O ex-agente da KGB Yuru Bezmenov explica, em entrevista concedida em 1984, as técnicas da KGB em "medidas ativas", "influência" e propaganda.
Nada é novidade para quem já leu as memórias de outros ex-agentes como Ladislav Bitmann ( de quem obtive um lacônico contato por e-mail há dois anos) e Anatolyi Golitsyn, mas uma entrevista tem um fator multiplicador incalculável nesta era da informação.
Para quem não sabe inglês, um resumo:
A KGB só trabalhava em "espionagem" tradicional (como a CIA, por exemplo) usando 40% dos seus esforços. O restante era de um outro tipo de ação, de implementação muito mais lenta e de resultados idem. Era chamado de "medidas ativas" e de "influência": um processo de desmoralização e lavagem cerebral feito de forma tão gradual e ininterrupta que, ao fim do processo, as pessoas submetidas a ela agiam como se fossem agentes anti-capitalistas ou ao menos anti-americanos.
O processo levava no mínimo três gerações para dar resultado. O "dar resultado" significava cooptar um número tão grande de simpatizantes (conscientes ou não do processo) que, quando esta geração galgasse posições de poder e controle dentro da sociedade, o processo se auto-alimentava a si mesmo, criando mais e mais "simpatizantes".
A profundidade da "estampagem mental" obtida era tal que , usando as palavras de Besmenov, "argumentos, nem mesmo a verdade serviria para abrir os olhos destes indivíduos. Mesmo que se mostrasse um campo de concentração em pleno funcionamento a toda esta gente, eles nem assim iriam finalmente acreditar".
É o "modus operandi" de como se criar "idiotas úteis".
Pelo que vemos no mundo de hoje, a tal máquina continua a fabricar mais e mais idiotas (alguém aí vai dizer que o comunismo acabou?), especialmente na América do Sul. Aqui na Europa acho ainda pode haver um jeito de reverter, se a vitória de Sarkozy significar uma guinada de volta à realidade.
YouTube - Yuri Bezmenov on demoralization
Nada é novidade para quem já leu as memórias de outros ex-agentes como Ladislav Bitmann ( de quem obtive um lacônico contato por e-mail há dois anos) e Anatolyi Golitsyn, mas uma entrevista tem um fator multiplicador incalculável nesta era da informação.
Para quem não sabe inglês, um resumo:
A KGB só trabalhava em "espionagem" tradicional (como a CIA, por exemplo) usando 40% dos seus esforços. O restante era de um outro tipo de ação, de implementação muito mais lenta e de resultados idem. Era chamado de "medidas ativas" e de "influência": um processo de desmoralização e lavagem cerebral feito de forma tão gradual e ininterrupta que, ao fim do processo, as pessoas submetidas a ela agiam como se fossem agentes anti-capitalistas ou ao menos anti-americanos.
O processo levava no mínimo três gerações para dar resultado. O "dar resultado" significava cooptar um número tão grande de simpatizantes (conscientes ou não do processo) que, quando esta geração galgasse posições de poder e controle dentro da sociedade, o processo se auto-alimentava a si mesmo, criando mais e mais "simpatizantes".
A profundidade da "estampagem mental" obtida era tal que , usando as palavras de Besmenov, "argumentos, nem mesmo a verdade serviria para abrir os olhos destes indivíduos. Mesmo que se mostrasse um campo de concentração em pleno funcionamento a toda esta gente, eles nem assim iriam finalmente acreditar".
É o "modus operandi" de como se criar "idiotas úteis".
Pelo que vemos no mundo de hoje, a tal máquina continua a fabricar mais e mais idiotas (alguém aí vai dizer que o comunismo acabou?), especialmente na América do Sul. Aqui na Europa acho ainda pode haver um jeito de reverter, se a vitória de Sarkozy significar uma guinada de volta à realidade.
YouTube - Yuri Bezmenov on demoralization
Powered by ScribeFire.
Um comentário:
O marxismo é uma idiotice, até porque os homens são profundamente desiguais. E todas as vezes que o marxismo tentou mudar a situação, só tornou pior a vida de todos.
Postar um comentário