terça-feira, agosto 31, 2004

Esquerdismo letrado não passa de desonestidade intelectual !!



Como os ditos "intelectuais" de esquerda acabam transformando sua obra em propaganda disfarçada, usando seu intelecto para distorcer a percepção da realidade a fim de moldá-la aos seus ideais.

Pegue qualquer jornal, ou melhor, qualquer revista. Ou ainda, tente ir ao cinema. Não, não veja filmes nacionais - por demais ideológicos - veja os filmes da última safra Hollywoodiana. Ou deixe tudo isto de lado, compre um livro ou vá ouvir música.

O resultado será o mesmo: se você não quer saber de política nem se interessa pela eleições dos Estados Unidos, não terás escapatória. Em qualquer uma das situações acima descritas você estará em muitos casos não adquirido uma obra de arte ou uma informação que previamente se escolheu. Levarás de lambuja, escondida ou nem tanto assim um conteúdo para o qual não estava esperando: propaganda política das mais rasteiras.

E não estou falando de Michael Moore.

Atualmente, qualquer produto cultural traz embutido uma mensagem política. Nem se pode dizer que seja mensagem subliminar, uma vez que são bem explícitos os seus efeitos. Por "mensagem política" leia-se propaganda descarada esquerdista. Esquerdismo traduzido e travestido em suas palavras de ordem-mantras: "justiça social", "igualdade", "pacifismo", "politicamente correto", "cidadania" entre outros.

O ardor em que as tropas de elite desta guerra cultural (que já considero vencida, infelizmente) se empenham em fazer de cada evento cultural apenas um fundo, um cenário cuidadosamente planejado para que os atores da farsa desenvolvam sua propaganda travestida de arte é doentio.

É uma lástima que tantos "intelectuais" deixem de fazer uso do próprio intelecto em defesa de ideologias fracassadas e assassinas, mas que usem seu talento ao máximo para distorcer a realidade de modo a tornar tais ideiais não só críveis mas também desejáveis e perfeitamente justificáveis, ao passo que distorcem ao máximo as intenções do seu inimigo de classe de modo a obter uma reprovação total.

Mentira e desonestidade intelectual é o que praticam.
No Brasil temos também o caso inverso: além de intelectuais que emburrecem quando se trata de política, temos burros ou jumentos dotados de talento que - pela defesa dos mesmos ideiais retrógrados - ganham a aura de "intelectuais" de peso.


Estes artistas - vamos chamá-los assim pois é esta sua habilidade - tem o seu ofício muito característico. Não fazem arte. Fazem simples "trompe l'oleil".

"Trompe L´Oleil" pode ser traduzido ao pé da letra como "golpe de olho" ou "golpe de vista" e pode ser definido como uma forma de enganar a percepção. Os usos mais comuns desta forma de expressão é transformar superfícies planas em simulacros de objetos tridimensionais. O genial artista holandês MC Escher levou esta técnica ao estado da arte. Combinou o velho "trompe loeil" com uma precisão matemática criando obras enigmáticas e quebra-cabeças visuais.

Nossos intelectuais e formadores de opinião são os "anti-Escher" nesta jogada: tentam transformar seus ideais totalitários unidimensionais em realidades virtuais que resultam num atestado de traição à lógica e de sua própria inteligência no processo.
Pena que não temos críticos de arte em profusão neste país para denunciar o uso rasteiro de tais técnicas.

Como a obra de MC Escher reproduzida neste artigo, tais "condutores" das massas querem nos fazer acreditar que avançamos continuamente rumo ao "progresso" e "igualdade", sem nos deixar perceber que na realidade estamos há décadas andando em cérculos , que não vamos a lugar algum e que o prédio está prestes a desabar...

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