sexta-feira, março 04, 2005

Justiça "social" = injustiça

Paulo Leite, em artigo brilhante no site de Diego Casagranda, cita o livro "America’s Thirty Years War", escrito em 1998 por Balint Vazsonyi. Vazsonyi, pianista e intelectual húngaro que fugiu do comunismo de sua pátria para os Estados Unidos.

Nele o autor define acertadamente o que é a tão falada "Justiça Social":

"As definições de justiça social acabam caindo em um de três pontos principais:

“(1) alguém deveria ter o poder de determinar aquilo que você pode ter, ou

(2) alguém deveria ter o poder de determinar aquilo que você não pode ter, ou

(3) alguém deveria ter o poder de determinar o que tirar de você para dar a outros que vão receber sem ter nenhuma obrigação de ganhar ou merecer.”


Resumo: Alguém (o Estado, ou melhor os burocratas estatais) irão definir o que é JUSTO cada pessoa alcançar ou obter através do seu trabalho e esforço pessoal, para dar aos outros que não teriam esta capacidade por vários motivos.

Isto é comunismo em sua pior vertente.

Pessoas são seres dotados de discernimento para não só lutar por seu lugar ao sol mas também ajudar aos outros em seu caminho.

Ao Estado não cabe o monopólio da caridade. Ela é uma característica inalienável do ser humano.

Alguns ainda vão dizer que Justiça Social é a forma de criar uma sociedade cristã. O capitalismo seria uma forma anti-cristã de sociedade pois colocaria os homens em "desigualdade", diferentemente do conceito de que "todos os homens são iguais".

Lembro que o capitalismo, ou pelo menos a vertente liberal do capitalismo, que prega que cada homem deve desenvolver seu potencial de acordo com suas capacidades, tem mais a ver com o cristianismo do que possa parecer.

Em Tessalonicences 2 capítulo 3 versículo 10 lemos (tradução Almeida) :
"Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também".

Isto é bem distante do conceito de justiça social, welfare state e "teologia da libertação", não é mesmo?

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