quinta-feira, março 29, 2007

Médica nazista prega a eliminação física de "pessoas sem chances de vida social"

O debate sobre o caso Marcela, que nasceu praticamente sem massa
encefálica e que sobrevive além de quaisquer expectativas, lança
algumas luzes sobre os defensores do "direito de escolha" ou os
"direitos reprodutivos" da mulher.
Leia a matéria vinda do UOL.


Folha de São Paulo de 22/03/2007:
"Para médicos, vida social é impossível
(DA
REPORTAGEM LOCAL) Os médicos afirmam que não dá para prever o tempo de
sobrevida de Marcela, mas são unânimes em dizer que a possibilidade de
ela vir a ter uma vida relacional ou independente está totalmente
descartada.

"O sistema ventricular é completamente disforme, ela
tem uma massa encefálica totalmente irregular e anatomicamente
malformada", diz o ginecologista e obstetra Thomaz Rafael Gollop, da
USP. Para o ginecologista Jorge Andalaft, o tempo de sobrevida de
Marcela é explicado pelo fato de ela ter um pouco mais de tecido
encefálico que o normalmente visto em anencéfalos, que costumam morrer
horas após nascer. Ele diz que os casos de sobrevida mais longa são
exceções.

Para a advogada Débora Diniz e a médica Fátima
Oliveira, o caso suscita outro tipo de debate: até quando o Estado deve
usar recursos médicos e tecnológicos para manter viva uma pessoa sem
chances de vida social. "Todos os recursos que estão sendo
utilizados para manter este tronco cerebral funcionando são uma
imoralidade diante da falta de UTIs neonatal", diz Fátima
".
Para quem é assinante, o link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2203200714.htm


Comentário:
Se
a justificativa para o aborto era a "vontade" da mulher, seu direito de
escolha que deveria ser respeitado. Nota-se no caso da Marcela, que
esta bandeira é completamente hipócrita. Se a mãe decidir por manter a
vida, aí a "escolha da mulher" não tem mais a mínima importância. É
colocada no lixo como qualquer outra desculpa para implantar o que está
implícito aqui: O direito do Estado definir quem deve viver ou não.
Os pais de Marcela tomaram a decisão errada - de manter a gravidez. "Erro" que o Estado deve corrigir.
A mensagem é clara: "Decidam, mas decidam certo", ou seja, PELO ABORTO . Do contrário encarem a fúria dos "democráticos".

E caindo a máscara, revelam o que são: adeptos de eugenia! "Morte às pessoas sem chances de vida social!".
No tempo que as coisas eram chamadas pelo o que elas eram, isso tinha uma palavra: Nazismo.


Tags: Life

3 comentários:

Anônimo disse...

Luís, você acentuou bem o que mais caracteriza o ativismo pró-aborto: uma imensa, embora pouco comentada, hipocrisia.
Além do caso mencionado, quanto à liberdade de escolha da mulher, válida numa única mão, posso incluir quase tudo que vem dessa ala, a começar pelo termo que designaria seus componentes, de OUTRORA livre curso em nosso idioma - abortistas. Talvez não seja exatamente o caso de uma hipocrisia, mas certamente é de um inegável cinismo pretender vetar o uso desse termo para disfarçar a carga de ruindade que ele - com toda a razão - transmite em sua denotação.
De outro lado, é hipócrita mostrar tanta preocupação com a mulher pobre, no quesito saúde e integridade física desta e não mover uma única palha que seja para minorar o problema que aflige essa parcela da população quando o caso não envolve possibilidade de abortamento. Ou seja, para os ativistas pró-aborto essas mulheres podem morrer nas filas intermináveis enquanto aguardam atendimento. Elas só existem e o problema da saúde pública idem quando grávidas e estampem assim a possibilidade de serem usadas na bandeira pró-matança de fetos das mulheres feministas dotadas de recursos para "escapar" do sistema público e que pretender dispor de um meio para transar à vontade sem preocupação de algum dia ter de criar um "produto indesejado" de sua "liberdade".
Outro ponto que deve ser bem destacado quanto a esses ativistas é a agressividade estúpida em relação ao Cristianismo, face á oposição deste ao aborto.
Se você for cristão, muito cuidado ao afirmá-lo em meio a essa gente, pois é capaz de sair despedaçado, triturado ante a fúria descomunal. E depois ainda vêm com essa de debater. Debater? Tente fazê-lo com as feministas, verdadeiras fanáticas, violentas, agressivas. Eis aí outra hipocrisia: propor um debate quando na verdade não se mostra disposto a isso, o que se quer é impor a verdade abortista camuflada de humanismo.
Abraços

patricia m. disse...

Luis, voce viu que o novo ministro da saude no Brasil esta querendo fazer um plebiscito sobre a legalizacao do aborto? Igual voces portugueses fizeram... Na verdade, nao sei se os termos sao os mesmos, se vai ter distincao entre os primeiros meses de gravidez ou nao. Ele afirma que "milhares de mulheres" morrem diariamente. Eu gostaria de ter essa estatistica. Sinceramente, nao acredito que milhares morram nao, eh puro exagero.

Quanto as declaracoes da medica, nunca vi comentario mais infeliz. Se o Estado gasta dinheiro com essa "inutilidade" chamada Marcela, por que vai gastar dinheiro entao com abortos? Nao deveria gastar dinheiro com coisas mais importantes para a saude da populacao? Nao deveria era empregar o dinheiro para doencas como cancer, AIDS, infeccoes, ate mesmo malaria, dengue, etc? Principalmente em um pais de recursos mal utilizados como o Brasil? Veja que nem digo de poucos recursos, porque mais de metade certamente eh desviada...

Anônimo disse...

Caro Luis,

Nunca havia seguido essa linha de raciocínio. Parabens!

Cfe