quinta-feira, dezembro 15, 2005

Abaixo a Lógica!!

ou A Revolta dos Dândis - parte um

Quero fazer aqui um manifesto. O manifesto de um homem só cansado de explicações infindáveis sobre tudo: Abaixo a lógica.
 
Depois de tentar durante muito tempo procurar argumentos lógicos para minhas percepções, de criar proposições  que pudessem explicar as minhas intuições de uma forma clara, objetiva e portanto, 'irrefutáveis', cheguei à conclusão de que é em alguma medida um esforço inútil a quase um desvio na busca da verdade mais objetiva.
 
O cerne da questão é que minhas percepções vem 'a priori'. Minhas conclusões já nascem prontas e então - como se elas por si mesmas não bastassem - fico a procurar esquemas mentais que mais encaixem numa explicação lógica para tentar demonstrar estas percepções de forma objetiva.
 
Acontece que a natureza das percepções são diametralmente opostas as das racionalizações: uma nasce no escuro mais recôndito de minha mente, agindo por si a estabelecer ligações entre eventos aparentemente desconexos e a tirar de sua cartola mágica conclusões ready-made, enquanto que a outra é o seu oposto. A lógica -se bem usada -  serve como caminho para a busca da verdade. Então explicar o que lhe veio de forma intuitiva através de um modelo lógico-racional, pode transformar o que era verdade numa espécie de jogo mental.  
 
Esta forma de pensamento 'impressionista' age mais ou menos como um Marcel Duchamp a encontrar significados novos para objetos de pensamento e eventos aparentemente banais. Tentar fazer a a 'engenharia reversa' da intuição não leva a lugar algum. Ou a um lugar pior ainda.
 
Por mais brilhante que a demonstração do 'cálculo' seja ela sempre vai repousar sobre dois pilares: a lógica e seu primo-irmão, a matemática. E estas duas nos levam a um mundo material de demonstrações obrigatórias a cada ponto.
 
Com isso, tudo vira táctil. E o táctil é o mundo da economia e das sensações. Tentar explicar as motivações humanas por fatores unicamente sensoriais e econômicos sem levar em conta a real natureza do espírito humano é uma redução formidável.
 
Como explicar Deus em termos lógicos? É claro que é possível catalogar pistas e enumerar evidências sutis de sua existência usando estes caminhos, mas estas demonstrações, por mais evidentes que sejam,exigem do seu interlocutor um talento inato para a abstração quase na mesma medida de seu proponente.
 
Por tudo isso minha auto-definição como "liberal-conservador" é muito mais um cacoete mental - de tentar catalogar minhas crenças em algo palatável e razoavelmente sabido -  do que uma explicação real.
 
Acredito que todo o ser humano e em especial o seu pensamento sejam inclassificáveis por natureza. Todo mundo é uma ilha. Mas num mundo como o atual em que alguns valores tomaram o lugar do todo - como o esquerdismo militante - este rótulo serve muito mais como uma demonstração inequívoca de contrariedade.
 
Uma antiga música dos Engenheiros do Hawaii dizia "eu me sinto um estrangeiro, passageiro de algum trem que não passa por aqui". A definição pode ter brotado involuntáriamente do autor mas é realmente a expressão da verdade.
 
Minha auto-definição como "liberal-conservador' é antes de tudo uma declaração de guerra. E ao mesmo tempo uma declaração de fé no equilíbrio. Um liberal e conservador só pode sobreviver se as suas duas partes puderem conviver num arranjo equânime. "Tudo na sua justa medida" como dizia Aristóteles. Este é o real segredo. E guerra às definições fáceis, aos jogos mentais que levam muitos ao esquerdismo mais pueril ou ao econimicismo radical - ambos lados da mesma moeda.
Como 'moeda' é um assunto puramente econômico, fico de fora desta questão.
 
A ser continuado.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Liberais da Argentina dizem não ao protocolo Kyoto


Como todos já sabem, mas fingem que acreditam só para colocar os Estados Unidos como vilão mundial, a Fundação Atlas da Argentina se pronuncia também pelo 'não' ao controle de emissões pretendido pelo protocolo.
Tal como a Russia, que já havia considerado impraticável o 'Kyoto' (não antes de trombetear aos quatro cantos a "recusa" americana") os Argentinos chegaram ao óbvio:
Controlar emissões poluentes em países em desenvolvimento só trará mais pobreza. Os custos de energia ficarão mais altos, dificultando o desenvolvimento.
Como todos sabem, não é com políticas coletivistas que se combate a pobreza. É com desenvolvimento.
E é com desenvolvimento também que se chega a forma mais limpas de energia.
Ou seja. A melhor equação para proteger o meio ambiente é ..Desenvolvimento industrial.

Trecho do comunicado --Brilhante:

"El desarrollo económico en países como Argentina llevará a la adopción de formas más limpias de energía. Los países ricos también son los más sanos y limpios. Las naciones pobres necesitan hacer la transición de la pobreza a la prosperidad con el fin de mejorar el bienestar humano y proteger el ambiente".

Leiam a transcrição original do comunicado da Atlas Foundation Argentina:


Comunicado de Prensa

Montreal, 9 de diciembre del 2005

 

No canten por mí, dicen los argentinos

Control de emisiones empobrecería aún más a la Argentina

 

Montreal/Buenos Aires—Algunos gobiernos y grupos ambientalistas sostienen que las economías en desarrollo—como argentina—deben participar en los esfuerzos de control climático mediante la imposición de restricciones a las emisiones de gases de efecto invernadero. Un centro de estudios políticos argentino afirma que esto tendría consecuencias nefastas sobre los países en desarrollo.

 

Durante la Conferencia sobre Cambio Climático (COP-11), la Unión Europea y otros gobiernos han propuesto un sistema obligatorio de control de emisiones que entraría en vigencia a partir del 2012, año en que el Protocolo de Kyoto expira. Este sistema incluiría a las grandes economías en desarrollo como Argentina, México, China, India y Brasil, y obligaría a estos países a reducir su consumo de combustibles y electricidad.

 

Martín Simonetta, Director Ejecutivo de la Fundación Atlas 1853 en Buenos Aires, señaló que dicho control de emisiones haría más daño que bien para una Argentina ya de por sí golpeada. Explicó que "Argentina ya cuenta con innumerables problemas internos como para que las ONG's argentinas e incluso nuestro mismo gobierno vengan a decirnos que tenemos que participar en un régimen de control del clima que encarecerá los costos de la energía que consumimos".

 

Simonetta añadió que "Hoy en día el costo de la vida continúa aumentando para los argentinos. Esta propuesta de control climático es una estafa: perjudicaría al argentino al disminuir el crecimiento económico y su ingreso, lo que extenderá la pobreza en nuestro país".

 

Juan Carlos Hidalgo, vocero de la Sustainable Development Network, considera que la idea del control climático es inherentemente contradictoria: "Durante estas dos semanas hemos escuchado que los países pobres son los más vulnerables a los efectos del cambio climático. Sin embargo, la solución propuesta no es la de eliminar la pobreza, sino la de imponer más obstáculos al crecimiento económico de los países pobres, en particular al aumentarles el costo de la energía".

 

De acuerdo con Hidalgo, el control climático afectará nuestra habilidad de proteger el ambiente. Indicó que "El desarrollo económico en países como Argentina llevará a la adopción de formas más limpias de energía. Los países ricos también son los más sanos y limpios. Las naciones pobres necesitan hacer la transición de la pobreza a la prosperidad con el fin de mejorar el bienestar humano y proteger el ambiente".

 

Para mayor información contacte a la Fundación Atlas 1853 (Argentina): Lic. Martín Simonetta, msimonetta@atlas.org.ar, 011.15.5119.6640 (celular). Juan Carlos Hidalgo (Montreal), jchidalgo@sdnetwork.net, 001.212.495.9597 (celular) 

 

Sobre la Fundación Atlas 1853:

La Fundación Atlas1853 es una organización apartidaria sin fines de lucro suya misión es liderar el cambio hacia una sociedad abierta basada en la defensa de la libertad individual, la existencia de límites institucionales a la acción del gobierno, la economía de mercado, la propiedad privada, la libre empresa, y el estado de derecho. Sitio en Internet: www.atlas.org.ar

 

Sobre la Sustainable Development Network:

La Sustainable Development Network es una coalisión de individuos y organizaciones no gubernamentales que sostienen que el desarrollo sustentable consiste en darle mayor poder a las personas, promover el progreso, eliminar la pobreza y alcanzar la protección ambiental a través de las instituciones de una sociedad libre. Sitio en Internet: www.sdnetwork.n