Veja a entrevista coletiva do presidente do Brasil.
YouTube - Lula : Crise da diarréia e Sifu !
One of the most successful duets in Christmas music history -- and surely the weirdest -- might never have happened if it weren't for some last-minute musical surgery. David Bowie thought "The Little Drummer Boy" was all wrong for him. So when the producers of Bing Crosby's Christmas TV special asked Bowie to sing it in 1977, he refused.
Just hours before he was supposed to go before the cameras, though, a team of composers and writers frantically retooled the song. They added another melody and new lyrics as a counterpoint to all those pah-rumpa-pum-pums and called it "Peace on Earth." Bowie liked it. More important, Bowie sang it.
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O oftalmologista foi morto na noite de quinta-feira com pelo menos cinco tiros, disparados por um homem que estava na carona de uma moto. O crime ocorreu na Rua Ramiro Barcelos, no bairo Floresta, em Porto Alegre.
Médicos irregulares "invadem" a América Latina | |
Com a participação de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Mais grave é que, por não serem registrados nos Conselhos, seu http://www.amb.org.br/mc_ ______________________________ |
JAmrigs: E a revalidação do diploma estrangeiro?
Becker: Defendemos que
todo o médico formado no exterior, seja brasileiro ou não, tenha de
revalidar o diploma em universidade pública brasileira, como manda a
lei. Aí fica essa questão de entrar na Justiça. Pergunto: se a medicina
em Cuba é tão boa, como dizem, por que os egressos não fazem o exame
para revalidar o diploma aqui?
http://www.amrigs.org.br/
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Há tempos atrás, Dr. Cicero Harada, Procurador do Estado de São Paulo escreveu um artigo demonstrando o absurdo de que, no Brasil, a destruição de ovos de tartaruga é crime inafiançável enquanto que há muita gente que quer que a destruição de bebês ainda no ventre de suas mães sejam permitido.
Este artigo de Dr. Harada causou frisson no meio feminista. Heleieth Saffioti, bam-bam-bam feminista, subiu nas tamancas e lançou também um artigo respondendo ao procurador. Só que deu com os burros n´água, esquivando-se completamente de contra-argumentar.
Bem... A história é interessantíssima e vale a pena mostrá-la, tendo outros desdobramentos.
Para não deixar isto cair no esquecimento, produzi uma página na qual há todo o histórico do debate, além de inúmeras outras informações.
Creio que vale a pena se inteirar do assunto. Principalmente porque é demonstrada a completa falta de argumentos dos favoráveis ao aborto. Isto é tão dramático que a apelação rasteira tornou-se a tônica dos pró-aborto, como ficou exaustivamente demonstrado.
Quem tiver curiosidade, é só acessar o site: "Tamar-Matar: o debate".
Grandes victórias
Grande victória 1: Segundo Mário Soares, com a victória de Obama, "o mundo tornou-se multilateral e o hegemonismo americano arrogante vai desaparecer."
Grande victória 2: No dia em que Mário Soares assim escreve, comemora-se o fim da WWI, a primeira das vezes em que no século passado, o hegemonismo americano nos veio safar do nosso multiculturalismo.
Labels: Politics
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Portugueses, Brasileiros e a “Última Flor do Lácio”
John Ray, um dos muitos amigos que criei na internet (“amigos” por causa da extrema proximidade em termos de posicionamento político e social – John é , talvez, o ateu mais conservador que eu conheço – e também por que já nos linkamos tantas e tantas vezes que eu já perdi a conta.), escreveu um artigo sobre a proximidade entre os australianos e os ingleses. Proximidade que é produto do fato de a sociedade australiana viver e se comportar como uma extensão social e, algumas vezes, política da Inglaterra. O aspecto mais “sui generis”desta ligação é a língua: o sotaque australiano imita perfeitamente o sotaque de Oxford – tido como o mais aristocrático dentre todos os diversos falares na Inglaterra.
Fiquei a pensar no relacionamento entre Brasil e Portugal.
Estou aqui há quase dois anos e, ao contrário de afinidades, encontro muitas diferenças entre o “ser” português e o brasileiro. As diferenças da psiqué já são bastante conhecidas. Mas encontrei algumas outras que me surpreenderam. Uma delas é a diferença entre brasileiros e portugueses com relação ao uso da língua portuguesa..
Nós, brasileiros, temos como certo o fato (facto, vá lá!) que os portugueses usam muito melhor a língua pátria do que nós: falam melhor e, por consequência, devem escrever melhor também.
Aqui não vou comparar o conteúdo do que escrevem portugueses e brasileiros: eles ganham de goleada – pois ainda há um fiapo de bom senso e conservadorismo neste pequeno país quase socialista (comparativamente ao Brasil , ou pelo menos o que o Brasil era antes dos programas sociais “bolsa”-alguma-coisa sob os quais os brasileiros foram soterrados nos últimos anos).
Na verdade – surpreendentemente – a diferença no uso da língua é um pouco diferente: enquanto nós evitamos a todo o custo falar a regra culta de nossa língua (motivo mais óbvio: falar corretamente, no Brasil, é sinônimo de pedantismo ou esnobismo pueril-cultural; é coisa de quem quer ser “melhor” do que os outros, mesmo sendo, efetivamente, melhor) para sermos mais um da “galera”, de forma geral, conhecemos melhor a gramática portuguesa. Pedir a um português – com curso superior – que explique o uso da crase (traduzindo em português europeu: “'a' com acento grave”) é tortura: eles não vão conseguir explicar. Por conseguinte, o uso correto da língua demonstra que é simples questão de costume. Ver um filme com legendas em português surpreende e decepciona, muitas vezes. O mais absurdo é que já peguei-me a explicar regras de gramática portuguesa para portugueses! E olha que eu não sou grande “sábio” na matéria.
E qual a visão dos portugueses sobre isso? Eles acreditam que todos os brasileiros escrevem exatamente como falam! Como nós costumamos engolir os “ss”, usamos a segunda pessoa do singular com o verbo da terceira, além de outros atentados, imaginam eles que escrevemos da mesma forma.
Outra surpresa linguística é perceber que o português brasileiro é , dentre todas as formas de português praticados pelas ex-colônias o mais diferente - em termos de fonética – e , também, pelo isolamento cultural, o mais repleto de arcaísmos. O meu sobrenome – Assumpção – inicialmente tido como uma forma errada (“ brasileira”) do que seria “Assunção” é , na verdade, com se escrevia primitivamente. Outros termos em voga no Brasil , como “ ônibus”, “trem” e até mesmo o gerúndio, já foram abandonados pelos portugueses há muito tempo (sim, eram termos utilizados: em um jornal de 1918 lia-se “omnibus” ao invés da forma atual “ auto-carro”). Guardamos termos e expressões que os portugueses perderam a ciência de que já foram utilizados anteriormente. Somos então, em termos de língua escrita, uma espécie de “celacanto”.
Quanto a fonética, não sei, realmente de onde provêm o “ amaciamento” de nossa forma de falar. Li numa matéria da Veja, há algum tempo, que foi por causa da influência dos escravos africanos. Mas aí tem alguma coisa errada, pois a fala de Angola e Moçambique é quase indistinguível da portuguesa.
A regra, pela percepção média do povo português, era eu ser uma espécie de libertino ou jogador de futebol. Ou ambos. O fato de ser brasileiro e conservador é algo que espanta a muita gente.
Mesmo morando em um país em que se fala a mesma língua, de alguma forma, sinto-me muitas vezes mais estrangeiro do que os ingleses que lotam as praias do sul de Portugal no verão...
Essa discussão sobre a exploração da pornografia aconteceu no exato momento em que um professor de literatura foi afastado da Escola Parque por ser autor de poesia erótica. Comenta-se que você estava entre os pais que reagiram a isso. Qual a sua posição em relação a esse episódio?
CARDOSO: Não sei em quê este assunto tem a ver com o meu. A intenção da sua pergunta me parece ser a de sugerir ao leitor que eu sou um moralista puritano que poderia mesmo ter perseguido esse professor. Boa tentativa, mas a acusação é improcedente. Reproduzo mais um trecho do texto do Odeon: "A quem se afobe em me acusar de moralista, peço antes que procure conhecer o meu trabalho em teatro e que assista ao filme desta noite. Nele, assim como algumas vezes no teatro, tratei, junto com meus colegas, de assuntos bem distantes de uma moralidade puritana. Quem for me acusar, tente primeiro perceber a diferença entre a liberdade para tratar de qualquer assunto e a intenção de usar qualquer assunto para difundir pornografia usando a liberdade de costumes para disfarçá-la de obra dramatúrgica". Eu não conheço a obra poética do professor, a decisão de demiti-lo foi da escola, e ela não quer se pronunciar. Eu não vou tecer comentários baseados em suposições ("comenta-se") vagas que você está fazendo. As razões para a demissão dele, assim como para sua contratação, devem ser perguntadas à escola. Agora, acredite, é minha obrigação de pai saber quem diz o que para minha filha dentro da sala de aula e saber que livros escolhe para que ela leia. Caso este assunto verdadeiramente te interesse, informe-se melhor. E acredite (não sei se você tem filhos, mas se tiver vai me entender muito bem): num mundo confuso como este nosso, estamos bem sozinhos para olhar por eles.
In the name of fairness to minorities, community organizers occupy private offices, chant inside bank lobbies, and confront executives at their homes - and thereby force financial institutions to direct hundreds of millions of dollars in mortgages to low-credit customers.
In other words, community organizers help to undermine the US economy by pushing the banking system into a sinkhole of bad loans. And Obama has spent years training and funding the organizers who do it.
Publicado na Veja, edição de 01.10.08
J.R. Guzzo
"O Brasil será um país bem mais arrumado
quando tomar a decisão de concentrar-se na
multiplicação de chances para quem está
pior – e deixar em paz quem está melhor"É raro passar muito tempo, hoje em dia, sem que o brasileiro comum se veja acusado de alguma coisa. Se algo está errado, se um grupo de pessoas tem um problema ou se alguém sofre um tipo qualquer de injustiça, o cidadão já pode ir se preparando: a culpa provavelmente é dele. A maneira de dizer isso é conhecida: "A culpa é da sociedade". Ou: "A culpa é de todos nós". A culpa também pode ser "das elites", ou "da classe média" – sendo pior, ainda, a situação dos que caem na classificação "elites brancas" e, pior do que tudo, "elites brancas do sul". A hipótese de que as pessoas atingidas por qualquer dificuldade da vida tenham alguma responsabilidade, por menor que seja, em sua situação não é sequer considerada. Os culpados são sempre os outros, e esses outros são sempre os que conseguiram um grau qualquer de sucesso, mesmo modesto, naquilo que fazem ou que são. Pouco importa se obtiveram isso em razão de mérito pessoal – na forma de esforço próprio, talento individual ou simples trabalho duro. Os responsáveis pelas carências alheias, na falta de alguém que possa ser acusado de imediato, são eles. É como acontece em certas rodas de pôquer: se depois de dez minutos de jogo ainda não deu para descobrir quem é o pato da mesa, cuidado – é quase certo que ele seja você. No Brasil de hoje, num leque de problemas que vai dos índios macuxis de Roraima aos meninos de rua de São Paulo, nem é preciso esperar tanto. O culpado não vai aparecer. Prepare-se, então, para ser denunciado.
Tome-se o caso dos índios de Roraima, para quem o governo deu uma reserva com área de 17 000 quilômetros quadrados. Resulta que há, na terra demarcada para os índios, gente que pelos mapas oficiais não deveria estar lá. Quem entra nesse tipo de bola dividida assume riscos; mas, enquanto o Supremo Tribunal Federal delibera a respeito, não apenas os fazendeiros que cultivam áreas na reserva se vêem em julgamento. Vai se formando, ao mesmo tempo, um vago clima de denúncia contra os "brancos" em geral, especialmente os que decidem ir para lugares como Roraima – ou para a Amazônia como um todo. Em outros tempos podiam ser considerados desbravadores, heróis ou patriotas, como o marechal Rondon ou Plácido de Castro. Hoje são freqüentemente vistos como bandoleiros.
O episódio de Roraima é apenas um entre muitos. Avança no Brasil, cada vez mais, um movimento nacional pró-distribuição de culpa – uma espécie de xis-tudo onde qualquer ingrediente pode entrar, desde que sirva para criar algum tipo de réu. O brasileiro é culpado pela pobreza em sua volta, pelas violências que ele mesmo sofre e, 120 anos depois da abolição, pelos problemas da população negra. Também é culpado por não ir para o trabalho em transporte coletivo, de bicicleta ou a pé. Cabe-lhe culpa pela degradação do bioma da Amazônia, do cerrado e da Mata Atlântica, embora muitas vezes nem saiba o que é o bioma. É acusado de não morar nas periferias, não ganhar o salário mínimo e não usar madeira certificada. É criticado por colocar seus filhos em escolas particulares – como se fizesse isso porque gosta de torrar dinheiro pagando mensalidade. É culpa sua, enfim, que o Brasil seja injusto, dentro da idéia pela qual a desigualdade é provocada por quem, individualmente, é melhor – e, como resultado disso, tem uma vida melhor. O problema, nessa maneira de ver o mundo, não é a escassez de maiores oportunidades para todos; é o fato de haver recompensas diferentes para resultados diferentes.
O sujeito oculto de toda essa questão, no fundo, é a hostilidade ao mérito. Ter mérito, para os agentes do Pró-Culpa, é prejudicar alguém. Não é um ativo; é um débito. Em vez de ser razão para incentivo, é algo a ser "compensado" – uma maneira disfarçada de dizer desencorajado, limitado ou punido. É animador, nesse clima, ver um político como o deputado Ciro Gomes observar que o interesse comum só tem a ganhar com o estímulo ao mérito individual – a "desigualdade positiva", diz ele. O deputado gosta de ver a si próprio como um homem de esquerda; mas não acha que isso o obrigue a ser cego. O que ele parece estar perguntando é: "Que culpa um cidadão tem de ser inteligente?". A isso se poderia acrescentar que também não há nada de errado em ser talentoso, eficaz ou em trabalhar mais – e, sobretudo, no fato de haver benefícios maiores para quem produz mais e melhor. O Brasil será um país bem mais arrumado quando tomar a decisão de concentrar-se na multiplicação de chances para quem está pior – e deixar em paz quem está melhor.
Publicado na Veja, edição de 01.10.08
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Pequena Revisão das Férias
Nas férias (agosto) pude conhecer o sul de Portugal e depois voltei ao Brasil por algumas semanas. Aqui as minhas impressões:
Portugal - Algarve
Fiquei cinco dias no extremo sul de Portugal, a região mais ao sul do país. A diferença entre o norte e o sul deste pequeno país é gritante. Saí do norte (Porto) com 24 graus no máximo. Cheguei ao sul (Albufeira), 400 km depois, sob africanos 37 graus. A paisagem também é radicalmente diferente. Saem o verde do norte e entram os tons amarelados, calcáreos, semi-desérticos do sul.
A paisagem humana também não poderia ser mais diferente, a começar pela língua. Saem portugueses e entram, de sola e Daily Star debaixo do braço, os ingleses. Aí temos vantagem: consegui encontrar minhas adoráveis Guiness e Old Specked Hen nos supermercados mais próximos e a bom preço. E, de quebra, quase nenhum axé music ou similar (com a exceção de Vanessa “tudo o que quer de miiiim”da Matta e Ben Harper, disparado a pior música da estação). No hotel que hospedei-me, os únicos falantes de português eram eu, minha filha e o pessoal do hotel.
Muitos portugueses desdenham dos turistas ingleses que por aqui aportam por que não são ingleses “chiques”. O Algarve não é um destino “cool”, ao contrário, é destino barato para trabalhadores (do tipo blue collar) em férias. Ninguém famoso realmente vem para cá, com exceção do casal McCann, mas estes tornaram-se tragicamente famosos somente após a sua estada no Algarve.
Este desdém pelos ingleses classe-média-baixa que aqui chegam para mim é um pouco contraditório, pois os mesmos portugueses que os criticam com ar de superioridade, tecem loas de admiração quando falam do seu candidato de estimação: Barack Hussein Obama. Ora, Obama é tão “povão” quanto os seus pares ingleses que refestelam-se nas praias portuguesas no verão. Se Obama fosse inglês provavelmente poderia ser visto no Algarve usando os indefectíveis tamancos croc, a beber Guiness e a bisbilhotar a vida dos famosos pelo “Daily Star” ou o “The Sun”.
E as praias? Ótimas. Quase quentes.
Porto Alegre
Passei uma temporada no Brasil, quando levei minha filha de volta. Em Porto Alegre, percebo que é época de eleições municipais. E o que definiu o tom desta campanha foi a candidatura da Manuela, ícone do PC do B. Já escrevi sobre ela. É um rostinho bonito sem nenhuma substância. Passou de vereadora a fenômeno eleitoral como deputada federal nas últimas eleições. Com ela, subitamente todos os partidos investiram em seus mal-ajambrados clones de Manuela. Se o modelo já é intragável, imagina as imitadoras.
Tiraram até o bolor da Luciana Genro (a filha do Tarso), a eterna candidata-poodle: deram um banho (acho que de verdade), tosaram e alisaram as madeixas num trabalho que só pode ter sido obra de algum Pet Shop de pedigree. O problema é que agora as pessoas conseguem ver seu rosto. Nunca ninguém conseguiu ver o rosto de Luciana Genro. Só a cabeleira. Ninguém irá reconhecê-la. Ainda mais que a candidatura foi sabotada com o aporte de doações de odiosos meta-capitalistas como Jorge Gerdau Johanpeter.
Outra que deu o seu retorno dos Mortos Vivos foi Maria do Rosário. Tudo na onda Manuelina.
Todas parecendo bonitinhas mas sendo ordinárias. A decadência do debate e das estratégias políticas no estado do Rio Grande do Sul, um estado tido como “altamente” politizado é notável.
Outra surpresa desagradável foi abrir os jornais e deparar-me com notícias como “Milésimo assassinato do ano em Porto Alegre”.
A nota positiva era de que notei menos “sem teto”a vagar a esmo pelas ruas da capital. O que não é pouco, se compararmos com 16 anos de administração do partido hegemônico.
Em Passo Fundo
Também fiquei alguns dias na cidade onde cresci : Passo Fundo. Terra de Teixerinha (onde há uma estátua em sua homenagem, de gosto duvidoso). Ah, ainda é conhecida como a cidade da “Jornada de Literatura” e do “Festival Internacional do Folclore”. Minha mãe e minhas irmãs moram por lá. Além do mais tive um sério compromisso como padrinho de crisma de meu sobrinho de 13 anos.
Aproveitei para atualizar-me com o maior jornal da cidade, “O Nacional”.
Pois na primeira página já tenho a notícia que Passo Fundo enfrenta o 40 assassinato no ano.. Que coisa horrível. Obviamente, os crimes são todos ligados ao tráfico de drogas. Em todo o lugar, a mesma notícia.
Lendo o jornal, algo chamou-me a atenção: Num anúncio de duas páginas , a coordenadora da “Jornada de Literatura” , Tania Rösing, convidava à leitura de jornais (com um exemplar de “O Nacional” em mãos, obviamente) com a seguinte frase : “A leitura diária do jornal oportuniza o (sic) leitor contato com diferentes gêneros textuais e imagens com informações que difundem o conhecimento e provocam transformações no entorno social”.
É ou não é desanimador?
O Brasil de hoje parece perfeito para encenações do tipo “Ensaio Sobre a Cegueira”. Parece que as pessoas perderam um senso crítico básico, o norte magnético natural que todos recebemos ao nascer e que deve ser aprimorado, com educação e conhecimento, para que possamos avançar na vida. E não digo materialmente, mas como seres humanos que somos - à imagem e semelhança do Criador.
Já disse para muito amigos que o Brasil de hoje é uma imensa arena de lutas cada vez mais encarniçadas entre grupos de interesse que, ainda que minorias, tomaram cultura brasileira como refém. Todo e qualquer diálogo está tomado pela denúncia oca dos politicamente corretos que, finalmente, ao cabo de uma década, fizeram todas as minorias “excluídas” lutarem por seus “direitos”, imaginários ou não, sejam gays, mulheres, índios, negros, sem-terra, sem-teto lutam contra o brasileiro médio, ou aquele indivíduo que ainda considera-se homem, heterossexual, católico e – pior de tudo – conservador.
Aqui encerra-se a minha pequena viagem de Redescobrimento do Brasil.
Reiniciando o blogue
Ah, é difícil recomeçar...
Durante os dois últimos meses tive dois tipos de dificuldades em manter o blogue na activa (“ativa”, em bom português BR.. Está cada vez mais difícil não ser influenciado pelo português local, pá!) : A primeira foi de que estive atolado em trabalho nos meses de junho e julho; A outra é que em agosto estive de férias.
Portanto nos três últimos meses a actualização / atualização foi ao passo de tartaruga.
Mas existe um terceiro motivo não declarado: não estava com muita vontade de escrever textos mais extensos.. Portanto, os posts – quando haviam – eram telegráficos, apenas comentários sobre notícias a mim enviadas.
E por quê não estava com vontade de escrever textos mais longos? Por que textos longos tendem a ser mais profundos e mais auto-biográficos por natureza: é como tu mesmo tirar uma foto de si mesmo e entregar a outrem. Não queria passar uma foto sem que eu preparasse-me para ela. Outra coisa é que demandam que sua carga de conhecimentos seja aumentada. Sim, eu sei que tenho alguns leitores que gostam do que escrevo por aqui, mas eu não quero ser como os Rolling Stones do universo blogue, fazendo (escrevendo) sempre as mesmas coisas, como vejo acontecer amiúde na blogosfera brasileira. Além do mais, na minha idade, seria uma temeridade tentar cantar pela enésima vez “I Can't Get No Satisfaction”: iria esquecer a letra em meio ao show...
Falando em blogosfera, analisando as diferenças entre o Brasil e Portugal neste quesito, tenho de admitir que nossos irmãos lusitanos estão à frente... Há muitos blogues pessoais e coletivos que são liberais e conservadores, até. Não sei se há mais blogues de “direita” ou “ esquerda” por aqui pois teria de analisar as duas partes e, definitivamente, a parte esquerdista não me interessa. Uma coisa a notar é que, no ano passado, numa eleição patrocinada por uma rede de televisão para o título de “Maior Português de Sempre” foi escolhido Salazar. Disparado. Mesmo com as tvs tentando induzir o voto em outros candidatos mais politicamente corretos, não houve como suplantá-lo. Voltando ao meio liberal português, há muito mais autores liberais escrevendo nos jornais aqui (para citar dois: José Manuel Moreira e João César das Neves, ambos economistas, liberais e católicos). O Brasil ganharia no quesito de ativismo /“activismo” cibernético: não há nada parecido por cá ao Mídia Sem Máscara e ao Farol da Democracia Participativa (aos quais tenho a honra de participar).
Bueno, desvie-me do assunto, pois não? Mas vá lá. Este era um tipo de prosa que eu gostava quando cometia os meus primeiros posts.. Começava-se de um jeito e terminava-se sabe-lá-como. Um texto cheio de reticências e “ quebradas”.
Mas o que quero dizer é que, bem, mesmo apreciando muito do que já escrevi por aqui, acho que temos que navegar. “Nadar” é preciso. Não agüento ficar dar voltas no mesmo lugar. Não quero escrever sempre o mesmo post, apenas alterando os adjetivos, só para atualizar o blogue de qualquer maneira e enviar o último artigo para a listinha de “ trocentas” mil pessoas mais as 150 comunidades do orkut. Só quem vende mais do mesmo é padaria. E acho que sou um péssimo padeiro..
Minha vida mudou por completo nos últimos dois anos. E é natural que a minha forma de escrever também.
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E o que vai mudar no blogue? Essencialmente nada. Pois ninguém também muda assim de uma hora para outra. O que posso afirmar é que não sinto-me mais em condições de opinar sobre micro-movimentos do Brasil tais como o caso dos grampos, dossiê não sei das quantas da Dilma, nada disso. Daqui, à distância, só consigo distinguir o imenso perfil do Titanic brasileiro adernando por completo em profundas águas. A orquestra continua a tocar a mesma música, desde FHC, só que com a água pelos joelhos.
Com relação à Portugal, peço que perdoem-me mas vou deter-me em assuntos portugueses um “ bocadinho” mais, principalmente no que vejo como similaridades com o processo decadente brasileiro. Sim, aqui também há um processo de decadência cultural, decorrência de tudo aquilo que quem conhece a obra de Olavo de Carvalho, Jacques Barzum, Eric Voegelin, Ortega y Gasset , Xavier Zubiri ou mesmo de René Guenon sabe bem.
Pois saibam que este processo é mundial. A diferença é a velocidade com que cada país entra no processo entrópico. Mesmo os Estados Unidos estão sofrendo com isso, esta decadência.
Quem imaginaria, há alguns anos, que um candidato como Obama - não estou referindo-me à cor da pele, que acho um detalhe totalmente supérfluo numa eleição para presidente -, um senador “ júnior” sem maior experiência executiva ou legislativa, além do vago “organizador comunitário” (acreditem: em Portugal, “community organizer” foi traduzido como “ animador social” na “ autobiogra-fria” do dito – aliás autobiogra-fria parece ser o maior feito de Obama até aqui - ahahah) , com óbvias ligações com ditos “ ex” terroristas (Alex Ayers), um candidato preferido de todos os inimigos declarados dos Estados Unidos, à Leste e Oeste, pudesse chegar onde chegou tendo atropelado Hillary Clinton pelo caminho?
Bastaram a união explosiva de alguns fatores: um candidato com extrema vaidade e o dom da oratória oca, o deliberado ocultamento das próprias origens deste candidato bem como a sua transmutação em “novo” Martin Luther King. Como ele não pode ter feito este serviço nele mesmo (pois acho que não teria inteligência para tanto) acredito que Obama seja o primeiro candidato de laboratório dos Estados Unidos. “Manchurian Candidate”? Nos filmes, um candidato assim só pode ser obra dos capitalistas malvados enquanto na realidade, os devotos no “novo” Machiavel estão encastelados em ONGs , na ONU e outras entidades menos votadas. É claro que faltou o elemento principal.
Mas, afinal, nada disso teria funcionado se não houvesse um outro aspecto neste fenômeno: Uma multidão de idiotas úteis prontos para serem usados como fiéis seguidores, especialmente produzida para tal efeito, conforme descrito por Charlotte Thomson Iserbyt em “The Deliberate Dumbing Down of America”.
Por isso tudo é que Obama é o Lula americano. Lula da Silva foi eleito graças a este mesmo processo de idiotização contínuo da população brasileira. A ocultação das ligações perigosas de Obama nos Estados Unidos é igual ao que aconteceu com Lula, PT e o seu envolvimento no Foro de São Paulo com terroristas das FARC, FLMN, MIR e outros. A mesma coisa.
Espero que nos Estados Unidos, o desfecho seja outro. Não estava muito esperançoso disso, até que surgiu Sara Palin... Mas bem, isso já é outro assunto.
Até mais!
Como bem reportado na última semana por vários veículos de comunicação, saiu uma pesquisa do National Science Foundation sobre o grau de felicidade de uma lista de 98 nações pelo mundo.
Sempre que uma destas listas é publicada muitas e muitas análises são publicadas. Aqui, vai mais uma..
Para resumir o meu ponto, um país é mais ou menos infeliz não somente pela quantidade de dinheiro que sobra no bolso de cada cidadão no final do mês ou se há ou não empregos, mas fundamentalmente pela percepção de que se está (ou não) indo pela direção certa. Quanto maior a percepção da direção certa, maior a “ felicidade”.
Estamos, obviamente, indo na direção errada. Pelos comentários que leio, o que mais chama a atenção é pelo fato (facto) de que meu país é listado na 30 posição, abaixo de países em posição econômica muito piores como Nigéria, Chipre ou Trinidad e Tobago.
Como no ótimo artigo de Olavo de Carvalho, concordo que este tipo de análise serve, mais uma vez, para firmar uma verdade que é quase blasfema no Brasil: a de que a felicidade não é resultado único e exclusivo de políticas econômicas.
A visão de que a pobreza leva à infelicidade e ao crime não passa de uma cenário de papelão cuidadosamente pintado, tal qual aqueles filmes alemães do século passado (aliás, meus favoritos), como o “Gabinete do Doutor Caligari”. Ou para falar de coisa mais recente, como o monstro digital que aterroriza Nova Iorque em “ Cloverfield” (outro filme que eu gosto): não passam de fakes.
A lista serve então, para desmontar o discurso economicista imperante no Brasil. Pena que um pouco tarde, pois toda a estrutura de poder do país está entregue a duas facções: uma, de militantes esquerdistas empanhados em formar, com seus colegas do Foro de São Paulo, uma nova URSS na América Latina; Outra, de socialistas fabianos que querem transformar a sociedade por meio de leis absurdas e cretinas. Ambos concedem o capitalismo como um mal necessário.
Nos primeiros lugares da lista estão a Dinamarca, Porto Rico e Colômbia.
Enquanto os dois primeiros são resultados de esquemas culturais e políticos mais ou menos longevos, o terceiro lugar para a Colômbia tem um nome e sobre-nome: Álvaro Uribe. E talvez aí resida o seu calcanhar de Aquiles, pois uma vez que Uribe saia do poder e aconteça à Colômbia o mesmo que abateu-se sobre os seus vizinhos, isto é, ter no poder alguém ligado ao Foro de São Paulo, o “reino da felicidade” colombiana terá os seus dias contados. Nem Shakira, com todo o poder e sedução de seus quadris, poderá tirar a Colômbia do caminho do inferno. Por isso eu considero Álvaro Uribe o único estadista do Hemisfério Ocidental (sorry, GWB).
Aqui em Portugal, esta pesquisa foi muito comentada, com toda a mídia dando conta da “infelicidade” portuguesa. Portugal está na 47a posição, abaixo da Espanha (44) (fato gravíssimo, pela rivalidade local).
Conversando com os portugueses, muitos disseram que esta percepção de infelicidade se dá pela inevitável comparação com o passado. Portugal de hoje nunca será tão grandioso quanto foi no passado e isso faz a toda a diferença. Mesmo a adesão ao Euro em 1992 não tornou a realidade mais feliz, muito pelo contrário: encontro muitos portugueses saudosos dos tempos do escudo, como tudo ficou mais caro com o euro e coisas do gênero.
Deve haver um fundo de verdade em tudo isso, pois analisando-se a situação de outras grandes nações do passado como Egito ou Grécia, vemos o mesmo cenário: a realidade atual não tem condições de reviver seus grandes feitos. Prestando contas à história, ficam à dever.
Outro elemento à adicionar é a própria “alma” portuguesa, que o fado materializou: a tristeza, o fatalismo...
Fiz um análise cruzando os dados da pesquisa por país, associando-o à sua respectiva região. Calculei um média por cada região. O resultado foi o de que a América do Norte, formada por apenas três países (EUA, Canadá e México) é a região mais feliz do mundo!
A Europa fica num triste (sic) antepenúltimo lugar, a sinalizar que a direção está errada...
A FRAGILIDADE DE UMA CRENÇA
João César das Neves
professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
A vida pública é hoje ateia ou agnóstica. Ouve-se muito criticar a tolice e o delírio das religiões, mas raramente se refere a fragilidade intelectual da própria atitude ateísta que, com todo o respeito, é muito inconsistente.
Recusar Deus é uma crença como as outras. No fundo trata-se de ter fé na ausência divina. Mas esta crença considera-se a si mesma lógica e natural. A Antropologia e Sociologia sérias mostram o oposto: a religiosidade é o normal em todas as culturas e épocas. O ateísmo é uma construção tardia e artificial de elites, sobretudo desde o Iluminismo. Mantido em ínfima minoria, agora está em clara decadência. Vendo- -lhe a lógica interna, percebe-se porquê.
O agnosticismo, hoje variante dominante, justificar-se-ia se a existência de Deus fosse inconsequente e negligenciável. Mas ignorar a possibilidade de Deus é como desinteressar-se da existência do pai, benfeitor ou patrão, senhorio ou polícia. E se Ele aparece? Os verdadeiros agnósticos, com reais dúvidas, são poucos porque a maioria assume a resposta negativa implícita, vivendo um ateísmo disfarçado. O disfarce evita as dificuldades conceptuais e empíricas do ateísmo aberto, superiores a qualquer religião ou ideologia.
A dificuldade mais visível vem da existência da realidade. Porque há algo em vez de nada? Porque existe ordem, não caos? A resposta ateia era recusar a questão, porque o universo sempre existira assim, mas a teoria do Big Bang explodiu essa certeza e deu solidez científica ao facto da Criação.
Eu e o mundo, as coisas, pessoas e outros seres não existiam e passaram a existir. E existem de forma harmónica e coerente. A realidade é um infinito mosaico de minúcia e complexidade incompreensíveis. A ciência demonstrou que variações infinitesimais de parâmetros fundamentais, das forças do núcleo atómico à densidade do universo, torná-lo-iam impossível. Uma obra supõe um autor. Falar em leis da natureza apenas recua a questão para a origem dessas leis. Seria supina tolice supor um relógio surgindo perfeito das forças fortuitas da geologia e erosão. Um cérebro, muito mais complexo, quem o fez?
A resposta ateia tem de ser que o acaso de milhões de anos conduziu de uma explosão ao sorriso da minha filha. Ou o acaso é Deus, e o ateísmo nega-se, ou essa explicação é muito mais frágil que supor um Autor para a cosmos. Não tem certamente motivos científicos, ou até razoáveis, a recusa da hipótese plausível de um Criador inteligente. Muito inteligente.
Uma segunda dificuldade vem de dentro. Todos os humanos sentem em si uma ânsia de justiça e verdade, um sentido de bem e mal. Os actuais direitos universais apenas corporizam essa herança original e nela se justificam. Alguns valores são comuns, na enorme variedade de culturas e hábitos. Essa mesma variedade confirma que tal não pode vir de construções históricas e sociais, porque subjaz a todas.
A violação da lei moral apenas confirma a sua existência. Muitos conseguem suprimir em si esta busca da justiça (embora a sintam quando vítimas), mas o trabalho que dá apagá-la revela a inscrição na própria identidade da raça. Uma lei implica um legislador. Como podem meros atómos de carbono, aglomerados em aminoácidos e evoluindo pela selecção natural, gritar que salário digno é valor universal?
O terceiro e pior obstáculo do ateísmo é a ausência de finalidade. Para o ateu este universo, sem origem nem orientação, também não tem propósito. Bons e maus têm o mesmo destino vazio. Saber que vivemos num mundo que se dirige à morte e ao nada faz de nós os mais infelizes dos seres. Se Deus não existe não existem o bem, a moral, a própria razão. Esta crueldade ontológica é tão avassaladora que poucos que a afirmam a enfrentam com honestidade.
A fragilidade lógica do ateísmo é pouco relevante por ser um fenómeno elitista ocidental contemporâneo que, exportado à força pelo marxismo, está em extinção. A única questão interessante é saber porque coisas tão simples foram escondidas aos sábios e inteligentes e reveladas aos pequeninos.
O ministro Tarso Genro disse que a Lei de Anistia não protege torturadores.
Ora, pergunta se pegar um embaixador, raptar um embaixador, botar dentro de um automóvel a bordoada... Um homem acostumado a ser reverenciado, botar num quartinho de 2 por 3, e todo dia dizer que vão matar... Isso não é tortura?
O seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969?
De todos eles! É muito engraçado. Só se vê as coisas de um lado. A anistia tem um dom: nós todos temos que esquecer essas coisas e cuidar do Brasil. Pra mim, essas coisas, lamentavelmente, têm gosto de revanchismo. Acho uma coisa imperdoável pra um homem da estatura funcional do ministro Tarso Genro.
Defende uma conciliação?
Total. Nós das Forças Armadas já anistiamos. E essa gente não quer nos anistiar.
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O senhor acha que o governo Lula tem motivação ideológica pra resgatar essa questão?
Você sabe de uma coisa? O presidente Lula não está muito engajado
nisso. É essa periferia que se esquece de uma coisa fantástica: deviam
agradecer de joelhos, todo dia, nós termos feito a Revolução que
permitiu voltar a democracia, que nós sempre quisemos. E evitar que a
ditadura comunista, altamente violenta e assassina, estivesse vigente.
Por que eu digo isso? Porque se eles tivessem chegado ao poder pela
linha deles, e não pela nossa - porque chegaram por via democrática -,
todos eles já estavam mortos, na típica autofagia dos comandos
comunistas. Quantas pessoas que subiram com ele o Stálin matou?
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Há comparação entre Ernesto Geisel e Pinochet?
Que é isso! Vou te fazer uma pergunta, vou te fazer uma pergunta.
Quantos habitantes tinha o Brasil em 1964? Cem milhões. Quantos mortos
são atribuídos à Revolução? 224. E nós perdemos outros tantos. Pra 100
milhões, morreram 224. Agora, qual é a população do Chile?
Links:
Primeira parte
Segunda Parte
O Asia Times traz uma interessante visão para os 60 anos do Estado de Israel. Bem diferente daquilo que a "imprensa livre" ocidental (na maioria contrários ao Estado de Israel).
Os invés de combinar Israel com "Nakba", o autor da coluna, Sprengler, combina Israel com os dois indicadores de felicidade: a (baixa) taxa de suicídios com a (alta) taxa de natalidade. A combinação destes dois indicadores define o grau de valor à vida que uma sociedade mantém. Israel está na frente dos dois.
Não há foguetes Qassam, Ajmajinehad, Hezbollah, Al-Qaeda que possam estragar o moral deste povo!
Por comparação, o país onde vivo, Portugal - um país sem guerras - é muito menos feliz do que os israelenses. Enquanto por aqui a taxa de suicídio é de dois dígitos (11 por 100.000), a taxa de fertilidade é 1,49, bem distantes das taxas de Israel (6,2 e 2,77, respectivamente). Veja a lista ao final do post.
O Brasil (e a América Latina) não são citados na estatística.
Outro dado interessante a notar é que os países ex-comunistas têm o pior desempenho nos dois indicadores. Tanto em altas taxas de suicídios como em menor taxa de fertilidade. Apesar do "término" (eu duvido que tenha terminado) do experimento comunista em toda a Europa parece que as populações destes países não recuperaram-se. Ex-comunistas suicidam-se como kamikazes (ah, o Japão é o pior país em número de suicidas) e não querem ter filhos, ou seja, a valorização da vida é muito baixa nestes países.
Parece que a "estampagem" behaviorista comunista continua calando fundo na psique das populações destes países.
O "materialismo dialético" implantado à força durante os mais de 84 anos de experiência comunista "real" - que tinha como meta extirpar da vida das pessoas qualquer traço de religiosidade ou transcedência - ainda cobra o seu preço.
Israel, com milênios de história, continua a nos ensinar muitas lições.
Hat tip: Dissecting Leftism
Cliquem no link para ler a matéria original.
Asia Times Online :: Middle East News, Iraq, Iran current affairs
Middle East
May 13, 2008
Why Israel is the world's happiest country
By Spengler
Envy surrounds no country on Earth like the state of Israel, and with good reason: by objective measures, Israel is the happiest nation on Earth at the 60th anniversary of its founding. It is one of the wealthiest, freest and best-educated; and it enjoys a higher life expectancy than Germany or the Netherlands. But most remarkable is that Israelis appear to love life and hate death more than any other nation. If history is made not by rational design but by the demands of the human heart, as I argued last week , the light heart of the Israelis in face of continuous danger is a singularity worthy of a closer look. (continua ..)
Country
Suicide Rate (per 100,000)
Fertility Rate
Israel
6.2
2.77
United States
11
2.1
France
18
1.98
Iceland
12
1.91
Ireland
9.7
1.85
Denmark
13.6
1.74
Finland
20.3
1.73
Serbia
19.3
1.69
Sweden
13.2
1.67
Netherlands
9.3
1.66
United Kingdom
7
1.66
Canada
11.6
1.57
Portugal
11
1.49
Switzerland
17.4
1.44
Estonia
20.3
1.42
Croatia
19.6
1.41
Germany
13
1.41
Bulgaria
13
1.4
Russia
34.3
1.4
Austria
16.9
1.38
Greece
3.2
1.36
Hungary
27.7
1.3
Slovakia
13.3
1.34
Italy
7.1
1.3
Spain
8.2
1.3
Poland
15.9
1.27
Slovenia
25.6
1.27
Ukraine
23.8
1.25
Bosnia
11.8
1.24
Belarus
35.1
1.23
Czech Republic
15.5
1.23
Japan
24
1.22
Lithuania
40.2
1.22
Singapore
10.1
1.08
Hong Kong
18.6
1