sexta-feira, novembro 10, 2006

Chega de Zero Hora!! Viva o "Mídia"!!

No dia 03/11 liguei para a central de atendimento do jornal "Zero Hora".
O atendente foi muito simpático.
Informei-lhe de minha intenção de cancelar minha assinatura, depois de seis anos.
Durante este tempo muitas experiências positivas (foi pela ZH que tive interesse em conhecer a obra de Olavo de Carvalho, por exemplo) e negativas [dezenas de cartas - muitas publicadas e até comentadas; Trocas de farpas com Daniel Scola - amistosas-  e Rosane de Oliveira (arrgggh!) ], afinal o viés politicamente correto, ou melhor "governantemente correto" do jornal exacerbou ao infinito - principalmente após a po$$e do molusco, com as saídas de Mendelsky e Barrionuevo, que podiam ser tudo, menos o 'homen-massa" que era quem os atacava. Nesses homens havia uma individualidade racional "contra a corrente" indubitável, bem diferente do caráter orgástico-carnavalesco de um Paulo Santana, por exemplo, que é o colunista preferido.
Pois bem, ouço o atendente:
- Qual o problema? Entrega? Atrasos? Perda do jornal??
- Nada disso. Meu colunista preferido, Olavo de Carvalho foi demitido da Zero Hora, onde escrevia aos domingos e sem Olavo, Zero Hora não passa de papel pintado.
- Oh. Isso é sério! Um cliente de seis anos... Vou passar para nossa ouvidoria.
- Ok (Pensei com os meus botões "ouvidoria", para quê? Para dizer que dois dias depois do artigo censurado em ZH o que ele afirmava como profecia - o controle da imprensa pelo neo-comunista Lula - já havia ocorrido no caso de Veja e que portanto a autocensura de  Zero Hora provava o seu nanismo ético e que Marcelo Rech é efetivamente um homen-massa refinado, mas um deles também?? Quem é que ia entender isso. Um "ouvidor" acostumado a reclamações de atraso de entrega ?? Faça-me o favor!!)
Assim pelo menos pude registrar meu descontentamento e de quebra sobrou algum para eu contribuir para o "Mídia Sem Máscara".
Capítulo encerrado.
Ou melhor. Um novo capítulo...

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