sábado, março 31, 2012

1964: O Ano Que Nunca Terminou



A "anistia ampla, geral e irrestrita" instituída em 1979, que propiciou a prescrição de todos os crimes cometidos durante a luta armada e repressão (1963-1976) no Brasil, parece ter os dias contados.
Se fosse um "passsar a limpo" todos os crimes cometidos por ambos os lados, de modo claro e sem "filtros", até que não seria má ideia.
O país, desde o fim da ditadura em 1985, não tem feito outra coisa do que reverenciar falsos heróis (os "Roques Santeiros" da "luta pela liberdade") e satanizar aos que enfrentaram a radicalização e mantiveram o país funcionando.
Não iludam-se: os "heróis" não queriam liberdade mas sim a implantação de uma nova e grande Cuba.
É notável como ao longo do processo de redemocratização, ao invés de fazer o país seguir em frente, manteve-o numa fixação ao regime militar como se fosse a causa de todos os males do país.
É notável como o tecido social brasileiro nos anos pós-1985 tem sido rompido com as demandas mais absurdas e artificiais jamais pensadas: são "sem-terrra" contra os "com terra" (como se o país não fosse grande o bastante para acomodar a todos); "negros" contra "brancos" (criamos o racismo institucional onde ele não existia); índios contra brancos; bandidos contra cidadãos (com vantagem para os primeiros).
Todos estes assuntos e "frentes" de batalha parecem ter sido fabricados seguindo o  manual de Yuri Besmenov de como corromper uma nação.  Neste ano de 2012, depois de três décadas de corrupção, o país está em estado de ebulição.
Mas claro que o tema "ditadura" é a peça de resistência desta receita de fabricação do ativismo fake. Em 1992 já tinha criado o fenômeno dos "caras pintadas": que foram adolescentes lobotomizados pela Globo ("Anos Rebeldes") e foram às ruas praticar o que viram na TV.
Agora, com a onda mundial dos ativistas fakebook ("ocupem wall street") , não poderia ser diferente.
Não é diferente, mas assusta, pois esta militância jovem e descerebrada (militante e em geral "manifestantes" são apenas marionetes estupidificados) parecem mais comissários do povo.
Em outros países são apenas freaks, mas aqui são a demonstração do avanço da estupidificação esquerdista, por isso assusta.

Dois acontecimentos me chamaram a atenção:
Jovens de um tal organização militante resolveram pichar de militares aposentados apontando-os como "torturadores".
Uma palestra sobre a Revolução de 1964 foi alvo de mais ativistas descerebrados (cortesia do cavaleiro do templo).

Minha conclusão é de que esta massa de ativistas nada conhece sobre a história brasileira.
Aqui abaixo alguns links sobre o assunto, ainda é tempo de aprender algo.

Brasil: uma nação que salvou-se a si mesma
Derrubando a história oficial de 1964
Vítimas do terrorismo no Brasil

Sugiro aos "ativistas" que, antes de cometer asneiras como essa, leiam um pouco mais.