Eis o trecho do artigo publicado no Mídia Sem Máscara.
A
idéia central da revolução messiânica pode-se resumir em quatro pontos:
- a humanidade pecadora não será salva por Nosso Senhor Jesus Cristo, mas por ela mesma;
- o método para alcançar a redenção consiste em matar ou pelo menos subjugar todos os maus, isto é, os ricos;
- os
pobres são inocentes e puros, mas não entendem seu lugar no projeto da salvação e por isso têm de colocar-se sob as ordens de uma elite dirigente, os “santos”; - o morticínio redentor gerará não somente a melhor distribuição das riquezas, mas a eliminação do mal e do pecado, o advento de uma nova humanidade."
Comentário: A estrutura básica do movimento Nova Era , ou New Age ou simplesmente NA , que é a vertente ou mutação atual da "nova" religião mundial, segue, ou melhor emula, mimetiza exatamente o processo original da religião verdadeira: Alguns se auto-proclamam "santos" ou "líderes visionários", com base em sua própria ambição ou "revelações" e impingem a todos a sua visão única. Podem chamar isso de Nazismo, Comunismo, Socialismo ou Nova Era. A base é a mesma.E o objetivo final também: Eliminar o livre-artbítrio; Eliminar o pensamento individual; Eliminar a escolha própria.
Isso só pode ser obtido unindo o poder "místico" destes líderes com a mão forte de um estado totalitário para punir os recalcitrantes. Mas o Estado em questão não pode ser mais - como nas tentativas até agora frustradas - ligado apenas a uma determinada nacionalidade, um país.
Terá de ser mundial. É esta a justificativa para um governo mundial:
Impedir que iniciativas externas entornem o caldo, como aconteceu com a Alemanha e em menor grau com a União Soviética.
A coisa mais próxima disto no mundo de hoje é a ONU...
PS.: Olavo acabou de me enviar mensagem corrigindo a citação de John Wycliff deste artigo:
Leiam na íntegra:
"Mal saiu o artigo da semana passada, começaram a chover na minha
caixa postal mensagens de amigos protestantes que reclamavam de eu
haver incluído John Wycliff entre os pioneiros das ideologias
revolucionárias. Eu não me lembrava de ter escrito nada de John
Wycliff, mas, quando fui ver, notei, horrorizado, que o nome dele
estava mesmo lá, em lugar do de John Knox, este sim um revolucionário.
Peço desculpas a todos por essa distração lamentável". - Olavo de Carvalho
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