tag:blogger.com,1999:blog-41368512024-03-13T04:46:17.621+00:00Nadando contra a Maré... VermelhaOpiniões e impressões da cena política atual do Brasil e de Portugal e também sobre cinema, música e cultura em geral, do ponto de vista Conservador e LiberalLuís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.comBlogger973125tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-32876178626122729532019-04-10T15:29:00.001+01:002019-04-10T15:29:10.048+01:00Terra Plana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Para os teóricos da Terra Plana: Qual a explicação para que a Lua, vista do hemisfério norte (abaixo Portugal, em 08-04-2019)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHtCqnlTRxyL_VkTWBiNMzv5ed_cJ9P4dwnU8h_GHXzXgnsFFa5pud4D-3mLl8bvGQWrOVHVuUY8vaPSex88VShKwxYQmJnaGeKxYGq4zdyhHLZXKnrsHabMu-PkQpgzlwClM/s1600/moon2_portugal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1527" data-original-width="1600" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHtCqnlTRxyL_VkTWBiNMzv5ed_cJ9P4dwnU8h_GHXzXgnsFFa5pud4D-3mLl8bvGQWrOVHVuUY8vaPSex88VShKwxYQmJnaGeKxYGq4zdyhHLZXKnrsHabMu-PkQpgzlwClM/s320/moon2_portugal.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Com a mesma Lua - com uma diferença de eixo de 90 graus - tirada no hemisfério sul (Brasil, tirada em 09-08-2019)?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqXgBgchaFZGzJ-e42SUoui_RQMIlq4baVHaVQtQVxh87DN0QLNxLiSWReB6tFI3fluL7BkhG8bP48A8f2YMvE7IdmHVWMOayQrMgBhP3aYE7pToKjyjVsVa5kd7gHfk0Q8CHw/s1600/moon1_brazil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="718" data-original-width="815" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqXgBgchaFZGzJ-e42SUoui_RQMIlq4baVHaVQtQVxh87DN0QLNxLiSWReB6tFI3fluL7BkhG8bP48A8f2YMvE7IdmHVWMOayQrMgBhP3aYE7pToKjyjVsVa5kd7gHfk0Q8CHw/s320/moon1_brazil.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-9782216755836298902019-02-26T17:59:00.002+00:002019-02-26T17:59:36.947+00:00Hino e Símbolos NacionaisAs redes sociais ficaram em polvorosa por causa do anúncio do ministro da educação, Ricardo Velez Rodriguez, de que havia enviado uma mensagem para ser lida aos alunos no início do ano letivo.<br />
"<span style="background-color: white; color: rgba(33, 33, 33, 0.9); font-family: Roboto, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><a href="https://exame.abril.com.br/brasil/velez-rodriguez-diz-que-percebeu-erro-e-muda-comunicado-sobre-o-hino/">Ontem (25), em nota, o MEC confirmou que enviou mensagem às escolas brasileiras pedindo que fosse lida, voluntariamente, uma carta de Vélez. Além disso, o ministro pediu, caso desejassem, que estudantes, professores e funcionários cantassem o Hino Nacional. Tudo poderia ser gravado e enviado ao MEC e à Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República.</a> </span></i></span><i style="color: rgba(33, 33, 33, 0.9); font-family: Roboto, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://exame.abril.com.br/brasil/velez-rodriguez-diz-que-percebeu-erro-e-muda-comunicado-sobre-o-hino/">A mensagem do ministro terminava com o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro: “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”</a></span></i><br />
<div>
<br /></div>
As manchetes que isto rendeu foram (algumas delas):<br />"<a href="https://news.google.com/articles/CBMihwFodHRwczovL2V4cHJlc3NvLnB0L2ludGVybmFjaW9uYWwvMjAxOS0wMi0yNi1Cb2xzb25hcm8tcXVlci1lc2NvbGFzLWEtZmlsbWFyZW0tYWx1bm9zLXByb2Zlc3NvcmVzLWUtZnVuY2lvbmFyaW9zLWEtY2FudGFyLWhpbm8tbmFjaW9uYWzSAQA?hl=pt-PT&gl=PT&ceid=PT%3Apt-150">Bolsonaro quer escolas a filmarem alunos, professores e funcionários a cantar hino nacional"</a> (expresso - Portugal)<div>
"<a href="https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/02/26/ministro-da-educacao-pedido-para-entoar-slogan-campanha-de-bolsonaro-erro.htm">Ministro Vélez diz que pedido para entoar slogan de Bolsonaro foi "erro"</a> (uol)</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Minha primeira análise é que as manchetes não se referem ao conteúdo da mensagem. O ministro de Bolsonaro não quer nada que já não tenha sido definido na lei. Portanto não fere nenhum preceito legal - cantar o hino nacional.</div>
<div>
Sobre filmar, isso sim, penso que foi um erro. Que foi corrigido em seguida, pois o ministro enviará uma mensagem dizendo que a filmagem somente poderá se realizar com a autorização dos pais ou responsáveis. </div>
<div>
Quanto ao slogan, isso é algo que os jornalistas ativistas usaram um expediente ridículo. Todas as comunicações do governo Lula terminavam com a expressão "Brasil, um país de todos" e ninguém dizia que isso era "doutrinação". Eles leram o rodapé da mensagem e, com malandragem, disseram que este conteúdo também era para ser lido para criar o efeito desejado. Neste caso, o ministro também retirou a tal referencia à mensagem.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
No final, o que sobra é somente a grande rejeição que a esquerda tem por quaisquer de nossos símbolos nacionais, o que não é nada de novo para quem a conhece. </div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-4843594154884564312018-11-05T22:17:00.001+00:002018-11-05T22:17:38.671+00:00Aurora e TabuNeste fim de semana, assisti dois filmes. Um deles estava na minha lista por assistir há tempos: “Aurora”( Sunrise) de F W Murnau. O outro foi uma sequência: Tabu, do mesmo Murnau e Robert Flaherty.<div>
Ambos são mudos. Sim, não há diálogos e no primeiro, nem mesmo os personagens têm nomes, mas são fascinantes.</div>
<div>
O primeiro traz a atmosfera densa e quase opressora do expressionismo alemão, mas com a inovação de uma câmera que se move, flui por dentro das cenas, bem diferente das estética teatral e claustrofóbica dos clássicos alemães do género. Mesmo assim, os tons escuros, cenas góticas e loucura acabam por referirem- se ao expressionismo.</div>
<div>
O segundo é solar, alegre, quase um documentário no “ paraíso “ de Bora- Bora. Paraíso que se transforma em uma prisão para o casal de protagonistas.</div>
<div>
“Aurora” fala de um novo dia. O renascer da vida do homem e como ele quase a perdeu. Começa nas trevas e termina no nascer e renascer.</div>
<div>
“Tabu” vai pelo caminho inverso: começa num dia ensolarado em um lugar lindíssimo, numa comunidade que vive feliz e termina em separação e morte.</div>
<div>
Olavo de Carvalho, em seu magnífico ensaio- crítica sobre “Aurora” no livro “A dialetica simbólica “ nos chama a atenção para a semelhança da cena de homem com sua amante na beira do lago sob uma lua cheia, com a carta 18 do Tarot, a carta da Lua.</div>
<div>
Pois, para minha surpresa, posso inferir que”Tabu” remete à outra carta do Tarot, a de número 20, a do Sol. Nesta carta, abaixo de um sol com cara humana há um jovem casal, quase iguais ao do filme.</div>
<div>
Parece-me que, enquanto “Aurora” é uma fábula assombrada em que o personagem principal recupera a sua consciência, o seu eu e consegue contornar as vissicitudes, algumas de maneira própria, outras com ajuda divina talvez, “Tabu”, apesar do aspecto solar, nos mostra o contrário, a tentativa do casal de enamoradíssima de fugir à sua sina sem no entanto consegui-lo. No final, a mão pesada do destino cobra o preço. A diferença é que em “Tabu” o nosso anti-herói não tem nenhum momento de auto- consciência, de reflexão. Tudo nele é reação impensada, tudo é impulso. Talvez aí esteja chave de entendimento das duas obras: a redescoberta do próprio Eu permanente e como isso muda tudo à nossa volta; no outro, como o impulso, a pulsão sexual somente, o corpo enfim, pode nos tornar de certa forma escravos de nós mesmos. </div>
<div>
<br /></div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-22112473957554964552018-10-19T14:35:00.002+01:002018-10-19T14:35:45.197+01:00Editorial Estado de São Paulo - 19.10.2018<b>Editorial do Estado de São Paulo - 19-10-2018</b><br />
<b><a href="https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,desespero,70002553816">Desespero</a></b><br />
<br />
Consciente de que será difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), o PT decidiu fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta<br />
<br />
<br />
O Estado de S.Paulo<br />
<br />
19 Outubro 2018 | 03h00<br />
<br />
Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.<br />
<br />
A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J'accuse de fancaria.<br />
<br />
"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"<br />
<br />
Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.<br />
<br />
Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?<br />
<br />
Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.<br />
<br />
O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".<br />
<br />
Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".<br />
<br />
Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.<br />
<br />
Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da internet".Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-28163616259230494742018-03-25T15:36:00.000+01:002018-03-25T15:36:02.237+01:00Vítimas da Esquerda antes do AI-5<div dir="ltr" id="docs-internal-guid-5e9d86c8-5d91-4d05-d01d-acc21baa17d6" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="206" src="https://lh6.googleusercontent.com/U-xuhHW2Kvuzdr6uQUstSARtZINRgswdFUlOZz2R9nUewnttD4N27sXqrE8bI-mAz5rOT0gH1JFYPeoDEZOCaPq0mHwQdAd3zBHccSYQd7ZQEx7V92p0Jn47tb0pUaRc" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="750" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="112" src="https://lh6.googleusercontent.com/QwK6VZHY0nnqiAJcYHmDkfKNeHIKMY3ofXE5tnlJe69DN8LLoQVUEbdZEigEfjo1QyUmVF8wRhx1FJXQxpd910jp3C3yKP4j8ptTzCTzLGlQDoeFj3DBGWbFlcO_TDy1" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="589" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, eles não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela Comissão da Mentira.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">1 – 12/11/64 – Paulo Macena, Vigia – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">2 – 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército – Paraná</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">3 – 25/07/66 – Edson Régis de Carvalho, Jornalista – PE</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Ver próximo nome.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">4 – 25/07/66 – Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">5 – 28/09/66 – Raimundo de Carvalho Andrade – Cabo da PM, GO</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">6 – 24/11/67 – José Gonçalves Conceição (Zé Dico) – fazendeiro – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">7 – 15/12/67 – Osíris Motta Marcondes, bancário – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">8 – 10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima – Marinha Mercante – Rio Negro/AM</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">9 – 31/05/68 – Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">10 – 26/06/68- Mário Kozel Filho – Soldado do Exército – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">11 – 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos – civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">12- 27/06/68 – Nelson de Barros – Sargento PM - RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">13 – 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen – major do Exército Alemão – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">14 – 07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">15 – 20/09/68 – Antônio Carlos Jeffery – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">16- 12/10/68 – Charles Rodney Chandler – Cap. do Exército dos Estados Unidos – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">17 – 24/10/68 – Luiz Carlos Augusto – civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">18 – 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite – civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">19 – 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia – Civil – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quando a lista estiver completa, reparem que a ALN (Ação Libertadora Nacional) e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) estão entre os grupos mais violentos. À primeira, pertenceu o ministro Paulo Vannuchi, que hoje comanda a banda que quer a “revanche”; a ministra Dilma Rousseff, cuja pasta deu forma final ao “decreto”, integrou a segunda. Aos mortos:</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">20 – 07/01/69 – Alzira Baltazar de Almeida – dona de casa – Rio de Janeiro/RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Uma bomba jogada por terroristas embaixo de uma viatura policia, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou Alzira, que passava pela rua</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">21 – 11/01/69 – Edmundo Janot – Lavrador – Rio de Janeiro / RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">22 – 29/01/69 – Cecildes Moreira de Faria – Subinspetor de Polícia – BH/ MG</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">23 – 29/01/69 – José Antunes Ferreira – guarda civil-BH/MG</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Policiais chegaram a um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. Foram recebidos por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva , “Cesar’ ou “Miranda”, que mataram o subinspetor Cecildes Moreira da Silva (ver acima), que deixou viúva e oito filhos menores. Ferreira também morreu. Além do assassino, foram presos os seguintes terroristas: </span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Afonso Celso L.Leite (Ciro), Mauricio Vieira de Castro (Carlos), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida (Pedro), Jorge Raimundo Nahas (Clovis ou Ismael) e Maria José de Carvalho Nahas (Celia ou Marta). No interior do “aparelho”, foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">24 – 14/04/69 – Francisco Bento da Silva – motorista – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">25 – 14/04/69 – Luiz Francisco da Silva – guarda bancário -SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Também Morto durante o assalto acima relatado.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">26 – 08/05/69 – José de Carvalho – Investigador de Polícia - SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">27 – 09/05/69 – Orlando Pinto da Silva – Guarda Civil – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">28 – 27/05/69 – Naul José Montovani – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">29 - 04/06/69 – Boaventura Rodrigues da Silva – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">30 – 22/06/69 – Guido Boné – soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">31 – 22/06/69 – Natalino Amaro Teixeira – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por militantes da ALN na ação acima relatada.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">32 – 11/07/69 – Cidelino Palmeiras do Nascimento – Motorista de táxi – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">33 – 24/07/69 – Aparecido dos Santos Oliveira – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado Oliveira. Já caído, ele recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">34 – 20/08/69 – José Santa Maria – Gerente de Banco – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">35 – 25/08/69 – Sulamita Campos Leite – dona de casa, PA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">36 – 31/08/69 – Mauro Celso Rodrigues – Soldado PM – MA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">37 – 03/09/69 – José Getúlio Borba – Comerciário – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">38 – 03/09/69 – João Guilherme de Brito – Soldado da Força Pública/SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto na ação acima narrada.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">39 – 20/09/69 – Samuel Pires – Cobrador de ônibus – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">40 – 22/09/69 – Kurt Kriegel – Comerciante – Porto Alegre/RS</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">41 – 30/09/69 – Cláudio Ernesto Canton – Agente da Polícia Federal – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">42 – 04/10/69 – Euclídes de Paiva Cerqueira – Guarda particular – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">43 – 06/10/69 – Abelardo Rosa Lima – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique) , Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">44 – 07/10/69 – Romildo Ottenio – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto quando tentava prender um terrorista.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">45 – 31/10/69 – Nilson José de Azevedo Lins- civil – PE</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">46 – 04/11/69 – Estela Borges Morato – Investigadora do DOPS – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighela.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">47 – 04/11/69 – Friederich Adolf Rohmann – Protético – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">48 – 14/11/69 – Orlando Girolo – Bancário – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">49 – 17/11/69 – Joel Nunes – Subtenente PM – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">50 – 18/12/69 – Elias dos Santos – Soldado do Exército – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E continua a lista com os nomes das vítimas dos terroristas de esquerda. Neste grupo, destaca-se a impressionante covardia de Carlos Lamarca, o grande herói do panteão da mistificação. Sabe-se que era um assassino frio. Mas prestem atenção às circunstâncias da morte de Alberto Mendes Junior, a vítima nº 56: era também perverso.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">51 – 17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino – Sargento PM – São Paulo / SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto a tiros por terroristas.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">52 – 20/02/70 – Antônio Aparecido Posso Nogueró – Sargento PM – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">53 – 11/03/70 – Newton de Oliveira Nascimento – Soldado PM – Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">54 – 31/03/70 – Joaquim Melo – Investigador de Polícia – Pernambuco</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">55 – 02/05/70 – João Batista de Souza – Guarda de Segurança – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">56 – 10/05/70 – Alberto Mendes Junior- 1º Tenente PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que </span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas – Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega – desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o local onde o tenente estava enterrado.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">57 – 11/06/70 – Irlando de Moura Régis – Agente da Polícia Federal – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">58 – 15/07/70 – Isidoro Zamboldi – segurança – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">59 – 12/08/70 – Benedito Gomes – Capitão do Exército – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">60 – 19/08/70 – Vagner Lúcio Vitorino da Silva – Guarda de segurança – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">61 – 29/08/70 – José Armando Rodrigues – Comerciante – CE</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">62 – 14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva – Guarda de segurança – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em são Paulo.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">63 – 21/09/70 – Célio Tonelly – soldado da PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">64 – 22/09/70 – Autair Macedo – Guarda de segurança – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">65 – 27/10/70 – Walder Xavier de Lima – Sargento da Aeronáutica – BA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">66 – 10/11/70 – José Marques do Nascimento – civil – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas que trocavam tiros com a polícia.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">67 – 10/11/70 – Garibaldo de Queiroz – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">68 – 10/11/70 – José Aleixo Nunes – soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Também morto na ocorrência relatada acima.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">69 – 10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo – Agente da Polícia Federal – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi seqüestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">70 – 07/01/71 – Marcelo Costa Tavares – Estudante – MG</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Autor dos disparos: Newton Moraes.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">71 – 12/02/71 – Américo Cassiolato – Soldado PM – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">72 – 20/02/71 – Fernando Pereira – Comerciário – Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">73 – 08/03/71 – Djalma Peluci Batista – Soldado PM – Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">74 – 24/03/71 – Mateus Levino dos Santos – Tenente da FAB – Pernambuco</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">75 – 04/04/71 – José Julio Toja Martinez – Major do Exército - Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Sessão do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Sessão da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida” retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal de terroristas. Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com 11 anos.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">76 – 07/04/71 – Maria Alice Matos – Empregada doméstica – Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">77 – 15/04/71 – Henning Albert Boilesen – (Industrial – São Paulo)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar. Por de3cisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasileiro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">78 – 10/05/71 - Manoel da Silva Neto – Soldado PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">79 – 14/05/71 – Adilson Sampaio – Artesão – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">80 – 09/06/71 – Antônio Lisboa Ceres de Oliveira – Civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Abaixo, a conclusão da lista de pessoas assassinadas por aqueles pacifistas de esquerda, que tanto lutaram pela democracia no Brasil… Voltarei a falar sobre esse assunto na madrugada. A questão fundamental: por que o Brasil praticamente ignora essa história, embora viva uma espécie de transe político por causa da tal “Comissão da Verdade?”</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O Brasil, sem dúvida, vivia uma ditadura, onde operaram grupos paramilitares. Havia milhares de agentes do estado empenhados em conter a subversão. E o número de mortos, reconhecido pelas próprias esquerdas, é 424. Os esquerdistas, na comparação, eram meia-dúzia de gatos pingados. Mesmo assim, mataram 119 pessoas. Isso indica o, digamos assim, alto grau de letalidade daqueles humanistas.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">81 – 01/07/71 – Jaime Pereira da Silva – Civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">82 – 02/09/71 – Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">83 – 02/09/71 – Jayme Cardenio Dolce – Guarda de segurança – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">84 – 02/09/71 – Silvâno Amâncio dos Santos – Guarda de segurança – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Assassinado na operação relatada acima.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">85 – 02/09/71 – Demerval Ferreira dos Santos – Guarda de segurança – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Assassinado na operação relatada no item 83</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">86 – –/10/71 – Alberto da Silva Machado – Civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">87 – 22/10/71 – José do Amaral – Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">88 – 01/11/71 – Nelson Martinez Ponce – Cabo PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">89 – 10/11/71 – João Campos – Cabo PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">90 – 22/11/71 – José Amaral Vilela – Guarda de segurança – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">91 – 27/11/71 – Eduardo Timóteo Filho – Soldado PM – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">92 – 13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura – Guarda de Segurança – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">93 – 18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida – Sargento PM – São Paulo / SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">94 – 20/01/72 – Sylas Bispo Feche – Cabo PM São Paulo / SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">95 – 25/01/72 – Elzo Ito – Estudante – São Paulo / SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, foi morto por terroristas que roubaram seu carro.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">96 – 01/02/72 – Iris do Amaral – Civil – Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">97 – 05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- ALN – Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- VAR-PALMARES – Lígia Maria Salgado da Nóbrega (”Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (”Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(”Soldado”);</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- PCBR – Getúlio de Oliveira Cabral(”Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">98 – 15/02/72 – Luzimar Machado de Oliveira – Soldado PM – Goiás</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">99 – 18/02/72 – Benedito Monteiro da Silva – Cabo PM – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">100 – 27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi – Civil – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">101 – 06/03/72 – Walter César Galleti – Comerciante – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">102 – 12/03/72 - Manoel dos Santos – Guarda de Segurança – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">103 – 12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque – Coronel R1 do Exército – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">104 – 08/05/72 – Odilo Cruz Rosa – Cabo do Exército – PA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">105 – 02/06/72 – Rosendo – Sargento PM – SP</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">106 – 29/06/72 – João Pereira – Mateiro-região do Araguaia – PA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">107 – 09/09/72 – Mário Domingos Panzarielo – Detetive Polícia Civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">108 – 23/09/72 – Mário Abraim da Silva – Segundo Sargento do Exército – PA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">109 – 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">110 – –/09/72 – Osmar… – Posseiro – PA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">111 – 01/10/72 – Luiz Honório Correia – Civil – RJ</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">112 – 06/10/72 – Severino Fernandes da Silva – Civil – PE</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante agitação no meio rural.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">113 – 06/10/72 – José Inocêncio Barreto – Civil – PE</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto por terroristas durante agitação no meio rural.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">114 – 21/02/73 – Manoel Henrique de Oliveira – Comerciante – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">115 – 22/02/73 – Pedro Américo Mota Garcia – Civil – Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">116 – 25/02/73 – Octávio Gonçalves Moreira Júnior – Delegado de polícia – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">117 – 12/03/73 – Pedro Mineiro – Capataz da Fazenda Capingo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">118 – Francisco Valdir de Paula – Soldado do Exército-região do Araguaia – PA</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">119 – 10/04/74 -Geraldo José Nogueira – Soldado PM – São Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Morto numa operação de captura de terroristas.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">120</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> – assassinato do civil </span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Manoel da Silva Dutra</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> durante assalto ao banco Andrade Arnaud, no Rio, no dia 31 de março de 1969. O caso é particularmente importante porque um dos então terroristas que participaram da operação se chamava Carlos Minc – sim, este mesmo que hoje veste coletes coloridos e conversa com as toras da floresta. Ele vinha do Colina, que se fundiu com a VPR para formar a VAR-PALMARES. Foi companheiro de armas de Dilma Rousseff. Antes de Minc defender a descriminação da maconha em showzinho em homenagem a “Jah”, ele se dedicava a drogas bem mais pesadas, como se vê. Foram roubados R$ 45 milhões. O grupo depois planejou e executou o famoso “assalto ao cofre do Adhemar”. Minc estava na operação. Dilma ficou nos bastidores. Já então ela era comandava, mas não aparecia. Mais ou menos como fez com o tal decreto dos direitos supostamente humanos. Para todos os efeitos, ela não tem nada com isso. A lista, não tenham dúvida, pode e deve ser atualizada — ou corrigida.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A lista das 120 vítimas das esquerdas pode ser ampliada a depender do critério que se use. E o total conhecido pode passar de 130. E, nesse caso, são os próprios esquerdistas que surgem como vítimas. Os tribunais revolucionários dos “companheiros” decretaram a pena de morte de alguns de seus pares.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Sabem o que impressiona? Nesse caso, os “reparadores” não cobram justiça. Tampouco pretendem levar os que ainda estão vivos e respondem por aquelas mortes para o banco dos réus. A canalha se protege de tal modo que acha crime de lesa humanidade que um militar mate um dos seus, mas considera que esquerdista matando esquerdista, em nome da causa, é parte legítima do jogo.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Destaco uma vítima da ALN morta por seus pares. É a organização a que pertenceu Paulo Vannuchi. Acompanhem.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O militante Márcio Leite Toledo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> manifestou descontentamento com os rumos da ALN e fez críticas à direção do grupo terrorista. Foi assassinado com oito tiros. Em comunicado, a organização admitiu: “A Ação Libertadora Nacional (ALN) executou, dia 23 de março de 1971, Márcio Leite Toledo. Esta execução teve o fim de resguardar a organização… Uma organização revolucionária, em guerra declarada, não pode permitir a quem tenha uma série de informações como as que possuía, vacilações desta espécie, muito menos uma defecção deste grau em suas fileiras… Tolerância e conciliação tiveram funestas conseqüências na revolução brasileira… Ao assumir responsabilidade na organização cada quadro deve analisar sua capacidade e seu preparo. Depois disto não se permitem recuos… A revolução não admitirá recuos!”.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Seguem os outros “justiçados” – isto é, terroristas mortos por seus próprios “companheiros”, conforme está sintetizado no site “Quinto Poder”:</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">1 – Antonio Nogueira da Silva Filho, da VAR-Palmares,</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> condenado ao “justiçamento” em 1969 (a sentença não foi efetivada por ter o “condenado” fugido para o exterior);</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">2 – Geraldo Ferreira Damasceno, militante da Dissidência da VAR-Palmares (DVD)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, “justiçado”em 29 de maio de 1970, no Rio de Janeiro;</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">3- Ari Rocha Miranda, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, “justiçado” em 11 de junho de 1970, por seu companheiro Eduardo Leite, codinome “Bacuri”, durante uma “ação”, em São Paulo;</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">4 – Antonio Lourenço, militante da Ação Popular (AP)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, “justiçado” em fevereiro de 1971, no Maranhão;</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">5 – Márcio Leite Toledo, da Ação Libertadora Nacional (ALN)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, “justiçado” em 23 de março de 1971 (ver primeiro parágrafo);</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">6 – Amaro Luiz de Carvalho, codinome “Capivara”, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário(PCBR)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> e, posteriormente, do Partido Comunista Revolucionário (PCR), “justiçado” em 22 de agosto de 1971, em Recife, dentro do presídio onde cumpria pena;</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">7 – Carlos Alberto Maciel Cardoso, da Ação Libertadora Nacional (ALN)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, “justiçado” em 13 de novembro de 1971, no Rio de Janeiro;</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">8 – Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da Resistência Armada Nacionalista (RAN)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, “justiçado” em 28 de junho de 1973, dentro da Escola onde era professor, por um comando da (ALN).</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Maria do Amparo Almeida Araujo, então militante da Organização e, bem mais tarde, presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais”</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, em Pernambuco, participou dos levantamentos que permitiram a realização do referido “justiçamento”. Hoje, em depoimento no livro “Mulheres que Foram a Luta”, do jornalista Luis Maklouf de Carvalho-1998, ela declara não saber quem realizou a ação, embora seja evidente que, para que o “justiçamento” pudesse ter sido realizado, ela devesse ter passado este levantamento para alguém;</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">9 – Salatiel Teixeira Rolins, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, “justiçado” em 22 de julho de 1973 por militantes da Organização. Segundo Jacob Gorender, que em 1967 foi um dos fundadores do PCBR, em seu livro “Combate nas Trevas”, os assassinos não poderiam intitular-se “militantes do PCBR”, pois nessa época o “o PCBR não mais existia”.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No Araguaia, o PC do B justiçou Osmar, Pedro Mineiro e João Mateiro (estão na lista que já publiquei) e também o guerrilheiro</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> (10) Rosalino Cruz Souza</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Um outro de nome (ou codinome) </span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">(11)</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Paulo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> também teria sido assassinado, mas não há provas.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Fontes:</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://forodobrasil.info/fb/?p=444" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://forodobrasil.info/fb/?p=444</span></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://palaciodamariajoana.blogspot.com.br/2012/02/lista-dos-mortos-pelos-terroristas.html" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://palaciodamariajoana.blogspot.com.br/2012/02/lista-dos-mortos-pelos-terroristas.html</span></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/todas-as-pessoas-mortas-por-terroristas-de-esquerda-1-%E2%80%93-os-19-assassinados-antes-do-ai-5/" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/todas-as-pessoas-mortas-por-terroristas-de-esquerda-1-%E2%80%93-os-19-assassinados-antes-do-ai-5/</span></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=19941" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=19941</span></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://reservaer.com.br/introducao/destaques/assassinados.html" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://reservaer.com.br/introducao/destaques/assassinados.html</span></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://www.ternuma.com.br/ternuma/index.php?open=20&data=98&tipo=2" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://www.ternuma.com.br/ternuma/index.php?open=20&data=98&tipo=2</span></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/todas-as-pessoas-mortas-por-terroristas-de-esquerda-4-%E2%80%93-o-alto-grau-de-letalidade-daqueles-humanistas/" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/todas-as-pessoas-mortas-por-terroristas-de-esquerda-4-%E2%80%93-o-alto-grau-de-letalidade-daqueles-humanistas/</span></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Video:</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 5pt; margin-top: 5pt;">
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=TYb6I1vGL5k" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-decoration-line: underline; text-decoration-skip-ink: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">http://www.youtube.com/watch?v=TYb6I1vGL5k</span></a></div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-44281097961114828522018-03-19T13:59:00.002+00:002018-03-19T13:59:44.044+00:00As outras vítimas da criminalidadeAssassinatos no Brasil, em especial no RJ na semana passada.<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<div>
Ex candidato a vereador executado a tiros (BH) - https://liberdadenews.com.br/policia/23094-ex-candidato-a-vereador-e-assassinado-a-tiros-dentro-de-sua-farinheira-no-interior-de-alcobaca</div>
<div>
Homem assissnado em quadra esportiva (BH) - https://liberdadenews.com.br/policia/23172-bandidos-matam-homem-em-quadra-de-esportes-crianca-atingida-por-bala-perdida</div>
<div>
Jovem é assissando à saída de culto evangélico (RJ) - https://www.emaisgoias.com.br/jovem-e-morto-apos-culto-evangelico-em-favela-da-zona-norte-do-rio/</div>
<div>
Homem assassinado em estacionamento restaurante (RJ) - https://www.jornaldabarra.com.br/geral/1109-homem-e-assassinado-em-estacionamento-de-restaurante-na-barra-da-tijuca.html</div>
<div>
Policial é morto em tentativa de assalto no Rio (RJ) - https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/policial-militar-e-morto-em-tentativa-de-assalto-em-paciencia-zona-oeste-do-rio.ghtml</div>
<div>
Homem é morto a tiros no novo jóquei (RJ) http://www.nfnoticias.com.br/noticia-4843/homem-e-morto-a-tiros-no-novo-joquei</div>
<div>
Homem de 56 anos é cercado por suspeitos e morto a tiros no parque de Santa Rosa em Guarus (RJ)</div>
<div>
http://www.nfnoticias.com.br/noticia-3544/homem-de-56-anos-e-cercado-por-suspeitos-e-morto-a-tiros-no-parque-santa-rosa-em-guarus-</div>
<div>
Sargento é assassinado por PM (RJ) - http://www.maispb.com.br/250204/sargento-e-assassinado-a-tiros-por-pm-dentro-do-centro-de-formacao.html</div>
<div>
Líder comunitário que denunciava crimes ambientais é morto a tiros (PA) http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-03/lider-comunitario-que-denunciava-crimes-ambientais-e-morto-tiros-no-para</div>
<div>
Homem mata ex mulher e aparece morto (RJ) - https://odia.ig.com.br/brasil/2018/03/5522113-homem-mata-ex-e-aparece-morto-horas-depois.html</div>
<div>
Home executado com mais de 10 tiros em Maricá (RJ) http://www.bancadenoticiasrj.com.br/noticia/3953/executado-com-mais-de-10-tiros-no-bairro-mumbuca.html</div>
<div>
</div>
</div>
</div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-8038162501418808452018-03-02T09:16:00.002+00:002018-03-02T09:16:35.969+00:00A Grande DivisãoDas operações matemáticas, a multiplicação é a mais opressora, pois é o símbolo do acúmulo. Já a divisão é uma metáfora a "justiça social". O problema é que dividir por "zero" só dá resultado "zero". Ainda mais que "zeros à esquerda" nada acrescentam de valor ao número, pelo contrário. Ah, a divisão... A divisão pode ser justa ou apenas fracionária, sectária, fraturante.<br />
<br />
Podemos usar também uma metáfora fisico-química para caracterizar a nossa "direita" e a esquerda.<br />
<br />
A esquerda pode ser comparada aos elementos definidos como "líquidos imiscíveis" e a nossa direita como "sólidos". A esquerda, tal qual os tais líquidos imiscíveis, reage da mesma forma quando aplicada uma força externa, unindo-se de forma mais ou menos atabalhoada e que, imediatamente, ao cessar o vetor da força externa, retomam à estratificação hierárquica pré-existente (líquidos mais leves acima, mais pesados abaixo).<br />
A direita, por sua vez, é como um sólido - uma rocha - ao reagir às forças externas: começa por sofrer pequenas fissuras que, avançando em grau proporcional à força aplicada, acabam por fractura-la e dividi-la totalmente. Mesmo que a fractura não seja completa e mesmo que o vetor externo cesse, não há a volta ao normal. É completa a impossibilidade de voltar à união inicial. Ficamos reduzidos ao pó.<br />
<br />Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-68101328570157318662018-01-17T18:23:00.000+00:002018-01-17T18:23:01.232+00:00Verdades trocadas. A solução seria as pessoas falarem a verdade, mas não só isso, dizerem as "verdades" (no sentido de opinião, crítica, censura) à quem as merece e não "verdades trocadas".<div>
"Verdades trocadas" são aquelas verdades (geralmente negativas) que sabemos sobre uma pessoa, mas que dissemos à outras: Quando estamos com "A", falamos de "B" e quando estamos com "B", falamos de "A". </div>
<div>
No final, não dissemos nenhuma verdade à ninguém, somente espalhamos fofocas. </div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-35684225161490239792018-01-17T18:15:00.001+00:002018-01-17T18:15:35.093+00:00Solidrão e Espera<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">A Solidão e a Espera forjam a alma do homem. Se as considerar tuas amigas, te recompensarão com sabedoria e prudência, mas se as considerar tuas inimigas, te perderás na ansiedade, desespero e insensatez.</span>Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-58393490135118872982017-10-25T13:51:00.000+01:002017-10-25T13:51:06.278+01:00A Revolução Alternativa e Revolução das Massas.Toda e qualquer "Revolução" prescinde da liberdade, menos uma, a total liberdade aos revolucionários.<br />
<br />
Uma "Revolução Silenciosa", diferentemente de uma revolução armada, não precisa de terror, mortes e intimidação para se impor. Necessita apenas fingir-se de "democrática" e obter a passividade dos seus críticos e detratores por meio de ferramentas de controle mentais ou engenharia social.<br />
<br />
O Brasil, desde há muito é um campo de provas por excelência destas ferramentas. A "ditadura militar", por exemplo, se alguém propor-se a estudar sem ranço ideológico, constatará que o movimento de 31 de Março de 1964 não foi um arranjo totalmente decidido pelo exército contra um "governo democrático" mas a reação a um movimento revolucionário de esquerda que já atuava no Brasil em duas frentes bem definidas e simultaneas: a frente da guerrilha armada e a sua vertente "institucional", no comando do executivo do país no comando de João Goulart. A primeira frente usava a tática do terror e da guerra no campo, a segunda a via institucional, queria criar a "revolução" a partir do governo. O exército decidiu agir quando a população demonstrou sua contrariedade em manifestações com centenas e milhares de particpantes. Mas. voltando ao ponto inicial, o processo revolucionário foi, o causador de seu próprio fim e da falta de liberdade política advinda do regime militar por duas décadas.<br />
<br />
A título de parêntesis, o próprio movimento inaugurado em 1964 não foi um movimento típico de "restauração", como seria de esperar num quadro similar. Pela falta do que "restaurar" (a política café-com-leite?; O fascismo da era Vargas?) o próprio movimento auto-proclamou-se "Revolução de 64". Também o que seria um movimento "redentor" possuía dentro de si um outro germe revolucionário. O movimento de 64 tentou implantar , de um lado um regime "apolítico" de fundo "positivista", e de outro lado uma economia centrada numa espécie de planificação central, firmada em recuperação da infraestrutura e expansão do controle do Estado sob a economia. Do lado político, o lema era mais ou menos de que "esquerda e direita estão ultrapassados" que se materializava com cassações dos principais representantes da direita política no país enquanto que ao discurso de engagamento político de esquerda dominavam as universidades. Este samba-do-criolo-doido, deu luz ao, em termos culturais ao seu movimento mais representativo, direto da boca-de-lixo paulistana: as pornochanchadas, que não passavam de uma releitura das "chanchadas da Âtlantida" com pitadas de nudez e palavrões, bem no meio da uma época tida como de repressão moralista. Claro que para isso existia a omnipresente "censura federal" que proibia algumas obras aqui e ali para efeito disciplinar, ao mesmo tempo que o regime dava pleno apoio à Rede Globo para que seu "padrão" se tornasse produto de exportação ("Gabriela" e "Escrava Isaura" como os dois exemplos de estimulação contraditória clássica). <br />
<br />
Mas toda a revolução, como o que aconteceu nos anos 60, acaba por consumir-se a si própria. A própria mãe de todas as revoluções - A Revolução Francesa - acabou por dar à luz a uma monarquia absolutista, ao fim e ao cabo. Então a revolução cultural que por ora passamos, está, paradoxalmente, próxima do seu ápice e da sua morte, por assim dizer. Uma revolução cultural, se é engendrada inicialmente como uma contradição ao que é normal, não pode virar o "normal", pois fará que o seu contrário seja a nova "revolução", o novo "alternativo".<br />
<br />
É exatamente o que acontece no Brasil de hoje. A revolução cultural apenas como uma crítica ao tradicional tem seu efeito multiplicador aumentado quando a maior parte das coisas aparentam ou seguem seus cursos tradicionais, mas, a partir do momento que o discurso principal de todos os meios de comunicação de massa passam a ser o "revolucionário" ou o "contraditório", ele mesmo passa ser o discurso dominante e não mais poder ser o "alternativo". Acaba por ser a própria representação do "status quo", o que é fatal para qualquer "revolução".<br />
O Brasil, aparentemente, vive um momento único: o discurto revolucionário é ao mesmo tempo o próprio "mainstream" e o "alternativo". Vai cair.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-71368448469342009082017-09-21T16:47:00.001+01:002017-10-11T09:57:15.309+01:00Como ser um LibertárioLibertário, que eu defino como um individualista e não como um coletivista - por que há sim, libertários que se dizem coletivistas- pode ser definido em um plano de coordenadas cartesianas x-y ("propriedade"-"liberdade"), ou seja, a única barreira à liberdade é a "propriedade".<br />
Deve-se esclarecer que "propriedade" a que se referem é somente a "propriedade privada". Então, neste contexto, a liberdade só é limitada ao tocar ou interferir na "propriedade privada" de outrem.<br />
<br />
Com este plano de ação e atuação básico, definem-se "à favor" ou "contra" a tudo que interfira na "propriedade privada" ou na "liberdade".<br />
<br />
Neste universo, o jogador começa com alguns dados adquiridos (na categoria "propriedade") que se pode enumerar, pela ordem: seu corpo, as coisas que herdou por herança familiar e tudo mais que conseguir obter a partir daí. No outro quesito "liberdade" não há limites, desde que referente às suas "propriedades", sem prejuízo à liberdade ou propriedade de outrem.<br />
<br />
Dentro deste estreito universo de referências, tudo mais parece excessivo. Para que "leis", se não para "tirar a liberdade" ao indivíduo? Para que "impostos" se todo o imposto é "roubo"? Para que "Estado" se não para destituir a propriedade privada ou a liberdade por meio da aplicação das leis?<br />
<br />
Toda e qualquer outra necessidade pode ser provida pela criação de "serviços ou instituições privadas": necessitas de segurança? Contratas um segurança privado. Precisam limitar a liberdade aos criminosos? Criem um serviço judicial privado e construam um presídio (privado, obviamente). E assim por diante.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-79398365689120900722017-08-29T10:57:00.000+01:002017-08-29T10:57:03.037+01:00Um resumo de minha visão de mundo.Não acredito que tudo acabe com a morte, muito menos que tenhamos mais vidas para gastar: fico em algum ponto entre estes dois pólos.<br />
<br />
Não acredito que o homem seja somente um animal, muito menos que seja completamente espiritual: é parte um e parte outro, onde não sabemos onde termina um e começa outro - temos somente pistas.<br />
<br />
Acredito no "livre arbítrio", só duvido da capacidade do homem em praticá-lo.<br />
<br />
Não creio que o Estado deva ser tolerado, mas tolero menos ainda o Estado de um homem só.<br />
<br />
<br />
<br />
<div>
</div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-80019281664315234432016-07-20T10:58:00.002+01:002016-07-20T12:25:07.122+01:00Criando Raskolnikovs<div dir="ltr">
<div class="gmail_default" style="font-family: "georgia" , serif; font-size: small;">
<span style="color: black;">O resultado de décadas de doutrinação ideológica no Brasil é que hoje nem existe mais - como havia até os 2000 - a intenção de disfarçar que os cursos de formação intensiva de revolucionários "bucha-de-canhão" disponíveis em versão pública e privada sejam "educação". É descarado. </span></div>
<div class="gmail_default" style="font-family: "georgia" , serif; font-size: small;">
<span style="color: black;">Os cursos são profissionalizantes e oferecem um leque variado, de acordo com a suas inclinações , confiram:</span></div>
<div class="gmail_default" style="font-family: "georgia" , serif; font-size: small;">
<span style="color: black;"></span><br />
<ul><span style="color: black;">
</span>
<li><span style="color: black;">Depilação Transgressora</span></li>
<span style="color: black;">
</span>
<li><span style="color: black;">Como Agasalhar Objetos em Orifícios Variados de Seu Corpo como Forma de Protesto</span></li>
<span style="color: black;">
</span>
<li><span style="color: black;">A Arte da Defecação Revolucionária</span></li>
<span style="color: black;">
</span>
<li><span style="color: black;">Como Destruir uma Sala de Aula para Salvar a Educação</span></li>
<span style="color: black;">
</span>
<li><span style="color: black;">1001 Maneiras de Usar Fotos de Jair Bolsonaro </span></li>
<span style="color: black;">
</span></ul>
<div>
<span style="color: black;"></span><br /></div>
</div>
<div class="gmail_default" style="font-family: "georgia" , serif; font-size: small;">
<span style="color: black;"></span><br /></div>
<div class="gmail_default" style="font-family: "georgia" , serif; font-size: small;">
<span style="color: black;">Fora o humor, é tão evidente a decadência total do ensino brasileiro que as soluções que vislumbro são as seguintes:</span></div>
<div class="gmail_default" style="font-family: "georgia" , serif; font-size: small;">
<span style="color: black;"></span><br />
<ol><span style="color: black;">
</span>
<li><span style="color: black;">Tentar, via parlamentar, leis que protejam as crianças de se tornarem "drones" ou "Raskolnikovs" - acredito que ainda exista, no parlamento brasileiro, gente preocupada com as famílias e os rumos desta educação. Esta é a iniciativa onde o "Escola Sem Partido" se encaixa.</span></li>
<span style="color: black;">
</span>
<li><span style="color: black;">Oficializar o home schooling de modo que cada família possa educar seus filhos longe dos verdadeiros hospícios nos quais se transformaram as escolas do Brasil.</span> </li>
</ol>
</div>
<br />
<div class="gmail_default" style="color: #000066; display: inline; font-family: "georgia" , serif; font-size: small;">
<br /></div>
</div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-62612628774535757772016-03-15T12:58:00.002+00:002016-03-15T18:26:32.401+00:00Da Ingenuidade à Cumplicidade...<br />
<br />
Perdôo tudo o que gostavam nos anos 90: Snap!, Corona, Rozalla, Spin Doctors, Nirvana, The Cranberries, menos o "Ética na Política"....<br />
<br />
Três dias dias depois de ter aterrissado de volta em Porto Alegre (depois de um hiato de mais de um ano e alguns meses) e dois dias depois das manifestações gigantescas de 13-03, ao invés de falar do presente, resolvo rebuscar o passado. Por que o presente é apenas uma das alternativas possíveis do passado que deu certo. Ou "serto".<br />
<br />
Tudo por que o que aqui vi e sigo vendo causa-em espanto e o meu instinto de investigação clama por uma explicação racional.<br />
<br />
Por quê , aqueles que tanto lutaram pela "ética na política" nos anos 90, hoje dizem que "todos somos corruptos"??<br />
<br />
Que trajetória é esta em que alguém parte de uma quase declaração a de auto-santidade para uma outra em que todos são "ladrões" como ele?<br />
<br />
Como disse, ninguém pode ser culpado pelos gostos e preferências políticas dos anos 90, que começaram com a posse de Fernando Collor - candidato no qual voltei e até fiz campanha aberta! Tudo por que achava que Lula era um sindicalista metido demais a marxista e já estava cheio de marxistas depois dos meus anos na faculdade.<br />
<br />
Aliás, a faculdade (de engenharia) me fez ficar cheio de comunas e marxistas. De "convergências socialistas" e tudo isso. Quem me influenciou não foram nem Marx & Hegel (ops!) e muito menos Lenin & McCarthy: foram Herman Hesse e Fiódor M. Dostoievski. Mas isso é outra conversa.<br />
<br />
Pois bem, os anos 90 viram o impeachment de um Presidente acusado de corrupção, mas que foi retirado do poder por um processo eminentemente político, uma vez que o simples fato de haver acusações e alguma evidência já eram motivos para minar a credibilidade de um governante. O processo efetivou-se pelo clime de "ética na política" vigente, que cobrava uma moralidade quase santa aos governadores e políticos.<br />
<br />
Pois bem, o movimento "ética na política" - que inflou o PT nos anos 90 - era desde o princípio uma isca para apanhar incautos.<br />
<br />
Idealistas são ingênuos como crianças e como elas sempre disponíveis para serem utilizados como massa de manobra.<br />
<br />
Quem lembra dos estudantes enviados à morte na Guerrilha do Araguaia enquanto que o seu líder-mor João Amazonas (PCdoB) ficava na segurança do seu bunker?<br />
<br />
Mas vamos o que interessa: "ética" segundo o google é "conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade." O termo, portanto, nunca significou uma "moralização" da política, mas simplesmente a aplicação de um conjunto de valores de um grupo - no caso o PT - à política brasileira. Quem entendeu "ética" como sinônimo de "moralidade" (auto)enganou-se: a "ética" era a do partido e não os valores morais aos quais a maioria do povo brasileiro concorda.<br />
<br />
A veracidade desta afirmação foi comprovada na prática que o partido desenvolveu ao longo de suas administrações locais, culminando com as administrações nacionais de Lula e Dilma.<br />
<br />
Mas como nossos pobres idealistas reagiram quando perceberam a a distância da "ética" do partido com a "ética" pela qual acreditaram lutar? Depois da fase de auto exame e crítica, com o aparecimento do mensalão em 2005, acreditei que muitos cairiam na realidade e rejeitariam por completo aquele engodo, abandonando a "causa" do partido. Devo dizer que muitos abandonaram o barco nesta altura. Outros criaram o PSOL ou migraram para outras partidos de esquerda, o que dá no mesmo -devem ter feito apenas por "desencargo de consciência" inútil, como tomar anticoncepcional depois de ter relações. Finalmente há os que permaneceram em estado de "suspensão" da capacidade de raciocinar por algum tempo, até que as novas "ordens" do partido chegaram.<br />
<br />
Depois do advento do mensalão, a tática do partido foi a de começar a produzir dossiês com acusações falsas e outras nem tanto, para que pudessem a partir daí passar a circular a mais hipócrita "defesa" que alguém já pensou em criar: "todos são corruptos", que passou rapidinho para "todos somos corruptos", no que foi absorvido pelos antigos militantes.<br />
<br />
Há muita gente enganada que se recusa a admiti-lo e que pelo contrário passa a defender o que port tanto tempo odiou simplesmente para não dar a outra face; para não dizer que abandonaram a causa, pois natimorta era desde o início, acabam por se tornarem-se parte do tecido morto. Ao se manterem agarrados ao cadáver insepulto de uma causa morta, acabam por deterioram-se a si mesmo.<br />
<br />
Eu sei que "todos somos corruptos", que todos fazemos pequenas patifarias. Que somos imperfeitos. Mas é mesmo no reconhecimento de quão ruins somos é que nos faz amar cada vez mais a verdade e a justiça. É por que ela nunca terá na espécie humana a sua completa realização. Mas é a sua busca que nos torna melhores. A busca da verdade e da justiça com desapego a causas, bandeiras e antigas crenças é o processo alquímico final, é ele que poderá tornar nosso ferro oxidado por tantas mentiras e auto-engano em ouro. E mesmo que não consigamos, é sempre melhor morrer na tentativa do que pela desistência.<br />
<br />
<br />
<br />Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-80242634597451584142015-07-01T12:00:00.005+01:002015-07-01T18:47:54.398+01:00O Futuro do Pretérito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/31/b9/39/31b939532b782fa13f30a58dabbd8a14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/31/b9/39/31b939532b782fa13f30a58dabbd8a14.jpg" width="240" /></a></div>
<br />
Há muita gente que acredita mesmo em "evolução" social. Eu sou cético a respeito.<br />
<br />
Só podem acreditar em "evolução" (que seria a progressão infinita de tudo e todos , a começar pela "matéria", em novos e desconhecidos desenvolvimentos espontâneos e que trariam sempre "um benefício" a todos, não importa o quê ) os que nada sabem sobre o passado.<br />
<br />
Aliás a própria ideia de futurismo pressupõe uma negação total ao passado. Mas como podemos saber se "avançamos" sem nada saber do passado? Como ter uma medida de comparação ? Resposta: Não é para ter certeza. Devemos "acreditar" e ponto final. Marinetti, o "papa" do movimento futurista, propunha exatamente isso como a base do seu movimento paródico : o total despego ao exame da história ou outra evidência externa. E é assim mesmo que reagem os devotos da fé progressivo-futurista: Se é moderno é bom e é bom por que é mais novo.<br />
<br />
Pois bem, aos que propõe sua "certeza absoluta" no progresso e evolução da humanidade - eu leio estas expressões em obras datadas desde o século XIX, no mínimo - não conseguem responder o porquê, depois de dois séculos de "progressivismo", o que vemos em volta é barbárie, não civilização.<br />
<br />
Assim, ao analisarmos a história, pelo menos duas referências saltam-me aos olhos: Primeiro, o comportamento das massas hodiernas parece o dos personagens centrais de "Satyricon" de Petrônio. Obra que retratava a decadência romana. (Oh! "Decadência"?! Os arautos do progressivismo não pensam que na mesma trilha da "evolução" , podemos enunciar "extinção em massa"....); Segundo, a "decadência" é mesmo resultado da opulência, segundo Ibn Khaldun. O germe da decadência situa-se nas mesmas origens que possibilitaram o "progresso". Para falar de algo mais exato, Ibn Khaldun explicava a "decadência" numa tragédia de três atos-gerações, sendo a primeira a "criadora" ou conquistadora seguida de uma estável e onde o ímpeto original fenece rapidamente e a terceira geração, chamada de "destrutora" que passa a desfazer, pedra por pedra tudo o que foi construído anteriormente. Até que todo o edifício desmorone.<br />
<br />
O mundo de hoje situa-se na terceira geração, a "destrutora". Que nada tem de original na sua "modernidade", como vimos, a não ser os meios de ação.<br />
<br />
A situação atual poderia ainda ser descrita com alguns elementos adicionais, como o descrito por José Ortega y Gasset no seu profético "A Revolução das Massas" de 1926. A representação teatral perfeita disso podemos ver Eugène Ionesco com sua obra "O Rinoceronte", de 1959.<br />
<br />
Mas se é uma "decadência", o que virá depois? Toda a ideia de declínio também encerra em si mesmo o germe dos "novos tempos". O que podemos esperar?<br />
<br />
Novamente, vivemos o futuro do pretérito. Este novo "futuro" já foi descrito em Orwell - "1984" - no diálogo de Winston ( o último "ser humano") com o ideólogo partidário O'Brien, que revela o "novo mundo" ao incrédulo Winston:<br />
<br />
O'Brien: "<i>Controlamos a matéria por que controlamos a mente. A realidade está dentro de cada cabeça. Aprenderás aos poucos, Winston. Não há nada que não possamos fazer. Invisibilidade, levitação... Tudo. Eu poderia flutuar no ar, como uma bolha de sabão, se quisesse. Mas não quero por que o Partido não o deseja... Devias abandonar estas ideias do século dezenove sobre as leis da Natureza. Nós fazemos as leis da natureza!!!"</i><br />
<br />
Winston:<i>"Não fazeis! Não sois donos do planeta! O homem é minúsculo. Há quanto tempo existe?"</i><br />
<br />
O`Brien: <i>"Tolice. A terra é tão velha quanto o homem e nada mais. Como poderia ser mais velha? Nada existe exceto pela via de consciência humana."</i><br />
<br />
Winston: "<i>Mas o universo inteiro está fora de nós (...)"</i><br />
<br />
O'Brien: <i>" (..). E daí? Imaginas que não podemos produzir um sistema dual de astronomia? As estrelas podem estar longe ou perto, conforme precisarmos. Supões que os nossos matemáticos não dão conta do recado? Esqueceste o 'duplipensar'???"</i><br />
<br />
Resumo de nossa pequena pesquisa ao passado:<br />
<br />
<ul>
<li>O progressivismo é uma espécie de fé. Mas da qual nunca se obtém "provas".Sabe-se. Se o cristianismo precisou da morte e ressurreição de Cristo, para provar-se verdadeiro, o progressivismo nada necessita a não ser o esquecimento seletivo do do passado.</li>
<li>Como tal, o progressivismo é uma crença "religiosa", e é por isso que se opõe à crença religiosa que moldou a própria civilização ocidental: a crença de um Deus exterior e na própria realidade exterior.</li>
<li>A religião do progressivismo é baseada na crença de que nós somos deuses. É por isso que o progressivismo não pode conviver ao mesmo tempo com a religião tradicional, por que ela não só se opõe à "agenda oficial" como mostra sua origem.</li>
<li><br /></li>
<li>A história do homem, pela religião tradicional, diz que a primeira grande mentira foi contada ao homem e consistia em dizer-lhe que ele poderia ser "um</li>
<li>deus"!!! . O que veio a seguir é mais ou menos como Baudelaire dizia : "O truque mais esperto do Diabo é convencer-nos de que ele não existe."</li>
</ul>
<br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS';"><br /></span>
<br />
<br />
<br />Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-66173811952976291042015-01-09T01:45:00.000+00:002017-09-18T16:29:08.492+01:00Ibn Khâldun sobre os povos árabes <br /><br />Segundo a "Wikipédia", "Abu Zayd 'Abd al-Rahman ibn Muhammad ibn Khaldun al-Hadrami ou Ibn Khaldun (Norte da África, atual <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tunes">Túnis</a><a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ibn_Khaldun#cite_note-1">[1]</a> , <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/27_de_Maio">27 de Maio</a> de <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/1332">1332</a>/ah732 — <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cairo">Cairo</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/17_de_Mar%C3%A7o">17 de Março</a> de <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/1406">1406</a>/ah808) foi um <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmata">polímata</a> <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes">árabe</a><a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ibn_Khaldun#cite_note-2">[2]</a> <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ibn_Khaldun#cite_note-3">[3]</a> — <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Astr%C3%B4nomo">astrônomo</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Economista">economista</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Historiador">historiador</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fiqh">jurista islâmico</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sharia">advogado islâmico</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ulem%C3%A1">erudito islâmico</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Teologia">teólogo islâmico</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hafiz_(isl%C3%A3o)">hafiz</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tico">matemático</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Expans%C3%A3o_isl%C3%A2mica">estrategista militar</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nutricionista">nutricionista</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo">filósofo</a>, <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cientista_social">cientista social</a> e <a href="http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estadista">estadista</a>."<br /><br /><br />Aqui, suas considerações sobre seu próprio povo.<br /><br /><br /><span style="font-size: x-small;">IBN KHÂLDUN – Historiador e Humanista<br />(J. Laginha Serafim) Pp. 57-58<br /><br /><br />(...) Pelas suas leituras da história sobre a evolução do mundo islâmico (desde a Hégira) e pela sua própria observação, Ibn Khâldun convenceu-se, quiçá sem toda a razão, vista hoje as coisas, da enorme degradação que se verificou nesse vasto mundo. </span><div>
<span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><i>É ele próprio que o diz (numa crítica, desajeitada e injusta, ao seu povo e à sua civilização); "Todas as terras conquistadas pelos Árabes rapidamente se arruínam" (M, I,302.) "A maioria dos homens cultos entre os muçulmanos é de nascimento estrangeiro." "De todos os povos, os Árabes são os menos hábeis para governar e têm a menor disposição para as artes; a maioria dos seus edifícios caem aos pedaços"</i>, e, finalmente, para os conquistadores: “<i>São os povos menos civilizados que fazem as maiores conquistas”</i>, ou ainda esta seleção: </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-small;"><i>“Em todos os países que os Árabes conquistaram, desde os séculos mais remotos, a civilização desapareceu, assim como a população; até o próprio solo parece ter mudado de natureza.” </i></span><span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span><span style="font-size: x-small;"><i></i></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-small;"><i>“No meu país de origem (o Iêmen) todos os centros de população estão abandonados, com excepção de alguma grande cidade. O Iraque árabe sofreu a mesma ruína e todas as belas culturas que os Persas lhes cobriram as terras desapareceram. Em nossos dias, a Síria está arruinado; a Ifrigiyah (Tunísia e Líbia actuais) e o Magrebe (o Oeste do Egipto, mais especificamente o Norte da Argélia e o Marrocos de hoje – Maghrib al-Agsa e a Espanha muçulmana, ou Al Andalus) padecem ainda das devastações cometidas pelos Árabes.” </i></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span><span style="font-size: x-small;"><i>“No quinto século da Hégira (século VI da era crista), os Banu Hilal e os Sulaim (das mais importantes tribos árabes tradicionais) invadiram estas províncias (do Oeste) e, durante três séculos e meio, obstinaram-se em devastá-las, reduzindo-as à mesma sorte miserável das outras, a tal ponto que as suas planícies tornaram-se desertos até hoje. Antes desta invasão, toda a zona que se estende desde os países dos Negros (Sudão) até ao Mediterrâneo (ocidental) era habitada; os vestígios da sua antiga civilização (fenícia, cartaginesa, grega e romana), os escombros dos edifícios e monumentos, as ruínas das cidades e das aldeias, ficaram sendo testemunhas das grandezas do passado.” (P, I, 264)..</i></span></blockquote>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><br />Ibn Khâldun, alias, vai ainda mais longe nas suas acusações à maneira de ser dos Árabes, que talvez sejam exageradas, por não ter, quiçá, tida em conta outros aspectos muito positivos do seu esforço na expansão do islão, que ainda hoje se processa de uma forma pacífica – talvez única na história das expansões religiosas. Assim é que diz :(P, I, 265): </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-small;">“<i>De todos os povos da Terra, os Árabes são os menos dispostos à subordinação.” </i></span><i><span style="font-size: x-small;">(P, I, 265)</span><span style="font-size: x-small;"> </span></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-size: x-small;">“De todos os povos da Terra [eles] são os menos capazes de governar um império”, e nenhum “forneceu tantas dinastias como a raça árabe” (isto é, foi o povo que mais se dividiu). (</span><span style="font-size: x-small;">P,I,266)</span></i></blockquote>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-26316310626637005222013-09-11T13:02:00.002+01:002013-09-11T13:02:51.307+01:00O Sucesso do "Mínimo": A Volta do Exílio da Alta-CulturaEm 1979 o governo João Figueiredo promulgou a Lei da Anistia. Durante um debate que estendeu-se à toda a nação a tal "Anistia Ampla, Geral e Irrestrita" virou realidade.<br />
<br />
Decantada em verso e prosa (como Elis Regina "O Bêbado e a Equilibrista " de Bosco e Blanc, ou a versão de "No Woman, No Cry" de Gilberto Gil) a anistia do governo militar permitiu a volta de centenas de exilados e auto-exilados ao país.Todo o país aguardou, festivamente e recebeu mesmo de braços abertos todos aqueles que "partiram num rabo de foguete" de modo a fechar de uma vez a chaga da divisão havida nos anos 60 e seguir em frente.<br />
<br />
Infelizmente não aconteceu nada disso, pelo contrário. Começava aí o capítulo mais marcado da decadência da cultura no País. Decadência que foi não foi somente cultural, mas política e econômica.<br />
<br />
Economicamente, o modelo adotado durante o regime militar, de cariz fascista/socialista em que um Estado forte "comanda" a economia criando toda a infra-estrutura e sendo dono de boa parte da indústria de base, dava sinais de esgotamento. A inflação comia o poder dos salários, como Beth Carvalho anunciava "depois que inventaram o tal cruzeiro, eu trago um embrulhinho na mão, e deixo um saco de dinheiro" (Saco de Feijão). Nos 80, década tida como "perdida", a inflação atingiria os dois dígitos mensais. Na política, o modelo de bi-partidarismo, com Arena e MDB também se esgotava. Com a volta dos anistiados chegaria mesmo ao fim, dando lugar a um pluripartidarismo de araque, em que somente as legendas de esquerda proliferaram.<br />
Nada disso poderia ter tido êxito se não houvesse uma desconstrução cultural cuidadosamente planejada em ação. <br />
<br />
O motivo era simples: nem todos que voltaram como o Fernando Gabeira, por exemplo, o fizeram para retomar suas vidas, viver e redescobrir o país. Nada disso, voltaram mesmo para "acertar contas" com seus algozes dos anos 60. Começava aí a guerrilha cultural - um dos flancos mais "modernos" da causa esquerdista, herdada diretamente dos protestos de Maio de 1968 (por isso Zuenir Ventura refere-se a ele como "O ano que não terminou") - em que o "movimento" se reagrupava e entrava num momento de análise dos erros e acertos.<br />
<br />
Desta auto-análise saíram as conclusões do fracasso dos anos 60:<br />
- O movimento foi elitista e intelectual, nunca atingiu o povão.<br />
- O conservadorismo, principalmente da classe média, que obrigou o exército a agir para resguardar a democracia.<br />
- O exército, claro, a instituição que tirou-os do destino quse alcançado. <br />
<br />
<br />
Para o primeiro caso, os "intelectuais" do partido escolheram um menino do povo - Luís Inácio da Silva, o Lula, líder de um movimento grevista inédito desde os anos 60 - a quem poderiam doutrinar para ser seu agente.<br />
<br />
Para o terceiro, a única alternativa seria criminalizar os que impediram a vitória nos ano 60. Para isso mesmo a própria Lei da Anistia teria de ser revogada. Mas isso só poderia ser feito com o poder nas mãos...Por isso nada foi feito durante algum tempo.<br />
<br />
<br />
Para o segundo, a tarefa era mais árdua e de longo prazo. Teria de ser combatida seguindo os passos de Antonio Gramsci. Desarmar os inimigos por dentro. Deslocar o eixo do senso comum. Para isso teriam de dominar os "formadores de opinião" do país. Nada que os manuais de tomada comunista já não conhecessem: obter o apoio do "beautiful people", dos intelectuais, promover os amigos, companheiros de viagem e idiotas úteis a formadores de opinião. Criar o "primeiro casal de coelhos", enfim, depois a coisa se reproduziria por si mesma.<br />
<br />
As décadas seguintes correram céleres a partir destas premissas. A "queda" do comunismo em 1989 forneceu a cortina de fumaça ideal. Não se lutava mais a favor do comunismo, mas contra uma potência mundial hegemônica e perigosa. A formação do Foro de São Paulo, fortaleceu ainda mais os "vingadores" do continente, unindo-os a partir de Cuba. Ao meio da década dos 90, com a adoção do "politicamente correto", introduzido sob os auspícios do governo FHC, a dominação acelerava-se. <br />
<br />
Mas eis que em 1996, alguém consegue perceber o que se passa lança o seu "J'accuse": "O Imbecil Coletivo" de Olavo de Carvalho. "Fomos descobertos", devem ter pensado. Olavo foi combatido, debatido e sobreviveu incólume. Em terra de cego quem tem olho é rei? Não no Brasil.<br />
<br />
À surpresa inicial e ao primeiros anúncios de primeira página sobre os debates acerca do livro ou de seu autor - que já proliferavam nos cadernos de cultura dos principais jornais do país - foi lançada uma "fatwa" (parecida com aquela lançada contra Salman Rushdie pelos "Versos Satânicos"): Ninguém poderia debater com Olavo, ninguém deveria citar Olavo, muito menos respondê-lo. Olavo de Carvalho deveria ser solenemente ignorado.<br />
<br />
Olavo tentou, neste meio tempo, unir o que poderia ser a resistência contra a tomada avassaladora da esquerda no país, como setores do exército, dos liberais e dos conservadores. Não resultou.<br />
<br />
Ao mesmo tempo, mesmo com a proliferação dos cursos que promovia em diversos locais no país (tenho o privilégio de ter sido um dos organizadores do curso em Porto Alegre, em 2004 e 2005) , Olavo começou a ser combatido "por dentro", perdendo seu lugar como colunista em vários veículos importantes do país. Em 2005 deixa o país para um auto-exílio nos Estados Unidos.<br />
<br />
A esta aparente vitória de seus retratores, começa uma tímida reação: Curso On-Line de Filosofia e o True-Outspeak. Com este último, Olavo conseguiu expandir a sua influência a niveis imagináveis.<br />
<br />
Em 2013 um "olavette" de peso foi incluído à lista, e causa furor: João Woerdenbag, o Lobão. Ex-Blitz, famoso apoiador de campanhas do PT, Lula e etc, descobre a pólvora e lança um petardo. Com o nome de "Manifesto do Nada Na Terra do Nunca", espanta aos próceres da esquerda pelo conteúdo e enfurece-os pelas entrevistas onde cita Olavo de Carvalho. <br />
<br />
Neste mesmo ano de 2013, enfim, é lançado um livro - que nem é inédito, pois trata-se de um "the best of" do Olavo, com os melhores textos publicados em diversos jornais e revistas do país entre 1997 e 2012 - "O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota", organizado pelo jovem aluno Felipe Moura Brasil. Sem publicidade, sem investimento em divulgação, é alçado aos primeiros lugares em vendas em todos as listas importantes do país.<br />
<br />
À isso , somem-se as dezenas de entrevistas que o autor concedeu aos mesmos veículos que tentaram ostracizá-lo no passado, para imensa satisfação do seu público.<br />
<br />
Estas reações, por espontâneas e marcantes, fazem concluir-me duas coisas:<br />
- O Brasil ainda tem esperança, apesar de tudo. Há uma nova geração que percebe a verdade, mesmo depois de décadas de doutrinação, e que vai em sua busca.<br />
- E sim, a Cultura parece ter voltado de seu exílio ao país.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-68649777537704375442013-09-09T18:00:00.001+01:002013-09-09T18:11:56.322+01:00Provocações ao nosso colunista? Na coluna "<a href="http://www.dcomercio.com.br/index.php/politica/sub-menu-politica/115161-provocacoes-ao-nosso-colunista">Provocações ao nosso colunista", </a>publicada hoje no Diário do Comércio, a repórter Victoria Grotto resolveu fazer auto-imolar-se, mas nem tanto. O que era para ser uma simples entrevista, acaba tornando-se um exemplo mesmo acabado do que o Olavo de Carvalho tenta descortinar com seu "<a href="https://www.facebook.com/ominimoquevoceprecisasaberparanaoserumidiota">O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota".</a><br />
Olavo de Carvalho, afirma há anos que, como Salman Rushdie após publicar "The Satanic Verses", a esquerda, cansada de apanhar fragorosamente com a série de debates despoletados pelo "<a href="http://www.olavodecarvalho.org/livros/imbecil.htm">O Imbecil Coletivo</a>" (1996), lançou uma fatwa de silêncio sobre seu nome: "não comentem Olavo de Carvalho".<br />
Com o fato de que o "Mínimo" é o quarto mais vendido na lista da Veja, o mínimo que se poderia fazer é entrevistá-lo, mas isso foi feito de uma forma enviesada e acusatória.<br />
A entrevista não foi publicada na íntegra. Para simular a "provocação" a repórter cortou várias perguntas absurdas proferidas por ela, para que a resposta do Olavo: "Talvez um dia você se arrependa destas perguntas" soasse como quase uma ameaça.<br />
<br />
Para terminar,na última pergunta ela comete um "escolhes-te" inacreditável!!!<br />
<br />
Em negrito, o que foi suprimido.<br />
<br />
<div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- Na primeira coluna <span class="il">do</span> livro, <span class="il">do</span> JT de 1988, fala-se
em imbecil jovem, que está sempre um passo à frente <span class="il">do</span> pior e que são, dos
reacionários, os maiores. O que dizer <span class="il">do</span> movimento Passe- Livre, liderado por
jovens, e que conseguiu, por protestos, não aumentar o preço da passagem
<span class="il">do</span> transporte em SP?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Eu não disse que os
jovens são os maiores reacionários, mas que todos os movimentos políticos mais violentos
e destrutivos, seja revolucionários ou reacionários, colheram na juventude o
grosso da sua militância. Quanto ao preço das passagens, foi o mero pretexto
encontrado pelo governo federal para tentar desestabilizar o governo de São
Paulo com uma encenação de protesto popular, usando até mesmo gente treinada em
guerrilha urbana para produzir violência e depois jogar a culpa na “direita”.
Aconteceu que a coisa escapou <span class="il">do</span> controle quando o movimento se espalhou por
todo o país e uma vasta massa hostil ao petismo ocupou mais espaço nas ruas <span class="il">do</span>
que a militância teleguiada que havia começado as manifestações, e então o PT
deu marcha-a-ré, mandando seus empregadinhos voltarem para casa. Todo mundo
sabe que foi isso. </span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- O senhor fala em seu livro que a revolta <span class="il">do</span> jovem
contra os pais é uma revolta fácil, porque o seu grupo aceita isso. Hoje, tendo
em vista os jovens protestando contra os políticos, poderia-se entender
que eles trocaram a revolta contra os pais pela revolta contra a política?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Essa é uma visão muito
mecânica, simplória mesmo. A revolta contra alguma coisa vem sempre acompanhada
de obediência a alguma outra coisa. Militantes comunistas esbravejam nas ruas
contra “o capitalismo”, mas, dentro <span class="il">do</span> Partido, se curvam à autoridade dos
dirigentes com um servilismo canino. No exemplo que dei no primeiro capítulo <span class="il">do</span>
meu livro, o jovem se rebela contra a autoridade dos pais porque se curva às
imposições muito mais pesadas <span class="il">do</span> seu grupo de referência, a massa dos seus
coetâneos, não raro guiada por líderes muito mais tirânicos <span class="il">do</span> que qualquer pai
ou mãe jamais poderia ser. Eu mesmo observei isso quando era militante de
esquerda. Dos dirigentes, os meninos aceitavam ordens humilhantes que jamais
aceitariam dos pais ou da Igreja. A revolta em estado puro, solitária e independente,
que obedece apenas à própria consciência, sem respaldo num poder dirigente, é
coisa rara. Ela produz os heróis genuínos, um Soljenítsin, um Richard Wurmbrand
ou um Armando Valladares, muito diferentes dos heróis estereotipados, fabricados
pela propaganda, como um Che Guevara ou um Fidel Castro. Em geral os heróis
verdadeiros só se tornam conhecidos na velhice ou depois de mortos. Os falsos já
são badalados desde a juventude e a badalação é um componente essencial da sua
simulação de heroísmo.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- É fácil se revoltar contra a política?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Facílimo, quando se
tem pelas costas alguma organização bilionária e armada até os dentes, como a
KGB, o Foro de São Paulo, a ONU, as fundações globalistas ou o governo cubano.
Dificílimo, quando tudo o que se tem é a força <span class="il">do</span> coração humano e a fé em
Deus. </span></span></span></div>
</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><i><span lang="EN-US">- O senhor usa muito termos como “imbecis”,
“mongoloides”, “idiotas” – o seu livro lançado em 1996 traz o termo imbecil se
referindo ao povo brasileiro. O “homem cordial” de Sérgio Buarque de Hollanda
seria o seu “o homem imbecil” ou “o homem idiota”?</span></i></span></b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
</span></b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span lang="EN-US">Nunca usei esse termo
com relação ao povo brasileiro, se por “povo” você entende a massa trabalhadora. Usei-o com
relação às classes falantes, aos intelectuais, aos homens da mídia. Não é uma
categoria da psicologia dos povos e sim da sociologia dos grupos. Você deveria
ler o meu livro com mais atenção. </span></span></b></span></div>
</blockquote>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
</span></b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><i><span lang="EN-US">- O senhor usa muito termos que evocam uma quantidade
absoluta – “nada”, “tudo”, “os brasileiros”, “todas as pessoas” – ao usá-los
não seria também um indício <span class="il">do</span> que o senhor tanto combate – “ a ausência de
análise e reflexão” – por reduzir ao generalismo?</span></i></span></b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
</span></b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span lang="EN-US">De onde você tirou
essa idéia? Esses termos não aparecem nos meus escritos com mais freqüência <span class="il">do</span>
que “relativamente”, “mais ou menos”, “senso das proporções”, “por outro lado”,
“em compensação” e similares. </span></span></b></span></div>
</blockquote>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
</span></b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><i><span lang="EN-US">- Qual seria o próximo passo depois <span class="il">do</span> mínimo [ “O
Mínimo que você precisa saber para não ser um idiota?]</span></i></span></b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
</span></b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span lang="EN-US">Meu livro sobre René
Descartes já está em fase de publicação. Creio que depois virá o meu curso sobre
a modernidade, editado e revisto pelo Rodrigo Gurgel. Fora isso, tenho mil
planos, mas não posso dizer qual vou conseguir realizar primeiro.</span></span></b></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US"></span></i></span></span></div>
</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- O “O Mínimo...” aparece em 10º lugar na lista dos
“Mais Vendidos”, na categoria “Não-Ficção”, na VEJA desta semana. Isso lhe
parece que existem mais idiotas ou mais inteligentes <span class="il">do</span> que o senhor imaginava?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Está em décimo na
lista da <i>Veja</i>, mas em primeiro na <i>Amazon</i> e em quarto no <i>Globo</i>. Idiotice e inteligência não são
qualidades estáticas grudadas de uma vez para sempre numa pessoa. Se não
houvesse a possibilidade de transitar de um desses estados ou outro, nem o meu
livro poderia ter sido escrito nem haveria utilidade nenhuma em escrevê-lo. </span></span></span></div>
</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- Cinco coisas que diria para um filho seu de 18 anos ( que por um
acidente <span class="il">do</span> destino acabou de conhecer) para ele não ser um idiota.</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US"> Se eu acabasse de conhecer o meu
filho naquele momento, não creio que teria autoridade para lhe dar conselho
nenhum. Provavelmente diria apenas “Oi”. </span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- O senhor acha que seu sucesso como articulista se dá mais pelo
conteú<span class="il">do</span> de seus artigos ou pela acidez com que os escreve?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">A pergunta é de certo modo
autocontraditória. Quem gosta dos meus artigos é porque aprecia o conteú<span class="il">do</span>.
Quem reclama da “acidez” é porque não gosta. Livros e artigos alcançam sucesso
por causa de quem gosta, não de quem não gosta. </span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- O senhor se arrepende de alguma ideia que já tenha escrito? Ou ideal
que tenha praticado ao longo de sua vida? Já se considerou um idiota?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Com certeza. Minha vida pode ser
resumida no título – embora não necessariamente no conteú<span class="il">do</span> -- daquela peça <span class="il">do</span>
Plínio Marcos, “A longa jornada de um imbecil até o entendimento”. Goethe
dizia: “Contra nada somos mais severos <span class="il">do</span> que contra os erros que abandonamos”.
Se eu não tivesse me contaminado de várias imbecilidades de grande sucesso na
nossa cultura, se não as conhecesse por dentro, não teria cacife para falar
contra elas. Talvez um dia você se arrependa destas perguntas.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- Seriam os teus textos e tuas ideias ácidas e polêmicas a razão pela
qual os Estados Unidos deram ao senhor o Green Card muito mais facilmente <span class="il">do</span>
que se dá a qualquer outra pessoa?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Você está insinuando um favorecimento
ideológico? Você acha mesmo que o governo americano é favorável às minhas
idéias? Nunca ouviu falar em Barack Hussein Obama? </span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- Reinaldo Azevedo, em post em seu blog sobre o livro “O Mínimo...”,
falou que <span class="il">Olavo</span> de Carvalho provoca silêncio. A quem – ou a quê – o senhor
atribui este silêncio?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">É o silêncio dos cretinos que não têm
resposta, que ficam desorientados e intimidados ante uma argumentação que
transcende o seu horizonte de consciência, e então preferem fazer de conta que
não ouviram nada. Muitos professores e líderes intelectuais da esquerda
nacional reagem assim mesmo: ficam quietinhos no seu canto e mandam seus alunos
passarem vergonha em seu lugar escrevendo idiotices contra mim, que se
autodesmoralizam no ato mesmo da publicação.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- Dá-se para contar nos dedos os não idiotas? Quantos dedos
precisaríamos? </span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Na grande mídia e nas cátedras
universitárias, creio que chegam quase a duas dúzias. Talvez isso seja excesso
de otimismo. </span></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><i><span lang="EN-US">- Felipe Moura Brasil, organizador <span class="il">do</span> livro “O Mínimo...” é bem
jovem. Por que <strike><b>escolhes-te</b></strike>, tendo em vista o seu posicionamento de “juventude
imbecil”, um rapaz tão jovem para compilar tuas colunas e ideias?</span></i></span></span></div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="EN-US">Não escolhi ninguém. A idéia foi dele e
ele a realizou como quis, aliás com muito brilho e destreza. Não dei o menor
palpite. E é evidente que todo o meu trabalho visa justamente a salvar da
imbecilização ao menos uma pequena parcela da juventude brasileira, o que
subendente que ninguém é imbecil por ser jovem, mas porque alguém mais velho se
aproveitou da sua inexperiência juvenil para imbecilizá-lo. Você está me
confundindo com o Nélson Rodrigues, que tinha birra da juventude enquanto tal. </span></span></span><span class="HOEnZb"><span style="color: #888888;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 14.0pt;"></span></span></span></div>
</blockquote>
<span class="HOEnZb"><span style="color: #888888;">
</span></span></div>
<span class="HOEnZb"><span style="color: #888888;">
</span></span>
<br />
<div>
<br />
<span style="background-color: white;"><span class="HOEnZb"> </span></span></div>
<span style="background-color: white;"><span class="HOEnZb"> </span></span><br />
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span style="background-color: white;">
<span class="messageBody"><span class="userContent"> </span></span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span class="messageBody"><span class="userContent"> </span></span></h5>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-27813784994902187832013-08-07T12:21:00.000+01:002013-08-07T12:21:06.427+01:00O Estado das Coisas: O Brasil visto de PortugalNão escrevo desde Maio. Muita coisa aconteceu desde então.<br />
Neste meio tempo estive fora também de Portugal, portanto duplamente "por fora". Antes de comentar a crise portuguesa, mais longeva, vou falar sobre a nova crise brasileira iniciada com os manifestos populares (ou nem tanto) e a sua percepção em Portugal.<br />
A percepção média dos portugueses em relação ao Brasil até há um mês era de que estávamos "em pleno" crescimento, que o país estava "pacificado" e que tudo corria às mil maravilhas. Sempre perguntavam-me o que eu fazia aqui em Portugal se o Brasil é que estava bem.<br />
Muito desta postura vem mesmo da admiração (meio contraditória) que a maioria dos portugueses têm pelo Brasil. Se for perguntar qual país gostariam de visitar, o Brasil vem em primeiro lugar. "Contraditória", por que, mesmo sob este panorama de fundo, muitas vezes o tratamento a um brasileiro de carne-e-osso é bem diferente.<br />
Na verdade, os portugueses amam (ou odeiam, pois não há meio termo) não o Brasil real, mas o Brasil "para inglês ver". Também nós brasileiros conhecemos o Portugal caricato de Roberto Leal (o português que mais discos vendeu no Brasil) ou pouco mais. Mas os portugueses nos conhecem muito mais. Sabem quase todas as músicas sertanejo-forró-axé; conhecem todas as novo(a)s mus(o)as da MPB, muito mais do que eu (eu sou acusado de não ser "brasileiro" por nada conhecer de Maria Gadu, por exemplo....). Isso torna mais intrigante de como, nos conhecendo "melhor", tenham uma visão distorcida do Brasil real.Esta visão distorcida foi agudizada com a adição da propaganda oficial ao mito do Brasil que já vicejava por conta das novelas e músicas (país liberal, povo feliz, etc).<br />
Pois o mito foi violentamente desmascarado com as manifestações. Me perguntavam o por quê, pois estava tudo "bem" no Brasil. O português sabe do Brasil pelas estatísticas de crescimento de 2010! E acham que tudo está igual desde então.<br />
A todos até então dizia eu que o Brasil tinha e tem muitos problemas e que o que liam sobre o país não passava muito de propaganda oficial. Me olhavam de lado. Muitos desavisados vinham ao meu encontro para louvar Lula e o governo petista, pois afinal como brasileiro...<br />
<br />
A queda do mito serviu para dar um choque de realidade ao que se passava do lado de baixo do Equador, à Leste. O noticiário daqui reflete muito mais, a partir destas manifestações, o humor real do Brasil com relação ao seu governo (ou desgoverno).<br />
<br />
No fundo, serviu para confirmar que o caminho que o Brasil trilhou nestes anos (bolsa família, incentivo à crédito desmesurado, gastos públicos sem controle) é o mesmo que levou Portugal à crise. Com uma diferença: como Portugal não emite moeda, a inflação não teve qualquer abalo durante os anos de falsa expansão, muito ao contrário do Brasil, que enfrenta uma inflação muito acima de qualquer previsão.<br />
<br />
Sobre os manifestos? De tudo o que ocorreu, de positivo foi a volta ao enfoque principal, como o movimento contra o <a href="http://foraforo.org/">Foro de São Paulo</a>, por exemplo. O Brasil visto de fora é uma mocinha sendo mantida refém pelo bandido de mil braços. Muitos protestos foram apenas contra os braços do vilão, não seu cérebro. <br />
<br />
<br />Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-75421031362732393552013-05-06T23:53:00.002+01:002013-05-06T23:53:43.970+01:00A Culpa de Todos Nós
Segundo a Bíblia, o homem tornou-se
imperfeito e veio mesmo a morrer por conta de sua desobediência a
Deus. Este é o pecado original. Todos os outros não passam de
cópias made in China.
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Uma das mais batidas teclas da
modernidade é o conceito que o homem não deve ter culpa de nada.
Tudo é “bom” e nada do que fazemos é “errado”. Culpa é
algo que devemos nos livrar para ter uma vida realmente livre. Culpa
foi algo criado pela Igreja para controlar a sociedade.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Com o surgimento da psicologia , na
virada do século XX, estas teses – que já existiam – ganharam
ainda mais aceitação. À luz da nova ciência, “culpa” era o
grande obstáculo a impedir o homem de atingir a felicidade e mesmo a
causa de neuroses causadas por sentimentos reprimidos.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Dos anos 60 em diante, tudo ficou mais
e mais selvagem. “Não existe pecado ao sul do Equador”, música
dos 70 parecem uma profecia auto-realizada nos 2000. Ora, se não
existe culpa é por que, igualmente, não existe pecado.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Mas isso não era suficiente. Não
bastava somente “descriminalizar” a culpa ao acabar com todo e
qualquer resquício moral na sociedade. Para enfim terminar o
trabalho, era necessário que a culpa voltasse ao cenário, mas numa
nova roupagem.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Depois de eliminar qualquer traço da
culpa pessoal, da psiqué humana, a culpa “de classe” foi
reintroduzida nos anos 90 pelas mãos do politicamente correto e pelo
multiculturalismo. O objetivo era claro: criar ondas de ódio
artificiais contra os mantenedores da ordem, ou da sociedade.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Assim, o branco de hoje seria “culpado”
retroativo pela escravidão e portanto, os negros teriam prioridade
em vagas em universidades para “compensar”; A “culpa” pela
homofobia seria ainda mais aloprada: a Bíblia ou mesmo a própria
família tradicional seriam as culpadas!! Deve ser mesmo ultrajante
para um homossexual ter como pais um homem e uma mulher!!!</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Para terminar, mesmo os criminosos,
bandidos & assassinos não tem culpa alguma pelas suas ações.
Os mais de 50 mil assassinatos que ocorrem no Brasil anualmente não
podem ser atribuídos aos seus perpetradores. Eles não são
“culpados”. São, pelo contrário, vítimas de um sistema iníquo
que os levam ao crime. A culpa é de quem ? Nossa. As “vítimas”
na verdade são as culpadas pelos crimes. E provavelmente merecem o
que lhes ocorreu.</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Como, no espaço de menos de uma década
aceitamos como carneirinhos, de um lado a “supressão” da culpa
pessoal para nossa “felicidade” , e do outro aceitamos que nos
fosse inflingida uma “culpa de classe” para justificar todas as
ações contra as bases da sociedade?
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Ora, por que somos cobaias de um novo
tipo de sociedade. Cobaias compulsórios num admirável mundo novo em
que o que realmente importa nunca é debatido em “eleições”
democráticas. Eleições que centram-se em propaganda e lavagem
cerebral, nas quais os “debates” passam longe do que realmente
interessa.
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Tudo isso aconteceu em plena era de
domínio da razão. Nada inédito. A Renascença foi outro período
onde o ocultismo voltou com força total, apesar de toda a propaganda
sobre a vitória da “ciência”. </div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
O que acontece ao mundo atual não pode
ser explicado racionalmente, pois pertence a outro domínio. Há um
obscuro filme de 1919 que já previa o que aconteceria num futuro
breve. O filme chama-se “O Gabinete do Doutor Caligari” e pode
ser visto <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rPvPh1qYsIo">aqui</a>.
Há também um livro que explica o filme e o que ele desvendava - “<a href="http://www.skoob.com.br/livro/131337-de-caligari-a-hitler">De
Caligari à Hitler</a>” de Siegfried Kracauer...</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-40760660674324385572013-03-29T10:54:00.001+00:002013-03-29T10:55:12.106+00:00Mensagem de Páscoa<p>Sexta-feira Santa, 29/03/2013<br>
Neste dia que é o segundo dia mais importante para os cristãos, quero partilhar alguns pensamentos soltos.<br>
A sexta-feira representou o hiato entre a aparente derrota e a fulgurante Vitória de Jesus Cristo.<br>
Assim mesmo acontece com nossas vidas. Quantas vezes nos sentimos sozinhos, "abandonados" (mesmo com centenas à nossa volta) e à beira da "morte"?<br>
Às vezes , com todo o nosso esforço, amor e dedicação, tem coisas que simplesmente não dão certo.<br>
Nossos filhos não vão nos amar incodicionalmente. <br>
Nossas esposas podem decidir não mais passar o resto de suas vidas ao nosso lado.<br>
Alguém muito querido da sua família pode vir a faltar, de uma hora para outra.<br>
Amigos podem desaparecer de sua vida sem o menor aviso.<br>
Vai haver momentos em que a solidão bate forte à nossa porta...<br>
Mas devemos lembrar para cada Sexta-Feira da Paixão, haverá sempre, à nossa frente o Domingo Pascal.<br>
Uma feliz e Santa Páscoa.</p>
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-35337032759049577192013-01-22T22:41:00.001+00:002013-01-22T22:41:35.134+00:00Lula, Go Home!!!<a href="http://polibiobraga.blogspot.com.br/2013/01/lula-usurpa-poderes-da-presidente-dilma.html">Jornalista Polibio Braga: Lula usurpa poderes da presidente Dilma. Golpismo petista está em marcha no Brasil.</a>Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-21140467210696037472012-12-22T14:34:00.001+00:002012-12-22T14:34:07.043+00:00Dante, uma inspiração atemporalGosto de admirar as diversas interpretações que o poema maior "A Divina Comédia" de Dante Alighieri tem inspirado.<br />
<br />
Aqui, algumas interpretações do Inferno, Canto VII, quando Dante e Virgílio são interpelados por Felipe Argenti em meio à travessia do Estige.<br />
<br />
Ilustração de Gustavo Doré (1850)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.worldofdante.org/media/images/inf/full/inf.8.42.dore.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.worldofdante.org/media/images/inf/full/inf.8.42.dore.jpg" width="253" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Ilustração de William Blake "<b>"Virgil Repelling Filippo Argenti from the Boat of Phlegyas" (1827)</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blakearchive.org/blake/images/but812.1.18r.wc.100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="http://www.blakearchive.org/blake/images/but812.1.18r.wc.100.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Pintura de Eugéne Delacroix "A Barca de Dante" (1822)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e2/Michelino_DanteAndHisPoem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://saber.sapo.ao/w/images/1/1d/Eug%C3%A8ne_Ferdinand_Victor_Delacroix_006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="http://saber.sapo.ao/w/images/1/1d/Eug%C3%A8ne_Ferdinand_Victor_Delacroix_006.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-9994841632733414662012-12-22T11:44:00.001+00:002012-12-22T11:44:29.205+00:00My (Wasted) GenerationAqui , um mea culpa.<br />
Não por mim exatamente, mas por minha geração.<br />
Aquela que nasceu jé depois da ditadura e que viu o processo de abertura e redemocritazação do país.<br />
Se a década de 80 foi considerada a década perdida em termos econômicos também poderia ser dito que a geração que passou de adolescente a adulta nesta década também foi igualmente perdida.<br />
<br />
"Meuis heróis morreram de overdose ,meus inimigos estão no poder" (Cazuza)<br />
"Somos os filhos da revolução , somos burgueses e sem religião" (Legião Urbana)<br />
<br />
"Com tanta riqueza por aí onde é que está a minha porção?" (Plebe Rude) <br />
<br />
Rebeldia sempre foi uma característica da juventude, mas render-se a um discurso político bocó socialista, justamente quando a origem da onda rock no Brasil foi o britânico "do it yourself" é um pouco demais.<br />
Mas o pior mesmo foi a adesão automática ao maior golpe partidário-midiático, a do Partido dos Trabalhadores como o partido da ética na política e Luis Inácio da Silva como seu supremo sacerdote.<br />
<br />
O exemplo mais vexaminoso da subserviência do "rebelde" rock a uma associação partidária, é este "Hino" ao Lula, lançado em 1995... Será que eles ainda cantam isso nos shows???<br />
<br />
Em 1989 todos embarcaram na campanha petista, todo o "beautiful people".. Mas os sertanejos ficaram com Collor... Já uma década mais tarde.. já não havia quem pudesse ser contra... Todos se venderam ao PT-ético-mas-com-conta-na-Suiça..<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/IShSsqm2DcM" width="459"> </iframe><br />
Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4136851.post-14429589646857190192012-12-21T19:05:00.001+00:002012-12-21T19:05:05.064+00:00Fratres in Unum.com | “Quam bonum est et quam jucundum habitare fratres in unum”Dica de blog. <br />
<br />
<a href="http://fratresinunum.com/">Fratres in Unum.com | “Quam bonum est et quam jucundum habitare fratres in unum”</a>Luís afonsohttp://www.blogger.com/profile/04152981720138641134noreply@blogger.com0