sexta-feira, novembro 11, 2005

O "Segundo Caderno" de ZH: anti-americanismo infantilóide

Faz tempo que ler o "segundo caderno" em Zero Hora está cada vez mais difícil: O tom anti-americano de passeata impregna quase a totalidade dos textos, especialmente os escritos pelo jornalista Roger Lerina.
Na edição de 11/11/05 ele se esmera ao máximo.
Para comentar os títulos de dois filmes em cartaz na mostra de cinema em SP, o jornal saca uma chamada escandalosa: "Segundo Caderno:
A agressividade americana em cartaz"
Isto mesmo. Após semanas de "intifada" francesa, de tumultos e mortes no país de Molière, a chamada prefere dirigir suas "análise crítica" à uma pretensa "agressividade americana". O que diria o jornalista sobre a agressividade muçulmana ou francesa?
Mas o melhor está no texto da matéria. Leiam o trecho:

"Cinema :
Meu ódio será sua herança
Estréia hoje "Marcas da violência", novo filme do diretor David Cronenberg
ROGER LERINA



Dois filmes que se destacaram na 29ª Mostra BR de Cinema, em São Paulo, entram em cartaz trazendo um olhar estrangeiro para a agressividade da sociedade americana: Marcas da violência (A history of violence, EUA, 2005), de David Cronenberg, e Manderlay, de Lars von Trier. Diferentemente do dinamarquês Von Trier, porém, que situa sua fábula negativa na década de 1930 (leia na página 2), o canadense Cronenberg aponta para a brutalidade que se aninha no coração de qualquer cidadezinha da América dos dias de hoje."

Não é o máximo? Isto aqui é considerado "Jornalismo cultural", ou seja, uma cruzamento acéfalo de Michael Moore & MTV.


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