terça-feira, março 30, 2010

Lula Review: Cuba

Em 2006, em artigo sobre Lula em sua campanha pela re-eleição, Armando Valladares trazia à tona o assunto Cuba.
Veja abaixo o link.
O mais impressionante é que a negação a comentar sobre Cuba foi vista no Brasil mais como um sinal de seu apego sentimental-nostálgico pela "luta" de Castro, não um sinal de que ela ainda aliava-se aos mesmos ideais...

E depois diziam que Lula "havia mudado".. Como existem otários neste mundo.
Já existiam quando Lenin promoveu o seu NEP, agora parecem ainda piores..




Nadando contra a Maré... Vermelha: Brasil: debate eleitoral, política exterior e "inferno" cubano
"O jornal brasileiro "Folha de São Paulo" enviou aos candidatos presidenciais um questionário com seis perguntas sobre Cuba comunista. Em sua edição de 6 de agosto pp., esse jornal informou que o presidente Lula, que aspira a reeleição, negou-se a responder por sugestão dos coordenadores de sua campanha. Explica-se que este tenha sido aconselhado a optar pelo silêncio, mesmo quando não se justifique. Com efeito, o delicado tema de quase cinqüenta anos de ditadura, opressão e crimes comunistas, e de atual asfixia de 11 milhões de cubanos indefesos, exigiria incômodas definições do Sr. Lula que poderiam abalar, ao menos em parte, o enigmático, amnésico e anestésico torpor, carente de princípios e ideologias, que parece dominar o debate eleitoral brasileiro no que se refere à política exterior.




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Considerações sobre Pedofilia e Igreja Católica

Este post no Blasfémias, que o "nortadas" salientou é bem pertinente.

Só faltou umazinha:

No caso da Igreja Católica, nenhum pedófilo, alegado ou não, é "homossexual". Parece que, mesmo podendo haver  casos de abusos de adultos para com crianças ou adolescentes do mesmo sexo, tudo é "pedofilia" nunca "homossexualismo". Até por que - como todos sabem - homossexualismo é algo tão inocente como o celibato.


Blasfêmias: Novidades
A discussão à volta das acusações pedofilia na Igreja Católica causou uma inversão de valores entre pessoas habitualmente muito sérias e recatadas. Assim:
1. Deixou de haver presunção de inocência. Qualquer acusação contra um padre, um bispo, a Igreja ou o Papa é tida como verdadeira até prova em contrário. Misturam-se assim meras acusações e suspeitas com casos provados em tribunal. O valor da prova criminal é desvalorizado. Relatórios de autoridades independentes valem mais que a prova em tribunal. E assim acumulam-se casos que reforçam a crença de que a Igreja Católica é um antro de pedófilos e amigos de pedófilos.
2. As generalizações voltaram ser aceitáveis. Voltou a ser possível pegar em casos particulares de um determinado grupo e dizer que essas são características do grupo.
3. A atribuição de responsabilidade voltou a ser uma coisa simples. Por exemplo, basta a acusação de que o Papa teve conhecimento de casos de pedofilia para se responsabilizar o Papa e para se dizer que o Papa atravessa um momento difícil. Não é preciso saber se o Papa teve “conhecimento oficial” ou “conhecimento informal” ou se o teve através de “conversas privadas”. Também parece não interessar se os documentos em que se baseiam as informações estavam sob um qualquer segredo judicial ou profissional.
4. As crianças voltaram a não mentir. Há uns anos atrás discussão sobre casos de pedofilia girava à volta da mentira das crianças. Não faltavam pedopsiquiatras a garantir que as crianças mentem nem exemplos de casos em que as acusações tinham sido inventadas por crianças mentirosas.
5. Deixaram de existir “alegados”. Há uns anos atrás não havia vítima de pedofilia, pedófilo e caso de pedofilia que não fosse alegado. A alegada vítima tinha alegadamente sido violada pelo alegado pedófilo. Os alegados desapareceram e passamos a viver no mundo das certezas cristalinas.




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Olavo de Carvalho na "The New American"

O site "The New American" publicou uma entrevista com Olavo de Carvalho.
From New American: Olavo de Carvalho on Communism in Latin America

Tradução do Google, aqui





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segunda-feira, março 29, 2010

Leia Esta: "Cristo era gay" ...

O nível da nulidade do pensamento "politicamente correto" faz-me rir. O problema é dar notoriedade a algo tão  ridículo.
Deus então não criou definição sexual para as pessoas? Quando criou macho e fêmea e orientou-os a "crescer e multiplicar", era para o quê? Aprender matemática?

O mais hilário é usar como justificativa a opinião do "especialista-no-assunto" Elton John, que como músico popular era até razoável (vocês já notaram como a criatividade musical do autor decresceu na inversa proporcionalidade a seu ativismo gay?), mas como "formador de opinião"  é algo bizarro.
Seria o mesmo caso de ouvir um pedófilo a dizer que Jesus era um deles por ter dito "vinde a mim as criancinhas!".


"Acredito que Cristo era gay" - JN
Deus criou pessoas e para elas não definiu orientação sexual. Portanto, todas devem poder casar-se, se assim o desejarem, diz a teóloga feminista Myra Poole que acredita na homossexualidade de Cristo.

Em entrevista à agência Lusa, por ocasião de uma conferência em Lisboa, para a qual foi convidada pelo grupo português do movimento internacional Nós Somos Igreja, a católica inglesa vinca: "Se as pessoas são homossexuais, é porque Deus as fez assim, está certo. Quem sou eu para dizer que Deus fez toda a gente heterossexual? Deus pode fazer o que quiser."

"Concordo com [o músico] Elton John. Penso que Cristo era gay. Porque era da natureza de Cristo escolher aquilo que seria mais difícil quando se tornou humano. E ser gay é, para um homem, uma das orientações mais difíceis de assumir", explica Myra Poole, conhecida pelas críticas ao Papado e à hierarquia eclesiástica.




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Brasil X Portugal

Toda a vez que ouço histórias de brasileiros que não se adaptam em Portugal e desejam voltar, o motivo maior é a alegada "antipatia" dos portugueses, comparada com o "calor" e a simpatia dos brasileiros.

Talvez eu esteja sendo um pouco crítico mas sempre achei o excessos efusivos do nosso povo não uma característica inerente, mas uma espécie de fuga a qualquer coisa se cheire um pouco a instrospecção.

A introspecção em si mesma não é boa ou ruim mas é o caminho obrigatório a todos que desejem chegar a um melhor autoconhecimento. E no Brasil de hoje, onde tudo é féerico, isso é heresia. Em resumo, a simpatia e amistosidade dos brasileiros, representam muito mais um traço de primitivismo tribal do que realmente algo genuíno. Observei este mesmo comportamento nos meus amigos indianos, por exemplo. Acho que tem a mesma raiz.

Devo novamente esclarecer um ponto. Não estou dizendo que estar de bom-humor não seja algo bom. Mas o seu bom-humor independe de outros. No meu caso é assim. E tenho especial prazer em ser mais eufórico nas minhas demonstrações de bom humor quando encontro alguém emburrado pela frente.
Mas a média dos brasileiros não. Se alguém faz cara feia de manhã na padaria, pronto. Levam esta mágoa para todo o resto do dia.

Desculpem a falta de solidariedade para com meus conterrâneos, mas vamos colocar as coisas às claras: tu deves procurar um ombro amigo, cumplicidade, palavras de apoio e compreensão no rol de teus verdadeiros amigos ou na tua família; Não do garçon (empregado de mesa) da padaria ou da balconista da loja de sapatos mais próxima. O que os brasileiros devem aprender é a deixar de viver em tribos - que são espécies de famílias aumentadas - para passar a viver em reais civilizações.

Reconheço, por outro lado, que na maior parte das vezes os portugueses são mesmo turrões e mal-humorados. Mas ao ver manchetes como esta, logo caio na real.




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