Um amigo envia-me seu blog, com alguns insights sobre que tipo de idéias andam a alimentar a produção acadêmica nestes tempos Lulísticos no Brasil (vejam bem: não é por causa do Lula, mas é o tipo de mentalidade que o tornou possível).
Minha avaliação é que o Brasil ainda não saiu dos anos 60: de um lado, os derrotados da revolução comunista falhada tentando exigir dinheiro em indenização pelos sonhos anti-capitalistas destroçados pelo movimento anti-revolucionário de 1964 ( enquanto destroem o país para o efeito); De outro, os anti-establishment a gritar slogans típicos de Daniel Cohn-Bendit (Paris, 1968) transmutados em teses acadêmicas.
O livro de Zuenir Ventura, "1968 - o ano que não acabou" acaba por revelar-se não uma revisão histórica, mas uma maldição - melhor, um morto-vivo - a assombrar o futuro do Brasil.
É mais um exemplo do nosso Mostruário Krauseano de absurdos.
Abaixo seu mail com o link para o blog.
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Caros amigos,
Meu blog Relíquias da Casa Verde (observatório de teses universitárias) está com uma postagem nova. Até agora são três análises de teses, todas elas versando sobre violência nas escolas. Esse tema é sempre tratado pelos cientistas sociais por um viés coletivista, que jamais responsabiliza o indivíduo por seus atos, daí o interesse que pode ter para esta lista. Seguem os endereços das análises:
1. Doutora da Unicamp defende depredação da escola — Para a pedagoga Áurea Guimarães, uma das maiores autoridades do país sobre violência na educação, depredar escola é apenas uma manifestação crítica do aluno, que deve ser estimulada pelo professor. Ela não admite nem mesmo que o aluno sinta remorso pelo que fez e condena os professores que os induzem a isso. Na prática, sua tese de doutorado, muito citada em trabalhos científicos, é um manual para psicopatas mirins.
2. Pedagogia da USP: uma epifania do crime — Sueli Itman Monteiro, doutora em pedagogia pela USP, revela, em tese de doutorado, total deslumbramento com a criminalidade juvenil.
3. O insano conceito-esponja de violência — Uma análise do falso conceito de violência psicológica tão usado pelos sociólogos brasileiros a partir de pensadores como o francês Yves Michaud.
Abraços.
José Maria e Silva
Minha avaliação é que o Brasil ainda não saiu dos anos 60: de um lado, os derrotados da revolução comunista falhada tentando exigir dinheiro em indenização pelos sonhos anti-capitalistas destroçados pelo movimento anti-revolucionário de 1964 ( enquanto destroem o país para o efeito); De outro, os anti-establishment a gritar slogans típicos de Daniel Cohn-Bendit (Paris, 1968) transmutados em teses acadêmicas.
O livro de Zuenir Ventura, "1968 - o ano que não acabou" acaba por revelar-se não uma revisão histórica, mas uma maldição - melhor, um morto-vivo - a assombrar o futuro do Brasil.
É mais um exemplo do nosso Mostruário Krauseano de absurdos.
Abaixo seu mail com o link para o blog.
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Caros amigos,
Meu blog Relíquias da Casa Verde (observatório de teses universitárias) está com uma postagem nova. Até agora são três análises de teses, todas elas versando sobre violência nas escolas. Esse tema é sempre tratado pelos cientistas sociais por um viés coletivista, que jamais responsabiliza o indivíduo por seus atos, daí o interesse que pode ter para esta lista. Seguem os endereços das análises:
1. Doutora da Unicamp defende depredação da escola — Para a pedagoga Áurea Guimarães, uma das maiores autoridades do país sobre violência na educação, depredar escola é apenas uma manifestação crítica do aluno, que deve ser estimulada pelo professor. Ela não admite nem mesmo que o aluno sinta remorso pelo que fez e condena os professores que os induzem a isso. Na prática, sua tese de doutorado, muito citada em trabalhos científicos, é um manual para psicopatas mirins.
2. Pedagogia da USP: uma epifania do crime — Sueli Itman Monteiro, doutora em pedagogia pela USP, revela, em tese de doutorado, total deslumbramento com a criminalidade juvenil.
3. O insano conceito-esponja de violência — Uma análise do falso conceito de violência psicológica tão usado pelos sociólogos brasileiros a partir de pensadores como o francês Yves Michaud.
Abraços.
José Maria e Silva
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