quinta-feira, abril 14, 2005

Brasil, março de 1964: mais provas do papel (coadjuvante) dos EUA

Nos meus dois últimos artigos (jogo de intrigas 1 e 2) sobre o "golpe" de 1964, mostrei como e quem da inteligência Soviética e seus satélites (a Tcheca) com o auxílio de jornalistas brasileiros comprados pelo "ouro de Moscou", montou a farsa de que o "golpe" de 1964 foi criado pelos americanos.

Recebi algumas mensagens indignadas indicando que documentos revelados pelo próprio governo americano diziam o contrário.

Lendo os tais documentos , percebi que os autores das mensagens têm problemas sérios de leitura e interpretação de textos.

Meus artigos anteriores foram escritos para provar que a versão de que a contra-revolução de 1964 foi tramada pelos Estados Unidos é totalmente postiça. Foi o povo brasileiro, com o auxílio precioso das Forças Armadas que depuseram João Goulart.

Os Estados Unidos estavam atentos a estes desdobramentos e entenderam que deveriam ajudar os militares, se fosse necessário.
Acabou não sendo necessário até por que nossos bravos "revolucionários" esquerdistas sempre foram muito melhores em retórica do que em ação propriamente dita: não houve qualquer movimento de reação às ações militares...

Os documentos revelados no anos passado só confirmam isso. Leiam o trecho:

"A newly declassified audiotape and documents released here Wednesday, 40 years after the 1964 coup that installed military rule in Brazil, show that then U.S. President Lyndon Johnson was directly involved in the decision to back the coup forces, if necessary".

Notaram o "IF NECESSARY" ao final do texto? Significa uma coisa só: os americanos estavam preocupados com a questão (porque foram os militares brasileiros que informaram sobre a proximidade da operação) e queriam de alguma forma ajudar.

Meus detratores não sabem diferenciar uma simples operação de apoio logístico-militar - mesmo tendo a supervisão do próprio presidente norte-americano, o que mostra a preocupação com os destinos do Brasil - com a responsabilidade na arquitetura, planificação e execução de uma operação de grande escala como desenvolvida em vários estados brasileiros em 1964.

Ainda assim lançam acusações terríveis contra uma pretensa ofensa contra a "soberania nacional" enquanto centenas de agentes cubanos, chineses agiam livremente no país e até mesmo traidores da pátria, como no caso dos envolvidos na operação "semanário", eram (e ainda o são) tratados como "nacionalistas" pelos meios de comunicação. Quem exatamente não respeitou a "soberania nacional"?

Efetivamente, e meus detratores o sabem muito bem, o que os militares fizeram foi devolver os destinos da nação ao seu próprio povo.

Os norte-americanos, como coadjuvantes do plano, nem tiveram que entrar em ação.
O operação 31 de março foi uma criação totalmente nacional, bem diferente das "revoluções" importadas que uma minoria queria submeter à toda população.

Um comentário:

Luís afonso disse...

Nada a ver caro MM VV:

Enquanto eu listo minhas fontes, aqui está você a falar as velhas patacoadas de esquerda, sem nenhuma referência a dizer que EU estou a serviço da desinformação.
Por acaso me achas tão idiota assim?
Este teu comentário é por demais viciado ("facistas" é alguém partidário das "faces"?) para ser levado a sério: linguajar de esquerda - como se diz no meu estado - "jaguara" com as clássicas "governo eleito".. Eleito? Eu lembro de quem foi eleito foi o Jânio Quadros, não?
Teu comentário de dizer que o site não é liberal é risível...
Mas obrigado pelos xingamentos, partindo de quem parte, definitivamente soa a elogio: o primeiro dos deveres de um verdadeiro liberal é escolher seus desafetos a dedo...