta própria.
1) Vá para o site da presidência americana
Lá tem o tal "long form birth certificate" com um link para download do documento em pdf.
http://www.whitehouse.gov/blog/2011/04/27/president-obamas-long-form-birth-certificate?utm_source=wh.gov&utm_medium=shorturl&utm_campaign=shorturl
2) Salve o pdf no seu computador
3) Abra o pdf usando o libreoffice (openoffice)
Para provar que a fraude é mesmo de nível jardim da infância, vou usar um programa comum para abrir o pdf, nada de photoshop, ou outra ferramenta para "experts".
Vou usar o libreoffice (antigo openoffice).
Selecionar a ferramenta de desenho
4) No aplicativo de desenho, abra o arquivo pdf anteriormente salvo
5) Veja o arquivo pdf aberto
Nunca um documento real, impresso revelaria as "camadas" desta fabricação grosseira.
É um arquivo gerado por computador pretendendo ser um documento real "batido à máquina" em 1961...
É tão irreal ver um documento "oficial" dividir-se num punhado de elementos diferentes (camadas) que se pode manipular livremente. Pode-se ver o fundo (verde) e o texto (em negro) separados... Isto prova que de fato, é um arquivo gerado por computador.
Pode-se até "brincar" com o certificado...
Faça o seu certificado do Obama!
UPDATE!!!
Recebi de um amigo que é arte-finalista uma prova final de que o documento é falso.
"Acabei de fazer o download do arquivo e o abri no Adobe Illustrator. Eu fiz o teste e coloco aqui minhas conclusões. É um pouco longo, mas acho que vale a pena.
No Photoshop, que o blog cita, é impossível ver as camadas. Mas o AI, como edita PDFs, reconhece uma camada, mas dividida em dezenas de sublayers ("subcamadas"), cada uma com um ou um punhado de objetos. Isso já é mais do que o suficiente para provar que não é uma imagem única, digitalizada.
Mas vamos supor que, na geração do PDF, a imagem tenha sido "fatiada", o que é possível acontecer. Esse seria um argumento dos crentes. Bom, caso fosse uma imagem digitalizada e fatiada na saída, os diversos "pedaços" (fatias) da imagem não teriam profundidade alguma. Seriam diversos objetos em um mesmo nível, lado a lado. Nesse PDF, há imagens sobre imagens: há profundidade e não existe o "fatiamento". Ponto.
Aprofundando um pouco mais, e ignorando as provas acima (a profundidade e as diversas sublayers não são evidências, mas provas), esse PDF poderia ser feito de duas maneiras, caso fosse real:Eis, ponto por ponto, o porquê do documento ser falso",
- A certidão oficial foi fotocopiada no formulário verde, e depois digitalizada. Neste caso, a fotocopiadora transmitiria ao papel timbrado a impressão da certidão, usando o tonner. Abram o PDF e aproximem bem ao redor dos textos. Notaram algo diferente? Há brilho ao redor de todos os objetos em preto. Como não há tonner branco e não existe fotocopiadora com borracha, esse brilho é uma impossibilidade completa.
- A certidão oficial foi digitalizada, e sobreposta ao fundo, que seria uma folha timbrada também digitalizada, eletronicamente. Nesse caso, tanto o fundo quanto a certidão seriam importadas em um editor, e após isso, exportadas como um PDF. Mas há um problema aí. A certidão, se digitalizada, teria o fundo em branco. Quando importada e posta em cima do papel timbrado, veríamos seu fundo. Mas esse fundo não aparece. Aí, há duas possibilidades:
- Definir a opacidade da certidão como "multiply". Com as cores multiplicadas, tudo que é branco some, inclusive o brilho. Impossível então. Isso leva à segunda possibilidade.
- Editar a imagem, removendo o fundo branco (ou apagá-lo, ou vetorizá-la ou salvar como um PNG ou GIF com fundo transparente). Isso explicaria a possibilidade de colocar o brilho ("outglow"). Só que, aí, temos comprovada a edição da imagem.
Att.
Daniel Wachholz, que é arte-finalista.