Uma coisa se pode dizer do Papa Bento XVI: é corajoso!
E não é isso que se espera de alguém que prega a Palavra de Deus? Se a "Palavra" e o Mundo estão em desacordo, o que fazer?
Conceder ao "mundo" (mídia, formadores de opinião, governos) primazia sobre a Palavra, à custa de diminuir o rebanho ainda mais ? Óbvio que não. Não se deve dar a Deus o que é de Deus a aos homens o que é dos homens?
Ser cristão é, como dizem muitos para justificar seu modo de vida, "questão de opção". Ninguém é obrigado a sê-lo. Mas se assim decidir que seja um cristão. Se não concordar, há tantas outras opções à disposição... Budismo, Ateísmo, Vegetarianismo, Paganismo, Satanismo, Socialismo, etc..
O que não pode é tentar ser duas coisas ao mesmo tempo. Ninguém consegue servir a dois senhores: não serve à nenhum.
Um cristão não pode ser um agente-duplo em sua fé. É isto que Bento está a dizer: esqueçam o Concílio do Vaticano II , esqueçam o Tratado de Metz.
Bento está a enfrentar na AL a maior onda neo-comunista do planeta! Além de abortistas militantes encrustradas nos governos dos países da área.
Muitos ficaram "possessos" que Bento ameaçou de excomunhão deputados mexicanos que votaram a favor do aborto por lá , sendo eles mesmos cristãos. Acharam que era intromissão nos assuntos internos de um país. E acham natural se imiscuir nos assuntos internos da Igreja Católica... Realmente faltam espelhos no país.
Muitos brasileiros (mídia) esperavam um espetáculo anódino e feérico aos tempos de João Paulo II. Esqueçam. Bento XVI tem mais a dizer (e a fazer) do que beijar a pistas dos aeroportos aonde passa.
Papa apela ao respeito da castidadeANTóNIO SCORZA / afp
Papa deixou mensagem dirigida aos jovens num encontro em S. Paulo
Resistir ao "hedonismo" das sociedades modernas e dizer "não aos media que ridicularizam a santidade do casamento e da virgindade antes do casamento" foi o cerne da mensagem ontem deixada pelo Papa Bento XVI durante uma das celebrações que pontuam a sua visita ao Brasil. Um recado deixado na altura em que o país debate a legalização do aborto e no dia em que a secretária de Estado dos Direitos das Mulheres, Nicea Freire, veio dizer que a castidade não pode servir de política de saúde.
Source: jn.sapo.pt
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