Meu artigo
anterior gerou dezenas de comentários/críticas completamente equivocados sobre a sua natureza. Diziam elas que eu defendia uma "Religião do Estado".
Procurei no texto se havia algo parecido com isso e o máximo que encontrei foi:
"A cada justificativa de 'divisão do Estado e Igreja' mais e mais anti-cristianismo é vendido como sendo a atitude moderna e adequada a adotar."
Existe algo aí que defina uma aprovação da tal "Religião" do Estado?
É claro que não. Meus detratores não entenderam o texto.
A frase acima demonstra o seguinte, de forma um pouco mais completa:
A divisão Estado/Igreja definida pela Revolução Americana e na sua Constituição foi uma conquista pois garantiu que, não existindo uma "Religião do Estado", cada indivíduo poderia demonstrar a sua fé sem perigo de ser perseguido por isso.
Os séculos passam e agora é usada esta mesma justificativa para .... IMPEDIR QUE ALGUÉM POSSA DEMONSTRAR A SUA RELIGÃO.
Um giro notável de 180 graus do sentido original.
O que se vende como "divisão Estado / igreja" hoje em dia é um programa Marxista de eliminação de qualquer resquício cultural de fundo religioso, até mesmo das pessoas com cargos públicos. È uma divisão com resto igual a zero.
No fundo o Estado já foi tomado por uma outra religão, de característica meio totalitária, herdeira do Marxismo.
Se fosse apenas um Estado Laico, estaríamos bem, o problema é que já passamos do Estado Ateísta para um Anti-teísta.
Esta é a nova religião do Estado, enquanto um bando de idiotas úteis acham que o problema se resume a alguns "crucifixos marca INRI" como naquela velha piada.