quinta-feira, setembro 15, 2005

O mito do Brasileiro "solidário"

Stephen Kanitz mostra a verdade mas esconde os motivos.
Dizer que falta "pedir" é o cúmulo. As entidades assistenciais há muito estão com as suas centrais de telemarketing à mil.
Experimente passar um fim de semana sem receber um telefonema deles. Ainda mais se já fostes doador em outra oportunidade.

O motivo da falta de doação é que o brasileiro prefer apostar em governos "socialistas" para ajudar aos menos favorecidos, aos quais ele não dá a mínima...

O pior é ouvir a cantilena de povo "solidário", comparado aos americanos, depois dos fatos ocorridos na passagem do Katrina.

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Por que o brasileiro doa tão pouco?

Somos um dos povos que menos doam recursos filantrópicos no mundo.

Segundo o imposto de renda, a média para doações e contribuições é de 23 reais por ano.

As empresas brasileiras gastam 4 bilhões de reais por ano em segurança patrimonial e pessoal de seus executivos, e 5 mil reais por mês em filantropia. Precisamos inverter esta balança, gastando mais na comunidade para inclusive gastar menos com segurança.

Porque doamos tão pouco?

A principal razão apontada em estudos é porque incrivelmente ninguém pede uma doação. Nossas entidades ainda estão engatinhando na área de Fund-Raising, termo que ainda nem tem uma palavra equivalente difundida em português.

Um dos principais objetivos do Prêmio Bem Eficiente é justamente auxiliar na tarefa de divulgação das entidades competentes do país, e refutar o mito de que a maioria não são confiáveis.

Pessoas mundo afora doam por três razões:

1.Pressão do grupo. Iniciativas como Balanço Social e o Comunidade Solidária, trabalho da dra. Ruth Cardoso, são excelentes exemplos de pressão focalizada e concentrada.

2.Culpa e Obrigação. Como uma forma de retribuir as oportunidades e sorte que se teve na vida. Um empresário de Campinas doa um valor exatamente igual aos seus gastos pessoais. Uma dama da sociedade doa o equivalente aos seus gastos extravagantes, o que a permite desfrutá-los sem (muito) remorso.

3.Um raro prazer. A maioria das pessoas doa porque isto dá prazer, pura e simplesmente.

Se você nunca doou, começar com uma das 50 melhores entidades beneficentes do Brasil é um excelente início.

Existem muitas outras entidades beneficentes no país, que apesar de não terem recebido este prêmio, merecem sua atenção, como doador ou voluntário. Pesquise as mais de 4.800 entidades catalogadas por cidade ou área de atuação na http://www.voluntarios.com.br.

Ligue-se e divirta-se.

Stephen Kanitz

10 comentários:

Jorge Nobre disse...

Ler isso e depois ler o artigo "Pobreza e Grossura" do Olavo de Carvalho é de envergonhar qualquer um que teve o azar de nascer nessas plagas!

Edson Camargo disse...

Luís Afonso,

Que tal mandar para o "Mídia Sem Máscara" o teu artigo "Confissões de uma mente conservadora".
É muito bom.

Abraço!

Anônimo disse...

QUE TAL IR TOMAR BEM NO MEIO DE SEU CU SEU FILHO DA PUTA?

Norma disse...

LA, não deixe anônimos postarem no seu blog. Esses caras são muito covardes. Mude a opção em Blogger e só permita postar quem também tiver conta no blog. É o único jeito.

Anônimo disse...

A burguesia brasileira não doa para caridade porque é reacionária. A legislação de impostos foi feita por seus prepostos para facilitar a sonegação, e os hipócritas ainda reclamam da "altíssima carga tributária". Altíssima para os pobres e a camada média, que pagam impostos indiretos elevadíssimos. Na CPI dos Bancos, o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, disse que 53% dos bancos não pagaram nenhum imposto de renda em 1998. Os bancos mais rentáveis do mundo capitalista não pagam impostos no Brasil. Os estadunidenses, tão glorificados pelos liberalóides, estão deixando o hábito de doar para benemerência. Isso, mais o fato de estarem amargando 25 anos de governos neo-liberais, está levando a nação mais rica do planeta a indicadores sociais próximos aos do Terceiro Mundo, no geral. Nos estados governados pelos republicanos, como a Louisiana, os índices sociais são similares aos da América Latina (exceto Cuba, o país socialmente mais justo do continente). Liberalismo significa destruição da Humanidade.

Luís afonso disse...

A coisa mais incrível é :
- "Louisiana é um estado governado pelos Republicanos" --> Real: é governado pelos democratas (Blanco) há décadas. A cidade Nova Orleans tem o prefeito democrata também (Nagin).
- "Liberalismo significa destruição.." --> saiu agora o indice de liberdade econômica. Pelo o que diz o Marcos, deveria demonstrar que os países mais liberais são os mais pobres. Incrível mas é o contrário. Quanto maior a liberdade econômica maior a riqueza e o desenvolvimento...
- Se os americanos doam menos é porque tendo o estado para fazer o "serviço" de ajudar os pobres pelos impostos, por quê devo eu doar?? A influência do sistema dos tamagochis-estatais (Welfare State) cria uma casta de dependentes do estado.

- Mesmo sendo Louisiana com pib mais pobre dos EUA ainda é maior que o PIB da Suécia...

Anônimo disse...

A governadora Blanco, republicana, está de acordo com a política totalitária do seu chefe da Casa Branca, ao ordenar que os soldados enviados para New Orleans usassem seus M-16 contra os flagelados negros desesperados que buscavam comida na cidade submersa.
O liberalismo significa a destruiçao da Humanidade, pois a anarquia da produção desperdiça os escassos recursos do planeta, promove concentração de renda na mão de vagabundos capitalistas e a miséria tende a aumentar com o desemprego estrutural e a queda dos salários. O mundo "liberal" (América do Norte, Austrália) é o campeão da devastação ambiental, enquanto a Europa, sob a benfazeja influência da esquerda, tem uma economia muito mais eficiente, com processos de produção ambientalmente corretos. Os estadunidenses, com uma economia decadente, porém com grande força militar, são uma ameaça à vida no planeta exatamente por este fato.
A Suécia, com cinco décadas de "estado do bem-estar social", tem um dos melhores IDH do mundo, já a liberalóide estado estadunidense da Louisiana, está no nível da América Latina, não por acaso, devastada por políticas econômicas liberalóides, e portanto, suicidas.
Não existe liberdade econômica no capitalismo. O trabalhador, no capitalismo, ganha apenas o suficiente para produzir e reproduzir sua força de trabalho. O que os liberalóides chamam de liberdade econômica é a facilidade de abrir e fechar empresas. Apenas empresários que fraudam o fisco, traficantes de entorpecentes e armas, ditadores corruptos e outros tipos de delinquentes precisam desse tipo de facilidade. A maioria desses "santuários" do crime organizado são colônias dos estadunidenses, britânicos e franceses.

Luís afonso disse...

Polenta: o samba do socialista louco....

Teu conhecimento da África é ridículo. A desconstrução da África começou quando as nações colonizadoras saíram da África (os EUA nunca tiveram colônias por lá). Eles voltaram ao estágio das guerras tribais (Hutus e Tutsis , lembra disso?).
A segunda foi quando Fidel mandou terroristas comunistas para Angola. Aí começou a experiência Marxista da Àfrica sob o olhar complacente das grandes potências (a tal "auto determinação dos povos" não impediu Cuba dar uma ajudinha). O que se vê hoje é isso. Marxismo, guerras étnicas, e matança de cristãos.
África , liberal?

Anônimo disse...

A "descontrução" da África começou quando as potências chegaram lá, promovendo guerras tribais para conseguir amealhar escravos mais facilmente. Por trás das guerras tribais de hoje estão as multinacionais, que financiam classes dominantes locais corruptas, para exploração das riquezas naturais remanescentes. O estadunidenses poderiam ter evitado a tragédia anunciada em Ruanda, enviando tropas para separar as partes em conflito. Infelizmente, Ruanda não tem petróleo que possa ser saqueado. ". Fidel mandou soldados para Angola a pedido do governo daquele país, que estava sob ataque dos terroristas da UNITA, financiados pelo governo estadunidense. O grande líder cubano também que mandar 1100 médicos negros para socorrer as vítimas de New Orleans, onde seriam vistos como seres exóticos, pois no Sul racista estadunidense inexistem médicos negros. Eu não escreví que os estadunidenses participaram da partilha da África colonial. Eles participaram da partilha das riquezas da África pós-colonial, principalmente através de multinacionais de alimentos, mineração e petróleo.O meu post sobre a África está sob o artigo "Por que o brasileiro é tão socialista". Portanto, você está dançando o samba do liberalóide. Não vou chamar de liberalóide louco, pois seria pleonasmo.

Anônimo disse...

Eu era um bêbado, e vivia drogado, hoje estou curado, encontrei Stalin, encontrei Pol Pot, encontrei Fidel!!

É isso ai gentinha, esse é o meu mantra socialista, proleotários do mundo, uni-vos! Gays do mundo, uni-vos em uma só união, uma só paz, uma comunhão com o cosmo universal, as pessoas humanas e as estrelas, pois todos somos feitos de carbono. Até o meu iate, que é feito de fibra de carbono, mas esse eu não divido, até o socialismo tem limites, não é gente? Boa tarde gracinhas, eu sou polenta, uma comidinha italiana. Comidinha? Hihihi, comidona, todos os dias!