sexta-feira, setembro 07, 2012

A In-dependência do Brasil

Sete de Setembro de 1822.

O Brasil só é o Brasil que conhecemos, não pela obra dos brasileiros, mas de duas personalidades ímpares: José Bonifácio de Andrada e Silva e Pedro de Alcântara (Pedro I - Brasil e Pedro IV - Portugal).
A engenharia da independência criada por estas personagens permitiu de uma só vez, a indepedência de Portugal e a manutenção do Brasil de proporção continentais como nos habituamos.
Se fosse obra dos brasileiros, hoje teríamos
- no mínimo uns cinco países de fala portuguesa na América do Sul,
- em eterna rixa com os vizinhos, como acontece na América espanhola,.
- e várias repúblicas de fachada com caudilhos a comandá-las.

Não estou aqui também a elaborar cenários sobre qual seria o presente do Brasil se não fosse colônia de Portuguesa nem um país com tradição católica.

E não acho que o país tenha tido qualquer "pecado de nascença" que impeça sua maturidade como nação.


Tenho simpatias pelo conservadorismo liberal, o velho laissez-faire, mas o modelo inglês (ou seu similar estadunidense) não seria possível implantar ipsis literis no país, como muitos liberais apregoam.



Tão difícil e alheio às características do Brasil como à tralha do politicamente correto que assola o país.

Este tipo de atitude, um ajoelhar para as medidas arrotadas pela ONU e pelas suas filiais internacionais  não passam de revisitar "a troca de espelhos por ouro" dos tempos coloniais. Ou seja, dar soberania a grupos estrangeiros em troca de uma pretensa "democratização" é o inverso da independência. Hoje as decisões tomadas no país pelo governo atual nada tem a ver com interesses legítimos do seu povo, que quer, em termos gerais, mais saúde , educação e principalmente segurança.

Não foi o povo quem pediu
- liberação do aborto,
- casamento homossexual,
- liberação das drogas.

Foi a ONU, Foro de São Paulo, além de outras organizações que mandam no governo e que nunca foram eleitas para tanto.

O governo quer implatar à força uma "revolução internacionalista" (um golpe administrado de fora, em outras palavras) , enquanto o que o país simplesmente precisa de uma  verdadeira in-dependência.

Comemorem enquanto ainda dá.