sexta-feira, agosto 12, 2005

A verdadeira Elizabeth Bentley: Duda Mendonça??




Leio no Terra - CPI dos Correios: "O publicitário Duda Mendonça se apresentou espontaneamente à CPI dos Correios para depor nesta quinta-feira e revelou ter recebido pagamentos de campanhas eleitorais por meio de uma conta bancária aberta em um paraíso fiscal. A conta foi aberta nas Bahamas (paraíso fiscal no Caribe).

A sugestão acatada, de acordo com Duda, foi feita pelo empresário Marcos Valério, que a justificou para 'facilitar' o recebimento de aproximadamente R$ 10 milhões em pagamentos 'fracionados'.

O publicitário Duda Mendonçaa depôs ao lado da sócia Zilmar Silveira. Ele se emocionou pelo menos duas vezes. 'Minha mulher, meus sete filhos estão assistindo ao depoimento. Meu compromisso não é só com a verdade, é com meus amigos, meus familiares', disse o publicitário chorando."

Comentário: O PT acabou! Pelo menos a esta estrutura partidária usada para chegar ao poder. Será a queda do muro de Berlim para o petismo-gramsciano? Se for quer dizer que a guerra cultural vai continuar, mas na forma de guerrilha, não mais com um exército organizado.
Preparemo-nos??

quarta-feira, agosto 10, 2005

Roberto Jefferson, nossa Elizabeth Bentlley??



Promotor: Senhorita Bentley, você sabia qual era a relação entre o Partido Comunista dos Estados Unidos e a Internacional Comunista?

Bentley: Ele era parte da Internacional Comunista e, como tal, sujeito à sua jurisdição.

Promotor: Bem, que conexão havia entre a sua filiação e a de Golos (Jacob Golos, chefe de espionagem soviética nos Estados Unidos) ao Partido Comunista e o envio deste material (documentos secretos) para a Rússia?

Bentley: O Partido Comunista, sendo parte da Internacional Comunista, só e somente servia aos interesses de Moscou, fosse executando ações de propaganda, espionagem ou sabotagem.

Trecho do depoimento de Elizabeth Bentley no julgamento dos Rosemberg (1951-53).



As denúncias de “corrupção” do governo Lula, apesar de sua inédita extensão e modus operandi (uso sistemático da estrutura governamental), ainda é algo que deve ser colocado entre aspas. O que se entende no Brasil por corrupção é uma parte de seu sentido original. Aqui o termo refere-se somente ao desvio de função dos servidores públicos para obter vantagem pecuniária particular, seja desviando fundos públicos, seja achacando fornecedores de serviços e/ou provisões oficiais de forma ilegal.

O que o brasileiro não entende que corrupção é apenas um sintoma, um sinal. Corrupção é somente uma febre e como toda a febre, deve-se tratar de suas causas.

As incontáveis Comissões Parlamentares de Inquérito neste país foram apenas a aplicação de uma grande dosagem de medicamento “anti-térmico” de efeito temporário. Sem um tratamento adequado a febre volta. Como voltou e voltará ainda inúmeras vezes.

A sociedade brasileira, dinheirista, consumista e rasteira em seus valores, acha que todos os indivíduos podem usar da mesma causa-padrão para cometer estes atos de corrupção: grana, money, bufunfa, vil metal. “Show me the money” - a frase famosa de filme de Tom Cruise (“Jerry McGuire”) parece ser a causa fundamental e única de todos os males. Desconhecem que a corrupção dos valores, da alma, das virtudes acontece muito antes da corrupção material.

Investigar as causas materiais da corrupção sem também investigar suas causas formais pode converter esta tentativa de cruzada ética em mais um ato de colaboracionismo inconsciente, em que a real causa de corrupção e seus perpetradores escapam do foco da investigação, ou quando o são não são investigados pelos motivos que deveriam ser.

Desta forma, o trabalho das CPIs -comandado pelos reais causadores dos fatos que tenta apurar – acaba se transformando em estratégia de propaganda e “character assassination” dos sonhos de qualquer manipulador.

Este foi o destino de várias CPIs deste país. A que levou Fernando Collor à renúncia foi quase o “state of art” das CPIs colaboracionistass: tirou um grande adversário do campo e acabou com sua carreira política. Se não teve o resultado eleitoral previsto em 1994 foi por que um outro companheiro de viagem – viajando na primeira classe, “of course” - lhe tomou as rédeas justo no momento de botar as mãos na botija.

Mas a fórmula matadora de CPI s controláveis à distância definiu um modelo, uma forma de atuar que se espalhou pelo país. No RS, por exemplo, o governador Alceu Collares também foi vítima de uma CPI política que tinha o objetivo de apeá-lo do cargo. Mas a total vacuidade de sua motivação não a levou a lugar algum.

Mas não perco a esperança: será que algum dia ouviremos algo parecido com o trecho citado no início do artigo? Para recordar, Elizabeth Bentley foi amante de Jacob Golos – chefe da espionagem soviética nos EUA. Ela, depois de abandonar o comunismo e seu amante, contou a uma comissão de investigação o real papel do PC nos EUA: fachada para os interesses de Moscou.

Quem terá a coragem de dizer em alto e bom som que ao PT não interessa o jogo político democrático, que o partido é simplesmente a franquia local de dois projetos de poder continenal e mundial que se complementam: O Foro de São Paulo e a Nova Ordem Mundial?

Será que Roberto Jefferson poderá ser a nossa Elizabeth Bentley?

Duvido. O Brasil não gosta de verdades, não quer enfrentar a terrível constatação que se deixou enganar totalmente por uma gang de criminosos narco-socialistas.

Como aqui o auto-engano se expande até se tornar uma versão-trash de uma realidade possível, Jefferson bem que poderia se prestar ao papel de nossa Bentley , especialmente depois dizer que Dirceu despertava seus “instintos mais primitivos”...



terça-feira, agosto 09, 2005

Pearl Harbor foi tramado cuidadosamente... Pelos soviéticos.

"If doubt still exists of the Kremlin involvement in the Pearl Harbor attack information contained in the Venona Secrets should put it to rest".


Nos cinquenta anos de Hiroshima não vou falar se o uso da tecnologia atômica deveria ou não ter sido usada.
Ao invés desta pergunta, que volta e meia serve mais para -over and over - fustigar o anti-americanismo mais rasteiro mundo afora, prefiro me debruçar sobre questões mais nebulosas do início da guerra no Pacífico.
Depois de alguma pesquisa, o que encontrei foram sólidas evidências da influência da União Soviética no desenrolar dos acontecimentos que provocaram o ataque a Pearl Harbor.
O nome da estratégia era INFLUÊNCIA e consistia no uso de um agente trabalhando para os comunistas, dentro do mais alto nível da Secretaria do Tesouro do Presidente Franklin Roosevelt: Harry Dexter White.
White recebeu diretamente de Moscou um rascunho dos pontos que se tornaram célebres como a "proposta de 10 pontos", que tanto enfureceu o governo Japonês e o fez decidir finalmente pelo ataque em Pearl Harbor - exatamente como previsto pelos soviéticos. O objetivo? Evitar que os Japão atacasse a União Soviética.

Postei em um novo blog todo o texto disponível sobre este fato do livro "Influence" diretamente do Google print. Leiam aqui.