"Ontem (25), em nota, o MEC confirmou que enviou mensagem às escolas brasileiras pedindo que fosse lida, voluntariamente, uma carta de Vélez. Além disso, o ministro pediu, caso desejassem, que estudantes, professores e funcionários cantassem o Hino Nacional. Tudo poderia ser gravado e enviado ao MEC e à Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República. A mensagem do ministro terminava com o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro: “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”
"Bolsonaro quer escolas a filmarem alunos, professores e funcionários a cantar hino nacional" (expresso - Portugal)
Minha primeira análise é que as manchetes não se referem ao conteúdo da mensagem. O ministro de Bolsonaro não quer nada que já não tenha sido definido na lei. Portanto não fere nenhum preceito legal - cantar o hino nacional.
Sobre filmar, isso sim, penso que foi um erro. Que foi corrigido em seguida, pois o ministro enviará uma mensagem dizendo que a filmagem somente poderá se realizar com a autorização dos pais ou responsáveis.
Quanto ao slogan, isso é algo que os jornalistas ativistas usaram um expediente ridículo. Todas as comunicações do governo Lula terminavam com a expressão "Brasil, um país de todos" e ninguém dizia que isso era "doutrinação". Eles leram o rodapé da mensagem e, com malandragem, disseram que este conteúdo também era para ser lido para criar o efeito desejado. Neste caso, o ministro também retirou a tal referencia à mensagem.
No final, o que sobra é somente a grande rejeição que a esquerda tem por quaisquer de nossos símbolos nacionais, o que não é nada de novo para quem a conhece.