quarta-feira, julho 27, 2005

O Ser e o Nada

Nada a fazer.
Nada que possa modificar o estado de coisas.
 
O "Nada" absoluto que a situação atual nos impinge é sufocante.
 
E o nada começa a invadir as outras esferas da vida das pessoas.
De telespectadores de telenovelas a espectadores da vida nacional.
 
Vemos a lenta mas fatal transformação do país rumo a uma sociedade mecanizada e programada. Nada mais necessita ser "subliminar". Tudo é exposto pelo avesso e ninguém se incomoda mais com isso.
 
O porre de democracia nos deixa a cada dia mais confortavelmente entorpecidos.
 
Não tenho também nada de novo a dizer. Somente observar e esperar.
"Fumando espero",além de ser um velho tango, pode ser também a receita comtemplativa dos tempos que seguem. Só me falta fumar.
 
Como consequência desta fase terminal-contemplativa da democracia popular brasileira, percebo que também eu não mais atuo como protagonista de minha própria existência mas como um espectador. Atento e preocupado, mas esperando algo ou alguma coisa. Godot, talvez.
 
"Hoping for the best but expecting the worst" dizia uma outra velha música dos oitenta. E é exatamente como me sinto.
 
Aos leitores deste blog, não tenho muito a dizer. Mesmo. Somente reportar e observar.
 
Minha intuição é de que algo grande se aproxima. Não sei bem o que é mas fica cada dia mais claro que o planeta está prestes a uma mudança. A natureza da mudança não é identificável. Nem exatamente o nosso posicionamento.


Acredito que dentro de alguns meses esta questão ficará clara.  Observemos então o que poderá suceder.

 
 
 
 
 

terça-feira, julho 26, 2005

Do Blog Causa Liberal: A Europa depois de amanhã = estagflação.



Enquanto o corte de impostos de Bush - tão atacado - leva os EUA de volta à rota do desenvolvimento e baixa inflação, seu contraponto europeu - a comunidade econômica européia - vive dias de desesperança.
Leiam o texto publicado no blog "causa liberal".
Causa Liberal: "A Zona Euro entre a estagnação e a estagflação

A única dúvida que podemos ter actualmente quanto ao futuro próximo da Zona Euro é se vamos ter apenas a continuação da presente estagnação económica ou se, a esse estado, já de si preocupante, se virá juntar a inflação. Quanto à presente estagnação, a projecção da OCDE hoje divulgada pelo 'Economist' (quadro ao lado), é clara em prever a sua acentuação nos próximos anos, com uma atracção fatal das economias da Zona Euro pelo 'crescimento zero'."


Europa? Morta culturalmente e economicamente.

segunda-feira, julho 25, 2005

Suécia: o modelito emagreceu!!!

Quem diria:a Suécia está se distanciando cada vez mais do "modelo sueco", ou seja big-welfare state.
Leia abaixo..

Dissecting Leftism: "Probably because the mainstream media turn a blind eye to it, most people seem totally unaware that Sweden is moving steadily AWAY FROM the 'Swedish model'."

Mas un artículo de Atlas Argentina: "El día en que Robind Hood rescató a Pampita"

Novamente, repasso um excelente artigo publicado no site da Atlas.Org Argentina.


El día en que Robind Hood rescató a Pampita


Por Martín Simonetta

Director Ejecutivo de la Fundación Atlas



En los últimos días, la supuesta evasión impositiva de algunas modelos ocupó a los noticieros y programas de televisión más vistos de la Argentina. Estas personas exitosas y productivas fueron mostradas casi como "criminales sociales" en estos medios de comunicación.


Esta clara señal de disuasión a la sociedad respecto del pago de impuestos, se complementó en la provincia de Buenos Aires con la anunciada y suspendida cacería de contribuyentes en los albergues transitorios, bajo el dudoso supuesto teórico que "quienes hacen trampa al fisco también lo hacen con sus cónyuges".


Por lo general, las cruzadas recaudatorias apelan a nobles valores y a una retórica heórica, legitimando su accionar bajo el sagrado principio de quitarle a los perversos ricos para darle a los pobres. Robin Hood, en su malversada interpretación latinoamericana, representa la personificación de este principio, aunque su historia real es diametralmente opuesta.


Hood no era un Che Guevara británico sino un protector de los contribuyentes, arriesgando su vida para quitarle dinero al siempre voraz rey y devolvérselo a los indefensos ciudadanos.


Esta historia es sumamente representativa de una importante porción de la cultura y evolución institucional de los países anglosajones que tiene que ver con la limitación del poder arbitrario de los reyes, luego de los gobernantes. Y, como bien sabemos, sin limitación del poder económico del gobierno es imposible hablar de preservación de las libertades de las personas. A la corta o a la larga, el abuso es inexorable.


La historia de Inglaterra y de los Estados Unidos es abundante en "tax revolts" (revueltas por cuestiones impositivas) a un punto tal que la independencia de este último país se desató como consecuencia del aumento de los impuestos al té por parte de Gran Bretaña, bajo el lema "No taxation without representation" (No más impuestos a las colonias sin representación parlamentaria). Pero la historia es mucho más rica que este caso, en este sentido, Charles Adams, académico asociado al Cato Institute de Washington, D.C., hace una interesante síntesis en su libro "Those Dirty Rotten Taxes: The Tax Revolts that Built America" (Esos sucios y podridos impuestos: Las revueltas impositivas que construyeron a los Estados Unidos).


La experiencia humana demuestra que la diferencia ente súbdito y ciudadano ha tenido en mucho que ver con la limitación de las exacciones del rey, luego del gobierno, a la población.


En sociedades no civilizadas, el divorcio entre impuestos y servicio provistos por los diferentes niveles de gobierno es la regla, así como un sistema de distribución que aleja al ciudadano del control de su dinero y que obliga al gobierno a rendir cuentas por los resultados en los servicios para los que cobra impuestos a los ciudadanos. Lo contrario sucede en las civilizadas.


Los países que han crecido económicamente y han logrado la eliminación de la pobreza han necesitado inexorablemente del éxito de sus habitantes, como es el caso de las perseguidas modelos.


Si atacamos el éxito, simplemente espantaremos a los exitosos o los llevaremos a desarrollarse subterráneamente como pequeños Robin Hoods luchando por la supervivencia, condenando a una perpetua y creciente pobreza a la mitad de los argentinos que aún viven en la pobreza y la indigencia.


Fuente: www.atlas.org.ar



Cartas a O Globo e a Olavo de Carvalho

O site do Olavo publicou as cartas enviadas a ele e ao "Globo" por ocasião de sua demissão. Lá está a minha humilde missiva, que republico aqui:
Cartas a O Globo e a Olavo de Carvalho: "Assunto: A saída de inteligência: Olavo deixa o Globo

Prezados senhores:

Escrevo sob a notícia da saída de Olavo de Carvalho do Globo. Surpreendente.
Imaginei que num momento em que a Rede Globo e cia. é desmascarada como uma espécie de Diário Oficial por confissões como a de José Dirceu, fosse importante manter Olavo em suas páginas: pelo menos poderia dizer que não é tão governista assim pois 'afinal, tem Olavo como colunista'.

Mas não deu para segurar, não é mesmo? A imposição de limpar a barra do Foro de São Paulo tornou a saída de Olavo quase que obrigatória.

Sinto vergonha do nível abjeto em que o pseudo-jornalismo do Brasil se meteu.

De minha parte farei uso d'O Globo mais ou menos como - segundo a NewsWeek - o Alcorão foi usado numa latrina em Guantánamo.

Luís Afonso Assumpção

Engenheiro Mecânico"