Até mesmo organismos de informação pública como a BBC, depois de décadas de trabalho de desinformação (já explicados por Golitsyn, Nyquist, entre outros) começam a funcionar como agências de influência e desinformação comunistas.
Episódio 1 – Karl Marx volta da cova como o "maior filósofo"
No primeiro episódio, devo ressaltar que a BBC não teve uma influência direta: foi feita uma pesquisa para apontar os maiores filósofos de todos os tempos , no site da BBC. O vencedor? Karl Marx. Isto mesmo. O fundador do marxismo/comunismo e autor intelectual da revolução que levou a Rússia ao regime comunista durante mais de 70 anos foi considerado o maior filósofo de todos os tempos.
Que bela oportunidade a BBC deu a todos os amantes de Marx para fazê-lo voltar a relevância. Um deles, Francis Wheen, autor de uma recente biografia declarou que "[Marx] é muito mais abrangente do que os outros da lista" (ele quis dizer como Platão , Sócrates ou Aristóteles!!). "Ele não era somente um filósofo" - continua - "mas também muito envolvido em política, economia e história. Marxismo é ainda um argumento atual, então isto ajuda lhe dar credibilidade e relevância".
Isto mesmo. Para este senhor o ocaso do comunismo não mostrou que o Marxismo é incorreto! Ele completa: "Na verdade, Marx foi enterrado por líderes comunistas como Stalin e Kim Il-Sung durante quase todo o século vinte. Foram eles que desacreditaram o comunismo, mas as idéias de Marx continuam viáveis e influenciadoras"
O mesmo comportamento que pode ser comprovado localmente, entre as viúvas do PT: a causa era boa mas os líderes a enterraram. Tudo pronto para uma nova tentativa.
Um filósofo de verdade, o Eric Voegelin vai ao cerne da questão sobre Marx:
"A função histórica de Marx foi a criação de um formidável sistema doutrinário que poderia servir como as 'Sagradas Escrituras' pelos seus apóstolos" ("From Enlightenment to Revolution" - Eric Voegelin)
E como estas "Sagradas Escrituras" foram criadas? Eric continua – em The Voegelinian Revolution, sobre a questão fundamental do Marxismo – como tratar a realidade:
"A posição Marxista não é uma posição anti-Hegeliana, é de fato anti-filosófica; Marx não refuta a dialética de Hegel, ele simplesmente se recusa a teorizar.."
"Sobre tudo, Marx não era um falsário comum.. A menos que queiramos desistir neste ponto, devemos transferir o problema para o nível da pneumopatologia (doenças do espírito). Marx era doente espiritualmente e podemos identificar o sintoma mais crítico de sua enfermidade, que é o seu medo de conceitos essenciais e da filosofia em geral. Poderemos criar o termo 'logofobia' (medo do conhecimento) para este sintoma".
Traduzindo: o "maior filósofo" da pesquisa da BBC não passa de uma fraude intelectual, um anti-filósofo.
Episódio 2 – Nem Blair agüenta o anti-americanismo da BBC
Quando falamos aqui da parcialidade da mídia nacional e também da internacional, mesmo americana - que parecem dedicadas ad nauseam ao exercício do slogan "culpem os Estados Unidos" - somos criticados como "radicais" , "parciais", numa formidável inversão.
Pois numa revelação inédita no Financial Times, Tony Blair se diz "chocado" com a cobertura do desastre do Katrina nos Estados Unidos pela BBC Londrina. Blair descreve a cobertura como sendo "repleta de ódio contra os americanos."
Desta vez não foi o Mídia Sem Máscara ou Olavo de Carvalho, os "radicais" de sempre os autores da notícia, foi o próprio primeiro ministro da Inglaterra. Uma pena que a declaração não foi feita diretamente e sim uma inconfidência ao magnata de mídia, Rupert Murdoch, durante o evento chamado "Clinton Summit" (é claro organizado pelo ex-presidente americano). Será que Murdoch ouviu esta declaração "em off" e prometeu não divulgar, como no caso Mainardi-Janene? Outra coisa a lamentar é que esta notícia não será noticiada nem pela BBC nem pelas filiais locais dos serviços de influência comunista: todos os grandes jornais brasileiros.
Conclusão: Tudo isso serve para comprovar que o anti-americanismo dos dias que seguem é resultado de uma campanha organizada, colocada em prática com organização e método ao longo dos últimos 15 anos. Isto quer dizer que não é uma onda "espontânea". Assim como não foi espontâneo o "pacifismo nuclear" dos anos 80 na Europa.
Anti-americanismo dos dias de hoje assemelha-se a um vírus de computador, cuidadosamente criado em laboratórios clandestinos como um cavalo de tróia usado para combater o "inimigo" por dentro.
Aliás é disto que se trata a grande operação "Cavalo de Tróia" está em curso. Fingir uma retirada estratégica há quinze anos e proporcionar "presentes" aos vencedores (China e Rússia) para atacar de surpresa à noite, sorrateiramente.
Quando uma agência de notícias durante um curto espaço de tempo, promova a ressurreição do cadáver de Marx ao mesmo tempo acusando a vítima de uma força da natureza (EUA-Katrina) estamos vendo a atuação de um perfeito agente de influência. Pois nesta estratégia, o exército grego dentro do cavalo de madeira necessitará de comparsas externos para garantir o êxito de sua estratégia. A BBC cabe perfeitamente neste papel, conscientemente ou não.
5 comentários:
Quem critica a BBC? Tony Blair? Aquele mesmo que busca acabar com os direitos humanos na Grã-Bretanha para que o capitalismo totalitário possa prosperar. O episódio Jean Charles De Menezes mostra que ele não está brincando. Aquele que foi o responsável, ao menos indiretamente, pela morte daquele repórter que desmontou a farsa que justificava a invasão do Iraque pelos terroristas de Estado de Washington e Londres. Aquele que busca aprovar leis para levar ao banco dos réus quem discordar do genocídio do povo iraquiano.
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