G UERRA DE HISTORIADORES
Estou reproduzindo abaixo artigo traduzido sobre o grau de emburrecimento a que estamos submetidos. Especialmente por profissionais que deveriam estar zelando pela objetividade e corre��o das informa��es: os historiadores... Lembra muito as pol�micas em torno de Olavo de Carvalho no Brasil...
Isto prova que o fen�meno � mundial...
09jun03
O problema de KEITH Windschuttle � que hist�ria agora � que � moralmente aceit�vel parecer ?bom? do que correto. At� mesmo quando se escreve sobre hist�ria.
Pergunte a Windschuttle, quem tem sido atacado por proeminentes historiadores nos �ltimos seis meses, desde que ele mostrou as falsidades e manipula��es por tr�s do ?genoc�dio? dos abor�gines da Tasm�nia.
Seu livro, ?A Fabrica��o da Hist�ria Abor�gine" , desafia o mito de uma gera��o de historiadores que t�m sustentado que os abor�gines Tasmanianos foram deliberadamente eliminados por brancos racistas, ou foram ao menos, v�timas de uma carnificina.
O que fez das refuta��es de Windschuttle t�o explosivas � que ele checou as conclus�es destes historiadores contra as suas fontes, e descobriu que profissionais admirados como Professor Henry Reynolds (do livro ?Why Weren't We Told" ) tinha citado erroneamente algumas delas e de uma maneira que exageraram a trag�dia, ou fizeram parecer deliberado. Reynolds, pelo menos, admite honestamente o erro.
Mas nenhum historiador foi t�o analisado quanto � Professora Lyndall Ryan, diretora de universidade e autora do livro ?The Aboriginal Tasmanians" , o livro que mais influenciou no que ela chama de ?genoc�dio? Tasmaniano.
Ryan declara, por exemplo, que patrulhas policiais mataram 60 abor�gines entre 1828 a 1830.
Na realidade, as fontes que ela cita n�o fazem men��o a este n�mero e Windschuttle afirma que o n�mero real de mortes foi de apenas dois.
Ryan afirma que colonos assassinaram 10 abor�gines em Moulting Lagoon. Na realidade, nenhuma das fontes que ela cita confirma qualquer morte naquele local.
Ryan diz que entre 1827 e 1830, disparos feitos pelos brancos e outros conflitos baixaram o n�mero de ?pessoas do Norte? de 200 para 60.
Na realidade, diz Windschuttle, n�o houve nenhum censo ou outra forma de saber qual era o n�mero de abor�gines na �rea naquela �poca.
Ryan afirma que aos abor�gines foi oferecida farinha envenenada.
Mas Windschuttle diz que a �nica fonte de Ryan para esta afirma��o n�o diz nada se realmente foi dada aos abor�gines esta farinha envenenada, mas somente que um patr�o preocupou seu contador de estoques perguntando se ele poderia faz�-lo.
RYAN cita o di�rio de um capel�o colonial, Robert Knopwood, com sua fonte para afirmar que 100 abor�gines foram mortos pelos broncos de 1804 a 1808. De fato, seu di�rio cita apenas quatro mortes.
yan afirma que 280 abor�gines tasmanianos foram "registrados baleados" em v�rios arquivos. Na realidade, Windschuttle diz, os arquivos listam somente 119 abor�gines baleados por brancos, sendo criminosos ou em autodefesa. E assim segue.
E solicitei � Professora Ryan responder �s alega��es de Windschuttle de que ela tinha se enganado ou exagerado por tr�s vezes.
Meses atr�s ela me prometeu uma resposta, que nunca houve, e ent�o me falou para esperar at� que a Universidade da Tasm�nia publicasse um paper que ela recentemente produziu no qual ela fala que encontrou fontes para ratificar algumas de suas afirma��es ? embora n�o todas que listei aqui.
Outros tamb�m n�o tiveram muita sorte em obter dela alguma explica��o, o que parece muito anti profissional de sua parte. Ryan tem admitido somente que as refer�ncias de p�-de-p�gina est�o faltando, mas os erros s�o ?menores? e ?facilmente retific�veis?. Ela nega inverdades e diz, ?eu n�o posso acreditar que possa ter inventado isto tudo?. E pergunta: ?Somente uma 'verdade' � a correta??.
Mas no programa ?Sunday? do canal 9, a rep�rter Helen Dalley solicitou a ela uma explica��o por que tinha dito que Knopwood foi sua fonte na afirma��o de que 100 abor�gines tinham sido mortos, quando ele na realidade registrou somente quatro mortos.
Ryan: Certo. Eu certamente concordo com o que os di�rios de Knopwood dizem, mas tenho tamb�m outra refer�ncia de um registro de John Oxley, que era um pesquisador que foi enviado � Tasm�nia em 1809. Ele afirmou que muitos abor�gines tinham sido mortos.
Dalley: OK, mas como voc� extrapolou as palavras "muitos abor�gines tinham sido mortos", para "por volta de 100 perderam suas vidas?? Foi s� uma estimativa?
Ryan: Bem, Eu penso que da maneira que Oxley escreveu, que ele pareceu pensar que houve uma grande perda de vidas dentre os abor�gines.
Dalley: Ent�o, de certa maneira, � bem justo para (Windschuttle) dizer que voc� inventou os n�meros? Voc� est� me dizendo que fez uma estimativa.
Ryan: Historiadores sempre fazem estimativas...
Deixe-me dizer a voc�s como nossos historiadores t�m percebido isto tudo. A pessoa que eles t�m criticado por mau uso de sua gradua��o, por invencionices e criador de fatos que se encaixam num perfil de ataque ideol�gico �... Keith Windschuttle. � um circo
"N�o h� espa�o no seu trabalho para ?imagina��o hist�rica??, reagiu Professor Stephen Foster, que edita ?Frontier Conflict?, um livro de ensaios de ataques a Windschuttle produzidos por historiadores. Realmente!
"Windschuttle clama para que o exerc�cio do of�cio de historiador volte a uma era dourada, quando tudo era baseado em fatos?, queixou-se o Professor Alan Atkinson. Bem, sim professores. Teste � o ponto.
"Malicioso" e "chauvinista cultural?, espeta o autor Mark McKenna. "Repleto de m�s concep��es, distor��es, demoli��o de car�ter? emendou o revisor Shayne Bree. Pot. Kettle.
Professor Robert Manne at� mesmo acusou Windschuttle ? falsamente ? de pl�gio.
E os professores Stephen Mueke e Marcia Langton afirmaram que ele tinha uma "vis�o distorcida de hist�ria", e que estavam ?profundamente preocupados" que um jornal tenha dado a ele "espa�o para ele atacar a credibilidade de grandes historiadores".
Perdoem-me, prezados historiadores, mas que credibilidade?
quinta-feira, junho 19, 2003
terça-feira, junho 17, 2003
LIBERDADE DE IMPRENSA BY PT
Isto me lembrou claramente os quatro anos de persegui��es � imprensa independente no RS, durante as trevas do governo Ol�vio Dutra....
Agora a parte da imprensa "chapa branca" que incensou o canditado Lula est� provando do veneno petista...
Isto me lembrou claramente os quatro anos de persegui��es � imprensa independente no RS, durante as trevas do governo Ol�vio Dutra....
Agora a parte da imprensa "chapa branca" que incensou o canditado Lula est� provando do veneno petista...
MATRIX RELOADED
Assisti, ontem, � maior "febre" do ano...Foi dif�cil resistir �s duas primeiras semanas de exibi��o sem passar perto de um cinema ... Neste per�odo o filme foi capa de TODAS as principais revistas brasileiras: veja, �poca (chamada de capa), isto �, superinteressante, etc. Confesso que quando entrei no escurinho ontem, minha cabe�a j� n�o estava tomada por Neo e seus amigos. Filmes mais novos j� despertavam mais interesse, principalmente por "Procurando Nemo" (os filmes da PIXAR s�o demais!!!).
Bueno. Toda esta conversa para dizer que a experi�ncia "MR" para mim foi frustrante. N�o totalmente, ok. O filme funciona muito bem nas cenas de a��o, mas a franquia "matrix" foi concebida como um mix bem equilibrado de roteiro-refer�ncias religiosas-kung foo fighting. Neste novo filme parece que a receita desandou...
Os diretores Wachowsky parece que decidiram pela f�rmula de pegar o primeiro filme e dobrar os ingredientes. Existem receitas que n�o resistem a este tipo de "processo". Matrix � um destes casos. O resultado disso �: onde no primeiro filme t�nhamos di�logos intrigantes e telegr�ficos, no segundo a surpresa foi substitu�da por um falat�rio empolado, parecendo mais uma encena��o de Hamlet colegial (ou "Otello" de onde o Fishburne parece que tirou seu personagem). O decl�nio de seu personagem Morpheus � tr�gico. De mola mestra do primeiro, temos um pouco mais do que um pregador alucinado no segundo.
A dura��o dos "speechs" tamb�m � demais. Isto tamb�m se aplica �s cenas de a��o. Pelo menos essas foram beneficiadas. Como a novidade j� n�o existe nos efeitos "bullet time" o jeito foi tornar as cenas mais longas, complicadas e vertiginosas. Funciona. Apesar da sensa��o de "deja vu" desde a primeira cena "bullet time", as seq��ncias de a��o v�o melhorando bastante, at� o cl�max (pelo menos para mim) na auto-estrada.
O problema do filme � o ritmo truncado, quando parece que vai detonar, voltamos � verborragia. Outro problema � o excesso de personagens (Link, sua mulher, Niobe...) e eventos sem nenhuma relev�ncia. A algu�m interessa que o povo de Zion curta ax�-music?
O final tamb�m � enigm�tico. N�o sei at� agora qual foi a escolha de Neo... Eu ACHO que ele n�o fez escolha alguma... Mas isto � ach�metro para ser resolvido no pr�ximo filme.
Tem um outro filme muito interessante que, apesar de ser pior do que o Matrix original, tem TODAS as sacadas "originais" do Matrix 1 13o. Andar
Outro filme eu verifiquei coment�rios na Internet muito bons � Equilibrium, que deve estar chegando em v�deo/dvd por agora....
Divirtam-se!
Assisti, ontem, � maior "febre" do ano...Foi dif�cil resistir �s duas primeiras semanas de exibi��o sem passar perto de um cinema ... Neste per�odo o filme foi capa de TODAS as principais revistas brasileiras: veja, �poca (chamada de capa), isto �, superinteressante, etc. Confesso que quando entrei no escurinho ontem, minha cabe�a j� n�o estava tomada por Neo e seus amigos. Filmes mais novos j� despertavam mais interesse, principalmente por "Procurando Nemo" (os filmes da PIXAR s�o demais!!!).
Bueno. Toda esta conversa para dizer que a experi�ncia "MR" para mim foi frustrante. N�o totalmente, ok. O filme funciona muito bem nas cenas de a��o, mas a franquia "matrix" foi concebida como um mix bem equilibrado de roteiro-refer�ncias religiosas-kung foo fighting. Neste novo filme parece que a receita desandou...
Os diretores Wachowsky parece que decidiram pela f�rmula de pegar o primeiro filme e dobrar os ingredientes. Existem receitas que n�o resistem a este tipo de "processo". Matrix � um destes casos. O resultado disso �: onde no primeiro filme t�nhamos di�logos intrigantes e telegr�ficos, no segundo a surpresa foi substitu�da por um falat�rio empolado, parecendo mais uma encena��o de Hamlet colegial (ou "Otello" de onde o Fishburne parece que tirou seu personagem). O decl�nio de seu personagem Morpheus � tr�gico. De mola mestra do primeiro, temos um pouco mais do que um pregador alucinado no segundo.
A dura��o dos "speechs" tamb�m � demais. Isto tamb�m se aplica �s cenas de a��o. Pelo menos essas foram beneficiadas. Como a novidade j� n�o existe nos efeitos "bullet time" o jeito foi tornar as cenas mais longas, complicadas e vertiginosas. Funciona. Apesar da sensa��o de "deja vu" desde a primeira cena "bullet time", as seq��ncias de a��o v�o melhorando bastante, at� o cl�max (pelo menos para mim) na auto-estrada.
O problema do filme � o ritmo truncado, quando parece que vai detonar, voltamos � verborragia. Outro problema � o excesso de personagens (Link, sua mulher, Niobe...) e eventos sem nenhuma relev�ncia. A algu�m interessa que o povo de Zion curta ax�-music?
O final tamb�m � enigm�tico. N�o sei at� agora qual foi a escolha de Neo... Eu ACHO que ele n�o fez escolha alguma... Mas isto � ach�metro para ser resolvido no pr�ximo filme.
Tem um outro filme muito interessante que, apesar de ser pior do que o Matrix original, tem TODAS as sacadas "originais" do Matrix 1 13o. Andar
Outro filme eu verifiquei coment�rios na Internet muito bons � Equilibrium, que deve estar chegando em v�deo/dvd por agora....
Divirtam-se!
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