quinta-feira, junho 11, 2009
Conexão Romana e etc.
Conexão Romana
Não, não é nenhum novo filme.
É por que eu só agora – alguns meses após o último post – é que estou atualizando o blog.
Não. Não o abandonei: simplesmente não tive nenhum tempo livre para fazê-lo nos últimos meses.
Meus dias normais e fins-de-semana foram tomados por trabalho. A única coisa que fiz fora do trabalho foi ir à missa aos domingos – nem todos. Esta semana tirei – finalmente- alguns dias de folga e fui viajar. Estou escrevendo este post desde Roma, Itália.
A cidade é maravilhosa, tem um tom patinado – na verdade está precisando de pintura, mas até isso confere um charme especial a esta cidade milenar – e tem alguns dos monumentos mais impressionantes que conheci. Vamos concluir que Paris tem uma arquitetura soberba, enquanto que Roma tem as ruínas e as fontes mais esplendorosas.
Sem falar que, por causa da enorme influência da Igreja Católica, Roma tem uma dualidade sacra-profana dificilmente encontrável em outros lugares.
Em termos estéticos, acho-a mais atraente do que Paris. A confusão italiana confere uma aura pés-no-chão ao lugar: há mendigos, há imigrantes mas, ao contrário de Paris, muita simpatia. O povo italiano dá dez a zero em Paris e mesmo à Portugal. As pessoas são muito simpáticas.
Em Paris, costuma-se pensar que os garçons e todos os outros que atendem ao público são grosseiros e mal-educados (pelo menos para um brasileiro) por causa do excesso de turistas a lhe chatear a vida. Em Roma, nas mesmas condições, são simpáticos e atenciosos.
E em Portugal são mesmo birrentos.
Para ilustrar a matéria, uma foto minha no recanto que mais apreciei por aqui: a praça “rotonda”, ou a praça do Pantheon.
Rapidamente (foram três dias de passeio), fui ao Vaticano, conheci as tumbas dos papas, o museu do Vaticano (Sistina entre outras) e emocionei-me diante do sepulcro de São Pedro.
A única coisa que me irritou foi o aparato de segurança que envolveu a visita de Ahmuar-Al-Khadaffi hoje, aqui no centro de Roma. O que este terrorista veio fazer aqui? E pior: por que um governo democrático como o italiano (ainda mais com Berlusconi no poder) receberia um tirano como Khadaffi com tanta pompa e circustância?
Eleições Parlamento Europeu
Não poderia de citar uma coisa boa por aqui: os grandes vencedores das eleições ao parlamento europeu foram os partidos mais conservadores. Em Portugal, o PSD surpreendeu e deixou o primeiro-ministro socialista José Sócrates e seu PS comendo poeira. Teve ainda outra boa surpresa com o PP (mais à direita) elegendo dois deputados ao parlamento. Pena que a esquerda Gramsciana ganhou mais espaço, com o Bloco de Esquerda ( o Partido dos Trabalhadores, versão portuguesa) passando à frente do velho PCP. Exatamente como aconteceu no Brasil: a “nova” esquerda jogou o velho PC na “lata de lixo da história”. Se acontecer o mesmo que no Brasil, o velho PC só irá sobreviver em coligações – com o Bloco de Esquerda!.
Mas a opinião geral – dos “analistas” - é que por causa da crise econômica, as pessoas voltaram-se aos partidos mais nacionalistas e menos europeístas e àqueles que pregam medidas mais xenófobas.
Estranho: a crise – segundo os gurus do jornalismo econômico – foi gerada pelo “neo-liberalismo”: uma receita tipicamente de “direita”. Os eleitores, estranhamente, rejeitaram as políticas à esquerda para dar conta desta mesma crise e votaram nos “culpados” .
Cinema:
Menti. Minha única diversão foi ir ao cinema nestes últimos meses. Aqui, minha lista de filmes preferidos - ou nem tanto.
- Star Trek: Divertidíssimo. Mesmo para quem não é fã da série. Imperdível
- Terminator Salvation: Tri-bom,. Mesmo que as críticas e a bilheteria digam o contrário. E, estragando a surpresa, o filme tem mesmo a participação de Swcharzenegger.
- Anjos e Demônios: Deixe o cérebro em casa para desfrutar das correrias – sim, neste filme as coisas acontecem, bem diferente do “Código Da Vinci”- de Hanks pelos pontos turísticos de Roma. É melhor que o “código..”. Isso já é um grande elogio.
- Wolverine: Meia boca. O filme é fraquinho.
- Monster Vs Alien: Divertidíssimo. Vale a pena.
- Fast and Furious: Não perca tempo. Nem a reunião do elenco original salva o fiasco.
- Duplicity : Julia Roberts e Clive Owen. É muito bom.
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