Desinformação nas eleições da França

Fonte ¡No Pasarán!:



Enquanto muitas pessoas acusam qualquer declaração pró-capitalista como "propaganda", os amantes do Grande Irmão (estado) do canal estatal francês France2 decidiram criar uma real campanha de desinformação: Os comentários de Sarkozy foram totalmente distorcidos pelo tradutor do canal francês! Vejam a imagem acima.

Por quê? Por que Sarkozy é um conservador à maneira americana. Um liberal clássico que é algo virtualmente inexistente na França. Enquanto que sua oponente Royal não passa de "mais do mesmo" novamente.



Uma entrevista publicada no "Le Monde", Jacques Chirac admitiu que "Sarkozy is `espontâneamente mais liberal do que eu´, sublinha o presidente, mas coloca no liberalismo - como foi aplicado ao tempo das privatizções entre 1986 e 1988 - um julgamento negativo. `Estou convencido que o liberalismo está fadado ao mesmo fracasso que o Comunismo e que vai levar aos mesmos excessos. Tanto um quanto o outro são perversões do pensamento humano´disse ele".



Mas qual dos "liberalismos" ele está falando? O liberalismo clássico, que prevê a desestatização dos meios de produção, por exemplo, não tem nada a ver com os "liberals" americanos.



Será Sarko um "liberal" ou um liberal-clássico?



Vamos ver o que dizem um de seus detratores.



"As últimas declarações de Nicolas Sarkozy sobre genes e pedofilia não me surpreendem: Ele é um candidato conservador na sua melhor forma:quer baixar a violência das taxas sociais e a supressão dos impostos sobre herança e fortuna, retorno ao direitos individuais de fazer greve e à defesa do  direito natural ou  como  no nascimento alguém poderá ser condenado a ser um deliquente e outros ao sucesso. Nicolas Sarkozy não acredita no progresso, está claro. Isto é sério para um sério (sic) candidato à presidência da república. As únicas candidaturas progressistas são aquelas da esquerda, a escolha por Ségolène Royal é essencial"



Então, Sarkozy é um conservador e um liberal clássico. Este é o motivo de ser tão odiado pela esquerda.



Está claro para mim que se a França não quer descer (ainda mais) em sua relevância histórica, a opção tem de ser Sarko.

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