Libertário, que eu defino como um individualista e não como um coletivista - por que há sim, libertários que se dizem coletivistas- pode ser definido em um plano de coordenadas cartesianas x-y ("propriedade"-"liberdade"), ou seja, a única barreira à liberdade é a "propriedade".
Deve-se esclarecer que "propriedade" a que se referem é somente a "propriedade privada". Então, neste contexto, a liberdade só é limitada ao tocar ou interferir na "propriedade privada" de outrem.
Com este plano de ação e atuação básico, definem-se "à favor" ou "contra" a tudo que interfira na "propriedade privada" ou na "liberdade".
Neste universo, o jogador começa com alguns dados adquiridos (na categoria "propriedade") que se pode enumerar, pela ordem: seu corpo, as coisas que herdou por herança familiar e tudo mais que conseguir obter a partir daí. No outro quesito "liberdade" não há limites, desde que referente às suas "propriedades", sem prejuízo à liberdade ou propriedade de outrem.
Dentro deste estreito universo de referências, tudo mais parece excessivo. Para que "leis", se não para "tirar a liberdade" ao indivíduo? Para que "impostos" se todo o imposto é "roubo"? Para que "Estado" se não para destituir a propriedade privada ou a liberdade por meio da aplicação das leis?
Toda e qualquer outra necessidade pode ser provida pela criação de "serviços ou instituições privadas": necessitas de segurança? Contratas um segurança privado. Precisam limitar a liberdade aos criminosos? Criem um serviço judicial privado e construam um presídio (privado, obviamente). E assim por diante.
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