terça-feira, dezembro 25, 2007

O manifesto de André Petry, ateu fundamentalista, pós-moderno, chique e perfumado, em reportagem especial de VEJA, Natal de 2007

O professor Enézioo envio-me esta importante mensagem.
Repasso.

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Prezado Luis,

Favor repassar este link para seus amigos e pedir a eles que enviem para o maior número de pessoas interessadas nesta questão. É um pequeno artigo replicando a reportagem de capa de VEJA de Natal de 2007 assinada por André Petry:

http://pos-darwinista.blogspot.com/2007/12/o-manifesto-de-andr-petry-ateu.html

Se possível, enviem e-mails respeitosos para Eurípedes Alcântara, diretor de redação de VEJA, sobre esta inusitada situação: veja@abril.com.br

Atenciosamente agradecido,

Enézio E. de Almeida Filho

quarta-feira, dezembro 19, 2007

"Então é Natal."


Oh my lord (so praise the lord)

They had become to doubt you

Oh my lord (he is the truth forever)

What did they know about you

Oh my lord (so praise the lord)

But they were lost without you

They needed you so bad (his light is shining on us)”

Boney M. - Mary´s Boy Child Jesus Christ / Oh My Lord


O ano passa, o tempo voa, os compromissos sucedem-se e cá estamos nós novamente à beira de um ataque nervoso de fim de ano. Nem me dei conta que esta semana é a semana do natal. A ficha só foi cair quando eu li a mensagem de Natal do Olavo.


Então... É Natal!

Não, nada a ver com aquela a-versão da música do Lennon “Happy Xmas”que a Simone cometeu há alguns anos (e que nos assombra todo ano desde então), mas com a percepção exata do que é o nascimento de Jesus.


Ok, vamos ser mais exatos -“ exactos” assombra a minha mente num relance: oh céus, será que estou virando lusitano?-, não é o Nascimento de Jesus o definidor do novo rumo para a humanidade, mas a Sua morte, Seu sacrifício.
Mas nada seria possível se Ele não houvesse nascido exatamente (“exactamente!”) como nasceu.


Encontro muitas pessoas que se dizem católicas mas são as primeiras a denunciar como dogmas “ sem consistência” a virgindade de Maria, os milagres de Cristo e mesmo a sua Ressureição.


Dizem que devemos admirar Cristo pelos seus ensinamentos, não pelo que ele “foi”. Ou seja: esta turma quer dizer que Cristo não era filho de Deus coisa nenhuma. Ele era mesmo um impostor, mas seus ensinamentos eram bons. E eram bons por dois motivos: ensinavam a brandura mas ao mesmo tempo a resistência.

Ou seja, quem lê isto desta forma só pode mesmo achar que Cristo e Che Guevara tinham mesmo alguma coisa em comum.

Como as dezenas de mensagens de recebi por ocasião do quadragésimo aniversário da morte do açougueiro.

Mas voltando ao centro: como um cristão pode conceber que Cristo e Guevara tenham similaridades senão pela subtração completa de substância divina à Cristo?

Pois é isso o que acontece com o catolicismo hoje em dia.

Não sei do grau de degradação da Igreja Católica aqui em Portugal, falo do que acontece no Brasil, onde os teólogos da libertação acabaram com o ensino da verdadeira religião. A julgar, pelo menos, do número de adolescentes que vestem camisetas (camisolas) à Chê, parece que vai para o mesmo caminho...


Voltando novamente: Cristo não foi uma versão anterior de Guevara. Precisamente, podemos dizer que Cristo seria, ao nível do conhecimento, uma versão revista e aumentada ao infinito de Sócrates (por favor, não confundam com o atual primeiro sinistro – do italiano “sinistro”: esquerdo – português).


Tais “católicos” só podem cair nesta falácia pois não conhecem a verdadeira natureza do sacrifício de Jesus Cristo. O objetivo deste post é esclarecer este ponto fundamental do cristianismo.


Vamos tecer um pequeno preâmbulo à história de Cristo. Que é a história de Adão e Eva (ok, para aqueles que acham que a Bíblia deve ser encarada como poesia, ficção científica e verdades esparsas – ao critério do leitor – aqui vai algo aterrador: não, a Bíblia não compõe-se capítulos independentes. É uma).

Adão, o primeiro homem criado diretamente por Deus, era perfeito e, portanto, imortal.

Adão, ao desobedecer – com Eva – às instruções de Deus, deixou de ser perfeito. Passou a ser imperfeito e mortal.

Este é o “pecado original” ao qual todos herdamos desde então. Por isso diz-se que o homem é um pecador, por que todos nascemos com a marca daquele pecado.

Como deixaríamos de ser herdeiros automáticos do pecado e da morte?

Simples: Resgatando o pecado de Adão. Acontece que Adão era um homem perfeito e , portanto, para este resgate, somente um outro homem perfeito poderia fazê-lo.


É por isso que Maria teria de gerar a Jesus virgem. Jesus Cristo só poderia ter a condição de resgatar o pecado de Adão se fosse igualmente perfeito. Isso quer dizer que ele não poderia ser filho natural de nenhum homem, pois eles todos eram imperfeitos e , portanto, incapazes de poder “ resgatar” o pecado original de Adão.

Por isso Jesus nasceu da maneira como nasceu: como se fosse criado por Deus, como Adão o foi.


Então o Nascimento de Jesus, da maneira descrita na Bíblia – por mais extraordinária que possa parecer – é fundamental para a posterior concretização das profecias.


Só por que Jesus nasceu como um homem perfeito é que poderia ser o “cordeiro de Deus” para tirar o pecado do Mundo. Jesus, homem perfeito, deixando-se sacrificar é o que resgatou a esperança à humanidade. “Cordeiro” é o animal tradicional das oferendas à Deus. E este é o verdadeiro significado do Nascimento, Vida e Morte de Jesus. E o que torna a Ressureição tão espetacular e capaz de encher-nos de alegria e esperança.


Portanto o Natal é isso. A celebração do conjunto de possibilidades infinitas e de esperanças para toda a humanidade que foram concebidos de maneira mais humilde possível - numa estrabaria rodeada de pastores e animais do campo.

Quem poderia dizer que uma simples manjedoura poderia mudar o rumo da humanidade?


A sabedoria de Deus é imensa.






terça-feira, dezembro 18, 2007

Mensagens de Natal

Mensagens de Natal.


Number One: Olavo de Carvalho enviou-me esta mensagem em inglês, que traduzo para vocês...



Mensagem de Natal 2007

Olavo de Carvalho



“Quando questionado sobre o dia do fim do mundo, Jesus Cristo disse que era um segredo muito bem guardado que Deus Pai havia mantido para si mesmo ( “ Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai”- Mateus 24:36). Esta resposta conduz à duas inescapáveis implicações lógicas:

Primeiro, que Cristo é o Logos Divino, a Razão Divina, que é, o sistema eterno que existe de todas as leis que governam o Cosmos e toda a realidade possível. Se o conhecimento referente ao tempo do fim do mundo pertence unicamente ao Pai e não ao Filho também, isto significa que a chegada do fim não será determinada por nenhuma lei, mas por um puro Ato de Vontade, uma expressão da Liberdade Divina ee não propriamente da Razão Divina.

Segundo, se o tempo do fim é um mistério insondável, a culminação ou o propósito final do processo histórico humano é também inescrutável. Seja qual for o estado de progresso ou decadência que pode ter sido obtido a um dado momento, (este estado) poderá ser modificado por desenvolvimentos não observados no dia ou no minuto seguinte. Uma decisão em nível eterno tomada por Deus Pai , Ele próprio, torna a História humana um processo em aberto, não limitado por quaisquer fins pré-determinados, não destinada a alcançar qualquer estágio de perfeição pré-definido.

Já por cinco ou seis séculos, contudo, muitos homens têm tentado persuadir a humanidade de que eles não apenas podem antever claramente àquele estado de perfeição, mas sabem também do preciso caminho social, cultural, político e histórico que deve ser percorrido de modo a obtê-lo.

Isto é o que chamo de “mente revolucionária”. Se o resultado histórico de sua chegada ao mundo tomou a forma de assassinatos em massa, governos tirânicos, miséria e dor indescritíveis, não foi por que a mente revolucionária foi traída por seus próprios representantes ou cometeu alguns pequenos erros na no caminho do seu paraíso terreno prometido. Foi por que a mente revolucionária presume ser mais sábia do que o próprio Cristo. E qualquer um que presuma-se mais sábio do que Cristo também recusa o Espírito Santo. A mente revolucionária é o pecado contra o Espírito Santo, um pecado que não será perdoado nem durante a vida terrena , nem na futura.

Ninguém deveria acreditar que, seguindo a destruição de um regime revolucionário, a mente revolucionária também seria expelida para sempre da história humana. Sob milhares de novos disfarces, muitos dos quais sutis e difíceis de reconhecer, ela reaparece de novo e de novo em nossos corações e mentes, por isso é especificamente, a versão moderna da grande tentação.

Hoje, em que nos preparamos para contemplar mais uma vez a Criança Divina em Seu Humilde berço, por favor lembrem-se: Ele é a fonte e o limite de nossa sabedoria. Ele é medida, a régua e a balança. Ele é o Alfa e o Ômega. Além destes limites, há somente o mistério insondável da Liberdade Divina”







Number two: Recebi agora à noite, uma pequena mensagem de Natal do pároco da Paróquia da Maia- Padre Domingos Jorge , aqui onde moro (Maia, Portugal). É sincera e tocante.



Feliz Nata à Todos!

O Meu Cartão de Boas Festas

PADRE Domingos Jorge

(pároco da Paróquia da Maia, Portugal)



“É Natal. A notícia de Belém ecoou por toda a Terra e chegou até nós. Jesus nasceu no stábulo, o único lugar que Maria e José econtraram disponível, depois de terem batido às portas das hospedeiras.

Olhando o Presépio, fico extasiado e interrogo-me: Seu filho num lugar tão pobre, tão simples e tão fora do que era normal para qualquer ser humano?

Emudeço que não encontro explicações humanas que me façam entender e justificar tal escolha. Encontro as razões de Deus pela Fé que professo sendo ali a concretização da disponibilidade que Maria, quando o Anjo a vem convidar para ser a mãe de Jesus... Filho do Altíssimo, que responde: ` Faça-se em mim segundo a Tua Palavra´.

Se formos capases de olra, parando diante do Presépio , saberemos desconrir os apelso que Deys nos faz, para nós não soçobrarmos nesta sociedade onde se vê um autêntico descalabro dos verdadeiros valores.

O verdadeiro Natal pelas luzes, e els o são cada vez mais a embelezar as cidades e as casas, ou por outras realizações, pode passar despercebido, pois fica encoberto para muitos que viverão mais uma noite de tradição familiar ou de distracção.

Celebrar o Natal de Jesus, ir ao Presépio, leva-nos a descobrir que é na simplicidade, na transparência das atitudes, na humildadem na verdade, na pobreza e honestidade... que Deus Se revela.

Com este cartão de Boas Festas, e como Pároco da Maia, pretendo estar mais junto de cada paroquiano, partilhar os problemas que a cada um diz respeito, entrar na casa de cada um e viver com todos a Festa do Nascimento de Jesus.

Que ninguém se sinta só. Abra as portas à Jesus e Ele encherá o seu coração e a sua casa terá luz, como a daquelas estrelas que brilharam para os pastores, que guardavam o rebanho, nos arredores de Belém.

Que, hoje se sinta, neste nosso mundo, o canto dos Anjos como no primeiro Natal: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE.”


sábado, dezembro 15, 2007

Testando

Comprei um pocket pc (htc P3400). Estou testando atualizar o meu blog com ele .Vamos ver se funciona...

Testando

Comprei um pocket pc (htc P3400). Estou testando atualizar o meu blog com ele .Vamos ver se funciona...

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Curso de Filosofia Política de Olavo de Carvalho

Notícia importante.

Pena que não é nem no Brasil, nem na Europa...



 

Curso de Filosofia Política de Olavo de Carvalho

Colonial Heights, VA, U.S.A., abril de 2008

1. Apresentação

 

            A filosofia política, tal como inaugurada por Sócrates, Platão e Aristóteles, tem por objetivo iluminar intelectivamente a experiência da ordem (ou desordem) político-social, balizando-a pelas duas outras ordens que, com ela, compõem a estrutura integral da realidade: a ordem cósmica ou divina (do natural ao sobrenatural) e a ordem interior da alma tal como o filósofo a descobre e a realiza em si próprio mediante a participação consciente na sociedade e no cosmos.

            Isso é assim porque a filosofia em geral, como demonstrou brilhantemente Eric Voegelin, é ela própria um dos tipos de experiência da ordem existencial que se sucedem no decorrer da História; e esse tipo é definido, precisamente, pela busca da ordem interior da alma como medida de aferição da ordem ou desordem na sociedade e na cultura. Ora, a ordem da alma supõe algum tipo de experiência da ordem cósmica ou divina que a precede e articula. Traduzida nos termos práticos mais imediatamente acessíveis à experiência individual, a ordem divina aparece como um sentido da vida, na acepção que Victor Frankl dava ao termo. O sentido da vida, por sua vez, aparece sob a forma concreta de um dever, de uma missão a cumprir. A luta pelo cumprimento do dever instala na alma uma hierarquia de prioridades que se torna, de um lado, a matriz criadora da personalidade adulta e, de outro lado, o órgão sensitivo com que essa personalidade apreenderá e julgará a ordem ou a desordem na sociedade. Eis o motivo pelo qual Aristóteles acreditava que só o spoudaios, "homem maduro", o ser humano adulto de personalidade bem desenvolvida, está capacitado para a participação frutífera na vida política, seja na condição de governante, seja na de cidadão – ou mais ainda na de filósofo.

            Só assim compreendida a filosofia política tem condições de apreender a raiz do seu objeto na trama real da experiência vivida, em vez de fazer dele uma coisa, um fetiche intelectual, seja sob o nome de "fato social", de "instituições", de "leis do desenvolvimento histórico", de "estruturas", de "ideologias", de "regimes políticos" ou de "constantes estatísticas". Infelizmente, estas últimas alternativas têm ditado o rumo tomado pelas "ciências humanas" desde o século XIX, malgrado periódicos esforços de retorno à realidade da experiência humana, entre os quais eu destacaria os de Max Weber (Economia e Sociedade), Edmund Husserl (A Crise das Ciências Européias e a Fenomenologia Transcendental), José Ortega y Gasset (O Homem e a Gente), Gilberto Freyre (Sociologia), Julián Marías (A Estrutura Social), Georges Gusdorf (A Origem das Ciências Humanas), Ludwig von Mises (Teoria e História), Eugen Rosenstock-Huessy (Revoluções Européias) e, é claro, os do próprio Eric Voegelin (Ordem e História).

            Tudo na política origina-se em ações e decisões humanas que emergem da trama real da experiência e com o tempo se coisificam em "leis", "instituições", "estruturas" etc., povoando essa mesma experiência de sombras e fantasmas que a tornam freqüentemente ininteligível. O retorno à inteligibilidade passa pela decomposição analítica desses complexos simbólicos e culmina na elucidação das escolhas que os produziram e dos motivos que, no quadro geral da existência e nas condições particulares do acontecer histórico, determinaram essas escolhas. Só assim a aparente inevitabilidade e "objetividade externa" dos fatores presentes numa dada situação política podem ser devolvidas ao exercício da liberdade humana que as originou, de tal modo que os próprios fatores possam ser modificados mediante novas escolhas igualmente livres e responsáveis. Não faz sentido querer o reino da liberdade na política prática se primeiro não se apreende teoreticamente o papel ativo desempenhado pela própria liberdade na criação dos fatores que a estrangularam.

            Despertar no aluno o sentido desse retorno intelectivo à realidade e à liberdade é o propósito deste curso.

Olavo de Carvalho

Richmond, VA, 15 de dezembro de 2007    

 

           


            2. Programa do Curso

           

Colonial Heights,VA,U.S.A.

 

14 a 26 de abril de 2008

 

 

1.Problemas de método nas ciências humanas

2.Os fundamentos da filosofia política em Platão e Aristóteles

3.Natureza e origem da autoridade

4.Ser e poder

5.As castas

6.Direito e Estado

7.Ação histórica e sujeito daHistória

8.O movimento revolucionário

9.As ideologias totalitárias

10.O sistema americano

11.Globalização e revolução – a era do segredo

12.A revolução na América Latina

 

 

Valores da viagem expressos em Dólares Americanos  - Base duplo – Saída de São Paulo. Consulte para saídas de outras localidades

 

Colonial Heights apr 2008 Double

Item

Quant

Valor

Total

Obs

Passagem

1

910,00

910,00

 

Taxas

1

155,00

155,00

 

Hotel

15

65,00

975,00

 

Transporte

15

12,00

180,00

 

Curso

60

20,00

1.200,00

 

Inscrição/Seguro

1

50,00

50,00

 

Aluguel de sala+Coffee Break

12

3,00

36,00

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3.506,00

 

 

 Suplemento Single US$ 963.00


           

Data: 14 a 26/04/2008

Horário: 15:00 – 20:00 horas, de segunda a sábado.

Carga Horária: 60 horas

Local: Hilton Garden Inn – Colonial Heights, VA.

Curso: US$ 1,200.00 em 6 prestações.

Hospedagem: de 13/04 a 28/04

US$ 65 / apto double /dia, com café da manhã, taxas inclusas

Sala: US$ 150.00 / dia com coffee-break, snacks e água.

Traslados e transporte durante o curso: US$ 12.00 / pessoa/ dia - Inclui passeio a Washington e Williamsburg

Vagas: 50

Os interessados deverão providenciar o visto americano com bastante antecedência.

A taxa de inscrição de US$ 50 deverá ser paga à vista e será revertida em seguro-viagem. (Em nome de MSB Viagens e Turismo Ltda. CNPJ.: 06 987 391/0001 -66 Unibanco Ag. 0591 C/C 107345-9)


 


MSB Viagens e Turismo Ltda

Av. José Cesar de Oliveira, 181 – Cj 909 – CEP 05317 -000 São Paulo

Tel. (11) 3641 6988

www.msbturismo.com.br

www.ipd.org.br

         

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Dois Em Um: Portugal e Venezuela

Duas idéias sem nenhuma conexão.


Não tenho mais tempo disponível para comentar diariamente o que acontece pelo mundo. Aliás, os milhares de um ou dois leitores do blog já devem ter notado.

O “Nadando” passou nos últimos tempos de repositório de idéias e percepções em primeira pessoa – uma espécie de Quake das idéias – a simples clipping de segunda mão com duas sentenças analíticas...

Mas tudo tinha um sentido...

Estando em uma terra estranha, com gente estranha, tu tens de pelo menos acostumar-se aos novos ares antes de pensar em comentar. Imagine o horror que devem ter sentido os europeus ao depararam-se com os hábitos canibais dos povos do Novo Mundo. Deveriam ter segurado suas críticas até entender seus hábitos. Multiculturalismo é isso aí. Entender os hábitos de costumes dos povos nos seus próprios termos.


Por isso eu nunca comentei de maneira mais analítica o povo português que me rodeia. Mas é hora de sair de casca.


Abaixo um picadinho de idéias.


Portugal


Vivo há quase um ano por aqui. E acho difícil comentar o que me rodeia. É muito estranho ser um comentador de comportamentos quando tu mesmo és o centro das atenções. Brasileiros são sempre um ponto focal de atenção em Portugal. Para o bem ou para o mal sempre há a onipresença brasileira em Portugal. Seja virtual (música – ou qualquer coisa parecida com isso , representados por Ivete Sangalo, Bruno e Marrone, Vanessa da Mata ou algum funk carioca, TV – novelas da globo) ou real (Felipão e as milhares de prostitutas ou as centenas de jogadores de futebol), o Brasil é o prato do dia em Portugal.

Outro dia enviaram-me um artigo de João Pereira Coutinho em que esta quase idolatria brasuca é explícita. O autor chamava os arrotos neo-comunistas da União Européia de intoleráveis (fumar dá multa, além de outros ataques “ intoleráveis” ao livre-arbítrio) enquanto louvava o “paraíso” brasileiro da informalidade e da liberalidade. Concordo com as críticas à União Européia, mas colocar o Brasil como o contraponto é forçar a barra , além de provar que o autor é um Brasil-deslumbrado: Compare os índices de Brasil e Portugal no "Global Peace Index" (10 para Portugal e 83 para o Brasil ) e o número de assassinatos (percentuais, por favor, por que eu já recebi muitos comentários de pessoas achando que, pelo fato de Portugal ser menor do que o Brasil, qualquer argumento baseado em taxas de criminalidade por 100.000 pessoas é automaticamente equivocado. É o triste resultado da educação brasuca).

Pois bem, os sintomas do Brasil-deslumbramento são evidentes por aqui. Concordo que a índole brasileira é em tudo contrastante ao português típico. A sisudez, timidez (aqui no Porto) combinados com uma sinceridade cortante (“grossura”) por vezes chocam os brasileiros por aqui, sempre acostumados com palavras suaves e os boas maneiras acima de tudo. Será que viramos um bando de maricas? Os portugueses, pelo contrário, dizem o que pensam abertamente. Eu acho isso muito divertido. (“Gostaste da salada de frutas?” “Sim” - respondeu uma amiga à garçonete- , para depois ouvir de volta um : “então por quê deixaste tudo no prato?”).


Por outro lado o deslumbramento com a “alegria” e a “espontaneidade” do Brasil é inversamente proporcional ao tratamento que brasileiros de carne e osso recebem por aqui. Não entendo como um povo que consome tantas novelas e músicas de terceira vindas do Brasil não perde a oportunidade de ressaltar, ao primeiro brasileiro real a cruzar-lhe o caminho, “como os brasileiros falam errado”,”como os brasileiros” ou isso ou aquilo. Deve ser algum tipo de esquizofrenia social. Sem falar pela adoração ao presidente Lula. Até entendo.Pois gostar de Lula estando a mais de 5.000 km de distância é no máximo uma esquisitice. É como alguém apreciar comida indiana sem ter que viver na Índia.


Existem outras diferenças. A maior é a de que o português é um europeu. E como todo europeu, é muito diferente de um latino americano. Por mais próximas que sejam as línguas, um latino americano sempre se dará melhor com outros latinos americanos do que com um Europeu. Isso é verdade até mesmo com relação aos Argentinos. Europeus são uma classe à parte. O humor, tratamento, modos diferem muito do Brasil. E da América Latina. Por lá a alegria é um componente da vida (estou me referindo à alegria verdadeira e não à sua sub-espécie mutante-decadente que é o alegre-exibicionismo para turista, a obrigação de ser “alegre” quando alguém está olhando ou quando se está no exterior.


Gosto muito de Portugal. É o que posso dizer. A frieza portuguesa (que os brasileiros em geral criticam em demasiado) é, na verdade um ponto positivo: estamos muito acostumados à mentiras bem educadas (“pode deixar que eu te ligo”, entre outras) e estranhamos demais uma verdade sem rodeios.


O período que estou aqui lembra-me dos tempos que vivi em cidades de colonização tipicamente Européia no Brasil: o português é tímido e aparentemente frio como um alemão, mas gosta de gritar como um italiano. Além de falar palavrões - “nomeadamente” (como diriam os tugas) “caralho”, além de outros - numa freqüência que rivaliza até ao “bah” dos gaúchos...


Venezuela


Não poderia deixar de falar na derrota de Chávez. Foi uma derrota consentida, como tudo deve ser na Venezuela. E por quê Chávez deixou a oposição ganhar? Por quê o dissidente do regime, Raul Isaías Baduel (devo confessar que eu achava toda esta estória de que o General Baduel – um dos apoiadores do regime de primeira hora – teria se transformado em opositor no regime, por ter avaliado a “nova” constituição que Huguito como totalitária e anti-democrática, como mais uma manobra chavista para enganar a oposição (um novo Manuel Rosales talvez) e dar uma fachada de normalidade ao regime) sabendo que os resultados REAIS das pesquisas de opinião davam uma vitória acachapante do Não por 60% a 40%, foi até Chávez para dizer que a oposição não aceitaria novas mentiras e que se realmente Hugo não aceitasse os resultados haveria um banho de sangue. Sinalizou também que os militares não aceitariam tal situação.

Foi nesta situação que o nosso valoroso Chávez capitulou, não sem antes armar os resultados para que sua derrota não fosse humilhante.


Baduel é o mesmo general que ficou famoso por aqui por ter suas fotos comprometedoras (ao lado de um boneco do Pikachu) divulgadas na internet.


Novos capítulos ? Rapidinho Chávez volta ao modo normal. Não alimentem falsas esperanças, caros Venezuelanos. Enquanto Lula continuar a apoiar tais figuras, não haverá condições de melhoria frente a esta maré vermelha latino americana. Ao contrário do consenso popular, não é Chávez que “ameaça” a democracia da América Latina. Ele apenas é a ponta mais visível do Iceberg. Mas quem realmente golpeia aos navios é o presidente Lula. Ele é quem apóia estes regimes usando o Brasil como financiador destes, numa versão comuno-revolucionária local do Banco Mundial. A derrota de Lula e o PT no Brasil é condição básica para o retorno democrático à America Latina.






domingo, dezembro 02, 2007

Notalatina News - EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA - URGENTE!!! - 01.12.2007

Importantíssimo!!!
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     Olá, Amigos,
 
    O Notalatina está saindo em EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA para fazer uma denúncia gravíssima da parte de Fuerza Solidaria.
 
    Peço encarecidamente que dêem ampla divulgação, mas não esqueçam de dar os créditos ao Notalatina.
   
    Fiquem com Deus e até a próxima!       
   
    G. Salgueiro  
 
 



--
" A educação nacional, hoje em dia, só se distingue do crime organizado porque o crime é organizado.." Olavo de Carvalho

_______________________
Luís Afonso A. Assumpção
luis.afonso@gmail.com
http://againstred.blogspot.com
http://la3.blogspot.com

terça-feira, novembro 27, 2007

Notalatina News: Como Chávez e Cuba Espionam os Venezuelanos


Extra, extra!!

Graça Salgueiro e o seu NotaLatina, mais uma vez trazem as notícias que ninguém tem a coragem de publicar...
Leiam aqui....



     Olá, Amigos,
 
    A denúncia de hoje é de uma gravidade imensa. Trata-se de dois vídeos EXCLUSIVOS DO NOTALATINA, contendo entrevista de um ex-espião cubano desertor, que vive hoje exilado na Flórida.
 
    Nessa entrevista ele conta como a Venezuela tem TUDO monitorado através da embaixada de Cuba; porque Chávez comprou tantos submarinos; como e porque foram doutrinados mais de 5.000 jovens só na Venezuela e outros crimes igualmente graves.
 
    Não existe mais privacidade de internet nem de contatos telefônicos na vida daqueles que se opõem à implantação do comunismo na Venezuela, e é neste país que o sr. da Silva tem o cinismo de afirmar que existe "excesso de democracia".
 
    Insisto: assistam essa entrevista porque ela tem muito a ver com o Brasil!
    
    Peço que me ajudem a divulgar amplamente esta denúncia porque a mídia nacional não informa NADA sobre tamanha gravidade com sérias repercussões para nós brasileiros, principalmente com a possiblidade de Chávez - e não a Venezuela, INSISTO neste ponto - ser admitido como membro pleno do Mercosul, mas não esqueçam de dar os créditos ao Notalatina.
   
    Fiquem com Deus e até a próxima!       
   
    G. Salgueiro  
 
 




quinta-feira, novembro 22, 2007

Perestroika Deception Update

I was informed that the interview of Christopher Story, taken in 2003 by William McLhany - showed in the last post - got problems.It got freeze after the 29th minute.
So I uploaded the whole interview to Google Video into an one big chunk.
See here



::


Fui informado que o vídeo da entrevista de Christopher Story, feita em 2003 por William McLhany - mostrada em duas partes no meu último post - tinha problemas. Travava depois dos 29min.

Então eu carreguei o arquivo inteiro no Google Video de uma só vez.


Vejam aqui






Here´s the link.

Enjoy.


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domingo, novembro 18, 2007

A Farsa da Perestroika e Do Fim da Guerra Fria

A Guerra Fria não foi ganha pelo Ocidente. Nem foram os Estados Unidos os responsáveis por isso. Nem dos povos oprimidos pelo comunismo que saíram às ruas pedindo mais democracia. Nada disso. Tudo foi a concretização de um plano de longo alcance criado pela KGB para iludir o Ocidente enquanto orquestra nas sombras um ataque aos seus velhos inimigos e à implantação de um governo mundial de cunho totalitário.
Esta é a mensagem contida nos livros do mais importante desertor da KGB, Anatolyi Golitsyn em seus dois livros "New Lies For Old" e "Perestroika Deception". O primeiro foi lançado em 1984 e previu a subida de Gorbachev ao poder, os planos da Glasnost e de Perestroika e mesmo a queda do Muro de Berlim.
Uma pesquisa independente, nos anos noventa, apontou um grau de acuracidade das previsões de Golitsyn de mais de 90%.

O editor Christopher Story é um colaborador de longa data do recluso Golitsyn, tendo publicado seu último livro "Perestroika Deception". Além disso é o editor da Newsletter "Soviet Analyst" e também publicou outro livro importante : "Red Cocaine".

Story, nestas entrevistas tomadas em 1995 e 2003 expõe à William MacLhany em detalhes a estratégia de desinformação comunista.

Assistam-nas abaixo, cada uma em duas partes.

Obrigado a Rodrigo Silva Barros pelo link.

William McIlhany interviews publisher Christopher Story about long term Soviet plans and deceptions.

Mr. Story is the publisher of ... all » several newsletters including "Soviet Analyst", and books including "New Lies for Old" and "Perestroika Deception", both by Soviet defector Anatoliy Golitsyn.


Aqui a entrevista atualizada em 2003 (primeira parte):


link


E a segunda parte - 2003:


link

Aqui, a primeira entrevista (1995) parte I:


link



E a última parte da entrevista de 1995:

link

terça-feira, novembro 13, 2007

El Rey Juan Carlos a Hugo Chávez: "Cala a Boca, Magda!"

O vídeo no qual o Rei Juan Carlos manda o papagaio da revolução, Hugo Chávez, na Cumbre Iberoamericana no Chile, calar a boca ("¿Por que no te callas?") transformou-se imediatamente num sucesso mundial. A verdade é que estamos todos cheios de Hugo Chávez. Chávez, como todo o ditador, não está acostumado a ser refutado. Está acostumado , pelo contrário, aos afagos de Naomi Campbell ou de Sean Penn ou Danny Glover. Os mesmos que beijam a mão de Fidel agora assomam-se neste triste espetáculo de se deixar fotgrafar ao lado deste ridículo, mas sanguinário, tiranete. O Rei Juan Carlos foi a nossa voz neste episódio.
A voz dos que não tem voz para falar verdades frente à frente, sem seguranças nem receios. Poucos na Venezuela poderia fazê-lo. Vida longa ao Rey!

Aqui abaixo, o vídeo.




Sobre a versão de Chávez que houve um "golpe" em 2002, a verdade é um pouco diferente. O que houve em 11 de Abril de 2002 foi algo como o fracassado "Putsch" de Munique (1923) para os Nazistas. Um fracassso transformado em "sucesso" ao longo do tempo. Em 2002 Chávez, depois de ordenar o massacre de civis que protestavam contra as medidas adotadas contra todos os trabalhadores grevistas da PDVSA , abandonou o cargo.

Outra coisa a pensar é que Chávez, ele mesmo é um golpista, tendo chegado ao poder pela fama adquirida após outro golpe fracassado em 1992, agora posa de "defensor da democracia". Chávez nunca foi um defensor de democracia alguma. Só tratou de disfarçar-se de democrata em função dos resultados de sua primeira tentativa. E trata agora de transformar o seu país na ditadura que teria sido se houvesse ele triunfado em 1992.

Que Chávez mentiu a todo o povo venezuelano pode ser checado neste entrevista, concedida às vésperas de sua primeira eleição em 1998. Veja abaixo ou pelo link





Sobre o Massacre de 11 de Abril, Alejandro Peña Esclusa da Organização Fuerza Solidaria, explica o que realmente passou.


http://www.dailymotion.com/video/x3fhme_la-masacre-del-11-de-abril-fue-plan_news




Finalmemte, o vídeo que refuta outro, chamado "A Revolução Não Será Televisionada", que fala o que realmente aconteceu em 11 de Abril de 2002.




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segunda-feira, novembro 12, 2007

Diogo Mainardi: "Como Me Tornei Num Porco Direitista"

Mainardi explica como se tornou a figurinha odiosa de direita, radical "názio-fascista": Maggie Thatcher, a filha do dono mercearia.




Como me tornei num porco direitista


Aconteceu em 1984. Eu era estudante de economia em Londres. Margareth Thatcher mandou fechar 20 minas de carvão e despedir cerca de 20 mil trabalhadores. Thatcher, a filha do dono de uma mercearia, raciocinou como a filha do dono de uma mercearia e, com isso, revolucionou nossa sociedade, resgatando as idéias do maior pensador econômico de todos os tempos, Adam Smith. Adam Smith demonstrou que a cobiça de um indivíduo pode ser nefasta, mas a soma da cobiça de todos os indivíduos cria um equilíbrio ideal, que propicia o enriquecimento das nações. Levei mais de 20 anos para aceitar esse princípio elementar e me transformar num porco direitista. O mundo levou mais de dois séculos. O Brasil ainda não chegou lá.



Ouça o podcast....


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sábado, novembro 10, 2007

Video Blog: A Verdade Sobre o Comunismo (inglês)

No aniversário de 90 anos da infame "Revolução de Outubro" na Russia, um presente especial: vídeo sobre a história do comunismo, de 1917 até a Guerra Fria. Introdução de Alexander Kerensky presidente do governo provisório da Rússia após a queda do regime Czarista e com narração de Ronald Reagan.
Duas horas, p&b , produzido em 1962, inglês sem legendas :(


(clique no link abaixo se não conseguir ver o filme on line)

The Truth About Communism


swimming against the red tide: The Truth About Communism

sexta-feira, novembro 09, 2007

In Cuba, the times they are a changin'

Minha amiga, Graça Salgueiro, do "Nota Latina" me enviou esta pequena maravilha.
Em Cuba, "os tempos estão mudando" (Chavez e Fidel, deixem isso acontecer!)





In Cuba, the times they are a changin'

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quinta-feira, novembro 08, 2007

Enquanto Isso, No Iraque...

Diogo Mainardi em sua coluna já havia chamado a atenção que, enquanto no Brasil morrem 44 mil pessoas ao ano vítimas da violência, no Iraque, desde 2003 morreram 18 mil. E a conta vem caindo desde que os Estados Unidos mandaram mais 30 mil soldados para lá.


É claro que os odiadores de plantão não poderiam perdoar mais esta "mentira" de Mainardi. "Mentira?" , pois aqui está uma prova contrária.

O fotógrafo Michael Yon (de novo, através do "Babalu") , em seu blog, disponibiliza algumas fotos que retratam este momento especial no Iraque.



Nela, um grupo de cristãos e muçulmanos estão restaurando a cruz no topo da Igreja São João, em Bagdá. Existe algum retrato mais surpreendente de um país que é lembrado apenas pelos rótulos de "genocídio imperialista" ou da "brava" resistência iraquiana como a imprensa costuma rotular? A imprensa ou a mainstream media (MSM) só pode ser levada à sério mesmo pelas "Velhinhas de Taubaté" (também conhecida por Luiz Fernando Verissimo) além de outros ideológos da Paz e do Amor trajando camisetas-carniceiro (Che).

Michael Yon relata :" Os iraquianos pediram que eu repassasse uma mensagem de agradecimento ao povo americano: "obrigado, obrigado" eles estao dizendo. Um homem fala, "obrigado a vocês pela paz". Outro homem, um muçulmano: "Todas as pessoas, todo o povo do Iraque, muçulmano e cristão é irmão". Os homens as mulheres têm sinos nas mãos e, pela primeira vez em suas memórias, o som da liberdade ecoa sobre a terra devastada entre os dois rios."
Pois bem, Michael disponibilizou estas fotos à grande mídia. Adivinhem se alguém publicou?
Só posso concordar com Mainardi : "No Iraque, é melhor"


Thanks and Praise


Thanks and Praise: I photographed men and women, both Christians and Muslims, placing a cross atop the St. John’s Church in Baghdad. They had taken the cross from storage and a man washed it before carrying it up to the dome.


A Muslim man had invited the American soldiers from “Chosen” Company 2-12 Infantry to the church, where I videotaped as Muslims and Christians worked and rejoiced at the reopening of St John’s, an occasion all viewed as a sign of hope.


The Iraqis asked me to convey a message of thanks to the American people. ” Thank you, thank you,” the people were saying. One man said, “Thank you for peace.” Another man, a Muslim, said “All the people, all the people in Iraq, Muslim and Christian, is brother.” The men and women were holding bells, and for the first time in memory freedom rang over the ravaged land between two rivers.



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Jesus Cristo pode ser comparado à Che?

Antigamente, comparar um carniceiro como Che Guevara – um assassino ideológico, daquele mesmo tipo descrito por Dostoiveski em “Crime e Castigo”( Raskolnikov) – com Jesus Cristo seria além de absurdo, uma ofensa à Cristo.

O seu predecessor literário, Raskolnikov , depois de matar a senhoria de seu quarto por absoluta certeza que ele tinha este direito, por ser completamente superior àquele ser mesquinho que só tinha uma serventia na vida: lhe apoquentar a paciência com seus insistentes pedidos para pagar os aluguéis atrasados e com isso atrapalhar a sua brilhante trajetória.

É nisso que os assassinos ideológicos, como Che, Stalin, Lenin, Hitler, Mao acreditavam: no seu “divino” direito de eliminar a quem lhes opõem. Neste estágio de “pseudo-divindade” acreditam ser superiores e infalíveis, enquanto os “outros” são apenas uma raça de subhumanos que servem para serem re-educados ou simplesmente eliminados sem maiores escrúpulos, se a primeira tentativa falhar. Dêem-se o nome que quiserem, “burguês”, “judeu”, “capitalista”, “ reacionário”, o outro é sempre um ser odioso a quem nenhum outro sentimento é possível. Para estes, o ódio e o genocídio não são crimes, mas no fundo a suprema caridade merecida.

Tão distante estão estas figuras de Cristo que é impossível classificar. Eles sabem disso. Criaram toda uma falsa aura “cristã” em torno das fotos do carniceiro Guevara morto pelo exército boliviano como se fosse uma versão satânica da Pietá.

Agora temos uma novidade digna de nota. Segundo o blog “Babalu” , as centenas de vítimas de Guevara terão uma lembrança à altura.

A Young America’s Foundation criou um novo poster do carniceiro da La Cabaña Che Guevara que vale a pena. Nele , a famosa imagem Korda-queana de Guevara é formada de pequenos retratos de suas vítimas.

Nele há a inscrição: “ Che Guevara era um terrorista internacional e um genocida. Durante as suas viciosas campanhas para impor o comunismo em vários países pela América Latina, Che Guevara treinou e motivou os pelotões de fuzilamento de Fidel que executaram milhares de homens, mulheres e crianças.


































































quarta-feira, outubro 31, 2007

"Vai Para Casa, Padilha!"

Leiam o trecho da entrevista ("sabatina") à Folha de São Paulo do diretor do filme "Tropa de Elite". José Padilha opina sobre as causas da violência no Brasil. Acerta na primeira mas erra terrivelmente na segunda.



O cineasta José Padilha, 40, diretor do filme "Tropa de Elite" e do documentário "Ônibus 174", afirmou nesta terça-feira, em sabatina promovida pela Folha, que a pobreza não gera violência. Para ele, no Brasil, e mais especificamente no Rio de Janeiro, a violência é causada pelo Estado e pela polícia.
Padilha afirma que a idéia corrente no Brasil de que a desigualdade social gera violência não se sustenta. "O problema é que, no Brasil, esse argumento não resiste, porque estudos da ONU [Organização das Nações Unidas] mostram que alguns países da África têm situação pior que o Rio e não tem índices de violência como no Rio", disse.
De acordo com o diretor, entre os motivos que levam a polícia a "transformar miséria em violência" são a baixa remuneração e a corrupção. "Tem uma frase que resume isso no filme. E resume porque é mesmo assim. Pra você ser policial no Rio de Janeiro, ou você se omite, ou você se corrompe, ou vai pra guerra."
Padilha cita seu documentário "Ônibus 174" para justificar sua conclusão. No documentário, o personagem principal se tornou violento em decorrência da violência produzida pelo Estado. "O Estado produz essa violência na Febem, na prisão. Faz isso por muito tempo. Outra coisa é a violência policial, que gera mais violência".

Source: www1.folha.uol.com.br

Comentário:
É claro que pobreza não gera violência. Se fosse assim, África e Índia seriam os países mais violentos do mundo. Agora, por quê não usa o mesmo
critério comparativo para avaliar a segunda afirmação de que "a
violência é causada pelo Estado e pela polícia"?

Se fosse assim o período "negro" da história brasileira, a ditadura
militar (1964-1984) , onde havia muito "Estado" , "polícia" e
"repressão" seria o período de maior violência da história do Brasil. Mas não é este o caso. Neste período, a maior "violência" partiu dos grupos revolucionários marxistas e maoístas que queriam implantar no Brasil o comunismo "goela abaixo" desde o início dos anos 60 (e não como uma "reação" à "repressão").

Por outro lado culpar o "Estado" pelas causas da violência é recorrer ao mesmo discurso batido e mentiroso utilizado nas universidades brasileiras para entender (?) o problema da violência. O mais irônico é notar que Padilha utiliza a mesma explicação da violência brasileira que é criticada em seu filme. Padilha vê o mundo com um viés Foucaltiano que poderia  tranquilamente ser um personagem do seu filme. E dos mais bobocas.
Por isso acho que o efeito da "Elite" sobre a população brasileira foi um autêntico tiro pela culatra do seu diretor. Uma coisa é fazer ficção outra coisa é pretender utilizar a realidade para justificar uma ficção.
Deu certo em "Código da Vinci", mas Padilha botou realidade demais em sua fórmula. As pessoas ainda sabem separar quem são os "bandidos" e os "mocinhos".
Estou cada vez mais inclinado a acreditar que o "Capitão Nascimento" é que é real e que Padilha não passa de uma ficção. “ Vai para casa, Padilha!”






sexta-feira, outubro 26, 2007

Guevara e Seus Aduladores Patéticos: Mais Um.


A capacidade brasileira de dar a uma trupe de idealistas a “voz” oficial da imprensa nacional nunca chegou a um nível tão baixo.


Se fosse algum decano do jornalismo nacional, que tivesse participado da “luta revolucionária” nos anos sessenta, um romântico nostálgico de seu passado, ainda vá lá. Mas o gajo é um jovem. O seu nome é David Coimbra e é um dos colunistas do jornal Zero Hora.


É mais um daqueles casos em que cronistas esportivos escapam das páginas onde seus achismos são tão inócuos quanto o horóscopo do dia e invadem os espaços até então ocupados pelos cronistas “profissionais”. Coimbra até substitui Luiz Fernando Verissimo.. Agora sabemos por que.


O fato de cronistas esportivos transformarem-se em cronistas do quotidiano é um fato notável. Notável do modo de funcionamento do brasileiro, sobre o qual o futebol ajuda a explicar. Não consigo deixar de pensar que a mania do brasileiro ter opinião sobre tudo o que não conhece – e ter opiniões quase dogmáticas quanto mais o assunto lhe escape aos sentidos – é obra de nossa adoração ao futebol e a sua legião de opinadores-profissionais, que enchem horas e horas de programação diária em nossa rádios, quilômetros em nossos jornais.


O opinador de futebol pode tudo sem ter que nunca prestar contas à realidade. O Brasil tem comentaristas esportivos demais. Fora do seu ambiente.


Faustão foi comentarista esportivo. Galvão Bueno pensa que é um. Paulo Santana acha que é cronista, e assim por diante. E David Coimbra é o mais novo da tropa.


Seu artigo de hoje na Zero Hora (“ As Vejas que eu Vi”) é um monumento à patetice-esquerdista nacional. David deve ter bebido algo (“Às Cervejas que eu Bebi”???) para cometer tal estultice. Pretende com ele fazer o seu “J´accuse” contra Veja, como se fosse o Pedro Collor denunciando seu irmão presidente. De “J´accuse” para “Jacuzzi”: Para isso se vale de uma edição de 1997 de Veja que retrata a o por quê de o mito Guevara estar ressurgindo na década passada. Coimbra explica que prefere aquela realidade a esta, referindo-se à reportagem de capa de Veja desfazendo o mito Guevariano, publicada há semanas.


Que David é alguém que prefira outras realidades, isto é patente. Mas o pior é tentar impingir o seu próprio estrabismo sensorial à revista. À Coimbra parece que “Veja” publicou esta reportagem apenas para mostrar a SUA opinião “editorial” sobre o mito, nada tendo a ver com a “ realidade” que é o “fato” de Che ser um exemplo contra o imperialismo na América Latina.


Que um brasileiro diga isso por aqui e ainda seja impresso em um jornal de grande tiragem como a ZH é sinal de como nossa percepção da história é uma completa piada. A História se repete como farsa? Também, se até mesmo livros didáticos nacionais são forrados de propaganda ideológica, como espantar-se com uma coluna como esta? É óbvio que Coimbra representa o presente. O presente estado do jornalismo brasileiro, formado em instituições em que a norma é a propaganda, não o conhecimento.


Em qualquer outro país seria muito fácil fazer tal opinião cair no ridículo. Fora do Brasil há toneladas de relatos reais sobre o comunismo, Cuba e Che Guevara. Um deles é um documentário com algumas vítimas sobreviventes que contam como era o Che na realidade (“ Che, Anatomia de Un Mito”). Mais dezenas de artigos/livros escritos por pessoas como Álvaro Vargas Llosa, Armando Valladares mostram a verdadeira face do Che.


Mas como o Brasil é o país do carnaval e do futebol vivemos na fantasia temos um séquito de comentaristas de futebol a opinar sobre a “realidade”...



Para terminar reproduzo trecho de entrevista de Álvaro Vargas Llosa para o site da Globo.com:


G1- Ele é visto politicamente ora como um libertador do continente, ora como um assassino. Existe embasamento para assumir alguma dessas visões?
Vargas Llosa –
A afirmação de ele ser um assassino não é uma questão de opinião, mas de fato. Tanto antes da Revolução, em Sierra Maestra, quanto após a conquista de Cuba, Che Guevara participou pessoalmente de várias execuções, e isso está muito bem documentado. Particularmente, apontaria a época em que ele era chefe da fortaleza de La Cabaña, usada como prisão, em Havana. Ele foi responsável por esta prisão por seis meses em 1959, e neste período aconteceu a maior parte das execuções em Cuba. Ele era o presidente da banca judicial de fazia as decisões finais sobre as execuções. Estou falando em centenas de mortes, muito bem documentadas e com a participação dele.

Isso não é algo que ele negasse. Pelo contrário, ele defendia essas ações com o argumento de que a justiça revolucionária deveria seguir um código draconiano, drástico, como única forma de eliminar a possibilidade de contra-revolução. Ele se orgulhava de participar do que chamava de “limpeza” de Cuba. Não há questão de que ele estava envolvido em execuções por motivos políticos, o que só pode ser considerado assassinato.

G1 – O principal biógrafo dele, Jon Lee Anderson, defende essas ações como atos de guerra. O sr. concorda?
Vargas Llosa –
Se aceitarmos este argumento, vamos ter que aceitar que as vítimas de Pinochet também foram vítimas de guerra. O argumento da guerra serve para legitimar a violência da ditadura argentina, quando cerca de 30 mil pessoas desapareceram. Não sei de nenhuma ditadura, de direita ou de esquerda, que não tenha usado o argumento de estar em guerra como desculpa para eliminar seus inimigos políticos.”