domingo, dezembro 07, 2008

Lulla = Mula?

Na verdade, comparar Lula a um asinino, seria uma suprema ofensa aos ultimos (desculpem a falat de acento no ultimo, mas nao consigo configurar meu teclado) ...
Veja a entrevista coletiva do presidente do Brasil.

YouTube - Lula : Crise da diarréia e Sifu !

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Clássico de Natal : David Bowie & Bing Crosby (1977)

É um clássico que eu nunca havia ouvido falar. Fui dar conta disso pois está na lista das top no last.fm. Achei que era uma montagem, como foi com Natalie Cole e seu pais Nat King Cole em 1992 (? alguém lembra disso). Mas o vídeo mostra um Bowie muito novinho. Por fim descobri que foi um especial de natal de Bing Crosby den 1977. Crosby faleceu logo depois das gravações.
É um encontro estranho. De um lado Bing Crosby, talvez o intérprete mais famoso de uma música de natal com seu "White Christmas"; de outro David Bowie, o camaleão transformista que brincava de "Ziggy Stardust" e tinha o seu single (pergunte ao seu pai o que era um compacto simples) "Heroes" nas paradas.

Aqui, os detalhes ("pormenores" - como dizem meus amigos portugueses) de como este encontro transformou-se em um clássico de Natal.
 

Bing and Bowie: An Odd Story of Holiday Harmony - washingtonpost.com
One of the most successful duets in Christmas music history -- and surely the weirdest -- might never have happened if it weren't for some last-minute musical surgery. David Bowie thought "The Little Drummer Boy" was all wrong for him. So when the producers of Bing Crosby's Christmas TV special asked Bowie to sing it in 1977, he refused.

Just hours before he was supposed to go before the cameras, though, a team of composers and writers frantically retooled the song. They added another melody and new lyrics as a counterpoint to all those pah-rumpa-pum-pums and called it "Peace on Earth." Bowie liked it. More important, Bowie sang it.


Bowie Meets Crosby

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Mais Uma Vítima da Guerra Civil Brasileira ou de Tribunal Revolucionário ?

(Dica: por mail - Marcelo Prudente)
É triste, estando tão longe, perceber como - no Brasil - éramos invadidos por notícias como esta e nem dávamos conta disso. Era um fato da vida. "A violência aumenta por causa da diferença entre os mais ricos e os mais pobres" (pelo menos é isso que a maioria da população acredita).
Isto faz com que bandidos de moto, saiam a disparar cinco tiros à queima-roupa à donos de carros último tipo, como um flamante Gol ano 1989.

Ainda por cima, a vítima era vice-presidente do Cremers-RS  (Conselho Regional de Medicina - RS) e se opunha à aprovação automática - sem revalidação pelas universidades brasileiras - de diplomas médicos emitidos em Cuba.

Sim, muitos estudantes, por não conseguir entrar em alguma universidade brasileira (as vagas para medicina são as mais disputadas e, portanto, só os melhor preparados conseguem aprovação), acabam utilizando o recurso de formarem-se em Cuba. Só que estes diplomas, segundo a legislação atual, devem ser revalidados por alguma universidade brasileira para que possam exercer a profissão de médico no Brasil.

Mas existe um atalho: estudantes "cubanos" contratam um advogado que obtém - utilizando-se de uma pretensa necessidade de urgência - a validação SEM que alguma universidade brasileira os avalie.

O vice-presidente do Cremers , Marco Antônio Becker, era contra o "atalho". Foi assassinado a sangue-frio. Por ter sido um ataque tão certeiro, não posso deixar de pensar que foi um crime encomendado. Parece que Marco Antônio foi julgado em algum tribunal revolucionário e "justiçado". Leia aqui a manchete na Zero Hora.

Polícia - Câmeras podem ter registrado imagens do assassinato do vice-presidente do Cremers
O oftalmologista foi morto na noite de quinta-feira com pelo menos cinco tiros, disparados por um homem que estava na carona de uma moto. O crime ocorreu na Rua Ramiro Barcelos, no bairo Floresta, em Porto Alegre.



Leia aqui algumas opiniões de Marco que devem ter enfurecido os Castro-lovers que infestam as redações, bancos universitários e diretórios políticos no Brasil.



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Para conseguir um registro de médico no Brasil vale mentir e
falsificar documentos. Escritórios de advocacia se especializam em
entrar com processos para revalidar diplomas obtidos no exterior para
que seus clientes possam exercer a medicina.

 

As decisões são provisórias e cabem recurso judicial. 'São ações
baseadas numa situação de emergência normalmente forjada pelos
advogados', diz Marco Antônio Becker, presidente do Conselho Regional
de Medicina do Estado (Cremers).


 

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Médicos irregulares "invadem" a América Latina


Com a participação de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia,
Panamá, Uruguai e Venezuela, a Assembléia Geral Extraordinária da
Confederação Médica Latino-americana e do Caribe (Confemel), realizada
de 25 a 27 de abril (27/04/07), na sede da AMB, em São Paulo, teve como
tema central a crescente atuação ilegal, nesses países, de médicos
formados no exterior sem diploma revalidado.


Mais grave é que, por não serem registrados nos Conselhos, seu
exercício profissional não pode ser fiscalizado, o que expõe a
população atendida a danos irreversíveis. "É inaceitável que os
pacientes mais pobres, que dependem do sistema público, sejam
assistidos por pessoas inabilitadas, de formação duvidosa", ressalta
Becker.


http://www.amb.org.br/mc_noticias1_abre.php3?w_id=2820


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JAmrigs: E a revalidação do diploma estrangeiro?


Becker: Defendemos que
todo o médico formado no exterior, seja brasileiro ou não, tenha de
revalidar o diploma em universidade pública brasileira, como manda a
lei. Aí fica essa questão de entrar na Justiça. Pergunto: se a medicina
em Cuba é tão boa, como dizem, por que os egressos não fazem o exame
para revalidar o diploma aqui?


 


http://www.amrigs.org.br/entrevistas_detalhe.asp?campo=1736&secao_id=143


 


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Presidente Marco Antônio Becker apresenta denúncias sobre o
exercício da medicina na América Latina à Associação Médica Mundial, na
Alemanha

 

O presidente da Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe
(Confemel), o gaúcho Marco Antônio Becker, viaja na próxima semana para
participar da 176ª Reunião do Conselho da Associação Médica Mundial,
que será realizada em Berlim, na Alemanha, entre os dias 10 e 12.
Becker, que preside o Conselho Regional de Medicina/RS, vai denunciar
uma ação organizada de países latino-americanos no sentido de oferecer
atendimento médico precário à população carente. "Alguns países dito
populistas querem tratar o pobre com médicos inabilitados e de formação
médica duvidosa ou insuficiente. Isso eticamente é inaceitável",
enfatiza o dirigente.
Essa denúncia está contida na Declaração de
São Paulo, tirada na Assembléia Extraordinária da Confemel, ocorrida
semana passada em São Paulo. O documento destaca, ainda, que muitos
países estão desviando recursos da saúde para outras finalidades,
prejudicando o atendimento à população e afetando o trabalho médico. A
Confemel denuncia também a ameaça do governo da Venezuela de estatizar
as clínicas privadas, que cobrem o vazio deixado pelo setor público.
Marco
Antônio Becker vai relatar que alguns governos patrocinam ou permitem o
exercício ilegal da medicina, quanto autorizam o ingresso de médicos
formados no exterior sem efetuar a revalidação do título de acordo com
o ordenamento jurídico de cada país. "Está havendo um estímulo
irresponsável na maioria dos países à importação de médicos formados no
exterior, em especial cubanos, em detrimento dos médicos nacionais e em
prejuízo à população", afirma Becker.
Outro problema que será levado
à Associação Médica Mundial é "a proliferação de cursos de medicina sem
necessidade social, sem as mínimas condições de ensino e com único
objetivo do lucro".
Declaração de São Paulo
A
CONFEMEL (Confederação Médica Latino Americana e do Caribe), reunida en
Assembléia Geral Extraordinária, na cidade de São Paulo, durante os
dias 25, 26 e 27 de abril de 2007, resolveu denunciar publicamente:
1)
Que os médicos dos países da América Latina e do Caribe estão sendo
desprestigiados e agredidos na sua atividade profissional, por falta de
reconhecimento dos seus governos no que diz respeito à condições de
trabalho e acesso a uma remuneração digna. Assim sendo, CONFEMEL
defenderá sempre a capacidade científica e ética dos médicos da nossa
região, como mecanismo de proteção de uma atenção adequada às nossas
populações, exigindo aos governos o respeito das leis e o compromisso
em matéria política e prioritária de atender adequadamente os problemas
assistenciais da nossa população.
2) Que alguns governos
patrocinam ou permitem o exercício ilegal da medicina, quanto autorizam
o ingresso de médicos formados no exterior sem efetuar a revalidação do
título em forma legal, de acordo com o ordenamento jurídico de cada
país. Essa situação causa sérios prejuízos à saúde dos pacientes.
Eticamente é inaceitável propôr que a atenção aos pacientes pobres se
realize por profissionais inabilitados e de formação médica duvidosa ou
insuficiente.
3) Que no lugar de trazer médicos de formação
duvidosa de outros países para trabalhar no interior de cada um deles,
culpando aos médicos nacionais pela omissão da atenção nessas regiões,
o correto é implementar políticas de saúde que integrem aos médicos
nacionais, radicando-os nestes lugares.
4) Que a CONFEMEL
impulsiona a existência de revalidações universitárias de diplomas
estrangeiros, baseada em aspectos científicos e éticos, mas não por
interesses políticos, ideológicos e econômicos, como acontece
atualmente.
5) Que países da América Latina e do Caribe
estão desviando recursos destinados à saúde para outras finalidades,
com o consequente decréscimo de atenção à população.
6) Que
faculdades de medicina na América Latina estão proliferando sem a
necessidade social, nem as mínimas condições de ensino e qualidade,
colocando em risco a saúde da população.
7) A falta de
garantias individuais e coletivas para os médicos, em contradição ao
ideário democrático que deve regir os nossos países.
8) Que
os sistemas de saúde na América Latina e no Caribe devem ser
implementados por um acordo conciliador; em um amplo debate entre os
governos, os conselhos e associações médicas; e a população organizada,
em busca de uma política de saúde adequada que melhore a qualidade de
vida do povo.
9) Que a CONFEMEL rechaça a intenção de
estigmatização penal da prática médica, que se pretende incluir nos
códigos penais dos países.


 

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Tendência do governo Lula de reconhecer diploma de brasileiros prestes a se formar no país de Fidel gera resistência

 

"Não somos contra cubanos, mas não pode haver privilégios. Devido
a problemas econômicos, Cuba está ficando para trás. Achamos que deve
haver igualdade de tratamento para todos que estudam no Exterior.
Quando esses alunos foram para Cuba, já conheciam as regras de
validação."

 


 

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terça-feira, dezembro 02, 2008

Resgatando a Verdade

Recebi por e-mail este relato que vale a pena ser divulgado.



Pensando Passado e Presente.

(dica: http://libertador-liberdade.blogspot.com/ , extraído do site http://www.alertatotal.blogspot.com)

Por Arlindo Montenegro


Naquele tempo... Parece até que é um passado muito distante... Mas foi outro dia e tenho guardadas todas as imagens, os sons, os risos e olhos brilhantes. O que sinto falta mesmo é da prática constante da boa educação doméstica: ceder o assento nos transportes urbanos para os mais velhos, para as mulheres e crianças. Era muito fácil fazer amigos no trem, na lotação, na barca: com qualquer pessoa sentada ao lado rolava o papo durante a viagem. As pessoas não eram "estranhas", apenas pessoas como nós mesmos.

Aquelas greves diárias eram mesmo uma pedra no sapato. Era uma novidade contrária aos hábitos e um desrespeito a gente que queria chegar aos locais de trabalho e não podia. O governo, que tinha que acabar com aquilo, parecia fomentar aqueles movimentos sem resolver os muitos problemas postos. Reforma agrária era um deles, pra não faltar mais feijão preto no armazém da esquina ou nas Casas da Banha, antecessora dos modernos supermercados.

A coisa foi apertando. Greve de uma categoria, os comunistas da CGT alinhavando nos bastidores e daí a pouco paravam todos os trabalhadores em "solidariedade". O trabalho parava no Pais inteiro. Negociações, e o governo dava o aumento pedido a ponto de trabalhador braçal das docas chegar a ganhar mais que médico ou engenheiro.

Alguma coisa estava fora do eixo, forçando várias instituições a mobilizar-se para exigir o respeito às Leis e propósitos de construção democrática. Vieram as grandes marchas da família com Deus pela Liberdade – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e outras manifestações espalhadas pelo Brasil afora.

Os generais tomaram o poder. A ação inicial parecia extremista com muita prisão, invasão de domicílios e polícia numa atividade nunca vista. Jornais, televisão, rádios, advogados, juízes funcionavam a todo vapor, documentando e informando, comemorando o chega pra lá nos comunistas. As embaixadas se encheram com ativistas políticos fugindo à prisão. Começaram a sair para o Chile, Uruguai, França, México, dezenas, centenas de pessoas, comunistas e simpatizantes.

Pouco a pouco tudo foi voltando à rotina. No dia 24 de janeiro de 1967 foi promulgada uma nova Constituição, assegurando todos os direitos e garantias, a normalidade dos processos judiciais, a rotina dos inquéritos policiais militares. As pessoas eram indiciadas por crimes políticos e soltas por habeas corpus.

Muitas viajavam para viver no exterior, esperando melhores dias. Para o povão os dias estavam melhorando. Havia ordem, segurança e a oferta de postos de trabalho que chegou ao pleno emprego. O país saia em poucos anos da condição de economia agrária para a economia industrial, melhorando a vida dos trabalhadores.

Mas eis que, em 1968, estudantes e ex militares ativados por grupos radicais de esquerda começaram a assaltar bancos, seqüestrar pessoas e colocar bombas, como aquela do Aeroporto de Guararapes, endereçada ao Marechal Costa e Silva e que acabou por matar um Almirante e ferir muitas pessoas que nada tinham a ver com política. Aqueles grupos recebiam treinamento de guerrilhas em Cuba. Voltavam clandestinamente ao Brasil. Do Uruguai, Brizola, confinado, orientava um grupo.

Dezenas de outros alinhados com várias siglas – PC do B, PORT, VPR, ALN, MR-8, queriam mobilizar a população para uma guerra civil prolongada para substituir a ditadura militar (que intentava preparar o país para a construção democrática). Todos os documentos indicavam a mesma intenção: tomar o poder e implantar uma ditadura totalitária comunista no Brasil. Até o Partido Comunista ainda era contra a aquela guerra.

Diante da guerra não declarada, o governo engrossou. E editou o Ato Institucional que instalava de fato uma ditadura com plenos poderes para enfrentar a guerra assimétrica, que já estava fazendo vítimas de sangue e provocando perdas materiais e insegurança para empresas e para a população.

A população buscava informar-se e sabia guardar fidelidade aos fatos, sem deturpar os eventos recentes, percebidos como contrários à vontade da nação. Nos anos seguintes morreram centenas de brasileiros: militares, policiais, militantes comunistas brasileiros e estrangeiros. Nos entreveros sobraram balas vitimando cidadãos inocentes.

O saldo de cinco anos de enfrentamento está descrito em farta literatura, ideologicamente tendenciosa em sua quase totalidade, marcando uma revisão histórica em que, os agressores que desejavam implantar a ditadura comunista, figuram como "democratas" e os militares como ditadores contrários aos interesses da Pátria. Como se o interesse legítimo fosse aquele descrito pela Internacional Comunista e não o estado de pleno emprego e progresso material vivido.

Grupos e individualidades, nos dias de hoje, atribuem-se, como militantes, a "resistência", a "luta (armada) contra a "ditadura". Queriam implantar a "ditadura do proletariado" no final de uma guerra fratricida prolongada.

Alguns até reconhecem que erraram. Todos os que intentavam o fratricídio se apresentam hoje como "defensores da democracia e da liberdade". Continuam defendendo como humanistas libertários e democratas os mais infames e sanguinários ditadores comunistas: Castro, Mao, Stalin, Pol Pot, Kim Il Sung...

Isto passa longe de ser fidelidade aos eventos reais. Constitui-se numa falsificação do passado sórdido, que é ensinado como exemplo a ser seguido pelas novas gerações. Renunciar à informação completa, ao conhecimento dos motivos e intenções descritas em documentos é o mesmo que renunciar à liberdade. Isto significa abraçar a ignorância e escolher a escravidão dogmática da ideologia mais brutal que a humanidade experimentou.

Os navios russos já estão navegando em nosso hemisfério a convite da Venezuela. Os russos vão construir um reator nuclear no país vizinho. Será uma nova guerra fria? Por que será que a Rússia que hoje adota a economia capitalista vem em defesa de um país do outro lado do mundo, cujo governante declara querer implantar uma ditadura do proletariado nos velhos moldes? E por que exatamente no instante em que se realinham as reservas e influências da ditadura financeira internacional?

Por que será que os nossos "democratas" mascarados, (que enriqueceram com indenizações milionárias por terem escolhido atuar numa guerra para implantar o "comunismo", "ditadura do proletariado" ou "socialismo", totalmente contrário à cultura e tradições dos brasileiros) negam suas verdadeiras intenções enquanto seguem por debaixo do pano com seus projetos antigos? Por que será que os brasileiros pagam tanto imposto, pagam para manter e alimentar a maior sacanagem, a maior embromação, a maior mentira da nossa história?

Por que será que os jornais da atualidade não têm a dignidade moral do Estadão e do Jornal da Tarde, nos anos do AI-5, quando a ditadura militar censurou a imprensa? Naquele tempo, os editoriais dos jornais citados publicavam versos de Camões e receitas de bolo, que a gente lia pensando: "tem boi na linha". E tinha. Exagero ou não preservavam-se informações que os governantes classificavam como prejudiciais à segurança naquele ambiente de guerra civil em gestação. Aquela imprensa era altaneira e independente.

A ditadura disfarçada de hoje mente. Aos jovens de hoje é negada, roubada a liberdade de informação, a verdadeira história, o significado daqueles anos de guerra fratricida que, por mérito da censura, da ditadura militar, do sacrifício de milhares de soldados e policiais anônimos, ficou circunscrita a uma parcela minoritária (quase que percentualmente insignificante) da população.

Aquele regime duro impediu a guerra fratricida desejada por dona Dilma da VPR, seu Genoino do PC do B, seu Tarso Genro do PC do B, seu Vanucchi da ALN, seu Franklin Martins do MR-8 e outros tantos que estão por aí nas diversas instituições, jornais e universidades. Os rios de sangue, a matança fria que eles desejavam foi impedida pela ação e organização dos agentes da ditadura militar.

Os brasileiros que trabalhavam, construíam, comemoravam seus méritos, torciam por seus times, ansiavam pelo fim dos seqüestros, desvio de aviões da rota comercial, assassinatos, assaltos a bancos e empresas, bombas e atos terroristas que nem de perto alcançavam o terror e medo que as nossas cidades vivem hoje, que as nossas comunidades mais pobres vivem hoje sob o controle de traficantes. Os mesmos que aprenderam a organizar-se no convívio com os guerrilheiros comunistas presos nas mesmas cadeias.

Naqueles dias e anos do AI-5 havia uma oposição democrática presente. Mas era oposição também aos que praticavam atos de terrorismo. Como a população trabalhadora, naquele momento, a maioria aprovou o endurecimento do regime para acabar com a guerra.

O Marechal Costa e Silva, além de ser um militar de carreira exemplar tinha total aprovação. A nossa ditadura era diferente das ditaduras comunistas e nunca limitou o direito de ir e vir, nem o direito à propriedade, nem a iniciativa privada como era na União Soviética, em Cuba, na China e em todas as ditaduras "proletárias".

Também não tivemos execuções sumárias em massa, milhões de prisioneiros, como no Laos, na União Soviética, na China de Mao Tse Tung e em Cuba em menor escala. Nem tivemos os campos de concentração tão conhecidos hoje e que foram copiados até por Hitler. Há uma grande, colossal diferença!

Quem desejar a verdadeira história, vá aos jornais da época. Talvez ali estejam os argumentos para vencer este doentio estado de ressentimentos, de revanchismo. Talvez entendam por que tanta roubalheira. Talvez entendam por que tanta violência. Talvez percebam que as ameaças e a insegurança de hoje é implantada pelas mesmas mentalidades, pela mesma ideologia ultrapassada que embrutece e descaracteriza os ideais humanos, aniquilando a força espiritual.

Convivi com comunistas que ficaram envergonhados quando Nikita Kruchiov denunciou os crimes de Stalin. Ora! Nikita era um dos operadores de Stalin. Os comunistas envergonhados continuaram acreditando na possibilidade de um socialismo light, humanista até.

Muitos acadêmicos de hoje ainda acreditam nisto. Omitem a verdadeira natureza do poder totalitário que descarta e elimina qualquer contrário. E mantém, consolida o medo, a submissão, o terror continuado. Fazendo uma analogia: as populações ficam caladas diante da brutalidade para preservar a vida, como os habitantes das periferias dominadas pelos bandidos traficantes que distribuem benesses e mantêm o controle portando armas de guerra.

A Ditadura Militar arou o terreno para a infra estrutura material e educacional de um Brasil que devia ser diferente, mas foi assaltado e continua sendo roubado e enganado pelos mestres da violência. Junto com o que resta de Forças Armadas, somos todos reféns do mais fantástico esbulho universal. Somos alvos de um Poder impiedoso que transforma a gente em número, estatística, coisa, massa de manobra.

Arlindo Montenegro é Apicultor

terça-feira, novembro 18, 2008

Site sobre Tamar- Matar

Vocês sabiam "que, no Brasil, a destruição de ovos de tartaruga é crime inafiançável enquanto que há muita gente que quer que a destruição de bebês ainda no ventre de suas mães sejam permitido"?

Pois é assim mesmo que o assunto "aborto" é conduzido no Brasil: com muita mistificação e palavras de ordem libertárias-hedonistas.
Opiniões, enfim.
Mas parece que as opiniões podem matar, em se tratando de bebês, sim.

Recebi um mail do Cícero Harada (procurador / SP), revelando um interessante debate, sobre o assunto aborto comparando-o a outras ações como a do projeto Tamar, que quer preservar as populações de tartarugas no país. A conclusão é de que ovos de tartaruga valem mais do que seres humanos.

Um outro amigo já me dizia, agora com relação à criminalidade, que se fores apanhando caçando em uma zona de preservação ambiental é mais vantagem matar o agente do IBAMA do que ser preso por crime ecológico. Pela simples razão de que o crime ecológico é inafiançável e o homicídio, não.

Mas aqui está o link e a matéria.

Aproveitem.
O blog é de William Murat
Tamar ou Matar: o debate


Há tempos atrás, Dr. Cicero Harada, Procurador do Estado de São Paulo escreveu um artigo demonstrando o absurdo de que, no Brasil, a destruição de ovos de tartaruga é crime inafiançável enquanto que há muita gente que quer que a destruição de bebês ainda no ventre de suas mães sejam permitido.


Este artigo de Dr. Harada causou frisson no meio feminista. Heleieth Saffioti, bam-bam-bam feminista, subiu nas tamancas e lançou também um artigo respondendo ao procurador. Só que deu com os burros n´água, esquivando-se completamente de contra-argumentar.


Bem... A história é interessantíssima e vale a pena mostrá-la, tendo outros desdobramentos.


Para não deixar isto cair no esquecimento, produzi uma página na qual há todo o histórico do debate, além de inúmeras outras informações.


Creio que vale a pena se inteirar do assunto. Principalmente porque é demonstrada a completa falta de argumentos dos favoráveis ao aborto. Isto é tão dramático que a apelação rasteira tornou-se a tônica dos pró-aborto, como ficou exaustivamente demonstrado.

Quem tiver curiosidade, é só acessar o site: "Tamar-Matar: o debate".

sexta-feira, novembro 14, 2008

Pedagogia terrorista

Um amigo envia-me seu blog, com alguns insights sobre que tipo de idéias andam a alimentar a produção acadêmica nestes tempos Lulísticos no Brasil (vejam bem: não é por causa do Lula, mas é o tipo de mentalidade que o tornou possível).
Minha avaliação é que o Brasil ainda não saiu dos anos 60: de um lado, os derrotados da revolução comunista falhada tentando exigir dinheiro em indenização pelos sonhos anti-capitalistas destroçados pelo movimento anti-revolucionário de 1964 ( enquanto destroem o país para o efeito); De outro, os anti-establishment a gritar slogans típicos de Daniel Cohn-Bendit (Paris, 1968) transmutados em teses acadêmicas.
O livro de Zuenir Ventura, "1968 - o ano que não acabou" acaba por revelar-se não uma revisão histórica, mas uma maldição - melhor, um morto-vivo - a assombrar o futuro do Brasil.

É mais um exemplo do nosso Mostruário Krauseano de absurdos.

Abaixo seu mail com o link para o blog.


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Caros amigos,

Meu blog Relíquias da Casa Verde (observatório de teses universitárias) está com uma postagem nova. Até agora são três análises de teses, todas elas versando sobre violência nas escolas. Esse tema é sempre tratado pelos cientistas sociais por um viés coletivista, que jamais responsabiliza o indivíduo por seus atos, daí o interesse que pode ter para esta lista. Seguem os endereços das análises:

1. Doutora da Unicamp defende depredação da escola — Para a pedagoga Áurea Guimarães, uma das maiores autoridades do país sobre violência na educação, depredar escola é apenas uma manifestação crítica do aluno, que deve ser estimulada pelo professor. Ela não admite nem mesmo que o aluno sinta remorso pelo que fez e condena os professores que os induzem a isso. Na prática, sua tese de doutorado, muito citada em trabalhos científicos, é um manual para psicopatas mirins.

2. Pedagogia da USP: uma epifania do crime — Sueli Itman Monteiro, doutora em pedagogia pela USP, revela, em tese de doutorado, total deslumbramento com a criminalidade juvenil.

3. O insano conceito-esponja de violência — Uma análise do falso conceito de violência psicológica tão usado pelos sociólogos brasileiros a partir de pensadores como o francês Yves Michaud.

Abraços.
José Maria e Silva

terça-feira, novembro 11, 2008

Bate e Rebate

O 25 centímetros de neve (from Portugal) escreve..
Grandes victórias

Grande victória 1: Segundo Mário Soares, com a victória de Obama, "o mundo tornou-se multilateral e o hegemonismo americano arrogante vai desaparecer."

Grande victória 2: No dia em que Mário Soares assim escreve, comemora-se o fim da WWI, a primeira das vezes em que no século passado, o hegemonismo americano nos veio safar do nosso multiculturalismo.
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quinta-feira, outubro 30, 2008

Brasileiros, Portugueses e a "Última Flor do Lácio"

Portugueses, Brasileiros e a “Última Flor do Lácio”

John Ray, um dos muitos amigos que criei na internet (“amigos” por causa da extrema proximidade em termos de posicionamento político e social – John é , talvez, o ateu mais conservador que eu conheço – e também por que já nos linkamos tantas e tantas vezes que eu já perdi a conta.), escreveu um artigo sobre a proximidade entre os australianos e os ingleses. Proximidade que é produto do fato de a sociedade australiana viver e se comportar como uma extensão social e, algumas vezes, política da Inglaterra. O aspecto mais “sui generis”desta ligação é a língua: o sotaque australiano imita perfeitamente o sotaque de Oxford – tido como o mais aristocrático dentre todos os diversos falares na Inglaterra.

Fiquei a pensar no relacionamento entre Brasil e Portugal.

Estou aqui há quase dois anos e, ao contrário de afinidades, encontro muitas diferenças entre o “ser” português e o brasileiro. As diferenças da psiqué já são bastante conhecidas. Mas encontrei algumas outras que me surpreenderam. Uma delas é a diferença entre brasileiros e portugueses com relação ao uso da língua portuguesa..

Nós, brasileiros, temos como certo o fato (facto, vá lá!) que os portugueses usam muito melhor a língua pátria do que nós: falam melhor e, por consequência, devem escrever melhor também.

Aqui não vou comparar o conteúdo do que escrevem portugueses e brasileiros: eles ganham de goleada – pois ainda há um fiapo de bom senso e conservadorismo neste pequeno país quase socialista (comparativamente ao Brasil , ou pelo menos o que o Brasil era antes dos programas sociais “bolsa”-alguma-coisa sob os quais os brasileiros foram soterrados nos últimos anos).

Na verdade – surpreendentemente – a diferença no uso da língua é um pouco diferente: enquanto nós evitamos a todo o custo falar a regra culta de nossa língua (motivo mais óbvio: falar corretamente, no Brasil, é sinônimo de pedantismo ou esnobismo pueril-cultural; é coisa de quem quer ser “melhor” do que os outros, mesmo sendo, efetivamente, melhor) para sermos mais um da “galera”, de forma geral, conhecemos melhor a gramática portuguesa. Pedir a um português – com curso superior – que explique o uso da crase (traduzindo em português europeu: “'a' com acento grave”) é tortura: eles não vão conseguir explicar. Por conseguinte, o uso correto da língua demonstra que é simples questão de costume. Ver um filme com legendas em português surpreende e decepciona, muitas vezes. O mais absurdo é que já peguei-me a explicar regras de gramática portuguesa para portugueses! E olha que eu não sou grande “sábio” na matéria.

E qual a visão dos portugueses sobre isso? Eles acreditam que todos os brasileiros escrevem exatamente como falam! Como nós costumamos engolir os “ss”, usamos a segunda pessoa do singular com o verbo da terceira, além de outros atentados, imaginam eles que escrevemos da mesma forma.

Outra surpresa linguística é perceber que o português brasileiro é , dentre todas as formas de português praticados pelas ex-colônias o mais diferente - em termos de fonética – e , também, pelo isolamento cultural, o mais repleto de arcaísmos. O meu sobrenome – Assumpção – inicialmente tido como uma forma errada (“ brasileira”) do que seria “Assunção” é , na verdade, com se escrevia primitivamente. Outros termos em voga no Brasil , como “ ônibus”, “trem” e até mesmo o gerúndio, já foram abandonados pelos portugueses há muito tempo (sim, eram termos utilizados: em um jornal de 1918 lia-se “omnibus” ao invés da forma atual “ auto-carro”). Guardamos termos e expressões que os portugueses perderam a ciência de que já foram utilizados anteriormente. Somos então, em termos de língua escrita, uma espécie de “celacanto”.

Quanto a fonética, não sei, realmente de onde provêm o “ amaciamento” de nossa forma de falar. Li numa matéria da Veja, há algum tempo, que foi por causa da influência dos escravos africanos. Mas aí tem alguma coisa errada, pois a fala de Angola e Moçambique é quase indistinguível da portuguesa.

A regra, pela percepção média do povo português, era eu ser uma espécie de libertino ou jogador de futebol. Ou ambos. O fato de ser brasileiro e conservador é algo que espanta a muita gente.

Mesmo morando em um país em que se fala a mesma língua, de alguma forma, sinto-me muitas vezes mais estrangeiro do que os ingleses que lotam as praias do sul de Portugal no verão...



domingo, outubro 26, 2008

O Que Estou Ouvindo: Electric Light Orchestra ("Time":1981)

Time cover
Na virada dos 70 para os 80 trabalhava em uma loja de discos (Bybo Som, Passo Fundo -RS) e era um ávido consumidor de pop e rock (basicamente movia-me para fora do som Discothéque e entrava no new wave, via Blondie "Eat to the beat".
Sim, havia já a Electric Light Orchestra e estava no seu auge. O grupo de Jeff Lynne havia lançado "Discovery" em 1979 (que alguns chamariam de "Very Disco" - pois foi o primeiro com uso de sintetizadores e batidinhas discô em massa) e havia colaborado na trilha de "Xanadu", o musical brega em patins da Olivia Newton John. O primeiro eu havia gostado, principalmente por "Last Train to London", mas não ao ponto de comprar um LP (era assim que se dizia) inteiro.

Quando saiu "Time" em 1981, a mim foi indiferente. Meus grupos favoritos eram Blondie, Pretenders e B-52´s. Um colega de faculdade foi quem me alertou para os sons futuristas de "Twilight". Escutei e realmente fiquei impressionado, principalmente com "Epilogue" a lhe fazer as honras iniciais.

Mas, novamente, não foi um LP que tenha comprado.

Eis que 27 anos depois, comprei o "reissue" de Time, feito em 2001 com mais duas faixas bônus e... Torna-se a minha atual paixão musical.

"Time" é uma obra conceitual, coisa que, em 1981, fazia torcer o nariz dos puristas básicos do new-wave.: é a história de um homem que é sequestrado em 1981 e vai parar em 2095. Aprisionado lá, sem poder voltar, sente falta de seu amor em 1981 - lhe deram uma amante robô em 2095, incapaz de trocar reais sentimentos (alguém aí lembrou da D.D. Jackson?). Após muito penar, finalmente volta a 1981 para explicar ao mundo quais decisões erradas do mundo atual irão afetar para sempre os destinos da humanidade, agora e no futuro distante..
O enredo é meio science-fiction sabor H.G. Wells mas é a música que interessa.
"Time" é uma das minhas atuais paixões: Jeff Lynne é um compositor pop de primeira linha. Electric Light Orchestra é um dos grupos mais sub-avaliados das décadas de 70-80.
Enquanto Bee Gees e Abba conhecem a glória ainda hoje, quem realmente fazia música sofre um ocultamento cultural justamente quando a década de 80 (e 70) estão em voga???

Aqui, um anime muito criativo, tendo como base "Epilogue" / "Time" e "Yours Truly, 2095", é claro de "Time" da Electric Light Orchestra. Aproveitem..  


Electric Light Orchestra Prologue twilight yours truly 2095

quinta-feira, outubro 16, 2008

Surpresa: Existem Atores Brasileiros "Conservadores" ?

Os brasileiros conhecem Pedro Cardoso principalmente pela sua partiicipação no seriado global "A Grande Família" - um remake de um clássico da TV Globo à época do regime militar. O ator lançou um manifesto contra a pornografia gratuita na TV e no cinema brasileiros.
Característica muito apreciada em Portugal.
Pois em entrevista à Globo sobre o manifesto, expõe sua opinião sobre o tema e também assuntos recorrentes.
Subliminarmente, a quem - como eu - gosta de estabelecer as diferenças entre a psiqué brazuca e tuga (portuguesa) ,mostra como nós brasileiros gostamos não de  perguntas diretas mas da obliquidade que, por fim , acaba sendo muito mais ofensiva que perguntas diretas e claras. Na pergunta do repórter , reproduzida abaixo, ao invés de uma direta: "você seria a favor da demissão de um professor pelo fato de ser autor de poesias eróticas?", temos um longo prólogo de ilações para chegar ao ponto. Que o ator denuncia, de pronto. A resposta é ,em si mesma, um sopro de contraditório contra a "ditadura do prazer" da mídia brasileira. Que, infelizmente,  é importada por  Portugal como sendo o "status quo" da cultura e comportamentos nacionais...

Leia na íntegra a entrevista de Pedro Cardoso sobre manifesto contra pornografia na TV - O Globo Online
Essa discussão sobre a exploração da pornografia aconteceu no exato momento em que um professor de literatura foi afastado da Escola Parque por ser autor de poesia erótica. Comenta-se que você estava entre os pais que reagiram a isso. Qual a sua posição em relação a esse episódio?

CARDOSO: Não sei em quê este assunto tem a ver com o meu. A intenção da sua pergunta me parece ser a de sugerir ao leitor que eu sou um moralista puritano que poderia mesmo ter perseguido esse professor. Boa tentativa, mas a acusação é improcedente. Reproduzo mais um trecho do texto do Odeon: "A quem se afobe em me acusar de moralista, peço antes que procure conhecer o meu trabalho em teatro e que assista ao filme desta noite. Nele, assim como algumas vezes no teatro, tratei, junto com meus colegas, de assuntos bem distantes de uma moralidade puritana. Quem for me acusar, tente primeiro perceber a diferença entre a liberdade para tratar de qualquer assunto e a intenção de usar qualquer assunto para difundir pornografia usando a liberdade de costumes para disfarçá-la de obra dramatúrgica". Eu não conheço a obra poética do professor, a decisão de demiti-lo foi da escola, e ela não quer se pronunciar. Eu não vou tecer comentários baseados em suposições ("comenta-se") vagas que você está fazendo. As razões para a demissão dele, assim como para sua contratação, devem ser perguntadas à escola. Agora, acredite, é minha obrigação de pai saber quem diz o que para minha filha dentro da sala de aula e saber que livros escolhe para que ela leia. Caso este assunto verdadeiramente te interesse, informe-se melhor. E acredite (não sei se você tem filhos, mas se tiver vai me entender muito bem): num mundo confuso como este nosso, estamos bem sozinhos para olhar por eles.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Obama, os "Organizadores Comunitários" e a Crise..

Bom achado do Little Green Footballs.
Sabem o que fazem os "organizadores sociais" como Obama ?
Pois, "em nome da igualdade às minorias, os organizadores comunitários ocupam escritórios privados, cantam nos saguões de bancos e confrontam executivos em suas próprias casas - de modo a forçar instituições financeiras a direcionar milhões de dólares em hipotecas para clientes de alto risco".

Isso soa familiar??



Little Green Footballs - Obama and ACORN
In the name of fairness to minorities, community organizers occupy private offices, chant inside bank lobbies, and confront executives at their homes - and thereby force financial institutions to direct hundreds of millions of dollars in mortgages to low-credit customers.

In other words, community organizers help to undermine the US economy by pushing the banking system into a sinkhole of bad loans. And Obama has spent years training and funding the organizers who do it.

segunda-feira, setembro 29, 2008

A Turma do Chavez

No Brasil, um programa de grande sucesso entre as crianças (desde os anos 80) foi o "Chaves" (uma adaptação de um original mexicano chamado "Chavo").
No início, Chavez na Venezuela foi considerado um comediante.
Mas que tipo de comédia seria possível para um ditador sentado sob reservas incomensuráveis de petróleo, com armas russas e que hoje já comanda dois países (Bolívia e Equador) além de ser amigo de terroristas como as Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia?
Pois em Portugal, tal líder é recebido como um "amigo" pelo primeiro ministro português, José Sócrates.
Nem mesmo Lula da Silva no Brasil - que é amigo de longa data de Chávez, tendo usado o seu cargo como presidente do Brasil para ajudá-lo durante sua destituição em 2003 - teria coragem de recebê-lo com os rapapés com que foi recebido por aqui.

Muitos portugueses comentam que não se pode levar em conta a ideologia nestes casos. Que é puro pragmatismo político.

Será que o mesmo Sócrates daria a mesma recepção à George W. Bush?
Duvido.
No link abaixo, reportagem da SIC.
SIC Online

E aqui, um sketch do grupo "Gato Fedorento" sobre um encontro anterior da dupla, com participação especial de um conhecido treinador brasileirto..



Gato Fedorento - Sócrates e Hugo Chávez (subtitled)

domingo, setembro 28, 2008

Fwd: Pró-Culpa - J.R. Guzzo - Muito interessante artigo!

No meu post anterior -- sobre minhas férias no Brasil- comentei o clima de "todos X todos" reinante no país, especialmente se fores branco, homem e heterossexual.
Pois este artigo, de J. R. Guzzo, publicado na Veja, chega às mesmíssimas conclusões.
Isto significa que ainda há pessoas que pensam no país. Infelizmente esta inteligência e bom senso não servem mais de guia ao país, mas apenas como contraponto.
A burrice estupificante esquerdista reina absoluta, enquanto à inteligência é dado o papel de simples crítica sem nenhuma aderência a quem define os destinos da nação.

Obrigado à Graça Salgueiro, do NotaLatina, pela dica. 

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Publicado na Veja, edição de 01.10.08


Pró-Culpa

J.R. Guzzo

"O Brasil será um país bem mais arrumado
quando tomar a decisão de concentrar-se na
multiplicação de chances para quem está
pior – e deixar em paz quem está melhor"

É raro passar muito tempo, hoje em dia, sem que o brasileiro comum se veja acusado de alguma coisa. Se algo está errado, se um grupo de pessoas tem um problema ou se alguém sofre um tipo qualquer de injustiça, o cidadão já pode ir se preparando: a culpa provavelmente é dele. A maneira de dizer isso é conhecida: "A culpa é da sociedade". Ou: "A culpa é de todos nós". A culpa também pode ser "das elites", ou "da classe média" – sendo pior, ainda, a situação dos que caem na classificação "elites brancas" e, pior do que tudo, "elites brancas do sul". A hipótese de que as pessoas atingidas por qualquer dificuldade da vida tenham alguma responsabilidade, por menor que seja, em sua situação não é sequer considerada. Os culpados são sempre os outros, e esses outros são sempre os que conseguiram um grau qualquer de sucesso, mesmo modesto, naquilo que fazem ou que são. Pouco importa se obtiveram isso em razão de mérito pessoal – na forma de esforço próprio, talento individual ou simples trabalho duro. Os responsáveis pelas carências alheias, na falta de alguém que possa ser acusado de imediato, são eles. É como acontece em certas rodas de pôquer: se depois de dez minutos de jogo ainda não deu para descobrir quem é o pato da mesa, cuidado – é quase certo que ele seja você. No Brasil de hoje, num leque de problemas que vai dos índios macuxis de Roraima aos meninos de rua de São Paulo, nem é preciso esperar tanto. O culpado não vai aparecer. Prepare-se, então, para ser denunciado.

Tome-se o caso dos índios de Roraima, para quem o governo deu uma reserva com área de 17 000 quilômetros quadrados. Resulta que há, na terra demarcada para os índios, gente que pelos mapas oficiais não deveria estar lá. Quem entra nesse tipo de bola dividida assume riscos; mas, enquanto o Supremo Tribunal Federal delibera a respeito, não apenas os fazendeiros que cultivam áreas na reserva se vêem em julgamento. Vai se formando, ao mesmo tempo, um vago clima de denúncia contra os "brancos" em geral, especialmente os que decidem ir para lugares como Roraima – ou para a Amazônia como um todo. Em outros tempos podiam ser considerados desbravadores, heróis ou patriotas, como o marechal Rondon ou Plácido de Castro. Hoje são freqüentemente vistos como bandoleiros.

O episódio de Roraima é apenas um entre muitos. Avança no Brasil, cada vez mais, um movimento nacional pró-distribuição de culpa – uma espécie de xis-tudo onde qualquer ingrediente pode entrar, desde que sirva para criar algum tipo de réu. O brasileiro é culpado pela pobreza em sua volta, pelas violências que ele mesmo sofre e, 120 anos depois da abolição, pelos problemas da população negra. Também é culpado por não ir para o trabalho em transporte coletivo, de bicicleta ou a pé. Cabe-lhe culpa pela degradação do bioma da Amazônia, do cerrado e da Mata Atlântica, embora muitas vezes nem saiba o que é o bioma. É acusado de não morar nas periferias, não ganhar o salário mínimo e não usar madeira certificada. É criticado por colocar seus filhos em escolas particulares – como se fizesse isso porque gosta de torrar dinheiro pagando mensalidade. É culpa sua, enfim, que o Brasil seja injusto, dentro da idéia pela qual a desigualdade é provocada por quem, individualmente, é melhor – e, como resultado disso, tem uma vida melhor. O problema, nessa maneira de ver o mundo, não é a escassez de maiores oportunidades para todos; é o fato de haver recompensas diferentes para resultados diferentes.

O sujeito oculto de toda essa questão, no fundo, é a hostilidade ao mérito. Ter mérito, para os agentes do Pró-Culpa, é prejudicar alguém. Não é um ativo; é um débito. Em vez de ser razão para incentivo, é algo a ser "compensado" – uma maneira disfarçada de dizer desencorajado, limitado ou punido. É animador, nesse clima, ver um político como o deputado Ciro Gomes observar que o interesse comum só tem a ganhar com o estímulo ao mérito individual – a "desigualdade positiva", diz ele. O deputado gosta de ver a si próprio como um homem de esquerda; mas não acha que isso o obrigue a ser cego. O que ele parece estar perguntando é: "Que culpa um cidadão tem de ser inteligente?". A isso se poderia acrescentar que também não há nada de errado em ser talentoso, eficaz ou em trabalhar mais – e, sobretudo, no fato de haver benefícios maiores para quem produz mais e melhor. O Brasil será um país bem mais arrumado quando tomar a decisão de concentrar-se na multiplicação de chances para quem está pior – e deixar em paz quem está melhor.

 

Publicado na Veja, edição de 01.10.08

segunda-feira, setembro 22, 2008

Uma Triste Repetição: Criminalidade Continua a Aumentar (Brasil)..

Muitas acharam que eu fui muito negativo em minhas avaliações do Brasil.
Infelizmente, a realidade não pode ser relevada ao gosto pessoal ou ao "wishful thinking".

Em Porto Alegre- tida como um recanto mais tranqüilo, continua a barbárie.


Polícia - Assassinatos no final de semana chegam a 23 no RS.




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quinta-feira, setembro 18, 2008

Minhas Férias

Pequena Revisão das Férias


Nas férias (agosto) pude conhecer o sul de Portugal e depois voltei ao Brasil por algumas semanas. Aqui as minhas impressões:


Portugal - Algarve


Fiquei cinco dias no extremo sul de Portugal, a região mais ao sul do país. A diferença entre o norte e o sul deste pequeno país é gritante. Saí do norte (Porto) com 24 graus no máximo. Cheguei ao sul (Albufeira), 400 km depois, sob africanos 37 graus. A paisagem também é radicalmente diferente. Saem o verde do norte e entram os tons amarelados, calcáreos, semi-desérticos do sul.


A paisagem humana também não poderia ser mais diferente, a começar pela língua. Saem portugueses e entram, de sola e Daily Star debaixo do braço, os ingleses. Aí temos vantagem: consegui encontrar minhas adoráveis Guiness e Old Specked Hen nos supermercados mais próximos e a bom preço. E, de quebra, quase nenhum axé music ou similar (com a exceção de Vanessa “tudo o que quer de miiiim”da Matta e Ben Harper, disparado a pior música da estação). No hotel que hospedei-me, os únicos falantes de português eram eu, minha filha e o pessoal do hotel.

Muitos portugueses desdenham dos turistas ingleses que por aqui aportam por que não são ingleses “chiques”. O Algarve não é um destino “cool”, ao contrário, é destino barato para trabalhadores (do tipo blue collar) em férias. Ninguém famoso realmente vem para cá, com exceção do casal McCann, mas estes tornaram-se tragicamente famosos somente após a sua estada no Algarve.


Este desdém pelos ingleses classe-média-baixa que aqui chegam para mim é um pouco contraditório, pois os mesmos portugueses que os criticam com ar de superioridade, tecem loas de admiração quando falam do seu candidato de estimação: Barack Hussein Obama. Ora, Obama é tão “povão” quanto os seus pares ingleses que refestelam-se nas praias portuguesas no verão. Se Obama fosse inglês provavelmente poderia ser visto no Algarve usando os indefectíveis tamancos croc, a beber Guiness e a bisbilhotar a vida dos famosos pelo “Daily Star” ou o “The Sun”.


E as praias? Ótimas. Quase quentes.


Porto Alegre


Passei uma temporada no Brasil, quando levei minha filha de volta. Em Porto Alegre, percebo que é época de eleições municipais. E o que definiu o tom desta campanha foi a candidatura da Manuela, ícone do PC do B. Já escrevi sobre ela. É um rostinho bonito sem nenhuma substância. Passou de vereadora a fenômeno eleitoral como deputada federal nas últimas eleições. Com ela, subitamente todos os partidos investiram em seus mal-ajambrados clones de Manuela. Se o modelo já é intragável, imagina as imitadoras.

Tiraram até o bolor da Luciana Genro (a filha do Tarso), a eterna candidata-poodle: deram um banho (acho que de verdade), tosaram e alisaram as madeixas num trabalho que só pode ter sido obra de algum Pet Shop de pedigree. O problema é que agora as pessoas conseguem ver seu rosto. Nunca ninguém conseguiu ver o rosto de Luciana Genro. Só a cabeleira. Ninguém irá reconhecê-la. Ainda mais que a candidatura foi sabotada com o aporte de doações de odiosos meta-capitalistas como Jorge Gerdau Johanpeter.

Outra que deu o seu retorno dos Mortos Vivos foi Maria do Rosário. Tudo na onda Manuelina.

Todas parecendo bonitinhas mas sendo ordinárias. A decadência do debate e das estratégias políticas no estado do Rio Grande do Sul, um estado tido como “altamente” politizado é notável.


Outra surpresa desagradável foi abrir os jornais e deparar-me com notícias como “Milésimo assassinato do ano em Porto Alegre”.

A nota positiva era de que notei menos “sem teto”a vagar a esmo pelas ruas da capital. O que não é pouco, se compararmos com 16 anos de administração do partido hegemônico.

Em Passo Fundo

Também fiquei alguns dias na cidade onde cresci : Passo Fundo. Terra de Teixerinha (onde há uma estátua em sua homenagem, de gosto duvidoso). Ah, ainda é conhecida como a cidade da “Jornada de Literatura” e do “Festival Internacional do Folclore”. Minha mãe e minhas irmãs moram por lá. Além do mais tive um sério compromisso como padrinho de crisma de meu sobrinho de 13 anos.

Aproveitei para atualizar-me com o maior jornal da cidade, “O Nacional”.

Pois na primeira página já tenho a notícia que Passo Fundo enfrenta o 40 assassinato no ano.. Que coisa horrível. Obviamente, os crimes são todos ligados ao tráfico de drogas. Em todo o lugar, a mesma notícia.

Lendo o jornal, algo chamou-me a atenção: Num anúncio de duas páginas , a coordenadora da “Jornada de Literatura” , Tania Rösing, convidava à leitura de jornais (com um exemplar de “O Nacional” em mãos, obviamente) com a seguinte frase : “A leitura diária do jornal oportuniza o (sic) leitor contato com diferentes gêneros textuais e imagens com informações que difundem o conhecimento e provocam transformações no entorno social”.


É ou não é desanimador?


O Brasil de hoje parece perfeito para encenações do tipo “Ensaio Sobre a Cegueira”. Parece que as pessoas perderam um senso crítico básico, o norte magnético natural que todos recebemos ao nascer e que deve ser aprimorado, com educação e conhecimento, para que possamos avançar na vida. E não digo materialmente, mas como seres humanos que somos - à imagem e semelhança do Criador.


Já disse para muito amigos que o Brasil de hoje é uma imensa arena de lutas cada vez mais encarniçadas entre grupos de interesse que, ainda que minorias, tomaram cultura brasileira como refém. Todo e qualquer diálogo está tomado pela denúncia oca dos politicamente corretos que, finalmente, ao cabo de uma década, fizeram todas as minorias “excluídas” lutarem por seus “direitos”, imaginários ou não, sejam gays, mulheres, índios, negros, sem-terra, sem-teto lutam contra o brasileiro médio, ou aquele indivíduo que ainda considera-se homem, heterossexual, católico e – pior de tudo – conservador.


Aqui encerra-se a minha pequena viagem de Redescobrimento do Brasil.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Reiniciando o Blogue

Reiniciando o blogue

Ah, é difícil recomeçar...

Durante os dois últimos meses tive dois tipos de dificuldades em manter o blogue na activa (“ativa”, em bom português BR.. Está cada vez mais difícil não ser influenciado pelo português local, pá!) : A primeira foi de que estive atolado em trabalho nos meses de junho e julho; A outra é que em agosto estive de férias.

Portanto nos três últimos meses a actualização / atualização foi ao passo de tartaruga.

Mas existe um terceiro motivo não declarado: não estava com muita vontade de escrever textos mais extensos.. Portanto, os posts – quando haviam – eram telegráficos, apenas comentários sobre notícias a mim enviadas.

E por quê não estava com vontade de escrever textos mais longos? Por que textos longos tendem a ser mais profundos e mais auto-biográficos por natureza: é como tu mesmo tirar uma foto de si mesmo e entregar a outrem. Não queria passar uma foto sem que eu preparasse-me para ela. Outra coisa é que demandam que sua carga de conhecimentos seja aumentada. Sim, eu sei que tenho alguns leitores que gostam do que escrevo por aqui, mas eu não quero ser como os Rolling Stones do universo blogue, fazendo (escrevendo) sempre as mesmas coisas, como vejo acontecer amiúde na blogosfera brasileira. Além do mais, na minha idade, seria uma temeridade tentar cantar pela enésima vez “I Can't Get No Satisfaction”: iria esquecer a letra em meio ao show...

Falando em blogosfera, analisando as diferenças entre o Brasil e Portugal neste quesito, tenho de admitir que nossos irmãos lusitanos estão à frente... Há muitos blogues pessoais e coletivos que são liberais e conservadores, até. Não sei se há mais blogues de “direita” ou “ esquerda” por aqui pois teria de analisar as duas partes e, definitivamente, a parte esquerdista não me interessa. Uma coisa a notar é que, no ano passado, numa eleição patrocinada por uma rede de televisão para o título de “Maior Português de Sempre” foi escolhido Salazar. Disparado. Mesmo com as tvs tentando induzir o voto em outros candidatos mais politicamente corretos, não houve como suplantá-lo. Voltando ao meio liberal português, há muito mais autores liberais escrevendo nos jornais aqui (para citar dois: José Manuel Moreira e João César das Neves, ambos economistas, liberais e católicos). O Brasil ganharia no quesito de ativismo /“activismo” cibernético: não há nada parecido por cá ao Mídia Sem Máscara e ao Farol da Democracia Participativa (aos quais tenho a honra de participar).

Bueno, desvie-me do assunto, pois não? Mas vá lá. Este era um tipo de prosa que eu gostava quando cometia os meus primeiros posts.. Começava-se de um jeito e terminava-se sabe-lá-como. Um texto cheio de reticências e “ quebradas”.

Mas o que quero dizer é que, bem, mesmo apreciando muito do que já escrevi por aqui, acho que temos que navegar. “Nadar” é preciso. Não agüento ficar dar voltas no mesmo lugar. Não quero escrever sempre o mesmo post, apenas alterando os adjetivos, só para atualizar o blogue de qualquer maneira e enviar o último artigo para a listinha de “ trocentas” mil pessoas mais as 150 comunidades do orkut. Só quem vende mais do mesmo é padaria. E acho que sou um péssimo padeiro..

Minha vida mudou por completo nos últimos dois anos. E é natural que a minha forma de escrever também.

.

E o que vai mudar no blogue? Essencialmente nada. Pois ninguém também muda assim de uma hora para outra. O que posso afirmar é que não sinto-me mais em condições de opinar sobre micro-movimentos do Brasil tais como o caso dos grampos, dossiê não sei das quantas da Dilma, nada disso. Daqui, à distância, só consigo distinguir o imenso perfil do Titanic brasileiro adernando por completo em profundas águas. A orquestra continua a tocar a mesma música, desde FHC, só que com a água pelos joelhos.

Com relação à Portugal, peço que perdoem-me mas vou deter-me em assuntos portugueses um “ bocadinho” mais, principalmente no que vejo como similaridades com o processo decadente brasileiro. Sim, aqui também há um processo de decadência cultural, decorrência de tudo aquilo que quem conhece a obra de Olavo de Carvalho, Jacques Barzum, Eric Voegelin, Ortega y Gasset , Xavier Zubiri ou mesmo de René Guenon sabe bem.

Pois saibam que este processo é mundial. A diferença é a velocidade com que cada país entra no processo entrópico. Mesmo os Estados Unidos estão sofrendo com isso, esta decadência.

Quem imaginaria, há alguns anos, que um candidato como Obama - não estou referindo-me à cor da pele, que acho um detalhe totalmente supérfluo numa eleição para presidente -, um senador “ júnior” sem maior experiência executiva ou legislativa, além do vago “organizador comunitário” (acreditem: em Portugal, “community organizer” foi traduzido como “ animador social” na “ autobiogra-fria” do dito – aliás autobiogra-fria parece ser o maior feito de Obama até aqui - ahahah) , com óbvias ligações com ditos “ ex” terroristas (Alex Ayers), um candidato preferido de todos os inimigos declarados dos Estados Unidos, à Leste e Oeste, pudesse chegar onde chegou tendo atropelado Hillary Clinton pelo caminho?

Bastaram a união explosiva de alguns fatores: um candidato com extrema vaidade e o dom da oratória oca, o deliberado ocultamento das próprias origens deste candidato bem como a sua transmutação em “novo” Martin Luther King. Como ele não pode ter feito este serviço nele mesmo (pois acho que não teria inteligência para tanto) acredito que Obama seja o primeiro candidato de laboratório dos Estados Unidos. “Manchurian Candidate”? Nos filmes, um candidato assim só pode ser obra dos capitalistas malvados enquanto na realidade, os devotos no “novo” Machiavel estão encastelados em ONGs , na ONU e outras entidades menos votadas. É claro que faltou o elemento principal.

Mas, afinal, nada disso teria funcionado se não houvesse um outro aspecto neste fenômeno: Uma multidão de idiotas úteis prontos para serem usados como fiéis seguidores, especialmente produzida para tal efeito, conforme descrito por Charlotte Thomson Iserbyt em “The Deliberate Dumbing Down of America”.

Por isso tudo é que Obama é o Lula americano. Lula da Silva foi eleito graças a este mesmo processo de idiotização contínuo da população brasileira. A ocultação das ligações perigosas de Obama nos Estados Unidos é igual ao que aconteceu com Lula, PT e o seu envolvimento no Foro de São Paulo com terroristas das FARC, FLMN, MIR e outros. A mesma coisa.

Espero que nos Estados Unidos, o desfecho seja outro. Não estava muito esperançoso disso, até que surgiu Sara Palin... Mas bem, isso já é outro assunto.

Até mais!



sexta-feira, julho 25, 2008

Novo Site e Novo Livro: Heitor de Paola


Meu amigo Heitor De Paola finalmente entregou o que os admiradores de seus textos no MSM sempre esperavam: um site próprio. O endereço é www.heitordepaola.com.

Lá os leitores irão encontrar as marcas registradas de Heitor, que são um profundo gosto pela pesquisa detalhada nos temas que desenvolve e a opinião qualificada - que explica e dá sentido às extensa lista das fontes.

Outra surpresa é encontrar lá a notícia do lançamento de seu livro "O Eixo do Mal Latino- Americano e a Nova Ordem Mundial", com prefácio de Olavo de Carvalho (leiam o prefácio aqui!).

Infelizmente, pelo site da é realizações, não consegui solicitar a entrega em Portugal.Mais um que terei de comprar no Brasil..

Falando no Heitor, lembrei-me também de uma ótima entrevista sua para o site Comentário Conservador, onde eu e meu amigo André Frantz o indagamos sobre muitos assuntos, especialmente sobre a sua experiência como militante de esquerda nos anos 60/70. Foi há dois anos, mas ainda vale a pena.

Aqui o link: http://conservador.wordpress.com/category/heitor-de-paola/



domingo, julho 13, 2008

A Felicidade das Nações

>

Como bem reportado na última semana por vários veículos de comunicação, saiu uma pesquisa do National Science Foundation sobre o grau de felicidade de uma lista de 98 nações pelo mundo.

Sempre que uma destas listas é publicada muitas e muitas análises são publicadas. Aqui, vai mais uma..

Para resumir o meu ponto, um país é mais ou menos infeliz não somente pela quantidade de dinheiro que sobra no bolso de cada cidadão no final do mês ou se há ou não empregos, mas fundamentalmente pela percepção de que se está (ou não) indo pela direção certa. Quanto maior a percepção da direção certa, maior a “ felicidade”.

Falando do Brasil:

Estamos, obviamente, indo na direção errada. Pelos comentários que leio, o que mais chama a atenção é pelo fato (facto) de que meu país é listado na 30 posição, abaixo de países em posição econômica muito piores como Nigéria, Chipre ou Trinidad e Tobago.

Como no ótimo artigo de Olavo de Carvalho, concordo que este tipo de análise serve, mais uma vez, para firmar uma verdade que é quase blasfema no Brasil: a de que a felicidade não é resultado único e exclusivo de políticas econômicas.

A visão de que a pobreza leva à infelicidade e ao crime não passa de uma cenário de papelão cuidadosamente pintado, tal qual aqueles filmes alemães do século passado (aliás, meus favoritos), como o “Gabinete do Doutor Caligari”. Ou para falar de coisa mais recente, como o monstro digital que aterroriza Nova Iorque em “ Cloverfield” (outro filme que eu gosto): não passam de fakes.

A lista serve então, para desmontar o discurso economicista imperante no Brasil. Pena que um pouco tarde, pois toda a estrutura de poder do país está entregue a duas facções: uma, de militantes esquerdistas empanhados em formar, com seus colegas do Foro de São Paulo, uma nova URSS na América Latina; Outra, de socialistas fabianos que querem transformar a sociedade por meio de leis absurdas e cretinas. Ambos concedem o capitalismo como um mal necessário.

Colômbia:

Nos primeiros lugares da lista estão a Dinamarca, Porto Rico e Colômbia.

Enquanto os dois primeiros são resultados de esquemas culturais e políticos mais ou menos longevos, o terceiro lugar para a Colômbia tem um nome e sobre-nome: Álvaro Uribe. E talvez aí resida o seu calcanhar de Aquiles, pois uma vez que Uribe saia do poder e aconteça à Colômbia o mesmo que abateu-se sobre os seus vizinhos, isto é, ter no poder alguém ligado ao Foro de São Paulo, o “reino da felicidade” colombiana terá os seus dias contados. Nem Shakira, com todo o poder e sedução de seus quadris, poderá tirar a Colômbia do caminho do inferno. Por isso eu considero Álvaro Uribe o único estadista do Hemisfério Ocidental (sorry, GWB).

Portugal:

Aqui em Portugal, esta pesquisa foi muito comentada, com toda a mídia dando conta da “infelicidade” portuguesa. Portugal está na 47a posição, abaixo da Espanha (44) (fato gravíssimo, pela rivalidade local).

Conversando com os portugueses, muitos disseram que esta percepção de infelicidade se dá pela inevitável comparação com o passado. Portugal de hoje nunca será tão grandioso quanto foi no passado e isso faz a toda a diferença. Mesmo a adesão ao Euro em 1992 não tornou a realidade mais feliz, muito pelo contrário: encontro muitos portugueses saudosos dos tempos do escudo, como tudo ficou mais caro com o euro e coisas do gênero.

Deve haver um fundo de verdade em tudo isso, pois analisando-se a situação de outras grandes nações do passado como Egito ou Grécia, vemos o mesmo cenário: a realidade atual não tem condições de reviver seus grandes feitos. Prestando contas à história, ficam à dever.

Outro elemento à adicionar é a própria “alma” portuguesa, que o fado materializou: a tristeza, o fatalismo...

A Região Mais Feliz do Mundo: América do Norte!

Fiz um análise cruzando os dados da pesquisa por país, associando-o à sua respectiva região. Calculei um média por cada região. O resultado foi o de que a América do Norte, formada por apenas três países (EUA, Canadá e México) é a região mais feliz do mundo!

A Europa fica num triste (sic) antepenúltimo lugar, a sinalizar que a direção está errada...



terça-feira, junho 10, 2008

Nova denúncia de assassinato envolve o PT

Nova denúncia de assassinato envolve o PT
"Vocês lembram do assassinato do prefeito Celso Daniel, do PT de Santo André ? Pois Celso Daniel foi morto pouco depois de ser escolhido por Lula para ser coordenador de campanha da eleição que o levou à vitória. A família do prefeito denunciou que ele foi assassinado por companheiros seus do PT. Uma história escabrosa que nunca teve fim.
Pois novamente o PT se vê envolvido num crime político. Desta vez é o caso do ex-presidente da Bancoop, a cooperativa habitacional dos bancários de São Paulo. Luiz Eduardo Malheiro, segundo seu irmão, Hélio Malheiro, repassava grande quantidade de dinheiro para as campanhas do PT. O Ministério Público decidiu investigar o que houve. Hélio Malheiro foi ameaçado de morte por causa das denúncias. A Band tem repetidamente denunciado o uso do dinheiro da Bancoop pelo PT. A Band denunciou que muito dinheiro foi para a campanha de Lula. O fundador da Bancoop e seu presidente durante muitos anos é o atual presidente do PT, Ricardo Berzoini. O PT, como nos casos do Mensalão, da Varig, do dossê contra Serra e agora contra FHC, nega tudo".

Tiphat /fonte: www.polibiobraga.com.br

domingo, junho 08, 2008

Comentário Conservador em Portugal

Em Portugal não é incomum encontrar economistas que não são relativistas. Até mesmo conservadores. João César das Neves é um deles.
Este artigo foi publicado no Diário de Notícias.

DN Online: A FRAGILIDADE DE UMA CRENÇA
A FRAGILIDADE DE UMA CRENÇA

João César das Neves
professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
A vida pública é hoje ateia ou agnóstica. Ouve-se muito criticar a tolice e o delírio das religiões, mas raramente se refere a fragilidade intelectual da própria atitude ateísta que, com todo o respeito, é muito inconsistente.

Recusar Deus é uma crença como as outras. No fundo trata-se de ter fé na ausência divina. Mas esta crença considera-se a si mesma lógica e natural. A Antropologia e Sociologia sérias mostram o oposto: a religiosidade é o normal em todas as culturas e épocas. O ateísmo é uma construção tardia e artificial de elites, sobretudo desde o Iluminismo. Mantido em ínfima minoria, agora está em clara decadência. Vendo- -lhe a lógica interna, percebe-se porquê.

O agnosticismo, hoje variante dominante, justificar-se-ia se a existência de Deus fosse inconsequente e negligenciável. Mas ignorar a possibilidade de Deus é como desinteressar-se da existência do pai, benfeitor ou patrão, senhorio ou polícia. E se Ele aparece? Os verdadeiros agnósticos, com reais dúvidas, são poucos porque a maioria assume a resposta negativa implícita, vivendo um ateísmo disfarçado. O disfarce evita as dificuldades conceptuais e empíricas do ateísmo aberto, superiores a qualquer religião ou ideologia.

A dificuldade mais visível vem da existência da realidade. Porque há algo em vez de nada? Porque existe ordem, não caos? A resposta ateia era recusar a questão, porque o universo sempre existira assim, mas a teoria do Big Bang explodiu essa certeza e deu solidez científica ao facto da Criação.

Eu e o mundo, as coisas, pessoas e outros seres não existiam e passaram a existir. E existem de forma harmónica e coerente. A realidade é um infinito mosaico de minúcia e complexidade incompreensíveis. A ciência demonstrou que variações infinitesimais de parâmetros fundamentais, das forças do núcleo atómico à densidade do universo, torná-lo-iam impossível. Uma obra supõe um autor. Falar em leis da natureza apenas recua a questão para a origem dessas leis. Seria supina tolice supor um relógio surgindo perfeito das forças fortuitas da geologia e erosão. Um cérebro, muito mais complexo, quem o fez?

A resposta ateia tem de ser que o acaso de milhões de anos conduziu de uma explosão ao sorriso da minha filha. Ou o acaso é Deus, e o ateísmo nega-se, ou essa explicação é muito mais frágil que supor um Autor para a cosmos. Não tem certamente motivos científicos, ou até razoáveis, a recusa da hipótese plausível de um Criador inteligente. Muito inteligente.

Uma segunda dificuldade vem de dentro. Todos os humanos sentem em si uma ânsia de justiça e verdade, um sentido de bem e mal. Os actuais direitos universais apenas corporizam essa herança original e nela se justificam. Alguns valores são comuns, na enorme variedade de culturas e hábitos. Essa mesma variedade confirma que tal não pode vir de construções históricas e sociais, porque subjaz a todas.

A violação da lei moral apenas confirma a sua existência. Muitos conseguem suprimir em si esta busca da justiça (embora a sintam quando vítimas), mas o trabalho que dá apagá-la revela a inscrição na própria identidade da raça. Uma lei implica um legislador. Como podem meros atómos de carbono, aglomerados em aminoácidos e evoluindo pela selecção natural, gritar que salário digno é valor universal?

O terceiro e pior obstáculo do ateísmo é a ausência de finalidade. Para o ateu este universo, sem origem nem orientação, também não tem propósito. Bons e maus têm o mesmo destino vazio. Saber que vivemos num mundo que se dirige à morte e ao nada faz de nós os mais infelizes dos seres. Se Deus não existe não existem o bem, a moral, a própria razão. Esta crueldade ontológica é tão avassaladora que poucos que a afirmam a enfrentam com honestidade.

A fragilidade lógica do ateísmo é pouco relevante por ser um fenómeno elitista ocidental contemporâneo que, exportado à força pelo marxismo, está em extinção. A única questão interessante é saber porque coisas tão simples foram escondidas aos sábios e inteligentes e reveladas aos pequeninos.

quinta-feira, maio 29, 2008

Música: Hit Capitalista em Portugal

Esta música é hit em Portugal. Atentem à letra: O cara sonha que o mundo vai acabar e então resolve "virar a vida de pernas para o ar" e fazer o que falta ser feito: ter um apartamento de dois quartos (um T2) e um carrinho de "tecto de abrir"... ahahah

É claro, já virou jingle de empréstimo bancário...

Se fosse no Brasil.. Bem, acredito que na mesma situação o "Rappa" iria fazer um hip-hop de protesto, Rappa não , o Gabriel, o "pensador" (pensa-dor) faria uma ode às causas sociais e etc e tal...

Aviso: música é grudenta...


YouTube - Ricardo Azevedo - Pequeno T2


Ricardo Azevedo - Pequeno T2

quinta-feira, maio 22, 2008

Entrevista do Gen. Leônidas

O General e ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves (87) concedeu uma entrevista ao Terra Magazine.
O tema, como sempre, "a ditadura militar". Este assunto, como eu já disse outra vez, é uma fixação infantil das esquerda que hoje governa o país. Recebem rios de dinheiro público por "danos morais" mas esquecem-se a sua ativa participação e causa do regime autoritário de 1964.
A entrevista é elucidativa também pelo tom das perguntas. O repórter parece ter sido informado do que aconteceu ao país por algum panfleto distribuído pelo PCdoB ou PCB..

Outra coisa óbvia é que o exército, criando a Lei da Anistia, parece ter sido os únicos a acreditarem nela. E a agir segundo os seus princípios. Já os ex-terroristas (existe isso? acho que não..) continuam a tentar vencer a contra-revolução da 64. O revanchismo é evidente. Falam em "mortes" e "torturas" sendo que todos os protagonistas importantes daquela época estão no poder. Deveriam agradecer à Lei da Anistia, que permitiu à sua volta ao país.

Acho que o Exército tem que abrir os olhos e entender que o gesto que a Lei da Anistia sinalizou (perdão para os dois lados) não passou de uma encenação dos derrotados. Até que eles estivessem novamente no poder para "dar o troco".
O mais realista seria que as lideranças do Exército parassem com estes patéticos apelos de "vamos esquecer o passado", pois eles, certamente não vão esquecer. É revanchismo puro. Não "acreditar" que um sujeito covarde como Tarso Genro "possa" fazer isso é pura ingenuidade. Fizeram nos 60. Irão fazer novamente.

Minha sugestão é: acabem com a Lei da Anistia! Que TODOS os que tiveram as mãos sujas de sangue no período militar sejam presos, julgados e condenados de acordo com a tipificação dos seus crimes. Não esquecendo de impugnar seus direitos políticos. Dos dois lados. Mostrando tudo.

Esta seria a única forma de, ao mesmo tempo mostrar, enfim, a verdade ao país e retirar dos cargos públicos esta malta de agentes disfarçados.

Leia abaixo, trechos da entrevista.


General Leônidas: "Revanchismo tem que acabar" - Terra - Política
O ministro Tarso Genro disse que a Lei de Anistia não protege torturadores.
Ora, pergunta se pegar um embaixador, raptar um embaixador, botar dentro de um automóvel a bordoada... Um homem acostumado a ser reverenciado, botar num quartinho de 2 por 3, e todo dia dizer que vão matar... Isso não é tortura?

O seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969?
De todos eles! É muito engraçado. Só se vê as coisas de um lado. A anistia tem um dom: nós todos temos que esquecer essas coisas e cuidar do Brasil. Pra mim, essas coisas, lamentavelmente, têm gosto de revanchismo. Acho uma coisa imperdoável pra um homem da estatura funcional do ministro Tarso Genro.

Defende uma conciliação?
Total. Nós das Forças Armadas já anistiamos. E essa gente não quer nos anistiar.

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O senhor acha que o governo Lula tem motivação ideológica pra resgatar essa questão?

Você sabe de uma coisa? O presidente Lula não está muito engajado
nisso. É essa periferia que se esquece de uma coisa fantástica: deviam
agradecer de joelhos, todo dia, nós termos feito a Revolução que
permitiu voltar a democracia, que nós sempre quisemos. E evitar que a
ditadura comunista, altamente violenta e assassina, estivesse vigente.
Por que eu digo isso? Porque se eles tivessem chegado ao poder pela
linha deles, e não pela nossa - porque chegaram por via democrática -,
todos eles já estavam mortos, na típica autofagia dos comandos
comunistas. Quantas pessoas que subiram com ele o Stálin matou?

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Há comparação entre Ernesto Geisel e Pinochet?

Que é isso! Vou te fazer uma pergunta, vou te fazer uma pergunta.
Quantos habitantes tinha o Brasil em 1964? Cem milhões. Quantos mortos
são atribuídos à Revolução? 224. E nós perdemos outros tantos. Pra 100
milhões, morreram 224. Agora, qual é a população do Chile?

Links:
Primeira parte
Segunda Parte

quarta-feira, maio 21, 2008

Israel, O País Mais Feliz do Mundo! (Ex-Comunistas, Os Mais Infelizes...)

O Asia Times traz uma interessante visão para os 60 anos do Estado de Israel. Bem diferente daquilo que a "imprensa livre" ocidental (na maioria contrários ao Estado de Israel).
Os invés de combinar Israel com "Nakba", o autor da coluna, Sprengler, combina Israel com os dois indicadores de felicidade: a (baixa) taxa de suicídios com a (alta) taxa de natalidade. A combinação destes dois indicadores define o grau de valor à vida que uma sociedade mantém. Israel está na frente dos dois. 
Não há foguetes Qassam, Ajmajinehad, Hezbollah, Al-Qaeda que possam estragar o moral deste povo!
Por comparação, o país onde vivo, Portugal - um país sem guerras - é muito menos feliz do que os israelenses. Enquanto por aqui a taxa de suicídio é de dois dígitos (11 por 100.000), a taxa de fertilidade é 1,49, bem distantes das taxas de Israel (6,2 e 2,77, respectivamente). Veja a lista ao final do post.
O Brasil (e a América Latina) não são citados na estatística.

 
Outro dado interessante a notar é que os países ex-comunistas têm o pior desempenho  nos dois indicadores. Tanto em altas taxas de suicídios como em menor taxa de fertilidade. Apesar do "término" (eu duvido que tenha terminado) do experimento comunista em toda a Europa parece que as populações destes países não recuperaram-se. Ex-comunistas suicidam-se como kamikazes (ah, o Japão é o pior país em número de suicidas) e não querem ter filhos, ou seja, a valorização da vida é muito baixa nestes países.
Parece que a "estampagem" behaviorista comunista continua calando fundo na psique das populações destes países.
O "materialismo dialético" implantado à força durante os mais de 84 anos de experiência comunista "real" - que tinha como meta extirpar da vida das pessoas qualquer traço de religiosidade ou transcedência - ainda cobra o seu preço.


Israel, com milênios de história, continua a nos ensinar muitas lições.
Hat tip: Dissecting Leftism 
Cliquem no link para ler a matéria original.
Asia Times Online :: Middle East News, Iraq, Iran current affairs

Middle East
May 13, 2008
Why Israel is the world's happiest country
By Spengler
Envy surrounds no country on Earth like the state of Israel, and with good reason: by objective measures, Israel is the happiest nation on Earth at the 60th anniversary of its founding. It is one of the wealthiest, freest and best-educated; and it enjoys a higher life expectancy than Germany or the Netherlands. But most remarkable is that Israelis appear to love life and hate death more than any other nation. If history is made not by rational design but by the demands of the human heart, as I argued last week , the light heart of the Israelis in face of continuous danger is a singularity worthy of a closer look. (continua ..)

 

Country

Suicide Rate (per 100,000)

Fertility Rate

Israel

6.2

2.77

United States

11

2.1

France

18

1.98

Iceland

12

1.91

Ireland

9.7

1.85

Denmark

13.6

1.74

Finland

20.3

1.73

Serbia

19.3

1.69

Sweden

13.2

1.67

Netherlands

9.3

1.66

United Kingdom

7

1.66

Canada

11.6

1.57

Portugal

11

1.49

Switzerland

17.4

1.44

Estonia

20.3

1.42

Croatia

19.6

1.41

Germany

13

1.41

Bulgaria

13

1.4

Russia

34.3

1.4

Austria

16.9

1.38

Greece

3.2

1.36

Hungary

27.7

1.3

Slovakia

13.3

1.34

Italy

7.1

1.3

Spain

8.2

1.3

Poland

15.9

1.27

Slovenia

25.6

1.27

Ukraine

23.8

1.25

Bosnia

11.8

1.24

Belarus

35.1

1.23

Czech Republic

15.5

1.23

Japan

24

1.22

Lithuania

40.2

1.22

Singapore

10.1

1.08

Hong Kong

18.6

1