sexta-feira, março 23, 2007

CNBB Bento XVI foi mal interpretado ao falar sobre 2º casamento

Outro título poderia ser "Cronista Católico 1 X Site do Vaticano 0"


Reinaldo Azevedo, ao comentar as palavras de Bento XVI disse que o termo correto não seria "praga" mas "chaga". Pronto foi "patrulhado" por muitos (como o Janer Cristaldo) por ser mais "realista do que o rei", uma vez que o site do Vaticano traduziu o termo como "praga" mesmo.

Agora vem o desmentido da CNBB revelando que a tradução estava errada...



Os bispos da CNBB consideraram que houve má interpretação nas palavras ditas pelo papa. O vice-presidente da conferência explicou que a tradução para o português causou o equívoco. “Praga traduz-se como ferida, algo que se alastra. Nesse sentido é que a palavra foi usada", explicou.

Source: g1.globo.com

Tags: tradução | polêmica | Reinaldo | Janer Cristaldo | Bento XVI | praga | Culture

quinta-feira, março 22, 2007

Se Simon "rebate", Collor "trebate"


Simon
rebate discurso de Collor e diz que STF errou ao absolver
ex-presidente

Source: www1.folha.uol.com.br


É incrível a capacidade da desinformatzia em distorcer os fatos.

Collor fez um belo discurso, em sua estréia no Senado, botando os pingos nos ii daquela CPI jafutona, feita de encomenda pelo PT e sua campanha pat-"ética na política", para tirar Collor do caminho. Collor era o único que poderia acabar de vez com as pretensões hegemônicas do partido-príncipe no país. Se Collor tivesse sucesso a agenda petista estaria definitivamente enterrada no Brasil (e acredito, na América Latina, por extensão de sua influência).
Mas então surge o senador-espetáculo Pedro Simon (aquele que faz discursos igual ao show dos fogos em Copacabana) para tentar "rebater" o discurso de Collor.. E saiu rebatido.
A manchete da folha é mentirosa. No texto existem evidências de que aconteceu o contrário: Simon "veio pegar lã e saiu tosquiado". Que Simon é superavaliado nas editorias (e manchetes) políticas do Brasil é fato mas aqui se vai um pouco além. Se distorce a própria notícia para se dar uma "vantagem" hipotética a Simon, quando a verdade é diversa disso.
Leiam como Simon "rebateu":

"Simon lamentou a absolvição de Collor pela Justiça e disse que o fato de
o STF (Supremo Tribunal Federal) ter alegado que não encontrou provas
contra ele não pode ser usado como argumento para que o processo de
perda de mandato seja considerado um erro. "O Supremo não disse que não
tinha provas, mas que houve falta de provas", afirmou.

Para o
senador, o maior erro nesse processo foi do STF, que desconsiderou a
"farta documentação" produzida pela CPI. Segundo ele, Collor não pode
se considerar inocente com base na decisão do Supremo porque até hoje a
Corte não julgou nenhum político.

"O STF jamais poderia ter
alegado falta de provas para encerrar o processo. A CPI produziu
milhares de documentos, ouviu várias pessoas", afirmou. Depois
prosseguiu: "O STF até hoje não julgou um político brasileiro, um
deputado, um senador. Os processos ficam todos na gaveta".

Collor
retrucou: "O que eu trago são fatos, vossa excelência tem as suas
opiniões. Houve atropelo nas investigações, erro crasso que vai de
encontro a nossa carta maior
", disse. "A sensação de impunidade que há
no país não pode ser imputada a mim porque eu fui punido. Perdi os meus
direitos políticos por oito anos, que é a pior punição que um homem
público pode receber", reiterou.

Simon disse que o país não
poderia se esquecer da "roubalheira", e foi novamente interrompido por
Collor. "A vossa excelência parte para o ataque pessoal. O STF não me
acusou." O senador pediu para que a expressão "roubalheira" fosse
retirada de seu discurso,
mas avisou que mantinha suas convicções de
que a cassação do ex-presidente não foi apenas política, mas baseada em
irregularidades encontradas pela CPI."

Para quem quiser recordar os motivos da campanha pat-"ética na política" aqui algumas pistas:

"Quando essa gangue uspiana começou a "campanha pela ética na política",
uma década e meia atrás, já anunciei que era tudo uma empulhação
destinada a entregar o poder total à esquerda, usando e prostituindo a
indignação moral do povo com os miúdos corruptos da época para encobrir
a montagem da maior máquina de corrupção de todos os tempos.
" - Olavo de Carvalho




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segunda-feira, março 19, 2007

Operação "Primavera Negra" - Cuba

Escrevi o último post sobre os quatro anos do recrudescimento da repressão contra jornalistas em Cuba, no episódio que ficou conhecido com "Primavera Negra".
Este ano todos os bloggers que lutam pela liberdade na América Latina lembram desta data com uma campanha especial. O "Nadando" também participa.

Apresento-os agora oficialmente a operação "Primavera Negra". O mundo parece ter se esquecido. Mas nós, não. Olha aí acima, ou neste link http://tvprimaveranegra.blogspot.com