Estes jornalistas são perseguidos políticos no RSComentário:
Existe um silêncio ensurdecedor neste caso do colunista do jornal "O Minu@no", Mauri Martinelli, que na sexta-feira foi alvejado com cinco tiros. Mauri escreve há dez anos no jornal semanário de Estância Velha, 35 mil habitantes, na Grande Porto Alegre. Ele e o seu jornal acham que foi um atentado político. Atentados políticos contra jornalistas e contra jornais são intoleráveis em São Paulo ou em Estância Velha. É a democracia – as liberdades públicas – que é atacada por gente autoritária que precisa ser contida. A liberdade de imprensa está ameaçada no RS. Desde que o PT assumiu a prefeitura, Mauri, a diretora do jornal, Claudete Rihl, e a jornalista Vera Fernandes, são ameaçados por personagens da administração municipal. A prefeitura cortou o fluxo de verbas publicitárias e de informações, além de mover insidiosa perseguição a toda a equipe do jornal. O próprio prefeito Elivir Desiam é autor de ações cíveis e criminais contra o colunista Martinelli. O outro jornal local, ligado ao PT, move campanha de desmoralização contra Mauri, Claudete e Rihl. Apesar de todos os incidentes e reclamações, a jornalista Claudete Rihl jamais recebeu qualquer tipo de apoio do Sindicato dos Jornalistas do RS e da ARI, embora tenha pedido. Mauri, baleado, ferido, escondido, jamais foi procurado pelo Sindicato e pela ARI. E também não recebeu garantia de vida de ninguém, embora continue ameaçado.
Pode ou não ser um atentado. Mas o que é indefensável é a postura da ARI em simplesmente ignorar dar apoio a um colega de profissão desta maneira. Isto só pode ser sinal de miopia ideológica.
Hoje mesmo nos Estados Unidos há o debate sobre o silêncio da mídia de lá sobre o caso dos dois jornalistas da Fox news sequestrados na faixa de Gaza. Muitos consideram que as outras emissoras não reportam o caso por não concordar com o tipo de cobertura da Fox, tido como conservador de direita pela mídia "left-chic" americana.
Tal seria o caso do jornalista Martinelli - um desafeto do PT .
Quando as instituições/associações escolhem quais cidadãos elas protegerão ou não é sinal que não mais defenderão nenhum.
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