sexta-feira, maio 16, 2008

"Nakba"? Israel, Uma Catástrofe?

Israel, aos 60 anos.. Merece nosso reconhecimento? Muitos dirão que não.

Eu penso o contrário. E por isso mantenho no meu blog o banner "I am a proud friend of Israel".

Por quê?



Para ser mais didático, responderei a um comentário postado recentemente por aqui.


"...não consigo entender como um conservador pode se dizer "proud friend of Israel".
R.: Israel é a fonte da cultura ocidental. O "Ocidente" que nos acostumamos a citar quase automaticamente - como a cultura predominante à oeste da Europa e que estendeu-se pela América - não nasceu exatamente no Ocidente. Foi criada no Médio Oriente, levada à Roma, que a espalhou. Na Idade Média, o Renascimento Carolíngio a recuperou e deu à luz, pela primeira vez, um foco cultural que não seria limitado pelo poder político. A cultura cristã, unindo algo que
só depois teria organização política (a Europa) criou uma unidade cultural única. Esta unidade cultural foi levada ao Novo Mundo (nem tão una, mas partilhando os mesmos valores básicos, enfim).

A origem de tudo isso foram os Hebreus e Israel é o seu herdeiro natural. Nada mais conservador do que conservar os valores da judaico-cristã da civilização ocidental.

Não vejo nenhuma contradição nisso.



O Estado foi criado artificialmente,
R.: Foi criado artificialmente? Israel não existia como país muito antes dos países do Oriente Médio? Onde deveriam seguir os judeus, sistematicamente expulsos da quase a totalidade dos países para onde buscaram refúgio?

Muito antes dos Palestinos, os judeus é que eram os expatriados por natureza. Muitos países apoiaram a criação do Estado Judeu para justamente livrarem-se deles. A solução do Estado Judeu foi como a concretização da solução pensada (e parcialmente concretizada) pelo o
Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln para a questão dos escravos: criou um Estado artificial na África, chamado Libéria, para onde tencionava mandar de volta todos os negros, "limpando" o país. Pois Israel significou isso mesmo.



o país não é laico,
R.: Errado. Se fosse, por que há tantos palestinos e árabes vivendo pacificamente dentro de Israel? (Sim, existem aqueles que acham que vivem melhor sob o governo israelense do que atirando pedras ou misseis feitos em casa sobre israelenses).



não há democracia em diversos setores da vida comum (por exemplo, há escolas separadas para judeus seculares, ortodoxos, cristãos e muçulmanos)
R.: Democracia define-se pelo sistema de governo, não pelo sistema de ensino. Em Israel há eleições. Há troca de poder. Isto é democracia. Quanto ao sistema de ensino, isso prova que todos podem conviver dentro de suas fronteiras sem renunciar à sua religião. O que
confronta a sua primeira afirmação, de que o país não é "laico". É laico na velha acepção, a de respeitar todas as religiões e não na "nova", que significa destruir a todas.


e o governo ainda combate o terrorismo com assassinatos seletivos (que também são uma forma de terror, ou não?) e limitações aos direitos de reunião e locomoção.
R.: Durante a última Guerra do Líbano (2006) quando Israel atacou posições de terroristas palestinos protegidos pelo governo libanês, a mídia internacional publicou centenas de fotos sobre as vítimas civis. Algum tempo depois, muitas das fotos publicadas pela mídia foram denunciadas como falsas, ou modificadas por computador para aumentar os danos. Aqui mesmo no blog, muitas destas histórias foram publicadas.

Mas é claro que existem vítimas civis. A culpa é dos israelenses. Sim, pode ser. Mas não podemos esquecer que os terrroristas lançam seus mísseis usando a população civil como escudo humano. Se Israel contra-ataca, haverá baixas civis, o que provocará uma onde de
indignação calculada matematicamente. Isso tudo representa a "humanidade" dos ideais palestinos. Para ter uma idéia disso sugiro ver um documentário chamado "Pallywood - fake news "according to Palestinian Sources", que publiquei no swimming.

Ainda há os assentamentos judaicos, fundados com clara inspiração no socialismo. Parece o avesso de todo o resto que se pode encontrar no seu excelente blog."R.: Sim, como as cooperativas que os agricultores usam no
Brasil. As cooperativas tinham e tem clara inspiração socialista. E o que isso tem a ver?


Para terminar, um bom blog aqui citado traz uma boa reprodução de uma artigo publicado no "Jewish World Review" sobre o significado da Nabka..




Nakba and the Palestinian Lie « TMQ2
The nakba of the late 1940’s and 1950’s that befell large numbers of Jews living in Arab countries who were suddenly expelled, persecuted, and stripped of their property does not interest such people. Those Jewish refugees made new homes in Israel and actually outnumbered the Palestinians who fled.

Meanwhile, an urban legend has been fabricated about the origin of the term “nakba” — a fairy tale that claims the word was a banner waved by Palestinians starting in 1948, and that its very use shows how deep the roots of “Palestinian
nationality” go.

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