A coluna eletrônica videVERSUS informa de que "Racistas atacam em Porto Alegre contra as cotas na UFRGS".
Na minha modesta opinião a verdade é precisamente o contrário.
Todas as pessoas que são contra as cotas têm um argumento poderoso: as cotas criam racismo onde ele não existe. Como já foi visto na UNB, por exemplo, que para implantar o sistema de cotas foi necessário criar uma espécie de "tribunal da cor", para julgar por critérios científicos como quão escura era a pele do pretendente.
O "Estado de São Paulo" noticiou o caso de gêmeos idênticos Alan e Alex que foram considerados - pelo sistema de critério de raça da UNB (uma foto!!) - respectivamente, negro e branco (e portanto não apto ao sistema de cotas).
Portanto, ao contrário do que os "pichadores" proclamam, as cotas é que criam racismo, além de serem discriminatórios, uma vez que se assume que quem tem pele mais escura ("negros") teriam menos condições de ingressar em universidades públicas, ou seja, são menos capazes. Isto sim é discriminação.
Outra informação é que muitas lideranças do mesmo movimento negro (além de outros intelectuais) já se pronunciaram contra as cotas. Segundo o presidente do Movimento Negro Socialista José Carlos Miranda, a medida "aumentará o fosso de desigualdade racial no país". O remédio, segundo ele, seria "possibilitar o acesso universal a escolas e serviços públicos para todos , indepedentemente de raça, sexo ou credo".
Então fica claro que o objetivo dos pichadores foi igualar os contrários às cotas aos racistas. Mas nesta simplificação, até mesmo lideranças negras seriam consideradas "racistas", num absurdo total.
Finalizando: a quem interessaria qualificar de "racistas" quem questiona o sistema de cotas? Descobriu?
Não precisa muito pensar, pois em Porto Alegre, o monopólio das pichações de muros e manifestações do tipo sempre partiu de de um só lado: de quem não tem apreço tanto pela propriedade privada e nem pela pública. A pichação é um crime contra o patrimônio.
Na minha modesta opinião a verdade é precisamente o contrário.
Todas as pessoas que são contra as cotas têm um argumento poderoso: as cotas criam racismo onde ele não existe. Como já foi visto na UNB, por exemplo, que para implantar o sistema de cotas foi necessário criar uma espécie de "tribunal da cor", para julgar por critérios científicos como quão escura era a pele do pretendente.
O "Estado de São Paulo" noticiou o caso de gêmeos idênticos Alan e Alex que foram considerados - pelo sistema de critério de raça da UNB (uma foto!!) - respectivamente, negro e branco (e portanto não apto ao sistema de cotas).
Portanto, ao contrário do que os "pichadores" proclamam, as cotas é que criam racismo, além de serem discriminatórios, uma vez que se assume que quem tem pele mais escura ("negros") teriam menos condições de ingressar em universidades públicas, ou seja, são menos capazes. Isto sim é discriminação.
Outra informação é que muitas lideranças do mesmo movimento negro (além de outros intelectuais) já se pronunciaram contra as cotas. Segundo o presidente do Movimento Negro Socialista José Carlos Miranda, a medida "aumentará o fosso de desigualdade racial no país". O remédio, segundo ele, seria "possibilitar o acesso universal a escolas e serviços públicos para todos , indepedentemente de raça, sexo ou credo".
Então fica claro que o objetivo dos pichadores foi igualar os contrários às cotas aos racistas. Mas nesta simplificação, até mesmo lideranças negras seriam consideradas "racistas", num absurdo total.
Finalizando: a quem interessaria qualificar de "racistas" quem questiona o sistema de cotas? Descobriu?
Não precisa muito pensar, pois em Porto Alegre, o monopólio das pichações de muros e manifestações do tipo sempre partiu de de um só lado: de quem não tem apreço tanto pela propriedade privada e nem pela pública. A pichação é um crime contra o patrimônio.
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