quinta-feira, março 22, 2007

Se Simon "rebate", Collor "trebate"


Simon
rebate discurso de Collor e diz que STF errou ao absolver
ex-presidente

Source: www1.folha.uol.com.br


É incrível a capacidade da desinformatzia em distorcer os fatos.

Collor fez um belo discurso, em sua estréia no Senado, botando os pingos nos ii daquela CPI jafutona, feita de encomenda pelo PT e sua campanha pat-"ética na política", para tirar Collor do caminho. Collor era o único que poderia acabar de vez com as pretensões hegemônicas do partido-príncipe no país. Se Collor tivesse sucesso a agenda petista estaria definitivamente enterrada no Brasil (e acredito, na América Latina, por extensão de sua influência).
Mas então surge o senador-espetáculo Pedro Simon (aquele que faz discursos igual ao show dos fogos em Copacabana) para tentar "rebater" o discurso de Collor.. E saiu rebatido.
A manchete da folha é mentirosa. No texto existem evidências de que aconteceu o contrário: Simon "veio pegar lã e saiu tosquiado". Que Simon é superavaliado nas editorias (e manchetes) políticas do Brasil é fato mas aqui se vai um pouco além. Se distorce a própria notícia para se dar uma "vantagem" hipotética a Simon, quando a verdade é diversa disso.
Leiam como Simon "rebateu":

"Simon lamentou a absolvição de Collor pela Justiça e disse que o fato de
o STF (Supremo Tribunal Federal) ter alegado que não encontrou provas
contra ele não pode ser usado como argumento para que o processo de
perda de mandato seja considerado um erro. "O Supremo não disse que não
tinha provas, mas que houve falta de provas", afirmou.

Para o
senador, o maior erro nesse processo foi do STF, que desconsiderou a
"farta documentação" produzida pela CPI. Segundo ele, Collor não pode
se considerar inocente com base na decisão do Supremo porque até hoje a
Corte não julgou nenhum político.

"O STF jamais poderia ter
alegado falta de provas para encerrar o processo. A CPI produziu
milhares de documentos, ouviu várias pessoas", afirmou. Depois
prosseguiu: "O STF até hoje não julgou um político brasileiro, um
deputado, um senador. Os processos ficam todos na gaveta".

Collor
retrucou: "O que eu trago são fatos, vossa excelência tem as suas
opiniões. Houve atropelo nas investigações, erro crasso que vai de
encontro a nossa carta maior
", disse. "A sensação de impunidade que há
no país não pode ser imputada a mim porque eu fui punido. Perdi os meus
direitos políticos por oito anos, que é a pior punição que um homem
público pode receber", reiterou.

Simon disse que o país não
poderia se esquecer da "roubalheira", e foi novamente interrompido por
Collor. "A vossa excelência parte para o ataque pessoal. O STF não me
acusou." O senador pediu para que a expressão "roubalheira" fosse
retirada de seu discurso,
mas avisou que mantinha suas convicções de
que a cassação do ex-presidente não foi apenas política, mas baseada em
irregularidades encontradas pela CPI."

Para quem quiser recordar os motivos da campanha pat-"ética na política" aqui algumas pistas:

"Quando essa gangue uspiana começou a "campanha pela ética na política",
uma década e meia atrás, já anunciei que era tudo uma empulhação
destinada a entregar o poder total à esquerda, usando e prostituindo a
indignação moral do povo com os miúdos corruptos da época para encobrir
a montagem da maior máquina de corrupção de todos os tempos.
" - Olavo de Carvalho




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