O debate sobre privatização no Brasil atingiu não só a mediocridade, mas além disso, o absurdo.
Não há como não fazer um julgamento moral definitivo: Para maioria da população "roubar" é um pecado menor frente à "privatizar".
A esquerda "neo-andertal" pregou a flecha do "privatismo radical" da pretensa "direita" representada pelo PSDB e este a nega até a morte!!!
É o que o Olavo de Carvalho nos fala da direita auto-castrada, mesmo quando nem é de direita de verdade, simplesmente uma esquerda em tons de rosa, comparado aos radicais do PT e assemelhados.
Pois bem, isto significa que o debate está sendo dirigido e manipulado por um grupo responsável pelo maior escândalo de corrupção - em quantidade de envolvidos (a cúpula de um partido inteira dedicada à cooptar e anular o congresso nacional) - e volume de dinheiro. A estes caras ainda é dada a liderança moral de definir o debate!!
`A população, mesmerizada ao nível do "Cesare" (o sonâmbulo assassino controlado à distância pelo Doutor Caligari - no filme do mesmo nome) , resta a obediência cega aos comandos da torre de controle.
Num debate racional, teria de ser explicado que quanto maior a privatização, menos meios de corrupção existem, pois o estado não terá mais "ativos" para usar politicamente.
Mas a população, hipnotizada pelo discurso esquerdista, acredita que "privatizar" é "roubar do povo", pois acredita que pertencendo ao Estado é de todos. Não percebeu o quanto o Estado - tendo todo o poder - pode se voltar contra o indivíduo, que é o mesmo povo. Vide o episódio do caseiro Francenildo, onde o Estado - controlado por uma máfia criminosa e corruptora - não hesitou em quebrar o sigilo de um simples cidadão, para se proteger.
O povo acha que defende um patrimônio público enquanto está eternizando seus próprios algozes como seus "donos" de fato.
Mediocridade??? Muito além disso.
A covardia de quem tem os meios de "quebrar o encanto" ainda me impressiona...
Aqui abaixo o comentários de César(e)? Maia e do Finantial Times...
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PACTO DE MEDIOCRIDADE !
Duas matérias no Financial Times online
de domingo demonstram que uma "ampla vitória" de Lula significa um
pacto com a mediocridade, com o crescimento baixo, com a ausência de
reformas e a transformação da expressão "privatização" em um autêntico
palavrão. Pior: os jornalistas J. Wheatley e R.Lapper perceberam
corretamente que não só Lula está abandonando a modernidade, mas o
próprio candidato Alckmin está sendo forçado a negar e renegar idéias
de reformas e de privatização para não perder votos. O nome para tudo
isso: uma tragédia brasileira. Os eleitores não se incomodam com a
corrupção, mas não querem saber de privatização.
FT.com / Americas / Latin America Agenda - October 22: Privatisation is a dirty word
When Mr Alckmin forced the second round against all odds, he seemed to have secured a real chance of winning the presidency. That chance has evaporated quickly and Mr Lula da Silva now has a lead of at least 20 points in opinion polls. How has he done it? By painting the PSDB as a far right party intent on privatising everything in sight.
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