sábado, maio 17, 2008

Universidade Gaúcha Chama MST Para dar Aula

A Unisinos , universidade de São Leopoldo, perto de Porto Alegre convida o MST para dar aula sobre comunicação a alunos de jornalismo.
É o que foi noticiado no site do jornalista Políbio Braga.
Em qualquer país civilizado, dar abrigo a terroristas e sabotadores é crime. No Brasil não. É bonito. "Alternativo" e "Não Convencional".
Bem, se alguém quer prova maior que o jornalismo brasileiro é o pior do mundo...

Mas o pior é de que ao invés do diretor desta universidadezinha ser chamado à prestar contas à população, a universidade se acha no direito... de resposta.

É piada. Isso é Brasil...

Aqui a notícia:

"A Unisinos vai comemorar os 35 anos do seu curso de Comunicação com uma Semana da Comunicação.

. No segundo dia do evento, o MST abrirá o coração para dizer quão amplo é o mercado da bandidagem política para jornalistas, relações públicas e publicitários graduados pela Unisinos. O título da palestra: “Comunicação e Mobilização Popular, uma conversa com o MST”.

. A programação não inclui nenhuma fala do PCC, embora o mercado da bandidagem comum também seja bastante amplo.

. Cada aluno da Unisinos paga até R$ 1.200,00 por mês para os jesuítas enfiarem esse tipo de trampa ideológica nas suas cabeças."


E aqui, o direito de resposta.. (grifos meus)
"Direito de Resposta

A Unisinos repudia os comentários feitos pela coluna a respeito da inclusão do tema "A comunicação do MST" na programação da semana que irá marcar os 35 anos das Ciências da Comunicação de nossa instituição. A Unisinos, como verdadeira universidade (ahahah) , orgulha-se de ser um ambiente de discussão e pluralidade, onde não há espaço para preconceitos (sim, só para criminosos). O fato de o MST vir aqui apresentar suas estratégias de comunicação, não significa, por parte da Unisinos, a promoção ou defesa das idéias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, (se o fato de publicitar o nome do MST na programação de 35 anos não ser uma promoção, não sei o que seria.) eu mas sim a oferta a nossos alunos a possibilidade de ouvir, analisar e questionar um conceito de comunicação não-convencional ("comunicação"? Seria melhor dizer organização criminosa!!!). Angela Rahde, gerente de Comunicação Institucional da Unisinos, São Leopoldo, RS.

Nota do editor – O editor sustenta que convidar o MST para mostrar como tem mercado para os jornalistas da Unisinos, equivale a convidar o PCC para fazer o mesmo. Ao fazer o convite, a Unisinos faz, sim, a apologia da bandidagem do MST. Os jesuítas continuam alimentando a velha crise de identidade dos padres em geral."

Nota minha -
Esta tal de Angle Rahde "gerente de comunicação" (o título é inversamente proporcional à capacidade) é de um descaramento e dissimulação à toda prova. O tom de "ofendida" é de uma teatralidade atroz. Quem está ofendido, na verdade, são todos aqueles que pagam os estudos dos seus filhos numa pocilga como essa. Esta é uma (mais uma) daquelas coisas que acontecem no Brasil e que te fazem sentir como um palhaço.
Se a tal de Angela, que tanta questão de "não ter preconceitos" faz, poderia, para tirar a má impressão, convidar também o Deputado Bolsonaro para o mesmo evento. Seria o maior exemplo de "não ter preconceitos" e de que a Unisinos não "promove" o estilo de vida MST...Aí um exemplo de comunicação do Bolsonaro...



Jair Bolsonaro mete pau no MST

"Branqueamento" do Foro de São Paulo

A notícia de que a Interpol declara como verdadeiro os dados no computador do Raul Reyes das FARC deve ter deixado o pessoal assustado.
No próximo dia 22 começa outro encontro do FSP em Montevidéu.
Para limpar pistas que possam levar Chávez, FARC ao Foro de São Paulo e, claro, a Lula e outros, "foram retirados TODOS, absolutamente TODOS os bandos reconhecidamente terroristas como as FARC e o ELN colombianos, o MIR chileno e até mesmo o PSUV de Chávez. Confiram aqui como a organização está singela: "Lista de membros atualizada".

Não lhes parece sintomático que tenham realizado agora uma nova lista de membros sem esses bandos terroristas e que, concomitantemente, o site das FARC encontre-se "indisponível"? Não podendo admitir o óbvio, eles põem o lixo para baixo do tapete e passam a se ocupar e ocupar as páginas de jornais, sites e tv com coisas de menor importância para que público continue na ignorância, como continua até hoje sobre "o quê" é o Foro de São Paulo."


Dica da Graça Salgueiro (Nota Latina)

sexta-feira, maio 16, 2008

"Nakba"? Israel, Uma Catástrofe?

Israel, aos 60 anos.. Merece nosso reconhecimento? Muitos dirão que não.

Eu penso o contrário. E por isso mantenho no meu blog o banner "I am a proud friend of Israel".

Por quê?



Para ser mais didático, responderei a um comentário postado recentemente por aqui.


"...não consigo entender como um conservador pode se dizer "proud friend of Israel".
R.: Israel é a fonte da cultura ocidental. O "Ocidente" que nos acostumamos a citar quase automaticamente - como a cultura predominante à oeste da Europa e que estendeu-se pela América - não nasceu exatamente no Ocidente. Foi criada no Médio Oriente, levada à Roma, que a espalhou. Na Idade Média, o Renascimento Carolíngio a recuperou e deu à luz, pela primeira vez, um foco cultural que não seria limitado pelo poder político. A cultura cristã, unindo algo que
só depois teria organização política (a Europa) criou uma unidade cultural única. Esta unidade cultural foi levada ao Novo Mundo (nem tão una, mas partilhando os mesmos valores básicos, enfim).

A origem de tudo isso foram os Hebreus e Israel é o seu herdeiro natural. Nada mais conservador do que conservar os valores da judaico-cristã da civilização ocidental.

Não vejo nenhuma contradição nisso.



O Estado foi criado artificialmente,
R.: Foi criado artificialmente? Israel não existia como país muito antes dos países do Oriente Médio? Onde deveriam seguir os judeus, sistematicamente expulsos da quase a totalidade dos países para onde buscaram refúgio?

Muito antes dos Palestinos, os judeus é que eram os expatriados por natureza. Muitos países apoiaram a criação do Estado Judeu para justamente livrarem-se deles. A solução do Estado Judeu foi como a concretização da solução pensada (e parcialmente concretizada) pelo o
Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln para a questão dos escravos: criou um Estado artificial na África, chamado Libéria, para onde tencionava mandar de volta todos os negros, "limpando" o país. Pois Israel significou isso mesmo.



o país não é laico,
R.: Errado. Se fosse, por que há tantos palestinos e árabes vivendo pacificamente dentro de Israel? (Sim, existem aqueles que acham que vivem melhor sob o governo israelense do que atirando pedras ou misseis feitos em casa sobre israelenses).



não há democracia em diversos setores da vida comum (por exemplo, há escolas separadas para judeus seculares, ortodoxos, cristãos e muçulmanos)
R.: Democracia define-se pelo sistema de governo, não pelo sistema de ensino. Em Israel há eleições. Há troca de poder. Isto é democracia. Quanto ao sistema de ensino, isso prova que todos podem conviver dentro de suas fronteiras sem renunciar à sua religião. O que
confronta a sua primeira afirmação, de que o país não é "laico". É laico na velha acepção, a de respeitar todas as religiões e não na "nova", que significa destruir a todas.


e o governo ainda combate o terrorismo com assassinatos seletivos (que também são uma forma de terror, ou não?) e limitações aos direitos de reunião e locomoção.
R.: Durante a última Guerra do Líbano (2006) quando Israel atacou posições de terroristas palestinos protegidos pelo governo libanês, a mídia internacional publicou centenas de fotos sobre as vítimas civis. Algum tempo depois, muitas das fotos publicadas pela mídia foram denunciadas como falsas, ou modificadas por computador para aumentar os danos. Aqui mesmo no blog, muitas destas histórias foram publicadas.

Mas é claro que existem vítimas civis. A culpa é dos israelenses. Sim, pode ser. Mas não podemos esquecer que os terrroristas lançam seus mísseis usando a população civil como escudo humano. Se Israel contra-ataca, haverá baixas civis, o que provocará uma onde de
indignação calculada matematicamente. Isso tudo representa a "humanidade" dos ideais palestinos. Para ter uma idéia disso sugiro ver um documentário chamado "Pallywood - fake news "according to Palestinian Sources", que publiquei no swimming.

Ainda há os assentamentos judaicos, fundados com clara inspiração no socialismo. Parece o avesso de todo o resto que se pode encontrar no seu excelente blog."R.: Sim, como as cooperativas que os agricultores usam no
Brasil. As cooperativas tinham e tem clara inspiração socialista. E o que isso tem a ver?


Para terminar, um bom blog aqui citado traz uma boa reprodução de uma artigo publicado no "Jewish World Review" sobre o significado da Nabka..




Nakba and the Palestinian Lie « TMQ2
The nakba of the late 1940’s and 1950’s that befell large numbers of Jews living in Arab countries who were suddenly expelled, persecuted, and stripped of their property does not interest such people. Those Jewish refugees made new homes in Israel and actually outnumbered the Palestinians who fled.

Meanwhile, an urban legend has been fabricated about the origin of the term “nakba” — a fairy tale that claims the word was a banner waved by Palestinians starting in 1948, and that its very use shows how deep the roots of “Palestinian
nationality” go.

quarta-feira, maio 14, 2008

Fórum de Liberdade: Aquecimento Global

Meu amigo Bertrand Kolesza escreveu no seu blog ( e em seu jornal "Folha do Porto", considerado o mais liberal jornal da capital gaúcha) algumas observações sobre o Fórum da Liberdade, acontecido em Porto Alegre, em Abril.

Folha do Porto
Estão a vir três décadas de frio
As verbas para pesquisas voltadas a provar o aquecimento global, nos EUA, “aumentaram de 300 milhões para 4 bilhões de dólares nos últimos anos. Quem discorda da tese do aquecimento causado pelo homem fica de boca fechada, com medo de perder o emprego; eu não, sou funcionário federal, concursado, posso falar o que eu penso”, encerrou sua palestra, na tarde de 08/04, sob vibrantes aplausos, o meteorologista Luiz Carlos Molion, um figuraço, exímio palestrante, bem humorado, um cientista, que trouxe fatos e não postulados ideológicos ao debate no 21° Fórum da Liberdade, no qual dividiu um painel com o também cientista Philip Fearnside, de grosso bigodes de truta, porém não morenos, que apresentou cenários catastróficos de aquecimento e as conseqüências sobre a amazônia. Os argumentos pró aquecimento global já são de domínio público. De quem pensa o contrário, não. Então, ao que disse o Luiz Carlos Molion, uma seleta de 23 minutos de sua palestra brilhante.